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Anjo Adonai, o Filho da Luz e da Alegria

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O venerável mestre Samael Aun Weor, com seus poderes internos, sempre investigou personagens da história, tanto do mundo literário quando histórico e extrair de suas experiências informações valiosas para a humanidade.

Um desses personagens é um ser espiritual profundamente poderoso, um Anjo sacratíssimo, um ser de categoria elevada dentro das Hierarquias. Esse ser é um mestre da Fraternidade Branca e é conhecido por Anjo Adonai.

O Anjo Adonai é citado em algumas obras ocultistas, especialmente em Zanoni, de autoria do romancista inglês Edward Bulwer-Lytton, e em um livreto de Samael Aun Weor intitulado Tratado Esotérico de Teurgia.

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Segundo o VM Samael, o Anjo Adonai é o representante máximo do “Raio Positivo da Lua”. Isso significa que nosso planeta recebe duas influências cósmicas vindas diretamente de nosso satélite lunar (seu aspecto superior, divino, e não esse cadáver que gira ao redor da Terra), uma positiva e outra negativa.

O supremo representante da energia negativa da Lua é um ser tenebroso de nome Bael (como se lerá mais adiante, neste texto), e o supremo representante da energia positiva do Raio da Lua aqui na Terra é justamente o Anjo Adonai.

Como sabemos, a Lua influencia decididamente em nossas emoções e em nosso Corpo Emocional (corpo astral ou corpo de desejos). Existem as emoções positivas, regidas pelos Anjos Lunares, como Adonai (por isso este anjo é chamado de “o Anjo da Luz e da ALEGRIA). E as emoções negativas, tais como o mau humor, a depressão, a tristeza, o desejo de suicídio etc. são regidos pelas entidades tenebrosas, como o citado demônio Bael.

Vejamos o que o VM Samael comenta sobre esse fantástico Ser chamado Anjo Adonai.

(Conferência O Falso Sentimento do Ego) Pergunta: Mestre, como poderia explicar-nos o fato de que o Anjo Adonai tenha Carma?
Samael Aun Weor: Bem, Adonai, o Filho da Luz e da Alegria, que eu saiba não tem Carma. Se demorou a eliminar algum elemento indesejável, isso já passou.

P: Venerável Mestre, pelo que compreendi, o Carma de Adonai se devia às lembranças da Alma…

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SAW: Bem, mas isto é uma conjectura, e devemos basear-nos em fatos. Não sei se Adonai tem Carma, pelo menos não fui informado sobre isso, esta é a verdade. Pelo que entendi, não tem Carma.

No momento, tem corpo físico e vive na Europa, é um Adepto maravilhoso, pertence ao Círculo Consciente da Humanidade Solar, que age sobre os Centros Superiores do Ser; vive como um desconhecido na Europa, na França…

(Tratado Esotérico de Teurgia) Em certa ocasião, concorreram a nós Adonai, o Filho da Luz e da Alegria, e o Mestre Zanoni. Um de nós, um tanto surpreendido, aguardou. Então, ambos, Adonai e Zanoni, disseram ao surpreendido investigador que cortasse com sua Espada um estranho fio que havia no solo.

Alguém o havia prejudicado com estas más artes, e lhe haviam causado grande dano. Logo, o Mestre Zanoni e Adonai, ambos, curaram o corpo astral do investigador, e o sanaram.

(O Matrimônio Perfeito) Para se compreender o Absoluto, deve-se conhecer profundamente a si mesmo. O Absoluto está dentro de si mesmo, e o Absoluto é profundamente individual, pois o Absoluto é o “Glorian”.

Quem invocar o grande Anjo Adonai se dará conta que ele já se uniu com o Glorian. Ao invocar esse sublime Ser, o primeiro que aparece ante o clarividente é o Raio Dourado e inefável de Adonai, e logo, desse mesmo raio, sai o grande Anjo da Luz com sua túnica dourada e suas grande bandas de ouro luminoso, que caem de sua cabeça até os pés.

A aura de Adonai está cheia de luz e música, e o Anjo Adonai me presenteou um grande medalhão de ouro com uma grande corrente. Esse medalhão me permite manejar as vibrações universais.

Sem embargo, e apesar de ser tão glorioso esse Anjo, e apesar de já ter se unido com o seu Glorian, ainda não tem o direito de ficar no Absoluto, pois ainda não se libertou das leis da Natureza.

(O Livro da Morte) Pergunta: Meu filho está doente há cinco anos. Já gastamos muito com médicos, que não encontram a causa exata de sua enfermidade. Uns dizem que talvez seja um choque nervoso, outros supõem que foi vítima de trabalhos de bruxaria, já que era um rapaz bastante inteligente nos estudos. Qual é a sua opinião?

SAW: Ressalta a todas as luzes com inteira claridade meridiana um castigo, um carma mental pelo mau uso de sua mente em vidas anteriores. Se você quiser que seu filho se cure, lute por curar outros enfermos mentais a fim de modificar a causa que produziu a doença. Lembre-se que somente mudando a causa é que se altera o efeito. Infelizmente, os enfermos têm uma acentuada tendência a se encerrar em seu próprio círculo, rara vez na vida se vê o caso de um doente preocupado em curar outros doentes.

Se alguém o fizer, com isso aliviará suas próprias dores. Eu a aconselho, já que nesse caso preciso o seu filho não poderia se dedicar a cuidar de ninguém, faça-o você mesma em nome dele. Não se esqueça das obras de caridade. Preocupe-se com a saúde de todos os doentes mentais que encontre no caminho. Faça o bem às toneladas. Tampouco se esqueça de que no mundo invisível há muitos Mestres que podem ajudá-lo nesse caso específico.

Gostaria de me referir especialmente ao glorioso Anjo Adonai, o anjo da luz e da alegria. Esse Mestre é muito sábio. Se você se concentrar intensamente, rogando a ele em nome de Cristo para que cure seu filho, estou seguro que de forma alguma se negará a fazer esta obra de caridade… Porém, não se esqueça: a Deus rogando e com o malho dando. Faça o bem às toneladas e suplique… esse é o caminho!

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(O Quinto Evangelho) Faz alguns dias, ocorreu-me invocar, nos Mundos Superiores, o Anjo Adonai, o Filho da Luz e da Alegria, e Mestre do Conde Zanoni, descrito tão sabiamente por Bulwer-Lytton em sua novela Zanoni. Bem, é claro que aquele Anjo concorreu ao meu chamado, e nos sentamos a dialogar deliciosamente…

Porém, algo muito interessante me foi dito pelo Anjo: mencionou-me determinado filósofo que, em um tempo, esteve conosco no Movimento Gnóstico e que agora é um detrator da Grande Causa. E me disse: “Esse cavalheiro despertou no mal e para o mal…” Dias depois, tive de confirmar, ou verificar, as afirmações do Anjo Adonai, o Filho da Luz e da Alegria.

Certamente, encontrei nos Mundos Internos o citado cavalheiro, o homem estava completamente desperto, porém no mal e para o mal…

Quando, em meus estudos esotéricos, me tocou visitar a Lua Negra, por exemplo, ali me encontro com todos esses Diabos Vermelhos de que nos fala o Livro dos Mortos dos antigos egípcios, totalmente despertos…

E quando penetramos nos Mundos Infernos, nesses 9 Círculos Dantescos, descritos pelo Dante em sua Divina Comédia, e situados dentro do coração da Terra, encontramos todas essas gentes das Trevas totalmente despertas no mal, por certo, e para o mal…

É que por meio de procedimentos técnicos e científicos também se pode despertar, porém, no mal e para o mal.

Os Diabos Vermelhos, por exemplo, sabem demasiadamente o que os aguarda. Eles não ignoram que involuindo no tempo, dentro do mundo soterrado, através dos 9 Círculos Dantescos, um dia terão se desintegrado, reduzido a poeira cósmica no coração da Terra.

Não ignoram que a Essência escapará dentre esse Ego, quando o Ego tiver morrido no coração da Terra.

E isso lhes agrada, e quando são advertidos, não mostram nenhum arrependimento pela Morte Segunda, sabem que sua Essência, algum dia, depois de escapar do coração da Terra, entrará em uma nova Evolução, na superfície e sob a luz do Sol.

Sabem que sua Alma voltará a ser Gnomo entre as penhas, brincando; mais tarde vegetal, depois animal, e por último, reingressarão ao estado humano em qualquer Idade, em qualquer Eternidade… Isso não o ignoram.

Não ignoram que, quando se vem a este mundo físico, lhe são dadas 108 vidas. Posso dizer que todo ser humano tem direito a 108 existências no cenário da vida, e que cumpridas as 108 vidas, se não se autorrealiza, então desce aos Mundos Infernos, involui no tempo, reduz-se a pó, para reiniciar uma nova marcha, uma nova jornada para dentro e para cima. Isso eles não ignoram, estão despertos, porém, no mal e para o mal.

Assim, portanto, o importante é despertar na LUZ. Mas isso não é possível por meio de técnicas, somente através da Santidade, dissolvendo o Ego, reduzindo-o a poeira cósmica, custe o que custar.

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(O Matrimônio Perfeito – O Guardião do Umbral Astral) A Larva do Umbral está armada de um terrível poder hipnótico. Realmente, esse monstro tem toda a horrível fealdade de nossos próprios pecados. É o espelho de nossas próprias maldades. A luta é espantosa frente a frente, corpo a corpo.

Esse monstro foi criado pelo discípulo através de suas inumeráveis reencarnações do passado. E agora fica na obrigação de embelezá-lo.

O Guardião do Umbral se embeleza pouco a pouco, conforme vamos embelezando nosso “eu animal” ou Satã.

Nosso eu animal nutre-se de nossos próprios defeitos, e conforme vamos lhe tirando esses defeitos que o nutrem, ele vai diminuindo e embelezando-se, e o Guardião do Umbral, que é o fundo interno desse Satã, qual espelho desse eu animal, vai se embelezando pouco a pouco, até se converter em uma criança cheia de radiante beleza.

Então, já teremos nos unido com o Íntimo, e esse Guardião do Umbral voltará novamente a se unir conosco e se converterá em um corpo de recordações.

O Guardião do Umbral do Anjo Adonai tem a aparência de uma criança de extraordinária beleza.

(Tratado Esotérico de Teurgia) Depois de termos finalizado a investigação esotérica da primeira Invocação dessa Grande Conjuração dos Sete, que em outro tempo o Sábio Rei Salomão nos legara, propusemo-nos a investigar a segunda Invocação, que literalmente diz assim: Em nome de Gabriel, que Adonai te mande e te afaste daqui, Bael.

Sabemos que Gabriel é um Anjo Lunar. Sabemos que Adonai é um Anjo precioso. Porém, ignorávamos quem seria Bael. Por que se teria de conjurá-lo em nome de Adonai? Esses eram enigmas para nós, E tínhamos de descobri-los.

Uma noite, em corpo astral, invocamos Bael. Bael era um rei tenebroso que vivia em uma caverna do Deserto de Gobi. Ali, instruía seus discípulos. Ensinava a Magia Negra das Esferas Sublunares. Adonai, o Filho da Luz e da Alegria, era seu oposto. Essas duas Antíteses da Filosofia estavam intimamente relacionadas com os Raios da Lua. A presença de Bael era por demais tenebrosa, em grande maneira.

Coroado de Rei, seus olhos, separados, e firmes suas espessas sobrancelhas. Seu nariz romano; seus lábios grossos; seu rosto redondo. Vestia túnica de mago negro. Ferido por nossa conjuração, tremia ante nós. Não fizemos com ele muita amizade. Seu caráter foi inabordável.

Outra noite, os investigadores invocamos Adonai, o Filho da Luz e da Alegria. Uma criança, como que de poucos meses de nascido, concorreu a nosso chamado e nos atacou com uma força terrível e sinistra. Tivemos de nos valer de todas as nossas forças anímicas e espirituais para tratar de vencê-lo. Porém, tudo foi inútil. Aquela criança estava dotada de uma força onipotente…

Alguém nos disse que amistosamente lhe déssemos a mão. E assim o fizemos. Estendemos-lhe nossa mão, com o ânimo de saudá-lo. Ele, então, correspondeu fraternalmente e estreitou sua mão com a nossa. Esse era o Guardião do Umbral do Anjo Adonai, o Filho da Luz e da Alegria.

O mais interessante é pensar que o Anjo Adonai, apesar de sua imensa perfeição, ainda conserva o Guardião do Umbral, o Eu Psicológico, o Ego Reencarnante que todos devemos decapitar e dissolver para encarnar, dentro de nós mesmos, o Cristo Interno.

Quão difícil é conseguir a Perfeição! Um Anjo tão precioso como Adonai e, sem embargo, é duro pensar que ainda conserva o Eu Psicológico, restolho de velhas recordações…

Outra noite, a mais profunda, a mais quieta… nós, os investigadores, invocamos o Anjo Adonai. O precioso Anjo nos enviou por outros anjos um presente divino: Um medalhão que pendia de uma corrente de ouro. Dito medalhão nos confere o poder de mudar de Plano Cósmico instantaneamente. Com esse tesouro precioso, podemos entrar em qualquer departamento do Reino.

zanoniNos fizemos muito amigos do precioso Anjo Adonai, o Filho da Luz e da Alegria, Mestre de Zanoni (saiba mais, clique aqui). Todos sabemos que Zanoni recebeu a Iniciação Cósmica na Torre de Fogo da Velha Caldeia dos sábios. Desde então, Zanoni recebeu o Elixir da Longa Vida, ele pôde conservar seu corpo físico durante milhares de anos… O Grande Mestre Zanoni se deixou cair porque se apaixonou por uma atriz de Nápoles, e o resultado de seu erro foi a guilhotina. Ali o Grande Mestre morreu!

Nós, os investigadores, aprendemos muitas coisas do Anjo Adonai: Sabedoria inefável. Em certa ocasião, concorreram a nós Adonai, o Filho da Luz e da Alegria, e o Mestre Zanoni. Um de nós, algo surpreendido, aguardou. Então, ambos, Adonai e Zanoni, disseram ao surpreendido investigador que cortasse com sua Espada um estranho fio que havia no solo.

O surpreendido investigador, entre perplexo e grato, obedeceu e cortou aquele fio com sua Espada Flamígera. Feita essa obra, entendemos que havia sido liberado de um feitiço fatal, de uma má corrente, de um ato de Magia Negra…

Alguém o havia prejudicado com essas más artes, e lhe havia causado grande dano. Logo, o Mestre Zanoni e Adonai, entre ambos, curaram o corpo astral do investigador, e o sanaram.

(As Três Montanhas, cap. 42) Uma noite qualquer, não importa agora a data, nem o dia, nem a hora, fui transportado ao castelo de Klingsor, localizado exatamente em Salamanca, Espanha… Não é demais lembrar agora, com grande ênfase, que nesse velho castelo, citado por Wagner em seu Parsifal, funciona o Salão da Bruxaria. O que então vira, na tétrica morada das harpias, foi certamente horripilante.

Sinistras feiticeiras de esquerdos conciliábulos, tenebrosos, atacaram-me muitas vezes no interior do castelo. Entretanto, defendi-me valorosamente com a flamígera espada…

Meu velho amigo, o Anjo Adonai, que por estes tempos tem corpo físico, teve de me acompanhar nesta aventura.

Não eram vãs, não, as elucubrações desses grandes videntes do astral que se chamaram alquimistas, cabalistas, ocultistas etc. O que agora víamos dentro desse antro era certamente espantoso. Muitas vezes desembainhei a flamígera espada para lançar chamas sobre a fatal morada do necromante Klingsor.

De forma inusitada, Adonai e eu nos acercamos de algumas feiticeiras que arrumavam a mesa para o festim… Em vão atravessei com a espada o peito de uma dessas bruxas; ela permaneceu impassível. Inquestionavelmente, estava desperta no mal e para o mal. É ostensível que eu quis fazer chover fogo do céu sobre aquela fortaleza horrenda.

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Fiz esforços supremos, senti-me desmaiar. Nesses instantes o Anjo Adonai acercou-se da janela dos meus olhos para ver o que ocorria dentro de mim mesmo… Imaginai, por um momento, qualquer pessoa detendo-se ante a janela de uma casa para observar através do vidro e ver o que acontece no interior da mesma… É ostensível que os olhos são as janelas da alma e os anjos do céu podem ver através desses cristais o que acontece no interior de cada um de nós.

Feita a singular observação, Adonai retirou-se satisfeito. Meu próprio castelo interior, a morada de Klingsor, havia sido incinerado com o Fogo Íntimo…

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Os mistérios gregos

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Segundo a Tradição esotérica, considera-se a Grécia como tendo sido uma próspera colônia atlante, guardiã de uma fantástica tradição mitológica, religiosa e filosófica. A tradição grega clássica, como a compreendemos, foi grandemente influenciada por chineses, indianos e principalmente egípcios.

A história da Grécia remonta a épocas muito antigas e não existe na Europa nenhuma nação que tenha uma história tão antiga e tão cheia de mistérios, lendas e mitos.

Podemos dar à história da cultura grega três épocas principais:

– A época dos Deuses, chamada também de época da Mitologia
– A época dos Heróis ou Semideuses
– A época da Decadência e Domínio Romano

A época Mitológica é chamada assim porque trata da vida e façanhas dos Deuses, as quais não são entendidas pelas pessoas alheias ao conhecimento esotérico, chamando essas tradições e histórias como Mito. Na verdade, aos olhos do Conhecimento Superior (Gnose), a Mitologia oferece narrações morais, nas quais sob o véu da alegoria se ocultam preceitos enigmáticos.

Será abordada, antes de desenvolvermos o tema Mistérios Gregos, uma breve visão histórico-geográfica da Grécia, para que o estudante gnóstico tenha mais elementos de reflexão para apreciar a grandeza e o esplendor dessa antiqüíssima cultura.

A Grécia é um país montanhoso que tem fronteira com a Albânia, Iugoslávia, Bulgária e Turquia. A linha da costa é totalmente acidentada sobre os mares Jônico e Egeu. A superfície total é de cerca de 133 mil quilômetros quadrados, sendo que 20% desse território é composto de ilhas. A montanha mais alta é o Olimpo (2917 m). Suas ilhas principais são Rodes, Patmos, Creta, Samos, Lemnos e Cortu, lugares onde se desenvolveu esta incrível cultura.

Deuses Gregos

Os gregos, em sua religião, adoravam 22 deuses, dos quais 12 formavam a corte celestial (seis deuses e seis deusas), os chamados Deuses Olímpicos. Entre eles estavam:

Zeus (Júpiter entre os romanos): Pai de todos os Deuses por sua grandiosidade e poder, era Senhor das vastas extensões dos céus.
Poseidon (Netuno): Deus dos Sete Mares, irmão de Zeus, é representado por um homem barbado com peito largo e segurando um Tridente.Também representa o Fator Sacrifício.
Hefestos (Vulcano): Filho de Filho de Zeus e Hera, veio ao mundo tão fisforme e feio que seu pai o precipitou do céu. Caiu na ilha de Lemnos e se tornou o mais trabalhador dos Imortais, junto com seus auxiliares, os antropófagos Cíclopes, gigantes de um só olho. Em suas Fraguas, desenvolvia objetos e armas para os Olímpicos, como os raios de Zeus.
Ares (Marte): Foi educado por um dos Titãs; é o Deus da Guerra e da Força. representa-se a esse Deus como um jovem de feroz mirada e andar precipitado. Sua vestidura é a de um guerreiro com capacete e peito descoberto, que parece querer provocar ou incentivar os ataques do inimigo.
Helios (Apolo): O condutor do Sol. Como Deus da Luz, representam-no coroado de raios, percorrendo os céus, montado em um carro levado por quatro cavalos brancos.
Hermes (Mercúrio): Deus da eloqüência, da inteligência e da medicina, é chamado de Mensageiro Divino. Participou ativamente da guerra dos Deuses contra os Titãs, sendo o que aprisionou Prometeus-Lúcifer.
Hera (Juno): É a Rainha do Olimpo, esposa de Zeus. O culto a essa Deusa era universal e suas festas eram da maior solenidade.
Vesta (Cibele): Deusa do Fogo, era representada vestindo uma longa túnica e com a cabeça coberta por um Véu. Com a mão direita empunhava uma Tocha ou um dardo e, às vezes, uma Cornucópia. Suas sacerdotisas, chamadas Vestais, tinham como missão custodiar os templos de Vesta e manter os fogos de seus altares sempre acesos. As Vestais deveriam manter a mais rigorosa e exemplar castidade, e em assuntos de justiça sua palavra era por si só digna de todo crédito.
Ceres (Demeter): Deusa dos cereais (principalmente do trigo e do pão), da colheita e do elemento terra. Os Mistérios de Elêusis foram instituídos em honra a Ceres. Representa-se a essa Deusa coroada de espigas, também empunhando uma Tocha acesa.
Ateneia (Minerva): Senhora da Sabedoria, representada como uma mulher de aspecto grave e circunspecto, usando uma armadura e um capacete de guerreira. Em seu peitoril e escudo vê-se o desenho da cabeça da Medusa.
Afrodite (Vênus): Deusa da beleza e do amor, nasceu da espuma do mar. O culto a Vênus era universal e se a representava sentada num carro puxado por pombas, cisnes e outros pássaros. Uma coroa de rosas e murtas circundava seus louros cabelos. Seu filho era Eros (Cupido).
Ártemis (Diana): Irmã de Apolo, era a rainha da caça. Também conhecida como Diana Caçadora, Febe e Luna. Representavam-na usando arco e flechas e sendo acompanhada de uma Cerva.

Além dos Olímpicos, temos os outros, denominados Deuses Escolhidos:

Urano (o Espaço): O mais antigo dos Deuses, desposou-se com Titea (a Terra), dos quais nasceram duas filhas, Demeter (a Mãe Natureza) e Têmis (a Lei que dirige o Universo). Representa o Fator Nascer.
Cronos (Saturno): O Velho dos Séculos é o símbolo do tempo que a tudo corrói. Sustenta um relógio de areia numa das mãos e na outra uma foice.
Hades (Plutão): Irmão de Zeus e Poseidon, ficaram a seu cargo os domínios do mundo subterrâneo, chamado de Tártarus (o Infernus, dos Romanos e o Avitchi dos orientais). O Guardião de seu Reino é um cão com três cabeças, de nome Cérbero. Representa-se geralmente a esse grandioso Deus portando em sua mão direita um cetro com duas pontas (como uma forquilha) e na esquerda uma chave, indicando que Ele tem poder sobre a Vida e a Morte, e também do Inferno. Representa o Fator Morrer.
Junto a Urano e Netuno, esses três Deuses Siderais representam os Três Fatores de Revolução da Consciência.
Hécate (Prosérpina): Filha de Ceres (a da Terra e do Fogo Depurador), foi raptada por Hades e levada ao submundo para ser sua companheira. Era representada estando sentada num trono de ébano e sobre um carro puxado por cavalos pretos, além de ter nas mãos flores de narciso. Como Mãe Morte, presidia as práticas de Magia.
Têmis: Conhecida como a Justiça, empunha uma espada e com a outra segura uma balança. Leva os olhos cobertos com uma venda, querendo com isso dizer que ela atua e julga com imparcialidade. Apóia-se sobre um Leão (ou seja, a força da Lei).
Jano: Representado como um jovem com duas ou às vezes quatro faces; em sua mão direita leva uma chave, pois foi ele o inventor das portas. É também o patrono dos Viajantes, aqueles que trilham a Senda do Discipulado. Equivale, na tradição do cristianismo esotérico, ao Apóstolo Tiago.
Dionísio (ou Dioniso; Baco): Deus do Vinho, do Êxtase e do Teatro, é filho de Júpiter e Selene. Desde pequeno foi ensinado a plantar a videira e também os Mistérios do canto e da dança. Quando os Gigantes (as forças caóticas da natureza) tentaram escalar o Olimpo, Baco tomou a forma de um Leão e os venceu. Baco é representado na forma de um jovem desnudo vestindo uma pele de leopardo. Em sua mão carrega um cacho de uvas ou um cálice. Às vezes aparece descansando sob uma parreira e muitas vezes o pintam portando chifres em sua fronte, símbolo sagrado de força e poder. Também conhecido como Liber, este Deus representa a liberdade adquirida pelas práticas da transmutação sexual.
As Musas: As Musas misteriosas, filhas de Júpiter e de Nemósine, são as protetoras das artes, das ciências e das letras. O cavalo Pégaso servia de cavalgadura. Júpiter exigia a presença das Musas ao seu lado constantemente e no Olimpo cantavam as maravilhas da natureza, alegrando assim a corte celestial.
O Destino: Conhecido como o Deus Cego, filho do Caos e da Noite, tem sob seus pés o globo terrestre e em suas mãos a Urna fatal onde encerra a sorte dos mortais. Suas decisões são irrevogáveis e seu poder alcança até mesmo os Deuses. As Parcas, filhas de Têmis, são as encarregadas de executar as ordens desse fantástico Deus.
Gênio: Todo ser humano leva em seu interior dois Gênios, um bom e outro mau, cada qual nos induzindo a uma vida virtuosa ou negativa.

A Idade de Ouro da Grécia

De acordo com os ensinamentos entregues pelos Mestres das diversas Escolas de Mistérios, a cultura grega foi o berço da 3ª sub-raça da 5a. Raça (Ariana). Sua fase áurea ocorreu entre os séculos 7º e 4º antes de Cristo. Aí vemos grandes Iniciados entregando os Mistérios na forma de épicos, literatura, filosofia, arquitetura, artes etc.

Isso é aceito por aqueles que acreditam no lado oculto propriamente dito das religiões: os Mistérios. Por isso, o estudante de Gnose perceberá que os métodos, sistemas e procedimentos do que ele aprende nos posts do GnosisOnline possuem os mesmos fundamentos ensinados nas autênticas escolas iniciáticas de todos os tempos. Temos, por exemplo: os Mistérios no Egito, os Mistérios dos Magos, os Mistérios de Mitra, os Mistérios Bramânicos, os Mistérios Búdicos, os Mistérios Judaicos, os Mistérios Crísticos, os Mistérios Maias, Astecas e Incas. Temos, finalmente, os Mistérios Gregos.

Os Mistérios Gregos foram tão numerosos que, para nós, é difícil enumerá-los. Vejamos, entretanto, os principais, ou os que ficaram mais conhecidos na História das terras helênicas.

Samotrácia

Por volta de 1950 a.C., os Mistérios egípcios passaram à Grécia. Os primeiros a recebê-los foram os habitantes da ilha de Samotrácia, hoje Samandraki. Desses Mistérios destacam-se as figuras dos poderosos 8 Kabires. Esses Mistérios foram levados à Frígia pelo Iniciado Darmanus, e logo alcançaram a Itália, onde foram confiados às Vestais.

Elêusis (ou Ceres)

Existiam os Maiores e os Menores. Os Iniciados desses Mistérios eram conhecidos como Eumólpides. A base dos Mistérios de Elêusis consistia de Tradições, Ritos e Princípios sagrados. Seus deuses principais foram Dionísius (Baco, do Vinho) e Deméter (Ceres, da terra e dos Cereais). O ensinamento superior era divulgado na forma da Arte: teatro, música, poesia, dança, escultura etc.

Em Elêusis se trabalhava com os Ritos sagrados, semelhantes aos que conhecemos hoje como, p.ex., como Mistérios Eucarísticos (ou seja, a consagração do Pão e do Vinho).

Com o passar dos tempos, esses Mistérios entraram em decadência e a maior parte dos filósofos-iniciados aderiram aos Mistérios de Mênfis, que originou os Mistérios Órficos.

Orfeu

Diz a tradição oculta que foi Orfeu o civilizador da Grécia. Nasceu no século 6º a.C. como príncipe dos Siciones, na Trácia. Filho de Eazzo e da ninfa Calíope. A ele é atribuída invenção da Lira, o qual aumentou seu número de sete para nove cordas, pois eram nove a Musas veneradas por ele, além desse número conter um vasto significado cabalístico.

A lenda diz que Orfeu participou da expedição dos argonautas juntamente com Teseu, Hércules e Jasão, entre outros, cujo objetivo era o de apoderarem-se do Tosão (ou Velocino) de Ouro. Com sua arte, movimentou Argos (o navio dos argonautas), impediu esses navegadores de ouvirem o canto das sereias e encorajou seus companheiros a continuarem na aventura.

A lenda mais bela, a que emocionou pessoas de todas as gerações, foi a descida de Orfeu ao Inferno (Tártarus) para buscar sua amada eterna Eurídice, morta pela picada de uma serpente. Com seu canto mágico, convenceu Plutão e Perséfone a devolverem-lhe a esposa. Durante o tempo que permaneceu no Hades, esta região se transformou, cessando ali seus sofrimentos. A permissão para Eurídice voltar à luz do dia tinha uma condição: que Orfeu em hipótee alguma visse a amada até eles abandonarem o Reino dos Mortos. Não conteve sua ansiedade e projetou seu olhar sobre a amada Eurídice, e ela sumiu para sempre. Chorando a ausência de sua querida, Orfeu desconsolado joga sua Lira mágica, perdendo seus poderes.

Para os Mistérios Órficos, o homem teria uma pátria original, o Empíreo, o mundo das estrelas, o qual só poderia retornar com a ajuda de Dionísios e se estivesse previamente preparado por determinadas disciplinas, como aprendemos hoje, nos ensinamentos gnósticos.

A origem do homem estaria ligada a um crime: os Titãs (atlantes) mataram Dionísios. O crime foi vingado por Zeus que os destruiu, reduzindo-os a cinzas. Dessas cinzas nasceu a atual raça humana (Ariana), constituida por uma dupla natureza, divina e caótica. Cada um de nós, segundo os Poemas Órficos, deve decidir quais forças triunfarão em nosso interior.

Os POEMAS ÓRFICOS são uma literatura referente aos Mistérios. Nessas obras (perdidas na atualidade), encontravam-se muitas leituras que se referem a práticas Litúrgicas (Hinos, Canções, Purificações, Rituais etc.) e obras místicas e cosmológicas.

Escola Pitagórica

Pitágoras nasceu na ilha de Samos, no século 6 a.C., e morreu em 490 a.C., em Metaponte. Seu pai foi Menesarco de Samos, que lhe proporconou a mais sólida instrução intelectual e espiritual. Aprendeu filosofia, matemáticas, poesia, música e ginástica.

Devemos recordar que a instrução era recebida nos Templos, e aquele que aspirasse à verdadeira sabedoria deveria candidatar-se à Iniciação nos antigos Mistérios- que eram os portadores das verdades sublimes- onde, sob os aspectos cientíico e filosófico, davam as Chaves da Doutrina Secreta e preparavam o Iniciado aos mais altos destinos. Pitágoras, desejoso de se aprofundar nesse conhecimento e de adquirir uma vasta sabedoria, freqüentou esses templos iniciáticos, recebendo ensinamentos ocultos.

Depois de ficar algum tempo em Creta, visitou as principais cidades da Grécia. Esteve também no Egito, onde se aprofundou nas matemáticas esotéricas e sagradas, que foram a luz principal de sua filosofia, chamada Doutrina Pitagórica.

No Egito, os mistérios da evolução da alma e do mundo lhe foram revelados. Assistiu a uma revolta que convulsionou o Egito naquela época e viu com angústia a destruição material daquele país, vassalado pela soldadesca de Cambises. Depois de cativo, levaram-no para a Babilônia.

Fez-se íntimo dos sacerdotes caldeus e dos magos persas, os quais o iniciaram nas antigas religiões da Índia e da Pérsia. A Teurgia, a Terapêutica Oculta e a Astrologia Hermética foram-lhe reveladas.

Mais tarde, voltou a Samos, indo residir em Crótona, uma colônia grega na Itália, fundando o Instituto de Crótona, cuja influência foi extraordinária no ânimo de seus discípulos. Pregou como um apóstolo os mais altos e belos ideais de aperfeiçoamento humano e espiritual.

Dizem seus biógrafos que Pitágoras permaneceu nos templos de Mistérios por cerca de 20 anos, desenvolvendo sua gloriosa Iniciação.

A escola de Pitágoras foi perseguida pela ignorância, pela maldade e pela calúnia de seus conterrâneos (como sempre, é claro), e muitos de seus discípulos foram queimados, exatamente como os primeiros cristãos-gnósticos. No entanto, sua Escola nunca deixou de existir…

Os Filósofos Gregos

Estes começaram a aparecer no séc. 5º a.C. Tiveram tanto talento e tantas virtudes quanto os Magos- seus antepassados. “Os antigos – disse Buffon – converteram todas as ciências em utilidades… Os filósofos gregos trabalharam para deixar à posteridade algumas constituições políticas. Eles conferiram tudo ao homem de moral, e tudo o que não interessava à sociedade e às Artes era desprezado…”

Como sabemos que os árabes entregaram o conhecimento filosófico à Europa, na Idade Média, e os doutores cristãos beberam dessa fonte, então apreendemos duas constatações possíveis:

1. A base doutrinária cristã foi construída pelos ensinamentos do Cristo e explicada pelos doutores da igreja (tais como Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino) a partir da filosofia oriunda das Escolas de Mistérios da Grécia.
2. Por não terem conhecido diretamente os Mistérios, os doutores da igreja, na tentativa de adaptar a filosofia ao cristianismo, cometeram muitos erros, tendo trocado a Teosofia pela Teologia e suas meras especulações intelectuais.

Os Taumaturgos

Esses foram os Adeptos da Magia dos primórdios do cristianismo. A Taumaturgia é o ramo da Magia que cuida da Medicina Oculta ou da Ciência da Cura. O segredo do Sacerdócio dos Magos nunca se perdeu. Até mesmo em nossos tempos existem pessoas que praticam a autêntica Magia para o bem do mundo, ainda que tal minister não seja conhecido sob esse nome. O fundamento dos Taumaturgos era o nacionalismo e o cosmopolitismo, que deve perdurar enquanto existir o mundo.

Últimas Palavras

Não somos nós, do Gnosisonline, que fazemos ou podemos proporcionar Iniciação aos nossos queridos amigos e estudantes. É o próprio estudante, com sua conduta e seu caráter, em seu trabalho sobre si mesmo, é que deverá realizar este Trabalho. É preciso saber (e conscientizar-se disso) que a Fraternidade Branca não aceita nem reconhece graus externos, conferidos por escolas e fraternidades, muito menos aqueles que são vendidos. Portanto, mesmo que você seja chamado ou chame alguém de Mestre, iniciado, Iluminati, Guru etc., isso não vale nada para os Mestres da Fraternidade Oculta.

As Iniciações são contadas por Graus de Consciência, Níveis de Sabedoria e Intensidades de Amor e Abnegação. As Iniciações são conferidas unicamente de acordo com o ascenso da Kundalini, ou seja, o Fogo Espiritual de nossa Mãe Divina, e esta só ascende e ilumina com um coração puro e pacificado.

Lembre-se: Kundalini se desenvolve de acordo com as virtudes do coração e com os esforços conscientes, por toda uma vida. O Mestre Samael Aun Weor disse: “A Iniciação é a tua própria vida”.

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Javé, o supremo chefe da Loja Negra

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Em algumas Bíblias judaico-cristãs, para mencionar Deus, usa-se o nome Jeová, em outra Javé e em algumas outras, simplesmente o termo “Senhor”. Mas será que não há diferença alguma quanto a esses nomes e seus significados ocultos, além de semânticos? Nos estudos gnósticos, faz-se uma clara e radical distinção entre os nomes poderosos Jeová e Javé.

O VM Samael Aun Weor, líder supremo das instituições gnósticas contemporâneas, ensina:

Há muito tempo, na noite profunda dos séculos, lá no continente Mu, ou Lemúria, conheci Javé, aquele Anjo Caído de quem nos fala Saturnino de Antioquia.

Javé era um Venerável Mestre da Fraternidade Branca, um glorioso anjo de precedentes Mahavântaras. Conheci e o vi muitas vezes, porquanto fui sacerdote e guerreiro entre os povos da Lemúria. Todos o veneravam, amavam e adoravam.

Os hierofantes da raça purpúrea lhe concederam a alta honra de usar couraça, cimeira, elmo, escudo e espada de ouro puro.

Aquele sacerdote e guerreiro resplandecia como chamas de ouro sob a selva espessa do sol. Em seu escudo simbólico, Vulcano gravara muitas profecias e terríveis advertências. Ai! Ai! Ai! Esse homem cometeu o erro de trair os Mistérios de Vulcano.

Os lucíferes flutuavam na atmosfera do velho continente MU. Eles ensinaram-lhe o tantrismo negro, a maithuna com ejaculação do Ens Seminis.

O pior foi que esse homem tão amado e venerado por todo mundo deixou-se convencer e praticou este tipo pernicioso de magia sexual com distintas mulheres. Então, a serpente ígnea de nossos mágicos poderes desceu-lhe pelo canal medular e projetou-se para baixo, desde o cóccix, formando e desenvolvendo o Abominável Órgão Kundartiguador no seu corpo astral.

Assim caiu aquele anjo e se converteu através das idades em um demônio terrivelmente perverso. Muitas vezes encontramos a esposa sacerdotisa de Javé nos mundos superiores. Trata-se de um inefável anjo.

Os esforços desse homem para convencer a sua esposa foram inúteis. Ela jamais aceitou o tantrismo negro dos tenebrosos e preferiu antes o divórcio a se meter pelo caminho negro. Javé é aquele demônio que tentou Jesus Cristo. Tentando-o no deserto durante o jejum, dizia-lhe: Se és filho de Deus, faz com que esta pedra se converta em pão. Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra de Deus, respondeu-lhe Jesus.

Contam as sagradas escrituras que Javé levou Jesus, o Grande Cabir, para um alto monte e que tentando-o dizia: “Itababo, todos estes reinos do mundo eu te darei se te ajoelhas e me adoras”. O Grande Kabir respondeu: “Satã, Satã, está escrito: Só ao Senhor teu Deus adorarás e servirás”. Por fim, dizem que Javé levou Jesus a Jerusalém e colocou-o sobre o pináculo do templo para lhe dizer: “Se és filho de Deus, lança-te daqui para baixo, porque está escrito: A seus anjos mandará que se aproximem e que o protejam, e que nas mãos o sustentem para que não tropece com seu pé em pedra alguma”. Respondendo Jesus lhe disse: “Está dito que não tentarás ao Senhor teu Deus”. E quando Javé terminou a tentação, afastou-se dele por um tempo.

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(Retirado do livro Tratado Esotérico de Teurgia)

No mundo da Mente Cósmica vivem muitos demônios perigosos. Certa ocasião entramos em um templo no mundo da Mente, o qual encontrava-se todo luminoso. Nós, os investigadores, atuávamos com o nosso corpo mental. Havia nesse templo um venerável grupo de anciães. Eles estavam vestidos com túnicas de Mestres e usavam sandálias. Sobre seus ombros caíam em formosos cachos suas cabeleiras brancas. Suas barbas longas e suas largas testas davam a todos eles
uma presença magnífica.

Acreditávamos estar em um templo da Loja Branca, diante de um grupo de Santos Mestres. Esta era a nossa impressão… Um daqueles anciães pronunciou um discurso admirável. Falou de coisas sublimes e de coisas divinas. Falou do amor, do bem, da beleza, da caridade etc. De repente, o venerável começou a tocar delicadamente no problema do sexo e de uma forma sublime disse: “Crescei e multiplicai-vos. O ato sexual nada tem de mau. A ejaculação seminal não é má. Necessitamos dela para a reprodução, já que Deus disse: ‘Crescei e multiplicai-vos'”. O venerável ancião usou este e muitos outros termos para defender a ejaculação seminal.

Foi então que começamos a duvidar da santidade daquele santo. Começamos a duvidar… Seria ele um
mago negro? Olhando ao redor de nós somente víamos veneráveis anciães… Esplendorosa luz… Coisas inefáveis… Até parecia um sacrilégio duvidar daquele Mestre e de um lugar tão santo. Porém, a dúvida mortificante, apesar de tudo, apesar de nossos raciocínios, continuava a nos afligir. Foi quando um de nós, querendo sair da dúvida, pôs-se de pé e gritou: “Viva o Cristo! Abaixo Javé!” Cristo e Javé são duas antíteses… Luz e trevas… Magia branca e magia negra…

Javé é aquele demônio que que tentou Cristo na montanha. Javé é um demônio terrivelmente perverso. Ele é o chefe da Magistratura Negra. Quando gritamos vivas ao Cristo e abaixos a Javé, a Loja Negra
voltou-se contra nós cheia de ira. Os magos negros adoram a Javé e o seguem… Foi isso que aconteceu naquela noite, naquele templo do mundo da Mente. Quando aqueles santos varões de venerável e augusta presença escutaram os vivas e os abaixos, algo horrível aconteceu. O rosto santo do venerável ancião que falava mudou, irou-se e transformou-se… Então vimos o inusitado.

Aquela fisionomia tornou-se horrível. Os santos anciães desmascararam-se. Eram verdadeiros príncipes das trevas. Terríveis magos negros da Mente Cósmica. Insultaram-nos com frases e palavras próprias da Grande Rameira, cujo número é 666. Atacaram-nos violentamente… Tivemos de desembainhar a espada flamejante para nos defender. Logo nos retiramos daquele antro de magia negra que antes julgáramos ser um templo de santidade.

———————-

(Retirado do texto Revolução de Belzebu)

Ao final da Época Solar a humanidade daquele tempo chegou ao estado angélico e são os Arcanjos de hoje em dia. O mais alto Iniciado deles foi Cristo. Porém, nem todos os humanos de então chegaram a esse estado, pois a maioria converteu-se em demônios.

Javé, o polo contrário de Cristo, foi o mais alto iniciado negro e tenebroso dessa Época. Chegada a Noite Cósmica, o Universo pareceu sumir-se no Caos. A natureza inteira entrou num sono feliz…

As Sementes de todo o vivente entregaram-se nos braços do sono… e nos espaços infinitos vibraram deliciosamente as harpas dos Elohim.

Todos os magos negros estabeleceram em nossa Terra seus templos, lojas, cultos etc., e entregaram-se ao desenvolvimento de seus planos, de acordo com as ordens supremas de Javé. Eles foram os responsáveis pelo fracasso de nossa presente evolução humana, pois é uma terrível realidade que a evolução humana fracassou.

A Rosa-cruz é um dos sete Santuários iniciáticos que estão no astral, mas todas as escolas rosa-cruzes conhecidas no mundo físico atualmente são falsas. Elas caíram em mãos de Javé.

Os magos negros desenrolaram velhos pergaminhos e assombraram-se ao ler os inumeráveis graus que Belzebu tinha, e como os havia traído. Alguns comentavam, dizendo: “Agora não nos resta senão o Chefe Javé, o Patrão… Se ele nos abandona, estaremos perdidos”.

Depois que Belzebu passou a Quatro Provas da Terra, do Fogo, da Água e do Ar, ele visitou Javé, seu antigo chefe, e lhe disse: “Venho despedir-me. Agora já não dependo mais de teu governo, porque agora sou discípulo da Loja Branca”. Furioso, Javé respondeu-lhe: “Traidor! Miserável! Canalha! Deixaste convencer por Samael Aun Weor, porém ele não tem teus graus nem os meus. Observa que vais pelo caminho do mal”.

Belzebu respondeu-lhe energicamente: “Quem vai pelo caminho do mal és tu, eu sigo com Samael Aun Weor. Eu não havia visto a luz, porém agora que ele a mostrou para mim, não tornarei a sair dela, e sigo a Samael Aun Weor como o seguem todos os seus discípulos”.

Então, Javé lhe disse: “Maldito, maldito, maldito! Minha maldição te perseguirá eternamente”. Porém Belzebu, sorrindo, respondeu: “Tua maldição não me afeta porque estou protegido pela Loja Branca”.Depois que tinha falado com Belzebu, Javé voltou-se contra mim dizendo: “É a ti que devo atacar porque tu és o responsável por tudo isso”. Ato contínuo, atacou-me com todo seu sinistro poder oculto, porém esconjurei-o facilmente e o derrotei.

O astral estava cheio de trilhões de demônios que lutavam terrivelmente para ganhar a Grande Batalha e estabelecer seu Governo Mundial, tal como figura nos PROTOCOLOS DE SIÃO.

Javé e sua Loja Negra já estavam a ponto de triunfar totalmente sobre a Terra. Tudo marchava de acordo com seus planos. A tempestade estava em todo o seu apogeu. Acercava-se a Era de Aquário e não havia nem um raio de esperança nas trevas do ódio. A Segunda Guerra Mundial acabava de passar e milhões de almas desencarnadas nos distintos teatros da Guerra seguiam em nosso ambiente astral sedentas de sangue…

E recebi ordem dos Senhores do Karma para encerrar Javé e todos os magos negros no Abismo. A tarefa era realmente esmagadora para mim, porém senti-me onipotente porque os Veneráveis Mestres, depois de submeter-me às terríveis Provas da Iniciação, entregaram-me a Espada da Justiça e o cavalo branco. Conferiram-me a mais alta honra para um ser humano, qual seja: A DE JULGAR E INICIAR A ERA DE AQUÁRIO…

Chegada a noite em que deveria obedecer à ordem de prender Javé, marchei com todos os meus discípulos em rigorosa formação militar, lançando vivas a Javé, e o rodeamos e o prendemos de surpresa. Ele estava convencido de que iríamos abraçá-lo e por isso não escapou das nossas mãos.

Logo o encerramos no Avitchi da Lua Negra. Sete portas atômicas de ferro conduzem a esse plano de consciência, e na grande porta externa permanece colada a espada com a qual Michael venceu Luzbel e todas as legiões tenebrosas dos antigos Períodos Cósmicos.

Os magos negros horrorizam-se ao verem essa Espada. Javé tinha um Karma gravíssimo, pois foi o autor secreto da crucificação de Cristo e o responsável direto pelo fracasso da evolução humana na Terra. Essa velha dívida tinha de ser paga irremediavelmente, pois ninguém pode impunemente burlar a Lei.

Os Senhores do Karma entregaram-me uma enorme e pesada cruz cheia de espinhos para que crucificasse Javé com a cabeça para baixo e os pés para cima, pois ele crucificou o Cristo, e agora o Karma entrara em ação.

E OBEDECI E O COLOQUEI NA CRUZ COM A CABEÇA PARA BAIXO E OS PÉS PARA CIMA…


Javé, o Anjo Caído, desenvolveu sua Mente Sensual e sua Megalomania,
deixando-se cair pelos terríveis Lucíferes Lunares

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Magia do morcego

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Dentro da tradição religiosa, esotérica, de diversos povos pré-colombianos, especialmente os astecas, existe uma divindade intimamente relacionada com os morcegos, chamada Deus Murciélago ou Camazotz. Eis o ensinamento do VM Samael Aun Weor sobre este poderoso deus:

O Deus Morcego tem poder sobre a vida e sobre a morte.

Está pousado sobre uma pedra, não totalmente cúbica, dando-nos a entender o trabalho para adquirirmos a pedra filosofal.

O Deus Morcego é um anjo da morte que habita o plano causal.

O encontramos desenhado em estelas, códices e utensílios maias, com a libré do Deus do Ar.

Em Chiapas existe o povoado de Tzinacatán habitado por tactziles (pessoas da família maia) e no vale de Toluca, o povoado de Tzinacántcpec. No Popol Vuh o morcego é um anjo que baixou do céu, para decapitar os primeiros homens maias feitos de madeira, o morcego celeste aconselhou-os o que fazerem Ixabalanque e Hunab Ku para estes saírem vitoriosos da Prova da Caverna do Deus Morcego.

Os templos nahuas em forma de ferradura estavam dedicados ao culto de Deus Morcego, seus altares eram de ouro puro e orientados para o Leste. Os mestres Nahuas o invocavam para pedir-lhe cura para os seus discípulos ou para os seus amigos profanos, pois o Deus Morcego tem poderes sobre a vida e a morte.

À invocação assistiam apenas os iniciados, os quais no interior do templo formavam cadeias, alternando nelas homens e mulheres sem tocarem as mão nem o corpo. As extremidades da cadeia começavam perto de ambos os lados do altar, e todos permaneciam de cócoras com as constas contra a parede.

No altar, flores recém-colhidas e aos seus lados, sobre duas pequenas colunas talhadas em basalto, dois braseiros de barro pintados de vermelho, símbolo da vida e da morte. Nos braseiros ardiam madeira de cipreste (símbolo da imortalidade), cujo aroma mesclava-se com a fumaça do “copalli”, resinas olorosas e brancos caracóis marinhos moídos.

O mestre vestia a libré do Deus do ar e maxtlat ao redor da cintura.

De frente, levantava as mãos com as palmas estendidas e vocalizava 3 vezes o mantram ISIS, dividindo em duas longas sílabas, assim: IIIIIISSSSSS… IIIIIIISSSSS…, depois com uma faca de obsidiana com punho de jade e ouro, abençoava aos concorrentes e em silêncio fazia a invocação do ritual:

“SENHOR DA VIDA E DA MORTE, INVOCO-TE PARA QUE BAIXES A SANAR NOSSAS DOENÇAS”.

Silêncio imponente, somente interrompido pelo crepitar do defumador, subitamente, um bater de asas e um aroma de rosas e de nardos espalhavam-se por todo o templo. Dos braseiros saía uma chama que queria alcançar o céu; o mestre e os assistentes prosternavam-se até tocarem o solo com suas frontes.

O Deus Morcego baixava ataviado com a libré do Deus do Ar ou em, forma de pássaro-morte. Eram as provas funerais do arcano 13. Treze degraus tinham os templos e treze mechas tem a barba do Ancião dos Dias.

Dentro do recinto onde levantava-se o templo maior de tenochtitlan, existiu um templo circular dedicado ao Sol.

Nas câmaras secretas deste templo de mistérios existiu o Tzinacalli (Casa do Morcego), espaçoso salão, com aspecto interior de sombria caverna onde tinham lugar os rituais de iniciação para alcançar os altos graus de cavaleiro Ocelotl (jaguar) e cavaleiro Guautli (águia). Sobre o lintel de pequena porta, dissimulada no muro interno do fundo da caverna, a qual dava passagem para o Templo, pendia um espelho grande de obsidiana, e diante dessa portinha, ardia no chão uma fogueira de pinheiro.

O candidato era levado ao tzinacalli, onde era deixado até altas horas da noite. Haviam-lhe indicado que caminhasse através da escuridão em direção a luz de uma fogueira, e lá aguardasse e falasse ao guardião do umbral:

“SOU UM FILHO DA GRANDE LUZ, TREVAS AFASTE-SE DE MIM”.

Sobre a cabeça do candidato os morcegos começavam a chiar e a esvoaçar. A lenha do primeiro ia aos poucos se apagando, ficando dela apenas o rescaldo, cujo fogo refletia no espelho.

De repente, ruidoso bater de asas, um alarido aterrador e uma sombra com asas de morcego e forma humana, “maxtlal” em torno da cintura, emergia da escuridão e com sua pesada espada ameaçava decapitar o intrépido invasor dos seus domínios.

Infeliz do candidato que retrocedesse aterrorizado! Uma porta que até então permanecera habilmente dissimulada na rocha, abria-se silenciosamente e no portal aparecia um estranho assinalando-lhe o caminho dos profanos, de onde o candidato havia vindo. Mas se o candidato tinha a presença de espírito suficiente e resistia impávida a investida de Camazotz, (o Deus dos Morcegos), a pequena porta oculta diante dele, abria-se suavemente e um Mestre vinha-lhe ao encontro para descobrir, oculta entre as sombras da caverna, a esfinge do candidato modelada em papel de amate, o qual era incinerada enquanto os demais mestres davam ao candidato as boas vindas, convidando-o a entrar no Templo.

Este ritual simboliza a morte das paixões da personalidade do iniciado, em sua passagem das sombras para a luz.

Através das provas da ordália a quem eram submetidos, os candidatos à Iniciação nos antigos Mistérios, a alma animal destes retratava-se às vezes como morcego, a alma deles estava cega e privada de poder, por falta de luz espiritual: o sol.

Como vampiros, os depravados e avaros, arrojam-se sobre suas presas para devorar as substâncias vivas nelas existentes, e depois deambular preguiçosamente, regressando às sombrias cavernas dos sentidos, onde ocultam-se da luz do dia e todos que vivem nas sombras da ignorância, da desesperação e do mal.

O mundo da ignorância é governado pelo medo, pelo ódio, pela cobiça, pela luxúria. Em suas sombrias cavernas vagueiam os homens e as mulheres que somente movem-se no vaivem de suas paixões.

Somente quando o homem realiza as verdades espirituais da vida, escapa desse subterrâneo, dessa maldita caverna de morcegos, onde Camazotz, que muitas vezes mata apenas com a sua presença, permanece oculto espreitando as suas vítimas.

O Sol da Verdade levanta-se no homem, ilumina seu mundo, quando este eleva sua mente desde a obscuridade da ignorância e do egoísmo, para a luz do altruísmo e da sabedoria.

Símbolo desse estado de consciência no homem, são os olhos de águia que sobre os puros pés de COATLIQUE, procuram ver em direção ao infinito.

PRÁTICA: Recomendamos a escolha de um lugar privado para as suas práticas. Um pequeno escritório ou mesa. Uma toalha branca sobre a mesa. Uma pequena cruz de madeira ou de metal.

Suas velas de cera ou de parafina.

Escolha uma quinta-feira, das 9 às 10 horas, ou de 10 às 11 horas da noite.

Três dias antes de fazer a invocação do Deus Morcego ou do Camazotz com quem tem que enfrentar o estudante que queira avançar na senda, deve alimentar exclusivamente de frutas, legumes, pão preto e leite.

Não tema invocá-lo. A alma purificada pelo amor e a sincera devoção ao seu Deus Interno não deve temer nada, nem a ninguém, senão ao próprio temor.

Depois de sua invocação, informe-se detidamente, detalhadamente, sobre o que experimentou, viu ou ouviu, durante a prática e guarde para você mesmo estas experiências de sua vida.

MAGIA NEGRA COM OS MORCEGOS

Precisamos advertir ao estudante que os feiticeiros conseguem adoentar a suas vítimas, não somente com “bonecos”, mas também até com os elementais de alguns animais.

Por isso os bruxos ou feiticeiros possuem milhões de procedimentos e de influências para causar impiamente toda classe de danos a suas vítimas.

Desta sorte conhecemos um Mago Negro que enviava os vampiros ou morcegos à casa de suas odiadas vítimas com o fim de causar-lhes danos fatais.

Assim, esse homem tenebroso havia enriquecido com seus “trabalhos” de magia negra manejando com habilidade maligna a seus exércitos de repugnantes quirópteros. Alimentava a esses animaizinhos com azeite de plátano, porém quando resistiam a obedecê-lo, castigava-os negando-lhes toda classe de alimentos.

Naturalmente nos calamos quanto aos procedimentos desse feiticeiro porque não ensinamos magia negra.

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Copan – O deus Murciélago

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Muitos povos do continente americano conheciam a importância ecológica dos morcegos, esse mamífero injustiçado e temido. Em todo o planeta há mais de mil espécies de morcegos, a gigantesca maioria é de insetívoros (chegam a comer mais de mil mosquitos, mariposas e outros insetos por dia), e há também uma boa porcentagem dos que se alimentam de pólen e néctar de flores e os que se alimentam exclusivamente de frutas (sendo que espalham as sementes por todos os lados).

Os morcegos perfazem perto de 25% de todos os mamíferos do mundo, portanto são vitais para a manutenção do equilíbrio da Natureza. São raros os morcegos que se alimentam de sangue, e graças a esses pequenos vampiros, muitas pessoas cultivam um medo terrível dessa maravilhosa espécie, que são os únicos mamíferos voadores. Na verdade, o único cuidado que se deve ter com os morcegos são justamente algumas enfermidades, como a raiva.

No entanto, os indígenas americanos de todos os rincões e épocas sabiam que existe uma “força espiritual” impressionante e que os gnósticos chamam de Raio Elemental dos Morcegos. Especialmente os maias reverenciavam uma presença divina nos morcegos.

Havia uma deidade principal que rege os pequenos elementais (que são as almas dos morcegos). Essa Divindade era chamada pelos maias como CAMA ZOTZ ou simplesmente ZOTZ. Era o poderoso e terrível Deus Morcego (em espanhol, Dios Murciélago). Para os gnósticos, o principal “Anjo dos Morcegos”, de nome Zotz, é um Anjo da Morte, que tem ligação com o planeta Saturno e tem poderes divinos para curar ou desencarnar os doentes.

Zotz, o Anjo Supremo do Raio dos Morcegos e Senhor da Vida e da Morte, era muito reverenciado, tanto no México quanto na América Central, onde diversas cavernas eram usadas para rituais de cura e desencarne.

Recentemente, foi encontrado um gigantesco templo maia em Petén, na Guatemala, dedicado ao Deus Zotz

O VM Samael Aun Weor, supremo líder das instituições gnósticas modernas, ensina em dois de seus preciosos livros (Os Mistérios Maias e Mistérios Maiores) sobre o Deva que rege o Raio dos Morcegos:

(Os Mistérios Maias) Também chama-se Tzinacan, que quer dizer morcego, ou Zotz. Está muito bem representado por um peitoral maravilhoso que simboliza a alma, o Homem Causal, o homem verdadeiro, o homem real. O peitoral dirige-se para cima, chegando a conectar-se com os ouvidos, indicando-nos que o homem verdadeiro deve aprender a escutar o Verbo, a palavra, o Logos.

A figura diz-nos que é uma Divindade, um Verbo encarnado. As gônadas estão muito formadas, indicando claramente que o poder está no sexo, em lugar de um falo aparece um rosto para recordar que o homem causal forma-se com o mercúrio, que é a alma metálica do esperma sagrado e que o homem verdadeiro é precisamente o resultado da transmutação sexual.

O Deus Morcego tem poder sobre a vida e sobre a morte.

Está pousado sobre uma pedra, não totalmente cúbica, dando-nos a entender o trabalho para adquirirmos a pedra filosofal.

O nome Camazotz vem da língua quiche e é formado por duas palavras: Kame, Morte, e Zotz, Morcego

 

O Deus Morcego é um Anjo da Morte que habita o Plano Causal. Nós o encontramos desenhado em estelas, códices e utensílios maias, com a libré do Deus do Ar.

Em Chiapas existe o povoado de Tzinacatán habitado por tactziles (pessoas da família maia) e no Vale de Toluca, o povoado de Tzinacántepec. No Popol Vuh, o morcego é um anjo que baixou do céu para decapitar os primeiros homens maias feitos de madeira, o morcego celeste aconselhou aos deuses Ixbalanqué e Hunab Ku procedimentos para se saírem vitoriosos da prova da Caverna do Deus Morcego.

Os templos náhuas em forma de ferradura estavam dedicados ao culto de Deus Morcego, seus altares eram de ouro puro e orientados para o Leste. Os mestres náhuas o invocavam para pedir-lhe cura para os seus discípulos ou para os seus amigos profanos, pois o Deus Morcego tem poderes sobre a vida e a morte.

À invocação assistiam apenas os iniciados, os quais no interior do templo formavam cadeias, alternando nelas homens e mulheres sem tocarem as mãos nem o corpo. As extremidades da cadeia começavam perto de ambos os lados do altar, e todos permaneciam de cócoras com as costas contra a parede.

No altar, flores recém-colhidas e aos seus lados, sobre duas pequenas colunas talhadas em basalto, dois braseiros de barro pintados de vermelho, símbolo da vida e da morte. Nos braseiros ardiam madeira de cipreste (símbolo da imortalidade), cujo aroma mesclava-se com a fumaça do copalli, resinas olorosas e caracóis brancos marinhos moídos.

O mestre vestia a libré do Deus do Ar e maxtlat ao redor da cintura. De frente, levantava as mãos com as palmas estendidas e vocalizava 3 vezes o mantra ISIS, dividindo em duas longas sílabas, assim:

IIIIIISSSSSS… IIIIIIISSSSSSS… IIIIIISSSSSS…

Depois, com uma faca de obsidiana com punho de jade e ouro, abençoava os concorrentes, e em silêncio fazia a invocação do ritual:

“SENHOR DA VIDA E DA MORTE, INVOCO-TE PARA QUE DESÇAS PARA SANAR NOSSAS DOENÇAS”.

Silêncio imponente, somente interrompido pelo crepitar do defumador, subitamente, um bater de asas e um aroma de rosas e de nardos espalhavam-se por todo o templo. Dos braseiros saía uma chama que queria alcançar o céu; o mestre e os assistentes prosternavam-se até tocarem o solo com suas frontes.

O Deus Morcego baixava ataviado com a libré do Deus do Ar ou em forma de pássaro-morte. Eram as Provas Funerais do Arcano 13. Treze degraus tinham os templos e 13 mechas tem a barba do Ancião dos Dias.

Dentro do recinto, onde levantava-se o templo maior de Tenochtítlan, existiu um templo circular dedicado ao Sol.

Nas câmaras secretas desse templo de Mistérios existiu o Tzinacalli (Casa do Morcego), espaçoso salão com aspecto interior de sombria caverna, onde tinham lugar os rituais de iniciação para alcançar os altos graus de cavaleiro ocelotl (jaguar) e cavaleiro guautli (águia).

Sobre o lintel da pequena porta, dissimulada no muro interno do fundo da caverna, a qual dava passagem para o Templo, pendia um espelho grande de obsidiana, e diante dessa portinha ardia no chão uma fogueira de pinheiro.

O candidato era levado ao tzinacalli, onde era deixado até altas horas da noite. Haviam-lhe indicado que caminhasse através da escuridão em direção à luz de uma fogueira, e lá aguardasse e falasse ao guardião do umbral:

“SOU UM FILHO DA GRANDE LUZ… TREVAS, AFASTAI-VOS DE MIM”.

Sobre a cabeça do candidato os morcegos começavam a chiar e a esvoaçar. A lenha do primeiro ia aos poucos se apagando, ficando dela apenas o rescaldo, cujo fogo refletia no espelho.

De repente, ruidoso bater de asas, um alarido aterrador e uma sombra com asas de morcego e forma humana, maxtlal em torno da cintura, emergia da escuridão e com sua pesada espada ameaçava decapitar o intrépido invasor dos seus domínios.

Infeliz do candidato que retrocedesse aterrorizado! Uma porta que até então permanecera habilmente dissimulada na rocha abria-se silenciosamente e no portal aparecia um estranho assinalando-lhe o caminho dos profanos, de onde o candidato havia vindo.

Mas se o candidato tinha presença de espírito suficiente e resistia impávida a investida de Camazotz ( o Deus dos Morcegos), a pequena porta oculta diante dele, abria-se suavemente e um Mestre vinha-lhe ao encontro para descobrir, oculta entre as sombras da caverna, a esfinge do candidato modelada em papel de amate, a qual era incinerada enquanto os demais mestres davam ao candidato as boas-vindas, convidando-o a entrar no Templo.

Esse ritual simboliza a morte das paixões da personalidade do iniciado, em sua passagem das sombras para a luz.

Através das provas da ordália a que eram submetidos, os candidatos à iniciação nos antigos Mistérios, a alma animal destes retratava-se às vezes como morcego, a alma deles estava cega e privada de poder, por falta de luz espiritual: o Sol.

Como vampiros, os depravados e avaros jogam-se sobre suas presas para devorar as substâncias vivas nelas existentes, e depois deambular preguiçosamente, regressando às sombrias cavernas dos sentidos, onde ocultam-se da luz do dia e todos que vivem nas sombras da ignorância, da desesperação e do mal. O mundo da ignorância é governado pelo medo, pelo ódio, pela cobiça, pela luxúria. Em suas sombrias cavernas vagueiam os homens e as mulheres que somente se movem no vaivém de suas paixões.

Somente quando o homem realiza as verdades espirituais da vida, escapa desse subterrâneo, dessa maldita caverna de morcegos, onde Camazotz, que muitas vezes mata apenas com a sua presença, permanece oculto espreitando as suas vítimas. O sol da verdade levanta-se no homem, ilumina seu mundo, quando este eleva sua mente desde a obscuridade da ignorância e do egoísmo, para a luz do altruísmo e da sabedoria.

Símbolo desse estado de consciência no homem são os olhos de águia que sobre os puros pés de Coatlícue procuram ver em direção ao infinito.

PRÁTICA: Recomendamos a escolha de um lugar privado para as suas práticas. Um pequeno escritório ou mesa. Uma toalha branca sobre a mesa. Uma pequena cruz de madeira ou de metal. Suas velas de cera ou de parafina. Escolha uma quinta-feira de 9 às 10 horas, ou de 10 às 11 horas da noite.

Três dias antes de fazer a invocação ao Deus Morcego ou Camazotz com quem tem de enfrentar o estudante que queira avançar na senda, deve se alimentar exclusivamente de frutas, legumes, pão preto e leite. Não tema invocá-lo. A alma purificada pelo amor e a sincera devoção ao seu Deus Interno não devem temer nada nem a ninguém, senão ao próprio temor.

Depois de sua invocação, informe-se detidamente, detalhadamente, sobre o que experimentou, viu ou ouviu, durante a prática, e guarde para você mesmo estas experiências de sua vida.

(Mistérios Maiores) As almas, durante o sonho, podem viajar a qualquer parte e voltar ao corpo graças ao Cordão Prateado. Os Anjos da Morte, quando estão oficiando, assumem a aparência esquelética, e depois de seu trabalho assumem formosa presença, realmente são Anjos.

O Deus Morcego mora no centro do Éden. É um Anjo da Morte; assim como tem poder para matar, também tem para sanar.

Os astecas formavam uma cadeia em forma de ferradura para invoca-lo; os elos dessa cadeia eram soltos, ninguém se tocava as mãos nem o corpo nem se abriam pelos lados do altar, os assistentes ao rito permaneciam cheios de respeito, de cócoras, aconchegados.

O mantra ISIS era vocalizado por todos em duas sílabas e alongando o som de cada letra assim:

Iiiiissssss… Iiiiisssss… Iiiiisssss…

Sustentando o som de cada letra o máximo possível. O “S” vibra como o som do grilo (chapulín) ou como o guizo da serpente cascavel, tão sagrada entre os astecas. Essa é a sutil voz com que se podem fazer maravilhas e prodígios. O mantra era vocalizado muitas vezes seguidas. O sacerdote jogava em um braseiro um incenso de caracóis marinhos reduzidos a um pó branco; os caracóis e o fogo sagrado se acham associados internamente. Os braseirinhos eram postos sobre uma mesa, no altar ardiam duas luzes, símbolos da vida e da morte; o sacerdote, voltado com o rosto em direção aos assistentes, abençoava com uma faca afiada, e com todo coração chamava o Deus Morcego… era assim que o terrível Hierarca da Morte assistia. Esse rito pode ser praticado hoje nos santuários gnósticos.

O Deus Morcego pode sanar os enfermos se a Lei do Carma permitir. Qualquer grupo de pessoas pode praticar esse rito para sanar enfermos graves. Os astecas praticavam esse rito em um templo de ouro maciço, o qual ainda existe em Jinas (Nota do Tradutor: Quarta Dimensão).

O Deus Morcego assiste às provas funerais do Arcano 13. Quando Jesus chegou ao Arcano 13, vagou entre os sepulcros dos mortos, os terríveis espectros da morte o assediaram nos terrores da noite horrível, os cadavéricos fantasmas da morte lhe recordaram coisas horríveis do passado. Jesus teve de vencer o Supremo Conselho dos Anjos da Morte, a luta foi terrível, porém Ele venceu, não teve temor. Então, o Ancião dos Dias, como um sopro terrível, entrou n’Ele, assim o Filho e o Pai são Unos, e isso se realiza no Arcano 13, esse processo sempre é igual em todo aquele que recebe a Coroa. Isso pertence à Segunda Iniciação dos Mistérios da Fé e da Natureza.

Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

 

LEIA TAMBÉM:

Mistérios de Copan
A Escadaria dos Hieróglifos
Campo de Bola Cerimonial
Templo das Meditações
A Runa Gibur
O Deus Morcego

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Leonardo da Vinci e a arte gnóstica

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Cada vez mais as obras de Da Vinci vão sendo vislumbradas como portentosas obras da Arte Superior, da Arte Esotérica e da Arte Iniciática. Temos como exemplo a famosa “Gioconda”, ou “Mona Lisa”, obra-mestra deste famoso pintor.

A interpretação e comentários do Mestre Samael Aun Weor podem ser lidos no livro O Raio do Super-Homem, de Fernando Salazar Bañol, que é uma obra biográfica do mestre Samael.

Devemos dizer que Da Vinci era, além de exímio pintor, grande filósofo, esoterista, cientista, inventor, anatomista, psicólogo e astrólogo… Multifacético em cem por cento, com um poder intelectual incrível. Citamos entre seus inventos: Uma máquina voadora, antecessora dos modernos aviões e helicópteros, e, inclusive fez desenhos muito futuristas de naves espaciais… Ele era muito adiantado para sua época (por volta de 1450 a 1500).

Leonardo da Vinci, o grande maestro renascentista, foi discípulo de Verrochio, alquimista e hermetista conhecido da época, quem influenciou também a Sandro Boticelli, outro grande pintor da Renascença italiana. O biógrafo de Da Vinci e seu contemporâneo, Vascari, definiam o maestro como sendo possuidor de “mente hermética”.

É interessante estudarmos com profundidade a vasta obra de Da Vinci e saber onde estão os ensinamentos passados por ele em suas principais obras “iniciáticas”, tais como a Mona Lisa, A Santa Ceia e A Virgem da Rocha, entre outras.

Sinceramente, não podemos afirmar que Da Vinci pertenceu a esta ou àquela sociedade secreta, porém, sim, podemos afirmar enfaticamente que ele tinha conhecimentos esotéricos muito profundos, e certamente devido à época, tudo o que ele aprendeu em relação à Divindade, ao Cosmo e ao Homem foi inserido em seu Trabalho. Realmente, mestre Leonardo era detentor de grandes conhecimentos de Alquimia, Astrologia, Teologia Gnóstica etc.

Existem muitas lendas cheias de mistério e de esoterismo… Conta-se, por exemplo, que em uma ocasião Da Vinci estava pintando sua famosa “Última Ceia” e querendo pintar psicologicamente os atributos de cada apóstolo, vai a uma fonte de Roma e encontra um jovem muito belo, agraciado, de ademãs suaves, de tez despojada e inocente.

E escolhe a este jovem para que sirva de modelo de João, o discípulo amado do mestre Jesus. Uma vez terminado o trabalho, Da Vinci lhe pagou muito bem… E continuou com o seu trabalho.

Porém, em seguida necessitou encontrar um modelo para Judas Iscariotes. E sua busca foi realizada nas praças, fontes, ruas e mercados, sem encontrar o modelo anelado. Sem embargo, com o correr dos dias e já cansado de tanta busca inútil, eis que entrou em uma taberna e encontrou um jovem desalinhado, sujo, barbado… Com todos os vícios refletidos em seu rosto, duro, sofrido, com sinais de golpes e brigas, o típico rosto do homem viciado e degenerado, ladrão, embusteiro e, quiçá, assassino. Da Vinci encontra naquele homem o “apóstolo traidor” e decide contratá-lo para que pose para sua pintura.

Esse indivíduo de más índoles vai com o artista e começa a posar para o término da obra. Porém, oh… surpresa… Quando Da Vinci estava terminando, observou que aquele homem estava chorando. Qual a causa de tanto pranto? Por que aquele homem tosco e de rosto traiçoeiro estava com seu rosto banhado de lágrimas? O artista interroga o jovem e este lhe responde: “Acaso não me reconheces?” Para surpresa do pintor, o jovem lhe diz: “Eu sou aquele cujo rosto te fascinou para que eu fosse um anjo, o discípulo amado do Cristo. Mas agora, tu vês o traidor, o hipócrita… Tal é o meu estado desde que tu me pagaste abundantemente por haver posado pela primeira vez… Com teu dinheiro caí no vício e na perdição…”

O artista decide terminar a obra assim mesmo, pagando-o não sem antes consolar aquele jovem que caíra na miséria dos vícios… Bem, essa foi uma pequena peculiaridade acerca da vida de Da Vinci…

Leonardo comprova todos os seus conhecimentos esotéricos com as diversas obras que saíram de sua inspiração. Duas delas que merecem destaque por seu profundo simbolismo alquímico, astrológico e cabalístico são A Santa Ceia e Mona Lisa.

Significado Esotérico da Mona Lisa

Este quadro, considerado a maior obra de arte de todos os tempos, tem uma representação alquímica profunda. Segundo o Mestre Samael, a Gioconda representa a Divina Mãe Kundalini, a sagrada Mãe Alquimia ou, para Fulcanelli, é a poderosa Mãe Viúva, ou seja, a Ciência da Alquimia (não à toa, os maçons Iniciados são chamados de “os filhos da Mãe Viúva”, representação que vem do Egito Antigo, onde Hórus é filho de Ísis, a viúva do defunto Osíris).

Vemos uma figura austera de mulher, cujo sorriso é, ao mesmo tempo, agradável e marcial (pois nossa Mãe Divina é, segundo Samael, “terror de Amor e Lei”).

Ela veste roupa nas cores vermelha e verde, as duas cores fundamentais do sufismo e da Alquimia, ou seja, as cores do Leão Verde e do Leão Vermelho, as duas mais poderosas forças da Alquimia, nosso Ser (verde) e nossa Mãe Kundalini (vermelho).

Suas mãos estão numa postura (mudra) de defesa, representando que ela alegoriza a ciência hermética, esotérica. E Ela mostra não a totalidade dos dedos de suas mãos, mas tão somente 9 dedos.

O que representa o número 9 dentro da Alquimia senão o Arcano 9 do Tarô, o Eremita solitário? A Nona Esfera da Magia Sexual? Os 9 Céus e os 9 Infernos de Dante?

Ao fundo dessa maravilhosa obra vemos dois Caminhos, as famosas Vias Seca (à nossa esquerda) e Úmida (à nossa direita) da Alquimia Sagrada.

O Caminho Úmido indica a Senda Nirvânica, que é uma senda maravilhosa, e o Caminho Seco, que assinala o Caminho Direto para Deus, para o Absoluto, que é um Caminho Superior. Porém, esses dois Caminhos só existem quando compreendemos que eles têm um Guardião, que é essa bela e austera Senhora, nossa Mãe Divina Interior Kundalini. Sem Ela, não há (e nunca poderá haver) um autêntico trabalho de Alquimia.

Da Vinci conhecia a fundo a ciência alquímica e por meio da Imaginação, da Inspiração e da Intuição, ele conheceu sua Mãe Divina particular, representada no quadro da Mona Lisa (pois todos nós temos a nossa própria e íntima Mãe).

Ah, uma última observação: os nomes Mona Lisa e Gioconda têm as 3 letras fundamentais IAO, que são os mantras secretos dos gnósticos. IAO é um dos mantras sagrados da Magia Sexual.

Significado Esotérico da Santa Ceia

Este maravilhoso quadro tem várias representações, entre elas, os mistérios da Astrologia Iniciática, representada pelos antigos como os 12 Trabalhos de Hércules.

Jesus rodeado por seus 12 Apóstolos são o Sol e seus 12 planetas de nosso Sistema Solar.

(Sim, nosso Sistema Solar possui 12 planetas, 3 dos quais ainda não descobertos pela ciência acadêmica: Vulcano, Perséfone e Clarión.)

Ao lado direito de Jesus (à nossa esquerda), o personagem seria João, o discípulo amado de Jesus, ou uma mulher, Maria Madalena, sua esposa-sacerdotisa? Observe que esta personagem possui expressões típicas do pudor feminino, ela estaria usando uma corrente de ouro no pescoço e afasta-se de Jesus com uma coqueteria feminina, incontestável.

A figura feminina e Jesus usam o chamado “efeito espelhado”: Jesus está usando túnica vermelha e manto azul. E Madalena, túnica azul e manto vermelho. O “espelho” simboliza a entrada para uma realidade oculta. Um crítico de arte verá que os grupos formados por Jesus e Madalena, pelo afastamento de Madalena, formam um M no centro do Quadro.

O M foi um código muito usado pelos Templários e sobre o qual ainda existe controvérsia: M, símbolo da Constelação de Virgo, pode ser também o M de Madalena, venerada pelos Templários? Ou seria o Eterno Feminino de Deus, nossa Mãe Divina?

No “grupo de Jesus”, aparece “mão anômala” fazendo o “gesto ou dedo de João” (o Batista) tão caro a da Vinci, que usou este símbolo com grande constância na sua obra. O próprio da Vinci encarna Judas Tadeu. Apesar de ser a cena do Sacramento Mágico da Eucaristia, não há vinho ou pão na mesa posta por Da Vinci (o pão estaria reduzido a migalhas).

Na verdade, este trabalho astrológico é muito mais profundo, muito mais do que questões teológicas, ou mesmo de signos e cálculos. Da Vinci representou, como já dissemos, os 12 Trabalhos de Hércules, que são os passos iniciáticos necessários para encarnarmos o Cristo Interior. Essas 12 faculdades superiores de nosso Ser Divino são representadas na tradição cristã-gnóstica como os 12 apóstolos, mas podem ser vistas também nos 12 Cavaleiros da Távola Redonda.

Devemos aclarar que um dos grandes méritos da obra de Dan Brown, O Código Da Vinci, reside em que este autor criou um elo bastante próximo do que sempre foi defendido pelos gnósticos, tanto antigos quanto contemporâneos. Esse Elo entre o Santo Graal, a esposa de Jesus e todas as mulheres do mundo seria na verdade o Mistério dos Mistérios, guardado a sete chaves tanto por gnósticos quanto por maçons, templários e cátaros.

Esse Grande Segredo está agora totalmente desvelado nos estudos gnósticos difundidos pelo grande mestre gnóstico contemporâneo, Samael Aun Weor.

 

Ali Onaissi (Jornalista, escritor e coordenador do Portal GnosisOnLine)

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Os deuses hindus

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Um dos grandes feitos do Hinduísmo está na fusão de cultos e deuses em uma vasta mitologia. Há uma infinidade incontável de divindades que com o passar dos tempos as características desses deuses se fundiam para formar uma única divindade. É maravilhoso perceber a unidade de todas as mitologias. Dentro do hinduísmo vemos uma série de princípios cósmicos e psicológicos inerentes a todas as religiões.

A imagem dos deuses representava as suas características, os diversos braços que uma divindade apresentava significavam extensões de sua energia íntima, e os objetos em suas mãos os símbolos dos seus vários poderes na ordem cósmica.

Em seguida, estão relacionados alguns dos Deuses Hindus, com suas esposas, seus avataras, seus companheiros e principais características:

Brahma, O Deus Criador considerado outrora o maior dos deuses porque colocava o universo em movimento, decresceu de importância com a ascensão de Shiva e Vishnu. Aparece de manto branco montando um ganso. Possui quatro cabeças das quais nasceram os Vedas, que ele leva nas mãos junto com um cetro e vários outros símbolos. É o Pai Celestial, criador dos céus e da terra.

Sarasvati é o aspecto feminino/materno de Brahma, sua consorte e esposa sagrada. Brahma e Saraswati, na “mitologia” judaica, seriam Abraão e Sara.

Shiva, O destruidor. Um dos dois deuses mais poderosos do hinduísmo. Apresenta-se de várias formas: o extremado asceta, o matador de demônios envolvido por serpentes e com uma coroa de crânios na cabeça, o senhor da criação a dançar num círculo de fogo ou o símbolo masculino da fertilidade. Mais que os outros deuses é uma mistura de cultos, mitos e deuses que vêem desde a pré-história da Índia. É a representação do Espírito Santo no hinduísmo.

Parvati (ou Mahadevi) , esposa de Shiva, era a filha das montanhas do Himalaia e irmã do rio Ganges. Com amor, afastou Shiva de seu ascetismo. Representa a unidade do deus e da deusa, do homem e da mulher. É nossa Divina Mãe Kundalini, amorosa senhora que é desdobramento do Divino Espírito Santo dentro de nós.

Uma, é a deusa dourada, que como uma forma de Parvati reflete manifestações mais brandas de seu marido Shiva. Serve às vezes de mediadora nos conflitos entre Brahma e os outros deuses. É a Mãe Cósmica, toda luminosa, e que tem como manto o céu estrelado.

Durga, que é outra forma de Parvati como uma deusa feroz de dez braços, nasceu já adulta das bocas flamejantes de Brahma, Shiva e Vishnu. Montada num tigre, usa as armas dos deuses para combater os demônios. É nossa Divina Mãe Interior, responsável pela Morte do Ego em nosso interior.

Kali é Parvati transformada na mais terrível deusa do hinduísmo, com uma sede insaciável por sacrifícios sangrentos. Aparece em geral manchada de sangue, vestida de cobras e com um colar de crânios de seus filhos. Representa outro aspecto da nossa Divina Mãe Interior, aquela que destrói poderosamente o Ego nos mundos infernais, quando nós não nos interessamos pelo trabalho consciente da morte do Ego. Se não destruímos o Ego conscientemente, a Natureza Infernal o destruirá violentamente. Isso tudo por amor a nós. Essa destruição efetua-se nos infernos atômicos da natureza. Essa é a famosa Segunda Morte, mencionada no Apocalipse de São João.

Nandi, o touro sagrado para o povo do Hindustão como um símbolo de fertilidade. Foi absorvido no hinduísmo como o companheiro constante de Shiva, de quem é montaria, camarista e músico. Shiva usa na testa o emblema de Nandi, a lua crescente. Uma das representações das energias sexuais transmutadas, que nosso Divino Espírito Santo (Shiva) utiliza para a redenção da Alma.

Kartiqueia (ou Scanda) substituiu o deus védico Indra como principal deus hindu das batalhas. Filho de Shiva e, em alguns mitos, gerado sem mãe, só se interessa por lutas e guerras. Com seis cabeças e doze braços, comanda as suas legiões celestiais do dorso de um pavão colorido. Representa a Alma Humana com sua constância no trabalho interior, que deve guerrear as forças tenebrosas de nossos inimigos internos, ou Ego. É a Vontade inquebrantável (Thelema), necessária para a Vitória.

 

ganesha-gnosisonline

Ganesh, ou Ganesha, é filho de Shiva, com cabeça de elefante, é talvez o deus mais popular. Sábio, ponderado e bem versado nas escrituras, é invocado pelos crentes antes de qualquer empreendimento para assegurar seu êxito.

É a Sabedoria Divina que a todos guia e dá liberdade, prosperidade e triunfo.

Existe um grande mestre da Fraternidade Branca chamado Ganesh, que, invocado, nos ajuda a “abrir caminhos”, tanto materiais quanto espirituais…

Vishnu, o conservador. É para muitos hindus o deus universal. Traz em geral quatro símbolos: um disco, um búzio, uma maçã e uma flor de lótus. Sempre que a humanidade precisa de ajuda, esse deus benévolo aparece na Terra como um avatara ou reencarnação. É o equivalente hindu do Cristo Cósmico e do Osíris egípcio.

Matsia, o peixe de chifres que representa a intercessão de Vishnu num tempo de dilúvio universal e de crises. O peixe avisou Manu (que é o Noé hindu) e salvou-o num barco preso ao seu chifre. O peixe representa a energia interior, sexual, transmutada.

Curma, a tartaruga. O segundo avatar de Vishnu que apareceu na Terra depois do dilúvio para recuperar tesouros. Na Alquimia medieval, representa o Antimônio, o fixador do ouro em nosso interior. É nosso Ser Interior, todo sabedoria, que, como uma tartaruga, dá um passo após o outro, para a realização da Grande Obra.

Varaa, o Javali. Originalmente o porco sagrado de um culto primitivo que tornou-se um avatar de Vishnu depois de um segundo dilúvio. Cavando sob a água com as presas, fez subir a terra e restabeleceu a terra firme. Representa a força do elemento Terra. É a força elemental que se necessita para a Grande Obra Alquímica. É a energia que transforma o chumbo em ouro.

Narasima. O leão-homem foi avatar de Vishnu. Brahma tinha dado invulnerabilidade a um demônio durante o dia e durante a noite. O avatar matou o demônio ao crespúsculo. Representa também a Execução, mais cedo ou mais tarde, da Lei.

Vamana, o anão, outro avatar, que se tornou um gigante para frustrar um demônio que procurava controlar o universo. Tendo permissão para conservar tudo o que pudesse cobrir com três passos, Vamana abrangeu o céu, a terra e o ar intermediário.

Parasurama foi Vishnu como filho de um brâmane roubado por um rei kshatryia. Parasurama matou o rei, cujos filhos por sua vez mataram o Brâmane, então Parasurama matou todos os Kshatryias masculinos durante 21 gerações. Ele representa a Justiça Divina, liderada pelo Mestre Anúbis e seus 42 Juízes do Karma (42 é o dobro de 21). O Karma, quando entre em ação, é terrível, inexorável e invencível.

Rama, O herói da epopeia literário-religiosa “O Ramaiana”, foi Vishnu como um avatar que venceu Ravana, o mais terrível demônio do mundo. Rama representa o hindu ideal: um marido gentil, um rei bondoso e um chefe corajoso contra a opressão. O símbolo do grande mestre Rama (ou Ram, como foi conhecido nos períodos pós-dilúvio atlante) é a estrela de 6 pontas, ou hexagrama. Segundo o doutor Jorge Adoum, grande mestre da Fraternidade Universal, foi o grande líder Ram quem expulsou os negros africanos da Índia, nos primórdios da Segunda Sub-Raça Ariana. Isso, obviamente, é totalmente desconhecido pela historiografia acadêmica.

Krishna, o avatar mais importante de Vishnu, foi um deus-herói amado em muitos de seus aspectos: como um menino travesso, como um adolescente amoroso, como um herói adulto que proferiu as grandes lições do Bhagavad Gita. Esses aspectos de Krishna tiveram origens diferentes. Krishna foi o avatar da Era de Áries, divulgando a poderosa doutrina dos Grandes Avataras do Cristo Cósmico.

Buda, como uma encarnação de Vishnu, é um exemplo da capacidade que tem o hinduísmo de absorver elementos religiosos diferentes. Dizem os hindus que o avatar Buda apareceu fundamentalmente para ensinar o mundo a ter compaixão pelos animais. Na verdade, esse grande mestre de compaixão canalizou as energias dos mundos Nirvânicos para o bem da humanidade. Sidarta Gautama (personalidade humana do grande Deus Cósmico, o Buda Amithaba) teve de se encarnar mais algumas vezes na Terra para terminar de cumprir sua missão. Sua encarnação seguinte foi como o mestre Tsong Kapa, o grande reformador do budismo tibetano. O mestre Samael afirma que esse mestre ascensionado está, desde o século 17, reencarnado no planeta Marte, cumprindo uma missão cósmica semelhante à missão de Jesus na Terra.

Lakshmi, mulher de Vishnu, muitas vezes representada sentada numa flor de Lótus e empunhando outra, representa a boa sorte, a prosperidade e a abundância. Seus companheiros são dois elefantes. Sendo por si mesma uma importante deusa. O mestre Samael afirma, na obra O Matrimônio Perfeito, que Lakshmi, como mestre da Grande Fraternidade Branca, auxilia o devoto a sair conscientemente em corpo astral.

Sita, mulher de Rama, que é um avatar de Vishnu. Ela é uma encarnação de Lakshmi. Representa a esposa hindu ideal. Foi raptada pelo demônio Ravana e levada para a morada deste, mas permaneceu devotada ao marido. Representa a virtude da Fidelidade ao trabalho gnóstico. Não esmorecer nunca.

Hanuman, o rei dos macacos que emprestou sua agilidade, a sua velocidade e a sua força a Rama para ajudar a salvar Sita de Ravana. Pediu em troca que pudesse viver enquanto os homens se lembrassem de Rama. Assim Hanuman tornou-se imortal. Simbolicamente, o macaco é a Ciência Superior, a Lógica Superior, que possibilita “medir o mundo”, medir a Grande Obra, e saber o quanto se gastará para se realizar o Trabalho Alquímico.

Garuda, a montaria de Vishnu, é uma ave mítica de cara branca, de cabeça e asas de águia e corpo e membros de homem. Transportando o deus no seu cintilante dorso dourado, era às vezes confundida com o deus do fogo, Ágni. Esse ser alado tem a mesma simbologia de Al-Buraq, que levou o profeta Maomé de Meca a Jerusalém em poucos segundos.

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Perguntas e respostas sobre a eliminação do Ego

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Pergunta: Mestre, o senhor poderia, por favor, nos esclarecer com relação ao que seja a morte de momento em momento? Nos momentos em que alguém anda pela rua e tem necessidade de pedir pela morte de um “Eu”, terá de se pôr a meditar na rua, ou qual é o sistema?
Samael Aun Weor: Bem, a rua não é exatamente uma das sete maravilhas do mundo como lugar para entregar-se à meditação. O que se pode fazer é tomar nota do defeito psicológico que o assediou na rua e, já em casa, ou à noite, na hora de se deitar, entregar-se à meditação.

Já em sua cama, bastará relaxar o corpo físico, deitado de barriga para cima, respirando ritmicamente, imitando a respiração dos bebês recém-nascidos, e então, submerso assim em concentração perfeita e meditação profunda, reconstruirá a cena em que aquele defeito surgiu.

Então, analisará o defeito cuidadosamente, sinceramente, sem escapatórias, sem justificativas de nenhuma espécie, e, uma vez que o tenha compreendido, então se entregará à oração.

Não se esqueçam daquela frase latina que diz o seguinte: “Bene Orasse Est Bene Laborasse”, isto é, quem bem ora, bem trabalha (bem labora, orar é trabalhar)…

Submersos em profunda Oração, pediremos a Devi Kundalini Shakty, a Mãe Divina particular, individual, pois cada um tem a sua própria, que desintegre aquele agregado que já compreendeu em todos os níveis da mente. E deve prosseguir com uma série de sucessivos trabalhos, até que o agregado psíquico em questão desapareça. Este é o caminho óbvio a seguir… Alguma outra pergunta?

P: Mestre, por ex., um Ego pode apresentar-se de diversas formas nos diversos centros; então deve-se pedir à Divina Mãe que destrua o Ego como um só ou em várias subdivisões de um mesmo Ego?
SAW:
Qualquer agregado psíquico indesejável tem três formas fundamentais de comportamento, porque no Centro Intelectual se expressa de uma forma, no Emocional de forma emotiva e no Motor-Instintivo-Sexual assume outra forma. Mas é o mesmo. Não quero com isso dizer que um defeito está personificado em um só agregado. Obviamente, para cada defeito há múltiplos agregados.

De modo que se o defeito continua de alguma outra forma, temos de voltar a estudá-lo, para novamente voltar a suplicar a Devi Kundalini Shakty sua desintegração final.

Muitas vezes, um defeito conta com uma ou mais dúzias de elementos psíquicos indesejáveis, que reveste múltiplas características, mas se formos pacientes no Trabalho, se não abandonamos a luta, se mantivermos continuidade de propósitos, pouco a pouco iremos desintegrando todos os elementos que personificam tal defeito.

P: Mestre, qual é o centro que vamos utilizar para descobrir as 49 regiões?
SAW:
Bom, está fazendo uma pergunta muito difícil de responder. E eu quero que os aqui presentes me respondam o seguinte: “Qual de vocês está preparado para contar as 49 regiões e estudá-las cuidadosamente? Se há alguém, gostaria de saber… Sinceramente, algum de vocês poderia conhecer as 49 regiões e falar delas? Não há ninguém!

À medida que alguém for avançando no Trabalho, irá descobrindo essas regiões. Antes, é como querer colocar o carro na frente dos bois.

Como disse Jesus Cristo, “De que serviria ao homem conseguir todos os tesouros do mundo se perde a sua Alma? Mais lhe valeria não haver nascido, ou pendurar uma pedra de moinho no pescoço e lançar-se ao fundo do mar”… São palavras do Nazareno. Isto é, quem não trabalha sobre si mesmo perde sua Alma, submerge-se nos Mundos Infernos até a Segunda Morte, é um caso perdido…

Não desejo para vocês tal sorte, é a maior desgraça que pode acontecer a alguém. Mais vale possuir nossa Alma. E só podemos possuí-la quando a cristalizamos em nós mesmos. Alguma outra pergunta?

O Ego é múltiplo, complexo e profundo, e por meio da Auto-observação, Meditação, Compreensão e Oração à Mãe Divina, vai sendo eliminado, originando a Iluminação autêntica

P: Com relação a nossos defeitos, devido às emoções negativas… O senhor poderia nos dizer alguma forma de equilibrar o Centro Emocional, com relação ao Intelectual ou ao Motor?
SAW:
Sem dúvida, as emoções negativas são muito prejudiciais. Quem é vítima das emoções negativas se torna mentiroso, criminoso, caluniador e perverso.

Suponhamos que alguém diz a um homem que sua mulher está tendo relações amorosas com outro homem. Então, ele se deixa levar por uma emoção negativa e vai tratar de matar a mulher e o outro cavalheiro.

Suponhamos que a notícia seja falsa e que a pobre mulher tinha apenas uma amizade com aquele senhor. Talvez falasse com ele, mas nunca pensou em amores e namoricos, nem em ser infiel ao seu marido. Então, o marido, além de assassino, é caluniador e perverso.

Assim, as emoções negativas tornam uma pessoa malvada. Como fazer para controlar as emoções negativas? Não resta mais que um remédio, cultivar as emoções superiores do Centro Intelectual.

O Centro Intelectual tem a parte Emocional Superior, a parte Motora Superior e a Inteligência da Inteligência. Cultivemos a emoção superior do Centro Intelectual. A música harmônica, a música bela, a música feliz, a pintura, a arte, a beleza, os estudos superiores, a mística inefável, o esoterismo, a Gnose, e assim vamos pouco a pouco controlando as emoções inferiores.

Mas isso não é tudo. Necessitamos por último eliminar os agregados psíquicos do Centro Emocional Inferior. Temos de descobri-los, como trabalham, como se manifestam, como diante de uma notícia falsa nos enchemos de emoções, fazemos um alvoroço, vamos ao fracasso… Há que ir eliminando todos esses agregados.

Temos um amigo aqui no México, por certo um bom amigo… Infelizmente, alguém lhe trouxe uma notícia bastante desagradável. Disseram-lhe que sua irmã havia sido vítima de um roubo.

O homem acreditou ao pé da letra e se encheu de grande ira. Como consequência, está agora em estado de coma, teve uma embolia cerebral. E era um homem muito capaz, muito inteligente e por certo até gnóstico.

Infelizmente, não havia eliminado os agregados psíquicos do Centro Emocional. E, por certo, a notícia era falsa. Foi vítima de uma notícia falsa.

Que caluniou outras pessoas… que havia se enganado sobre sua irmã (este era um homem honrado) e, além disso, prejudicou a si mesmo, praticamente cometeu suicídio. Vejam até onde podem nos levar as emoções negativas.

Por isso é que temos de eliminar os agregados psíquicos das emoções negativas. Agregados psíquicos como os do temor, agregados psíquicos como os da ira, agregados psíquicos como os do ódio, tudo isso é das emoções negativas. Se conseguirmos eliminá-los, já não seremos mais vítimas dessas emoções inferiores. Assim, isso é o que tenho de dizer com relação às emoções negativas.

P: Mestre, o que é que realmente nos ajuda a observar-nos, são os Eus gnósticos que observam ou é o sentido de auto-observação que vai se desenvolvendo pouco a pouco em nós?
SAW:
Pois é a própria Essência a que auto-observa seus processos, assim é.

P: Mestre, poderá existir em nós o Boddhicitta se ainda existem alguns agregados psíquicos?
SAW:
Não é possível!

P: Não pode existir nem um só?
SAW:
Para que o Boddhicitta exista totalmente em nós, necessita-se a eliminação total de todos os elementos psíquicos que carregamos em nosso interior. No entanto, quem os está eliminando começa a dar forma ao Boddhicitta.

O Boddhicitta não poderia surgir da noite para o dia, vai se formando em nós pouco a pouco, à medida que vamos eliminando os elementos psíquicos indesejáveis. Mas para existir cabalmente e de forma total, só quando todos os elementos indesejáveis da psique tenham sido aniquilados.

Por isso se disse no budismo ortodoxo muito rigoroso que “é preciso passar pela aniquilação budista”, palavra que assusta muitos pseudoesoteristas e pseudo-ocultistas.

P: Como nos foi dito, criamos os Egos por não saber digerir as impressões. Poderia nos explicar como digerir essas impressões de forma positiva?
SAW:
É claro que qualquer impressão não digerida se converte em Ego. Se alguém vem e lhe diz que um irmão seu foi enganado, que alguém lhe roubou um dinheiro, e você fica cheio de muita ira e diz: “Vou atrás desse malvado…” Mas se você digere a impressão conscientemente, não se forma nenhum agregado e você não vai atrás de ninguém.

Mas para digerir essa impressão nefasta que lhe trouxeram, você não deve esquecer de si mesmo. Se você esquece de si mesmo e se identifica com o que estão lhe dizendo, não poderá digerir a impressão.

Mas se você não se identifica com o que estão lhe dizendo (devido a que você não esqueceu de si mesmo), então poderá digerir o que estão lhe contando, poderá digerir a notícia e não se formarão novos agregados. Mas se você não digerisse a notícia, poderia se formar um forte agregado de ira.

P: Mestre, ao estudar um defeito, sabemos que tem diferentes agregados; quando vamos destruí-lo e sabemos quais agregados são, o que destruímos primeiro, o defeito ou os agregados?
SAW:
É que o agregado é o defeito, e o defeito é o agregado. Chamamos de “agregados” os demônios vermelhos de Seth; no velho Egito dos faraós, assim se qualificavam os agregados, de “demônios”. Cada demônio é um defeito, cada defeito é um demônio.

P: Com relação aos agregados, existem outros que se desprendem dele?
SAW:
Bom, muitos “compadres”, e isso é natural… Um defeito está associado com outro, e este, por sua vez, está associado com outro. Vejamos uma cena de ciúmes. Um homem tem uma noiva e de repente, um dia qualquer, a encontra na rua, quando menos esperava, em namoricos com outro sujeito, etc.

Qual a primeira coisa que sente? Terríveis ciúmes mortais. A segunda, uma ira tão horrível que poderia matar os dois. A terceira, seu amor próprio ferido…

Aqui mesmo na capital do México aconteceu que o filho aí de um amigo encontrou sua noiva com um conhecido, sacou a pistola e atirou nos dois. Agora está na penitenciária pagando seu delito, 40 anos de cadeia.

Combinaram-se vários elementos. Um Eu de grande ira, que cometeu o homicídio, o Eu dos ciúmes, o Eu do amor-próprio ferido, e isso provocou a tragédia. Esses três estão associados.

Se esse jovem quisesse desintegrar os atores dessa cena, teria de desintegrar todos os três, um por um. De modo que qualquer defeito está associado a outro, isso é óbvio.

(Samael aun Weor, da conferência O Que É a Alma)

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Efeitos da música no corpo humano

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Inúmeros pesquisadores modernos chegaram à conclusão de que “é difícil encontrar uma única fração do corpo humano que não sofra a influência dos tons musicais”. Assim, a música influi na circulação, na circulação, na respiração, na digestão, no sistema nervoso, nos ossos e na coluna vertebral, de acordo com as características da música ouvida, sua velocidade, regularidade das vibrações, seu ritmo etc.

Outrossim, ficou cientificamente provado que a música estimula os hormônios ACTH e MSH da glândula hipófise, que atuam na concentração e retenção visual, podendo também ressincronizar e harmonizar o organismo humano. A sua assimilação vem do sistema que sincroniza a respiração, como também a concentração e a imaginação.

Portanto, a música ambiental ou motivacional reduz a fadiga, aumenta o rendimento no trabalho, equilibra o sistema nervoso e reduz a tensão muscular que quem a ouve.

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Foi comprovado também que características musicais como acordes consonantes e dissonantes, intervalos diferentes, frequências variáveis, volumes elevados, exercem um profundo efeito sobre o corpo humano: no seu pulso, ritmo respiratório, pressão sanguínea, capacidade de reação, capacidade de concentração etc.

A música afeta o corpo de duas maneiras diferentes: de forma direta, quando o som atua nas células e órgãos, e de forma indireta, quando o som atua nas células e órgãos, e de forma indireta, quando o som atua sobre as emoções, influindo nos processos corporais e provocando uma série de tensões.

O musicólogo Julius Portnoy, em sua obra A Música na Vida do Homem, escreve: “A música pode modificar o metabolismo, afetar a energia muscular, elevar ou diminuir a pressão sanguínea e influir na digestão. E pode fazer todas essas coisas com maior sucesso e de maneira bem mais agradável do que qualquer estimulante que produza essas alterações em nosso corpo”.

Verificou-se, através de pesquisas, que ritmos irregulares da jazz ou rock provocam má digestão, alteram o ritmo das batidas cardíacas, elevam a pressão do sangue, sendo mais arriscados se a pessoa sofrer de hipertensão ou estiver dirigindo um automóvel. Essa alteração do ritmo cardíaco parece depender da forma como a frequência rítmica se relaciona com as pulsações, normalmente em torno de 65-78 batimentos por minuto.

Um tempo musical que tenha mais ou menos o mesmo ritmo da pulsação cardíaca nos acalma; um ritmo mais lento gera certa tensão e um ritmo mais acelerado eleva as pulsações cardíacas, gerando uma excitação emocional que vai da euforia à histeria.

Como o ritmo acelerado libera na corrente sanguínea substâncias químicas que excitam o organismo, provocando uma espécie de “chute” ou solavanco na psique da pessoa, se ela ouvir essa música por determinado número de horas por dia, esses “chutes” se converterão numa forma de dependência, e a pessoa acaba experimentando uma sensação de vazio quando não a está ouvindo.

Para o pesquisador mexicano Fernando Salazar Bañol, “o corpo humano é um conjunto de elementos mecânicos ressonantes. Cada órgão vibra de acordo com sua forma, tamanho e constituição”. Assim sendo, cada disfunção de um órgão apresenta uma alteração na sua ressonância.

Isso foi comprovado por meio da emissão de estímulos sonoros, de uma frequência análoga, sobre determinado órgão. Dessa forma, podemos deduzir a tônica fundamental de todos os órgãos que compõem o corpo humano.

Para Bañol, os três princípios básicos em que se fundamenta a musicoterapia são:

  1. O restabelecimento das relações interpessoais, como, por exemplo, utilizando a música ambiental ou motivacional, executada nos ambientes dos escritórios e fábricas;
  2. A conquista da autoestima e da autorrealização, destacando-se a valorização do ser humano como um todo. Por exemplo, as músicas antifrenéticas e antiestressantes do dr. Steven Halpern, que influenciam diretamente a parte psíquica do homem;
  3. A correta utilização do Ritmo, da Harmonia e da Melodia, visando restabelecer a energia do indivíduo. Por exemplo, os “largos” da música barroca, que têm sido utilizados com grande efetividade no sistema de superaprendizagem do cientista búlgaro Lozanov. Esse fisiólogo adota em seu método a escolha de certas músicas que nada têm a ver com os gostos pessoais dos seus pacientes, recomendando temas que são considerados uma espécie de mantra. Esses “mantras musicais” provocam um estado psicológico de concentração (relaxada), levando ao equilíbrio holístico do corpo e da psique.

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O dr. Steven Halpern, famoso compositor de músicas new age e pesquisador das influências da música na saúde psicofísica, ensina: “Observe seu corpo e veja como se sente, permitindo que a música seja o centro de sua atenção. Mantenha à mão músicas que sejam do seu agrado, de tal forma que, quando quiser ou precisar de algum estímulo musical, você não tenha de esperar pelo rádio para ouvi-las, recebendo assim o estímulo de que precisa”.

No entanto, o dr. Halpern sugere que as pessoas tomem cuidado ao ouvir rock  e também certas músicas clássicas, como a Patética de Tchaikovski, porque, segundo ele: “Chegou o momento de nos conscientizarmos também dos efeitos dos sons saudáveis e dos sons prejudiciais e assumirmos a responsabilidade pelos sons que deixamos entrar em nosso organismo”.

Pesquisadores modernos ligados à musicoterapia afirmam que as vibrações sonoras penetram em regiões do cérebro que nem mesmo as mais potentes drogas conseguem. O dr. Wilson Bryan, em uma série de pesquisas sobre a influência da música rock, verificou que a música acima de 80 decibéis ouvida durante 100 minutos pode levar até 36 horas para uma completa recuperação dos ouvidos. Nessa mesma série de pesquisas, o dr. Bryan também verificou que nesse mesmo volume ocorreu uma séria alteração nas atividades gástricas.

A conclusão foi: “As pessoas, em geral, respondem à música sedante com fortes contrações, mas ao ouvirem música desagradável há uma paralisação da atividade gástrica”. Demonstrou também que ouvir música num volume superior a 80 dB retarda em até 50% a transmissão de mensagens para o cérebro feitas por meio de um mecanismo eletroquímico, pois o som influi na mielina, que é a substância dos neurônios que transmite essas mensagens a uma velocidade de aproximadamente 523 quilômetros por hora.

Em consequência, outro pesquisador da influência da música no organismo humano, o dr. Tartchanoff, estudando os efeitos dos estímulos sonoros no sistema muscular, conclui: “A música exerce poderosa influência sobre a atividde muscular, aumentando ou diminuindo de acordo com as melodias testadas”.

Tartchanoff finaliza, afirmando que quando a melodia tem ritmo lento e tom menor, diminui a capacidade de trabalho muscular. Os sons que aumentam a energia muscular são aqueles tons isolados, com escalas e motivos simples. E que sob a ação da música, as correntes elétricas do corpo provocam modificações nas secreções cutâneas.

No sistema endócrino, essa influência da música se deve à adrenalina, a qual é lançada na corrente sanguínea de uma pessoa que está com medo, estresse, ansiedade ou quando está submetida a um volume anormal de música.

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Quando isso ocorre, o coração bate célere, os vasos sanguíneos se constringem, dilatam-se as pupilas, empalidece a pele, e não raro o estômago, os intestinos e o esôfago são tomados de espasmos.E quando o volume é mantido prolongadamente, os batimentos cardíacos se tornam irregulares.

O dr. Lee Salk, dos EUA, fez uma série de experimentos no berçário de um hospital. Tocando para bebês uma gravação (inaudível para os ouvidos) com batimentos cardíacos normais, a grande maioria deles acalmou-se e dormiu profundamente. E em outra ocasião, para esses mesmos bebês, tocou outra gravação com os batimentos cardíacos de uma pessoa excitada, e logicamente a maioria dos bebês despertou tensa e chorando.

Dando continuidade às pesquisas da influência da música no corpo e na mente das pessoas, o dr. Kabat-Zinn, da Universidade de Massachusetts, utilizou em pacientes hospitalares músicas relaxantes de harpa e um vídeo de 57 minutos com músicas para meditação e concentração relaxada.

Segundo Kabat-Zinn, nossas respostas psicofísicas à música incluem alterações químicas inteligentes e complexas, não somente na parte pensante de nosso cérebro, mas também em nosso centro emocional – ou sistema límbico –, que controla os batimentos cardíacos, a respiração e a tensão muscular.

Outros hospitais, não só nos Estados Unidos e no Canadá, mas especialmente no Japão, na Alemanha, França e Inglaterra, estão realizando pesquisas avançadas com a música para inúmeras situações da vida, tais como: o nascimento de um bebê, a preparação de pacientes para uma cirurgia cardíaca, em vítimas de acidentes que perderam a fala ou movimentos e até na preparação de pacientes para a morte.

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Transformação das impressões e o trabalho interno

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Este tema está relacionado com a questão da Transformação de Si Mesmo. Em nossos passados diálogos, muito dissemos sobre a importância que a vida em si mesma tem. Dissemos também que um homem é o que é sua vida e que esta é como um filme que, ao desencarnarmos, nós a levamos para revivê-la (de forma retrospectiva) no Mundo Astral, e que ao retornarmos, a trazemos para projetá-la outra vez sobre o tapete do Mundo Físico.

É claro que a Lei da Recorrência existe e que todos os acontecimentos se repetem, que tudo volta realmente a ocorrer tal como aconteceu, mais as consequências boas e más, e isso é óbvio.

Bem, agora o importante é conseguirmos a transformação da vida, e isso é possível se nos propomos, profundamente…

“Transformação” significa que uma coisa muda em outra coisa diferente. É lógico que tudo está submetido a mudanças.

Existem transformações muito conhecidas da matéria; ninguém poderia negar, por exemplo, que o açúcar se transforma em álcool e que o álcool (por sua vez) se converte em vinagre pela ação dos fermentos (esta é a transformação de uma substância molecular em outra substância molecular). Sabe-se, pela nova química dos átomos e elementos, que o Rádio, por exemplo, se transforma lentamente em chumbo.

Os alquimistas da Idade Média falavam da “Transmutação do chumbo em ouro”. Sem embargo, não aludiam sempre à questão metálica meramente física. Normalmente queriam indicar, com tais palavras, a transmutação do Chumbo – o da Personalidade – no Ouro do Espírito. Assim, pois, convém que reflitamos em todas essas coisas…

Nos Evangelhos, a ideia do homem terreno, comparado a uma semente capaz de crescimento, tem a mesma significação, como a tem também a ideia do renascimento, de um homem que “nasce outra vez”. Sem embargo, é óbvio que se o grão não morre, a planta não nasce; em toda transformação existe morte e nascimento, ou morte e ressurreição.

Já se sabe que na Gnosis consideramos o homem como uma fábrica de três pisos que absorve, normalmente, três alimentos.

O alimento comum normalmente corresponde ao piso inferior da fábrica (nessa questão do estômago). O ar, naturalmente, está no segundo piso, pois está relacionado com os pulmões. E as impressões, indubitavelmente, estão associadas ao cérebro, o terceiro piso (isso é questão de “observação”, não é verdade, irmãos?).

O alimento que comemos sofre sucessivas transformações (isto é inquestionável). O processo da vida, em si mesma, por si mesma, é a transformação. Cada criatura do Universo, meus estimados irmãos, vive mediante a transformação de uma substância em outra. Um vegetal, por exemplo, transforma o ar, a água e os sais da terra em novas substâncias vitais, em elementos úteis para nós, como, por exemplo, as nozes, as frutas, as batatas, ou os limões, os feijões, as ervilhas etc. Assim, pois, tudo é TRANS-FOR-MA-ÇÃO.

Pela ação da luz solar, obtemos os variados fermentos da natureza. É inquestionável que o sensível filme da vida, que normalmente se estende sobre a face da terra, conduz toda a Força Universal rumo ao interior do mundo planetário em que vivemos.

Prém, cada planeta, cada inseto, cada criatura (e o próprio animal intelectual equivocadamente chamado homem) absorve, assimila, determinadas forças cósmicas e logo as transforma e retransmite (inconscientemente) às camadas inferiores do organismo planetário.

Tais forças, transformadas, estão intimamente relacionadas com a economia deste organismo planetário em que vivemos. Cada criatura, segundo sua espécie, transforma determinadas que, logo, retransmite ao interior da terra, para economia do mundo. Também as demais criaturas, as distintas espécies (as plantas etc.) cumprem a mesma função.

Sim, em tudo existe transformação. Assim, pois, a epiderme da terra é um órgão em transformação…

Quando comemos o alimento, tão necessário para a nossa subsistência, este é transformado (é claro, etapa após etapa) em todos esses elementos vitais, tão indispensáveis para a nossa própria existência.

O que realmente estamos recebendo, a cada instante, a cada momento, são meramente Impressões

Quem realiza dentro de nós esse processo de transformação das substâncias? O Centro Instintivo! Quão sábio é esse Centro! Realmente, nos assombramos com a sabedoria de dito Centro.

A digestão em si mesma, meus estimados irmãos, é transformação. Todos podem ver que o alimento inferido pelo estômago (ou seja, a parte inferior dessa fábrica de três pisos, que é o organismo humano) se transforma.

Se um alimento, por exemplo, passasse pelo estômago e não se transformasse, o organismo não poderia assimilar seus princípios (suas vitaminas, suas proteínas). Isso seria, simplesmente, uma indigestão. Assim, pois, conforme vamos refletindo nessa questão, chegamos a compreender a necessidade de passar por uma Transformação.

Está claro que os alimentos físicos se transformam. Mas há algo que nos convida muito à reflexão: não existe uma transformação, por exemplo, adequada das Impressões. Para o propósito da Natureza propriamente dita, não há nenhuma necessidade de que o animal intelectual, equivocadamente chamado homem, transforma realmente as impressões.

Porém, um homem pode transformar suas impressões por si mesmo, se possui, naturalmente, o conhecimento de fundo, esotérico, e compreende o porquê dessa necessidade (resultaria magnífico transformar as impressões).

No terreno da vida prática, a maioria das pessoas crê que este mundo físico vai lhe dar exatamente o que anseia e busca, e eis aí, meus estimados irmãos, um tremendo equívoco. A vida, em si mesma, entra em nós, em nosso organismo, na forma de meras impressões.

O primeiro que realmente devemos compreender é o significado deste Trabalho Esotérico, relacionado intimamente com a questão das impressões. Que necessitamos transformar a vida? É verdade! E não se poderia realmente transformar sua vida se não se transformam as impressões que lhe chegam à mente. É urgente, pois, que os que leiam esta cátedra reflitam no que aqui estamos dizendo…

Não existe, realmente, tal coisa como a “vida externa” – e vejam vocês que estamos falando de algo muito revolucionário, pois todo mundo crê que o físico é o real, porém se formos um pouquinho mais a fundo, o que realmente estamos recebendo, a cada instante, a cada momento, são meramente IMPRESSÕES.

Vemos uma pessoa que nos agrada ou que nos desagrada, e o primeiro que obtemos são impressões dessa natureza, não é verdade? Isso não o podemos negar.

A vida é, digamos, uma sucessão de impressões (e não como creem muitos ignorantes ilustrados: uma coisa sólida, física, de tipo exclusivamente material): a realidade da vida são suas impressões, claro está que a ideia que estamos emitindo através desta gravação resulta certamente difícil de se capturar, de se apreender. Constitui-se num trabalhoso ponto de intersecção.

É possível que você que me estejam lendo tenha a certeza de que vida que têm exista como tal, e não como suas impressões. Estão tão sugestionados pelo mundo físico que obviamente pensam assim.

A pessoa que vemos sentada, por exemplo, em uma cadeira, com tal ou qual traje de cor, aquele que nos sorri mais além, ou aquele outro que está tão sério etc., são para nós coisas reais, não é verdade? Porém se meditamos profundamente em tudo o que vemos chegaremos à conclusão de que o real são as impressões.

Estas, como já disse, chegam à mente através, é claro, das “janelas” dos cinco sentidos. Se não tivéssemos, por exemplo, olhos para ver ou ouvidos para ouvir, nem tato para tocar, nem olfato para cheirar, ou nem sequer paladar para saborear os alimentos que entram em nosso organismo, por acaso existiria para nós isso que se chama mundo físico? Claro que não, absolutamente não!

Então, pois, a vida nos chega na forma de impressões, e é aí onde existe a possibilidade de trabalhar sobre nós mesmos.

Ante tudo – se é isso que queremos fazer –, pois, deve-se compreender o trabalho que devemos fazer. Se não fizéssemos esse trabalho de forma correta, como poderíamos conseguir uma transformação psicológica em nós mesmos? É óbvio que o trabalho que iremos realizar sobre nós mesmos deve ser sobre as impressões que estamos recebendo a cada instante, a cada momento.

E a menos que o apreendamos, que o capturemos etc., nunca ninguém compreenderia o significado do que no Trabalho é chamado de PRIMEIRO CHOQUE CONSCIENTE.

O Choque relaciona-se com essas impressões que são tudo quanto conhecemos do mundo exterior, que estamos recebendo, que tomamos como se fossem as verdadeiras coisas, as verdadeiras pessoas.

Necessitamos, então, transformar nossa vida, e esta é INTERNA. Ao querer transformar esses aspectos psicológicos de nossa vida, obviamente necessitamos trabalhar sobre as impressões – que entram em nós, é claro.

Por que nós chamamos ao trabalho sobre a transformação das impressões de Primeiro Choque Consciente? Por um motivo, meus queridos irmãos gnósticos, por um só motivo: porque, simplesmente, é algo que de nenhuma maneira poderíamos efetuar de forma meramente mecânica!

Isso jamais acontece mecanicamente. Necessita-se de um esforço autoconsciente. Está claro que um aspirante gnóstico que comece a compreender essa classe de trabalho, começa obviamente também a deixar de ser um homem mecânico, que serve exclusivamente aos interesses da Natureza; uma criatura absolutamente adormecida, que simplesmente não é mais que um “empregado da Natureza”, para os fins econômicos da mesma, os quais não servem, de modo algum, aos interesses de nossa própria Autorrealização Íntima.

Se vocês começam, agora, a compreender o significado de tudo quanto lhes está sendo ensinado neste texto… se pensam, agora, no significado de tudo quanto lhes é ensinado a fazer, digamos pela vida do esforço próprio (começando com a OBSERVAÇÃO DE SI MESMOS), sem dúvida verão, meus queridos irmãos gnósticos, que no lado prático do Trabalho Esotérico tudo se relaciona com a transformação das impressões e o resultado, naturalmente, das mesmas.

O trabalho, por exemplo, sobre as emoções negativas, sobre os estados de humor irritadiços, sobre a questão da Identificação, sobre a Autoconsideração, sobre os Eus sucessivos, sobre as Autojustificativas, sobre as desculpas e sobre os estados inconscientes em que nos encontramos… relacionam-se em tudo com a transformação das impressões e o que resulta disso.

Assim, convém, meus queridos irmãos gnósticos, que de certo modo o trabalho sobre si mesmo se compara com a dissecação, no sentido de que é uma transformação. Quero que vocês reflitam profundamente nisso, que compreendam, pois, o que é o Primeiro Choque Consciente. É preciso formar um “instrumento de mudança” no lugar de entrada da impressões; não esqueçam isso.

Se mediante a compreensão do trabalho você podem aceitar a vida como um Trabalho (realmente esotérico), então estarão em um estado constante de Recordação de Si Mesmos. Este estado de consciência de si mesmo os levará, naturalmente, ao terreno vivente da transformação das impressões, e assim normalmente (ou supranormalmente, melhor dizendo), ao de uma vida distinta, no que a vocês naturalmente diz respeito.

Ou seja, que a vida já não trabalhará mais sobre todos vocês, meus queridos irmãos, como o fazia antes. Vocês começarão a pensar e a compreender de uma nova maneira, e este é o começo, naturalmente, de sua própria transformação. Porque enquanto vocês seguires pensando da mesma maneira, tomando a vida da mesma maneira, é claro que não haverá nenhuma mudança em vocês.

Transformar as impressões da vida é transformar-se a si mesmo, meus queridos irmãos gnósticos, e só uma maneira de pensar inteiramente nova é que pode efetua-lo. Todo esse trabalho, pois, dirige-se rumo a uma forma radical de transformação. Se não nos transformamos, nada se consegue.

Compreenderão vocês que a vida nos exige continuamente reagir. Todas essas reações forma nossa vida, nossa vida pessoal. Cambiar a vida não é cambiar as circunstâncias meramente externas. É cambiar realmente as próprias reações.

Porém, se não vemos que a vida exterior nos chega como meras impressões que nos obrigam incessantemente a reagir – de uma forma, digamos, mais ou menos estereotipada –, não veremos de onde começa o ponto que realmente possibilite o câmbio, e de onde é possível trabalhar.

As reações, que formam nossa vida pessoal, são quase todas de tipo negativo. Então, também nossa vida será negativa, não será mais que uma série sucessiva de reações negativas, que se dão como resposta incessante às impressões que chegam à mente.

Logo, nossa tarefa consiste em transformar as impressões da vida, de modo que não provoquem esse tipo de reações negativas a que estamos tão acostumados.

Porém, para consegui-lo, é necessário estarmos nos AUTO-OBSERVANDO de instante em instante, de momento em momento. Assim, as impressões não chegam de um modo mecânico, e isso equivale a começar a viver mais conscientemente.

Um indivíduo pode permitir, dar-se ao luxo, de que as impressões lhe cheguem mecanicamente, porém se não se comete semelhante erro, se transforma suas impressões, então começa a viver conscientemente. Por isso se diz que este é o Primeiro Choque Consciente.

O Primeiro Choque Consciente radica, precisamente, na transformação das impressões que chegam à mente. Se se consegue transformar as impressões que chegam À mente, no próprio momento de sua entrada, sempre se pode trabalhar no resultado das mesmas. Está claro que ao transformá-las, evitamos que produzam seus efeitos mecânicos que sempre resultam ser desastrosos no interior de nossa psique.

Um estado de consciência de si mesmo nos levará, naturalmente, ao terreno vivente da transformação das impressões

Isso exige um sentimento definido, uma vibração definida do trabalho, uma valorização do ensinamento, o que significa que este trabalho esotérico deve ser levado até o ponto, por assim dizer, por onde entram as impressões, e desde onde são distribuídas – mecanicamente – a seu lugar de costume (pela personalidade), para evocar as antigas reações.

Quero que vocês vão entendendo um pouco mais. Vou tratar, digamos, de simplificar, a fim de que vocês possam entender. Porei um exemplo: se jogamos uma pedra a um lago cristalino, no lago vemos que se produzem impressões, e é a resposta às impressões dadas pela pedra (são as reações).

Estas se manifestam em ondas que vão desde o centro até a periferia, não é verdade? Bem, agora levem vocês, meus queridos irmãos gnósticos, este exemplo à mente. Imaginem-se, por um momento, como um lago. De pronto, aparece a imagem de uma pessoa e então a mente reage – as impressões são as que produzem a imagem que chega à mente; as reações são a resposta a tais impressões.

Se vocês jogam uma bola contra um muro, o muro recebe a impressão e vem a reação, que consiste em que, inconscientemente, a bola regressa a quem a enviou. Bem, pode ser que não chegue diretamente, porém de qualquer maneira a bola rebate e isso é reação, correto?

Bem, há impressões que não são muito agradáveis. Por exemplo, as palavras de um insultador não são, por certo, muito boas que se diga, não? Claro que poderíamos, digamos, transformar essas palavras do insultador.

Porém, sim, as palavras são como são, e então o que poderíamos fazer? Transformar as impressões que tais palavras nos produzem? Sim, isso é possível, e o ensinamento gnóstico nos ensina a cristalizar a Segunda Força (ou seja, o Cristo em nós), mediante um postulado que diz:

“Há que se receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes.”

Eis aqui, pois, o modo de transformar as impressões que produzem em nós as palavras de um insultador: “Receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes”.

Este postulado nos levará, naturalmente, à cristalização da Segunda Força (ou seja, o Cristo em nós), fará com que o Cristo venha a tomar forma em nós. É um postulado sublime, esotérico em 100%.

Agora, se do mundo físico não conhecemos senão as impressões, então o mundo físico propriamente não é tão externo como creem as pessoas. Como justa razão Immanuel Kant disse: “O exterior é o interior”. Então, pois, se o interior é o que conta, devemos transformar o interior: as impressões são interiores.

Assim, todos os objetos, as coisas, tudo o que vemos, existe em nosso interior na forma de impressões. Se, por exemplo, não transformamos as impressões, nada munda em nós. A luxúria, a cobiça, o ódio, o orgulho etc. existem na forma de impressões – dentro de nossa psique – e vibram incessantemente.

O resultado mecânico de tais impressões são todos esses elementos inumanos que levamos dentro e que normalmente os temos chamado de Eus (os eus, que em seu conjunto constituem-se no mim mesmo, no si mesmo, não é?).

Suponhamos que um indivíduo vê uma mulher provocativa e não transforma suas impressões. O resultado será que as mesmas – de tipo naturalmente luxurioso – exigem dele, pois, um desejo de possuí-la.

Tal desejo vem a ser o resultado mecânico da impressão recebida, e se plasma, vem a cristalizar, a tomar uma forma em nossa psique, converte-se em um agregado mais, ou sja, em um elemento inumano, em um novo eu de tipo luxurioso que vem a se agregar à soma já existente de elementos inumanos que, em sua totalidade constituem o Ego, o mim mesmo, o si mesmo.

Porém, vamos seguir refletindo: em nós existem a ira, a cobiça, a luxúria, a inveja, o orgulho, a preguiça e a gula: ira por quê? Porque muitas impressões chegaram a nós, a nosso interior, e nunca as transformamos.

O resultado mecânico de tais impressões, pois, foi a ira, foram os eus que ainda existem, que vivem em nossa psique, e que constantemente, pois, nos fazem sentir coragem.

A cobiça: indubitavelmente, muitas coisas despertaram em nós a cobiça; o dinheiro, as joias, as coisas materiais de todo tipo etc. Esses objetos chegaram a nós na forma de impressões.

Nós cometemos o erro de não haver transformado essas impressões, por exemplo, em outra coisas diferente: em uma admiração pela beleza, ou em altruísmo, ou em alegria pelo proprietário de tais ou quais coisas, enfim… e aí? Pois que tais impressões não transformadas, naturalmente, se converteram em eus de cobiça que agora carregamos em nosso interior.

No caso da luxúria, já disse que distintas formas de luxúria nos ferem na forma de impressões, e surgem, no interior de nossa mente, imagens digamos de tipo erótico, cuja reação foi a luxúria.

Como queira que então não transformamos essas ondas luxuriosas, essas vibrações luxuriosas, essas impressões, esse sentir luxurioso, esse erotismo malsão, ou não bem entendido – porque bem entendido, eu já disse que o erotismo é saudável –, naturalmente que o resultado não se faz esperar: foi completamente mecânico, nasceram novos eus dentro de nossa psique, de tipo mórbido, é claro.

Assim, hoje em dia nos cabe trabalhar sobre as impressões de ira, de luxúria, de inveja, de orgulho, de preguiças, de gula etc. (e outras tantas coisas). Também temos, dentro, os resultados mecânicos de tais impressões: feixes de eus briguentos e gritões que agora necessitamos compreender e E-LI-MI-NAR.

Todo o trabalho de nossa vida versa, pois, em saber transformar as impressões e também em saber eliminar, digamos, os resultados mecânicos das impressões não transformadas no passado.

As coisas, as pessoas, não são mais que impressões dentro de nós, dentro de nossa mente.
Se transformamos essas impressões, transforma-se a vida

O mundo exterior, propriamente, não existe; o que existe é o interno. As impressões são interiores e as reações – com tais impressões – são de tipo completamente interior. Quem poderoa dizer que está vendo uma árvore em si mesma? Não; estará vendo a “imagem da árvore”, porém não “a” árvore. A “coisa em si”, como dizia Immanuel Kant, ninguém a vê; vê-se a imagem da coisa, ou seja, surgem em nós as impressões sobre uma árvore, sobre uma coisa.

Estas são internas, são de dentro, são da mente. Se alguém, por exemplo, não faz uma modificação de suas próprias impressões internas, o resultado mecânico não se deixa esperar: é o “nascimento de novos eus” que vêm escravizar ainda mais nossa Essência, nossa Consciência; que vêm intensificar o sono em que vivemos.

Quando se compreende que realmente tudo o que existe dentro de si mesmo (com relação ao mundo físico), não são mais que impressões, compreende também a necessidade de transformar essas impressões, e ao fazê-lo, produz-se uma transformação total de si mesmo.

Não há coisa mais doa, por exemplo, do que a calúnia, ou as palavras de um insultador. Porém, se a pessoa for capaz de transformar as impressões que são produzidas em alguém tais palavras, estas ficam então como um cheque sem fundo.

Certamente, as palavras de um insultador não têm mais valor que o que lhe dá o insultado. Se o insultado não dá valor a essas palavras, as mesmas ficam se valor (repito: ainda que me seja cansativo, ficam como um cheque sem fundo).

Quando se compreende isso, transforma então as impressões de tais palavras, por exemplo, em algo distinto: em amor, em compaixão pelo insultador, e isso naturalmente significa TRANS-FOR-MA-ÇÃO.

Assim, então, necessitamos estar transformando incessantemente as impressões, não só as presentes, mas também as passadas. Dentro de nós existem muitas impressões – que cometemos o erro, no passado, de não haver transformado – e muitos resultados mecânicos das mesmas, que são os tais eus que agora há que se desintegrar, aniquilar, a fim de que a Consciência fique livre e desperta.

Quero que vocês reflitam profundamente no que estou dizendo: as coisas, as pessoas, não são mais que impressões dentro de vocês, dentro de sua mente. Se transformam essas impressões, transforma-se a vida de vocês.

Quando há, por exemplo, orgulho, isso tem por base a ignorância. De que se pode sentir orgulho uma pessoa? De sua posição social, de seu dinheiro ou do quê? Porém, se a pessoa, por exemplo, pensa que sua posição social é uma questão meramente mental, é uma série de impressões que chegaram à sua mente, impressões sobre seu estado social ou seu dinheiro.

Quando pensa que tal estado não é mais que uma questão mental, ou quando analisa a questão do dinheiro e se dá conta de que isso só existe na mente, na forma de impressões, as impressões que o dinheiro produz, é claro.

Se analisamos isso a fundo, se compreendemos realmente que o dinheiro e a posição social, e ademais não são mais que impressões internas da mente, pelo fato de compreeder que são somente impressões da mente, há transformação das mesmas. Então, o orgulho por si mesmo cai, se colapsa, e nasce de forma natural, em nós, a humildade.

Continuando com esses processos de transformação das impressões, direi algo mais. Por exemplo, a imagem de uma mulher luxuriosa chega à mente, surge na mente. Tal imagem é uma impressão, obviamente. Poderíamos transformar essa impressão luxuriosa mediante a compreensão. Bastaria com que pensássemos em que a citada imagem é perecível, em que essa beleza é, portanto, ilusória.

Se nos lembrarmos por alguns instantes de que essa mulher vai morrer e que seu corpo se tornará pó no cemitério; se com a imaginação víssemos seu corpo em estado de desintegração, dentro da sepultura, isso seria mais que suficiente como para transformar essa impressão luxuriosa em Castidade. Assim, transformando-a, não surgiriam na psique mais eus de luxúria. Então, convém que mediante a compreensão transformemos as impressões que surgem na mente.

Creio que os estimados irmãos estão compreendendo que o mundo exterior não é tão exterior como normalmente se crê. É interior, pois, tudo o que nos chega do mundo; não são mais que impressões internas. Ninguém poderia enfiar uma árvore dentro de sua mente, ou uma cadeira, uma casa, ou um palácio ou uma pedra.

Ali, tudo, em nossa mente, não é mais que impressão, e isso é tudo. Impressões de um mundo que chamamos “exterior”, porém, realmente não é tão exterior como se pensa. Convém, então, que todos nós transformemos as impressões mediante a compreensão.

Outro exemplo: se alguém nos adula. Como transformaríamos as Vaidade que tal adulador poderia provocar em nós? Obviamente, os louvores, as adulações, não são mais que impressões que chegam à mente, e esta reage na forma de vaidade, porém se se transformam tais impressões, a vaidade se faz impossível.

Como se transformariam, pois, as palavras de um adulador, essas impressões de louvores, de que forma? Mediante a Compreensão! Quando se compreende realmente que não se é mais que uma infinitesimal criatura em um rincão do universo, de fato transforma, pois, tais impressões de louvor, ou de lisonja, em algo distinto.

Converte tais impressões, digamos, no que são: pó, poeira cósmica, porque compreende sua própria posição.

Já sabemos que nosso planeta Terra é um grão de areia no espaço. Pensemos na galáxia em que vivemos, composta de bilhões de mundos… O que é a Terra? É uma mísera partícula de pó neste Infinito… E nós, somos o quê? Micro-organismos dentro dessa partícula… E aí? O que conseguiríamos com essas reflexões? MUDAR, é claro, e isso obviamente produziria uma transformação das impressões que se relacionam com a lisonja, com a adulação, com o louvor, e não reagiríamos, como resultado, na forma de orgulho, não é verdade?

Tanto mais refletimos nisso, veremos mais e mais a necessidade de uma transformação completa das impressões…

Tudo que vemos no externo é interior!

Logo, se não trabalhamos sobre o interior, iremos pelo caminho do erro, porque não modificaríamos então nossa vida. Se quisermos ser distintos, necessitamos nos transformar integralmente, e se quisermos nos transformar, devemos começar por transformar as impressões.

AÍ ESTÁ A CHAVE PARA A TRANSMUTAÇÃO RADICAL DO INDIVÍDUO!

Na própria Transmutação Sexual há transformação das impressões. Transformando as impressões animais, bestiais, em elementos de devoção, então surge em nós a transformação sexual: a Transmutação.

Creio que vocês me compreenderam. Por hoje chegaremos até esta parte de nosso discurso.

Espero que os que leiam este texto tenham a amabilidade de analisá-lo, de compreendê-lo!!!

Samael Aun Weor, A Transformação das Impressões

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As energias eletrônicas das Plêiades

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As Plêiades são um grupo de estrelas situadas na Constelação de Touro, dentre elas está Alcion ou Alcione. Vamos estudar a respeito deste enigmático e importante Sol, já que sua influência sobre o nosso sistema solar é muito importante.

Convém lembrar que a Bíblia cita as Plêiades algumas vezes, vejamos: “Falando Deus a Jó, disse-lhe: ‘Poderás tu impedir as delícias das Plêiades ou desatar os ligamentos de Órion?’ … ‘Soubeste tu as ordens do céu?'” (Livro de Jó 38: 31)

As Sagradas Escrituras são muito claras ao se referirem às “Delícias das Plêiades”. Sabemos que a energia eletrônica de Alcione (o Sol Central das Plêiades) trará a todos os seres humanos uma luz de pureza, tanto interior quanto exterior. Estas são as delícias maiores que podemos ter.

Com respeito ao ligamento de Órion é necessário explicar o seguinte: o conhecido Cinturão de Órion é a base do Sol Tilo, no qual gravita a estrela Barnard I ou Hercólobus.

A Bíblia e vários outros livros antigos nos indicam que Órion abriga uma força malévola, em contraposição às Plêiades, que nos fornecem força positiva e benéfica. A grande energia de Alcione é comentada por VM Samael Aun Weor, dr. Paul Otto Hesse, sr. Yosip Ibrahim etc. Chegará um grande dia que durará cerca de 2 mil anos.

Então, vejamos o Apocalipse (21: 23 a 27: “A cidade não tem necessidade de Sol nem de Lua que brilhem nela”. Mas, a seguir, continua: “Suas portas nunca serão fechadas de dia, pois ali não haverá noites”.

Todos já estamos informados de que as energias do Sol Alcione serão exclusivamente cósmicas, compostas de elétrons devidamente desintegrados, os quais produzirão uma luz constante, de aproximadamente 2 mil anos. Também em Apocalipse (22: 5) diz: “Não haverá noite e não terá necessidade de luz de lâmpada, nem de luz do Sol, porque Deus, o Senhor, nos iluminará”.

As profecias do Apocalipse nos apresentam um realismo astronômico e profético de transcendental importância. No livro escrito em alemão, intitulado Der Jungs Ter Jag, de Paul Otto Hesse, aparecem inquietantes afirmações relacionadas com as Plêiades.

Segundo Hesse, nosso sistema planetário forma parte do sistema de sóis pertencentes ao sistema das Plêiades e que não apenas seis sóis giram ao redor de Alcione, mas também o nosso Sistema Solar, chamado esotericamente de Ors, sendo o sétimo a gravitar em torno da grande massa chamada Alcione.

Toda esta rotação e translação dura cerca de 24 mil anos, divididos em dois semiperíodos de 12 mil anos, dos quais 2 mil são de luz e 10 mil de obscuridade. Segundo afirma Otto Hesse, atualmente estamos vivendo o final dos 10 mil anos obscuros e, conseqüentemente, prontos para entrar nos 2 mil anos de luz.

Afirma-se que Alcione possui ao seu redor um gigantesco anel de radiações em posição transversal do plano das órbitas dos sóis e seus sistemas solares. O alcance do disco energético é de centenas de anos-luz. Logicamente, todos os sistemas solares terão obrigatoriamente de cruzar o anel ou disco de radiações. A velocidade é diferente, portanto demoram tempos diferentes.

O nosso Sistema Solar de Ors, devido à sua posição dentro das órbitas de Alcione, demora cerca de 2 mil anos para atravessar o anel alciônico. Segundo Hesse, a poderosa energia radiante do anel de Alcione provoca a decomposição ou o rompimento dos elétrons. Essa fissão eletrônica é desconhecida ainda pela ciência atual.

As Plêiades e suas 7 principais estrelas, lideradas por Alcione

Quando o planeta Terra, juntamente com todo o nosso sistema, penetrar nestas radiações, serão excitadas todas as moléculas e todos os átomos de todos os corpos existentes, sofrendo estes uma transformação de magnitude imprevisível.

O mais notável é que a excitação molecular criará um tipo de luz constante, porém, sem calor. Luz atérmica (sem calor) que não produz sombras de tal forma que nem nas cavernas mais profundas existirá obscuridade e, naturalmente, no interior do homem também não haverá obscuridade, trevas.

Toda matéria em seu inteiro será iluminada ocasionando mudanças em tosas as manifestações da vida. Surgirá vegetação antes desconhecida e rica em teor nutritivo e sabor.

Foi-nos dito que este fenômeno ocorre a cada 10 mil anos, com o qual se explica a época glacial, cataclismos causadores de modificações geográficas e da própria vida. Os anéis de Alcione nos trarão grandes benefícios, mas também produzirão grandes calamidades inicialmente.

A extraordinária obra de Hesse recebeu o título em espanhol de El dia más jove, e nele se descreve todo esse fenômeno maravilhoso de Alcione.

O VM Samael, fundador das Instituições Gnósticas, autor de mais de 60 obras gnósticas, em sua conferência realizada em Guadalajara, México, menciona a respeito de Alcione, conforme descreveremos mais adiante.

As principais estrelas das Plêiades, “subconstelação” pertencente à grande Constelação de Touro, tiveram seus nomes tirados das 7 filhas do Titã Atlas

Afirma-se que os Anéis de Alcione, por sua forma aparente, poderiam ser comparados aos anéis de Saturno, com a diferença de proporções e teor energéticos, já que estes são formados de pó e rochas, e aos anéis de Alcione, de luz, estendendo-se várias centenas de anos-luz.

Dentre em breve, a ciência acusará ter descoberto no espaço exterior certas radiações até então desconhecidas. A partir deste momento tudo será questão de pouco tempo para penetrarmos na Zona Manásica de Alcione.

A ciência atual não admite a hipótese da existência real dos anéis, e também que pertencemos a um sistema estelar tendo como eixo Alcione. Portanto, como afirma a Bíblia, a Humanidade será atingida de surpresa.

Afirma Hesse: “Caso a Terra entre nos anéis antes do Sol, será produzido um fenômeno atmosférico semelhante a um grande incêndio, tanto no céu com em todo o planta, no entanto não haverá calor nem prejudicará ninguém, pois será um fenômeno somente para a vista e os sentidos. Embora desde o princípio se observará alteração na matéria, assemelhando-se possivelmente a uma fosforescência”.

“Por outro lado, caso o Sol penetre primeiro nos anéis, será produzida na Terra uma obscuridade semelhante a uma noite com chuvas de estrelas, que durará cerca de 110 horas. Logo, a Terra sofrerá o fenômeno já descrito pra tornar-se banhada em luz constante durante 2 mil anos”.

“A obscuridade será produto das modificações repentinas nas radiações solares pelo contacto com o Anel Manásico. A chuva de estrelas ou aparentes estrelas, será conseqüência da extraordinária excitação molecular da atmosfera. O dia perpétuo de 2.000 anos é resultado da própria radiação, não dependendo do Sol para ter luz de dia”.

“Como conseqüência, um provável fenômeno ocorrerá na alteração da atração solar sobre a Terra, diminuindo progressivamente sua velocidade de rotação sobre seu eixo tornando os dias mais longos”.

Hess enfatiza que a radiação manásica carece de calor, por é luz sem sombra, sem temperatura e como os raios solares serão modificados, então começará haverá em nosso planeta um esfriamento geral, mais sensível nos pólos. Será o início de uma Nova Glaciação, cujos gelos chegarão pelos menos, até o paralelo 40, ao norte e ao sul, deixando com região habitável e de clima temperado as proximidades do Equador.

A linha do Equador não será no mesmo lugar geográfico que conhecemos. A entrada da Terra no anel manásico produzirá uma mudança, talvez brusca, na inclinação do eixo polar, colocando-nos em posição vertical. Tudo indica que este mesmo fenômeno ocorreu nas épocas Lemúrica e Atlante.

A ciência sabe que as glaciações ocorrem de maneira periódica, de forma brusca e repentina. Mas, até hoje a ciência não encontrou o motivo desta ocorrência. Conhece-se os efeitos, porém nada se sabe sobe as causas. Consequentemente, os anéis, tantas vezes mencionados juntamente com o grande astro Hercólubus, ou estrela Barnard I, pode ser uma boa explicação.

Tanto para Hesse e o VM. Samael quanto também para os Irmãos Maiores do Cosmo, a natureza dos anéis provocará uma luz constante na Terra, desaparecendo as sombras, o dia, a tarde e a noite. Não haverá mudanças de frio para calor, provavelmente desaparecerão as estações do ano.

O conceito do homem sobre o Tempo será totalmente alterado. A Terra continuará dependendo do Sol, no tocante ao calor, mas esta energia térmica será diminuída e se manterá constante.

Alertamos que isto não será o “Fim do Mundo”, pois bem sabemos nos meios esotéricos e antropológicos que ainda faltam duas raças para o planeta se converter em um cadáver, em uma lua.

Entretanto, convém lembrar que nem todas as pessoas viventes neste planeta poderão subsistir a eta nova radiação ou energia, por diversos motivos que serão explicados à medida que avançamos nos estudos.

Além do mais, com estes acontecimento haverá mudanças continentais. Uns se afundarão, outros submergirão, com a presença de vulcões e terremotos, resultando um cataclismo distante.

* * * * * * * * * * * *

Transcrição de uma conferência proferida pelo VM. Samael Aun Weor em uma Universidade da cidade de Guadalajara (México)

Dizia o Mestre Samael, a uma plateia de cerca de 2.000 pessoas, na maioria delas universitários:

“Ponham o máximo de atenção, antes de tudo é necessário saber que desde o ano de 1962, dia 4 de fevereiro, entre as duas e três horas da tarde, se iniciou a Era de Aquário, do Aguador. Houve um acontecimento que vocês se recordarão em suas memórias, refiro-me àquele congresso de mundos, de planetas, que se encontraram precisamente na constelação do Aguador. Foi verdadeiramente um engarrafamento celeste, um encontro de mundos, houve um eclipse do Sol e da Lua”.

Há muitos anos que vínhamos falando de tal evento cósmico e havíamos assegurado judiciosamente que tal acontecimento teria lugar no dia 04 de fevereiro de 1.962, entre duas e três horas da tarde, fato sucedido concretamente.

Há muitos anos, mais ou menos de 15 a 20 anos, vínhamos anunciando este evento cósmico e anunciamos até o horário e tudo ocorreu como prevíamos. Um congresso tal como aconteceu, não ocorre diariamente, e sim quando se inicia uma nova Era, pois fatos são fatos e ante eles temos de nos render.

E quando isto aconteceu, não era novidade, para nenhum irmão do Movimento Gnóstico Cristão Universal. Unicamente eles viram a confirmação. Mas, isso não é tudo. Desde aquela data algo mais está para acontecer. Já sabemos que Aquário é governado por Saturno e Urano e que é completamente revolucionário. Saturno está alegorizado na Alquimia pelo corvo negro, o regresso ao caos primitivo original.

Quanto a Urano, está perfeitamente demonstrado que é totalmente rebelde, revolucionário, catastrófico. Na questão relacionada com as estrelas existem acontecimentos, existem eventos que valem a pena conhecer. Muito se em falado sobre Alcione e isto nos convida à reflexão.

Certa vez, nos mundos superiores, tive de conversar largamente com ele. Então evidenciei que sim em verdade é um adepto da Grade Fraternidade Branca. Muito se disse sobre Alcione e citou-o Krishnamurti, de alguma forma o relacionou com aquela estrela, isto é profundamente significativo.

Alcione é um sol muito interessante. Ao seu redor giram outros tantos sóis. Disseram que o sol que nos ilumina é o sétimo sol a girar ao redor de Alcione.

Não admitirão, naturalmente os sábios da ciência oficial, mas os esoteristas não ignoramos a realidade do significado deste grande sol. Há um grande conjunto de mundos ao redor de Alcione.

São 7 sóis e cada um deles ilumina e dá vida aos planetas e satélites que giram em sua respectiva órbita. Não podemos negar que este sol que nos ilumina em seu grupo de mundo, aos quais ilumina e vivifica. Quando alguém compreende a forma como se organizam os sistemas solares e como gravitam estes ao redor de seus centros gravitacionais, avança muito no terreno do conhecimento.

As Plêiades foram muito citadas nas Sagradas Escrituras – Bíblia, e em vários ensinamentos de tipo esotérico. Alcione é, precisamente, o Sol principal das Plêiades e ao seu redor gravitam 7 sóis, sendo o nosso sol o sétimo girando ao redor de Alcione.

Cada sol é centro de um sistema solar e Alcione é o centro de 7 sistemas solares.

Isto nos convida à reflexão, recordemos Saturno com seus grandes anéis de pedra, areia meteórica ou rocha. Estes anéis estão limitados exclusivamente a Saturno.

Mas, é bom sabermos que Alcione também possui anéis. São maiores que os de saturno, com a seguinte diferença: enquanto aqueles são compostos de rochas, pedras meteóricas, areia e matéria de diversas espécies, os de Alcione formam um todo único e são radioativos, ou seja, são constituídos de radiações.

Mas, a que classe de radiações quero referir-me? Simplesmente, às radiações resultantes do fracionamento de elétrons.

Os elétrons fracionados liberam energia. Um tipo de energia que alguns autores denominam Manásica.

Este termo é sânscrito e de certo modo relaciona com o Manas inferior ou mente inferior, com o Manas superior ou mente superior. Tais elétrons liberam um tipo de energia desconhecida.

Se o animal intelectual, equivocadamente chamado homem, pudesse desintegrar os elétrons como desintegram o átomo, estaria preparado para provocar uma catástrofe, que não somente afetaria a parte tridimensional de Euclides, como ainda mais, afetaria as regiões sefiróticas de Hod, o mundo das emoções, ou a Netzach, o Mundo da Mente, ou talvez até Tipheret, o mundo das causas naturais.

Essas regiões sofreriam grandes danos. E se algum louco terrícola pudesse desintegrar o elétron obteria uma energia diferente da resultante da Bomba H, ou qualquer outro elemento mortífero. Afortunadamente, os cientistas ainda não são capazes de fracionar o elétron e provar a energia encerrada neles.

Em Alcione há casos em que os elétrons são fracionados, destruídos e liberam um tipo de energia desconhecida, diferente dos raios catódicos, raios X ou raios N.

Em 1974 três astronautas, gravitando ao redor da Terra, informaram sobre um tipo de radiações desconhecidas, insuspeitadas pela ciência oficial. Desde 1962, precisamente desde o dia 4 de fevereiro do citado ano, nosso planeta Terra e todo o sistema solar estão a ponto de entrar nos terríveis anéis de Alcione.

As Plêiades ficam na Constelação de Touro

Tais anéis estendem-se a alguns anos-luz, são descomunais. No exato momento, nosso sistema solar entrará nos anéis de Alcione e o que ocorrerá, poucos suspeitarão.

Se a Terra entrar primeiro, segundo disse Paul Otto Hesse, assemelhar-se-ia tudo com um grande incêndio, qual verdadeiro fogo pirotécnico luminoso, mas se fosse o sol o primeiro a entrar, de acordo com os cálculos feitos, tal radiação interferiria com os raios solares e por este motivo haveria uma escuridão com duração de 110 horas, depois da qual tudo normalizar-se-ia e a diferença entre ambas é que, enquanto na primeira pareceria um grande incêndio, no segundo, as trevas envolveriam a Terra, mas realmente não haveria trevas, porque tudo estaria salpicado de luzes. Algo semelhante a uma chuva de estrelas sobre a face da Terra.

Depois tudo voltaria a normalizar-se. Estando a nossa Terra introduzida nos anéis de Alcione, estará submetida a uma radiação muito especial. As moléculas sejam de ferro, fósforo, cálcio, cobre, nitrogênio, carbono, amido, seria completamente modificadas devido à radiação. Isto implica como vocês verão, numa mudança da matéria.

O conceito tido sobre a matéria não passa de um conceito, porque crêem os homens da ciência conhecer a matéria, mas realmente a desconhecem. A matéria como substância é desconhecida para os físicos.

Não digo que a matéria meramente física não possa ser destruída, mas a substância em si mesma, esse famoso “Iliáster”, que depois da grande noite cósmica, repousa entre as trevas profundas do abismo ou espaço profundo, essa é desconhecida dos cientistas modernos. Os átomos oferecem muitas surpresas.

Os cientistas na sabem sobre os átomos antes da existência dos mesmos e muitos menos depois quando o Universo deixa de existir. Os átomos oferecem surpresas que o homem dedicado à ciência física nuclear, nem remotamente suspeita.

Os átomos têm em seu interior isso denominado pelos hebreus, partículas ígneas, hachim, ou almas ígneas. Essas almas são formidáveis, sem elas não poderiam os átomos processar na constituição viva da matéria.

Assim, realmente, verdadeiramente, ninguém conhece os poderes de, por exemplo, alguns grãos de areia. Poderíamos estar seguros que ninguém conhece os poderes ali encerrados e qual sua capacidade. Os hachim, ou almas ígneas, estão ali encerradas em cada átomo.

Os grandes magos do Oriente sabem trabalhar com essas partículas ígneas dos átomos e, no caso, esses átomos impulsionados por partículas ígneas.

Não estranhem, pois, o que digo: as radiações ígneas, ou radiações vivificantes dos átomos de Alcione, vêm alterar as moléculas da natureza. Essa radiação envolvendo a Terra será terrível, tão terrível que não tornará a haver noite durante 2 mil anos.

Toda a Terra ficará envolvida na tal radiação e não será necessária a luz do Sol para vermos. Essa radiação iluminará até as cavernas mais profundas e durante 2 mil anos não haverá noite e sim um grande e contínuo dia sem anoitecer. Assim está escrito e os melhores sábios estão concordes nisso.

Sem dúvida, os senhores da ciência não aceitarão o que estamos afirmando hoje, enfaticamente porque não comungamos com seus dotes cientificistas, embora seja a realidade. Todos os organismos serão modificados, sejam humanos, vegetais, animais etc.

Muitos planetas hoje não existentes, várias espécies de animais, cujos germens estão latentes nos fundo dos mares, nas rochas, ou nas montanhas mais afastadas, serão vivificados pela radiação e consequentemente virão a tomar existência. Esse acontecimento sucede-se a cada 10 mil anos.

Ocorreu anteriormente e voltará a suceder, porque obedece ao trânsito celestial e forçosamente nosso Sistema Solar tem de passar pelos Anéis de Alcione. Alguns poderão afirmar: Alcione está muito distante, trata-se de uma Plêiade, nada tem a ver com o nosso sistema solar.

É muito bonito falar assim, ignorantemente, mas a realidade é que o Sol que nos ilumina faz parte de Alcione e é o sétimo. Trata-se, repetimos, de um sistema de sóis girando ao redor de Alcione.

O evento antes citado processar-se-á, durará, por 2 mil anos. As irradiações dos Anéis de Alcione exercem uma influência específica sobre a rotação de nosso planeta. Isso significa que a velocidade da rotação sobre o eixo dar-se-á mais lentamente e, como conseqüência ou corolário, nosso mundo prosseguirá girando ao redor do Sol em uma órbita mais ampla.

Afastar-se-á um pouco mais do centro solar. A verticalização dos eixos do nosso planeta, com respeito à elíptica, será um fato concreto. Os pólos estão degelando devido ao desvio dos eixos terrestres.

Isso já está demonstrado. Hoje em dia o polo magnético já não coincide com o polo geográfico, e, com a terrível irradiação de Alcione, os pólos precipitarão seu afastamento.

Disse o Conde Saint-Germain: “Primeiro irão se alterar as estações Primavera e Verão”. Fato que vocês podem observar facilmente. Esta primavera teve de tudo menos primavera.

No ano de 1977, em plena primavera, tivemos de suportar frio. Também quanto ao verão, não foi o mesmo. Parece que as estações estão fadadas a desaparecer. Os polos estão degelando e com a radiação de Alcione precipitar-se-ão. Os gelos invadirão todo o Norte e o Sul, somente a Zona Equatorial será suportável.

Vem aí uma nova era glacial. A Terra já tem suportado outras glaciações e vem uma nova. O frio ocorrido há pouco nos EUA foi o mais intenso de todos os já havidos. Quando será que nossa Terra, ou melhor, o nosso Sistema Solar, irá penetrar nos terríveis Anéis de Alcione?

Quando será que começaremos a cruzar esse anel que a cada 10 mil anos temos de cruzar? Nenhum cientista poderá dizê-lo. Realmente é imprevisível. Mas, desde 1962 se está a ponto de penetrarmos nele. Não devemos surpreender-nos de que de um momento para outro tal ocorra.

Prendo-me aos fatos: os três astronautas que em 1974 estivem na órbita terrestre informaram sobre um estranho tipo de irradiação. Ocorrerá uma transformação incrível na natureza, isto é óbvio, submersão dos continentes atuais e surgimento de outros novos. Mas o cúmulo dos cúmulos sucederá com a chegada do Hercólobus. O acontecimento será precedido pela entrada do nosso planeta Terra nos Anéis de Alcione. Será, então, quando compreenderemos que a matéria física nem sempre é a mesma.

Se vocês creem que a matéria física, esta que compõe o nosso mundo, esteve sempre com as mesmas fórmulas matemáticas, estão completamente equivocados. Foi diferente nas épocas polar, hiperbórea, lemúrica, atlante, e agora, ao cruzar o Anel de Alcione, suas fórmulas matemáticas mudarão completamente.

Resultado, os elementos que hoje podem servir para a Medicina, por exemplo, já não servirão. As fórmulas utilizadas para tratarmos os vegetais tornar-se-ão supérfluas. As fórmulas para os animais ficarão fora de moda como se diz. Os conhecimentos da física contemporânea serão o “faz-me-rir” de todo mundo. Tudo o que na química atual está sendo ensinado, dentro de pouco tempo com a entrada da radiação de Alcione, resultará obsoleto, porque as fórmulas da química serão modificadas.

Uma vez mais evidenciaremos a Lei do Pêndulo. Estamos começando o grande ciclo das transformações iniciadas em 4 de fevereiro de 1962, e nunca houve uma concentração mais grandiosa no céu como a daquela data. Não nos surpreendamos, pois, se de um momento para outro o nosso Sistema Solar entrar nos Anéis de Alcione.

Devemos preparar-nos desde já, porque muitos não poderão resistir à radiação e morrerão. A matéria física tornar-se-á mais radioativa, mais fosforescente e isto resultará, de alguma forma, uma ajuda para o nosso Trabalho.

É claro que devemos estar revisando nossa conduta diariamente. Devemos tornar-nos mais reflexivos, mais cuidadosos com os nossos juízos críticos e muito especialmente mais atentos com as nossas emoções negativas.

No terreno da Psicologia encontramos muitas desordens interiores. Todo mundo é arrastado pelas emoções negativas e isso é gravíssimo. Não há nada mais daninho para o desenvolvimento interior que as emoções negativas. Quando sejamos assaltados por uma emoção negativa expressemo-nos dela o melhor possível.

Se uma emoção negativa chegou, uma emoção negativa de inveja nos está carcomendo até a medula óssea, expressemo-nos dela em forma harmoniosa, não em favor da inveja e sim do bem alheio. Se uma emoção de ira está nos sacudindo num dado instante, falemos com a doçura extraordinária, em vez de sentirmo-nos ofendidos por quem nos feriu, falemos a favor dele, assim não seremos feridos internamente.

Não é coisa fácil expressar bem, quando se tem uma emoção negativa. Mas, assim deve ser.

Se tivermos uma emoção de zanga, porque alguém nos molestou, falemos com amor e em benefício daquele. É claro que não devemos permanecer na superfície. Necessitamos eliminar aqueles elementos indesejáveis, psíquicos, que de momento a momento nos produzirão uma emoção negativa, seja de ira, inveja, ódio, luxúria, orgulho, pelo menos isso, enquanto eliminamos os agregados que nos produziram as emoções.

Inquestionavelmente, este mundo de 48 Leis está a ponto de entrar nos Anéis de Alcione. Todo mundo está sacudido por emoções negativas, e nada poder ser mais contagioso que elas.

Assim, pois, ao entrarmos agora em uma época extraordinária, a grande seleção começou! Não é toda a humanidade habitante da Terra que servirá de sementeiro da grande futura Sexta Raça que haverá no mundo futuro.

Uma vez que a Terra entre nos Anéis de Alcione, evidenciar-se-á uma vez mais tudo aquilo que nós, trabalhadores da Grande Obra, temos dito.”

Aqui terminam as palavras do VM Samael Aun Weor, fundador das Instituições Gnósticas, em conferência realizada em Guadalajara, México, no ano de 1977. Essa entrevista pode ser encontrada no livro Mistérios Maia, de sua autoria, na íntegra, uma vez que aqui estão selecionados os principais trechos relacionados a Alcione e seus Anéis.

Tudo aqui exposto é uma verdade que qualquer pessoa pode investigar e corroborar, sem ser erudito nesta matéria.

Todos sabemos que a humanidade necessita, inadiavelmente, passar por todas estas terríveis provas para purificar-se e poder alcançar um estado de compreensão superior.

Não podemos negar, ao advento que tudo que nos rodeia é uma calamidade: carestia, inflação, superpopulação, enfermidades, perda do pudor, pobreza, insegurança, desequilíbrio climatológico etc. Em outras palavras, a caldeira está fervendo e a qualquer hora pode arrebentar.

Aí estão os fatos, corroborados pelos cientistas, pesquisadores e o VM Samael. Pergunta-se: “Você está preparado?”

Não há caminho longo demais para o homem que marcha deliberadamente e sem precipitação; as horas não se encontram muitos distantes do homem que se prepara pacientemente pra merecê-las (Bruyère).

Quantas pessoas começam um largo e longo caminho que conduz ao conhecimento de si e de suas potencialidades e perdem a paciência. Sentam à beira do caminho enquanto outros mais constantes e pacientes continuam sua marcha, deixando-os para trás.

A paciência é entre todas as virtudes, a mais necessária para se alcançar à meta fixada. Podemos assegurar que o homem ou a mulher que estuda e pratica, semana após semana, dias após dias, até dominar e saber todos os pontos abordados nestas lições obterá êxito em suas vidas.

Não se impaciente, nem estude as lições com pressa de terminar. Desenvolva a paciência, domine as lições, pratique diligentemente os exercícios, ame seus estudos e será recompensado mil vezes por assim ter agido.

Exercício Esotérico Especial

No livro intitulado Magia Crística Asteca, cap. 2, do VM Samael, destacamos o seguinte exercício:

“Deitados no leito, decúbito dorsal, relaxem os músculos do corpo, desde a ponta dos pés até o couro cabeludo. Coloque sua mente em branco por uns 10 minutos. Continuando, imagine que pela glândula pineal, situada na parte posterior do cérebro, quase no centro, desce, do céu, o fogo sagrado do Espírito Santo, que entra no seu cérebro, vitalizando o maravilhoso chakra desta glândula, movimentado-o da esquerda para a direita (no mesmo sentido dos ponteiros do relógio), como um roda de fogo”.

O exercício deve durar meia hora, devendo ser feito antes de adormecer.

Ali Onaissi, jornalista, escritor e diretor do Portal GnosisOnLine

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Invocação cabalística do sábio Salomão

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A Invocação do Sábio Salomão é uma oração mágica poderosa muito antiga. Não se tem certeza se foi escrita pelo próprio rei hebreu, mas certamente o foi por uma casta sacerdotal contemporânea a ele.

Consiste na invocação das Hierarquias Celestiais guardiãs e responsáveis pelas diversas dimensões da Natureza e do Cosmo, desde os mundos divinos próximos ao Absoluto até o mundo físico.

Para as pessoas mais sensíveis, praticar a Invocação de Salomão é o mesmo que depurar nossos corpos internos, desde o corpo causal até o físico, limpando cada região de nossos Mundos Internos.

Isso se deve a que os Deuses conjurados não são somente as forças cósmicas externas ao ser humano (ou seja, às Hierarquias Angélicas, Arcangélicas, Serafínicas etc.), mas especialmente trabalhamos com os Poderes Internos de nossos “Deuses Atômicos“.

Existem átomos divinos de diversas categorias energéticas em nosso interior – tanto no corpo físico quanto nos corpos internos -, e tais átomos, que podemos chamá-los de “Deuses Atômicos”, ou Partes do Ser, são “excitados” com a Invocação de Salomão. É importante destacar que se pronunciarmos essa Invocação Salomônica em estado de meditação e relaxamento psicofísico, sentiremos nosso nível vibratório, nossa Consciência, se elevando e se sutilizando…

 

arvore-cabalistica

É importante destacar que os nomes das divindades são também mantras sagrados que exercem influências especiais em nossa psique, e que não temos a menor ideia de como atuam, mas sabemos de sua influência porque mesmo as pessoas iniciantes nos estudos esotéricos têm sensações de bem-estar após a pronúncia dessa Invocação.

Abaixo, as frases da Invocação do Sábio Salomão e suas explicações:

Potências do Reino, colocai-vos sob meu pé esquerdo e em minha mão direita.

Invocando todas as Potências da Árvore Cabalística de Malacut, transformando meu corpo na letra Aleph, a Unidade. (Veja a forma da letra Aleph.)

Glória e Eternidade, tocai meus ombros e levai-me pelos caminhos da vitória.
Glória do Mundo Elemental, Etérico; e Eternidade do Mundo Astral, equilibrai e levai-me ao Mundo da Vitória, ao Mundo da Mente. Só se é vitorioso quando se entra dominando a mente.

Misericórdia e Justiça, sede o equilíbrio e o esplendor de minha vida.
O Íntimo e a Consciência, Misericórdia e Justiça, devem equilibrar nossas vidas. Justiça sem misericórdia é tirania; misericórdia sem justiça é conivência com o erro. Esse equilíbrio deve fazer nossa vida brilhar, triunfar.

Inteligência e Sabedoria, dai-me a coroa.
Esses 3 Atributos divinos formam o Triângulo Logoico Interno. Inteligência é Binah, o Espírito Santo; Sabedoria e Amor são de Chokmah, o Cristo; e Kether, o Pai Celestial, nos dá Misericórdia. Esta é a Coroa, a Santíssima Trindade das diversas religiões solares.

Espíritos de Malacut, conduzi-me por entre as duas colunas sobre as quais se apoia todo o edifício do Templo.
Os espíritos de Malacut (o Mundo Físico) são os Ischin (os Viventes, os Iniciados que começam a viver). As duas colunas do templo são as pernas até o Fundamento do Reino, que é o Mundo de Yesod, nossos órgãos sexuais. Eles estão entre as duas colunas (as pernas).

Anjos de Netzach e de Hod, afirmai-me sobre a pedra cúbica de Yesod!
Átomos da Mente e das Emoções, equilibrem-se para que eu possa iniciar meus trabalhos em Yesod, o Sexo.

Ó Gedulael! Ó Geburael! Ó Tiferet!
Ó Seres da Sagrada Trindade Ética (Íntimo, Consciência e Causal).

Binael, sede meu Amor.
Seres de Binah, meu Espírito Santo, despertai o Amor por meio da Magia Sexual.

Ruach-Chokmael, sede minha luz!
Espíritos das dimensões de Chokmah, do Cristo, iluminai meu Caminho. Pois o Cristo é Luz!

Sede o que vós sois e o que sereis, ó Ketheriel!
Vós, ó Seres das regiões de Kether, o Pai, sede minha Verdade em minha vida.

Ischin, assisti-me em nome de Shadai.
Espíritos Viventes, auxiliai-me em nome do Todo-Poderoso.

Querubim, sede minha força em nome de Adonai!
Seres de Yesod (o Mundo Etérico), dai-me a Força por meio da energia sexual, para que eu possa alcançar Deus (Adonai).

Beni-Elohim, sede meus irmãos, em nome do Filho, o Cristo, e pelas virtudes do Sabaoth.
Filhos dos Ehohim, seres do Mundo Astral, que eu entre na 5ª dimensão, em nome do Cristo, sempre, que também é pelos poderes do Exército da Palavra.

Elohim, combatei por mim, em nome do Tetragrammaton.
Elohim, Senhores da Mente Cósmica, ajudai a vencer o bom combate (o trabalho interno, o combate contra as trevas egoicas internas), equilibrando-me e ajudando a vencer nas 4 Provas Elementais. (Esta é também uma frase para se invocar os Anjos do Karma.)

Malakim, protegei-me em nome de Iod-He-Vau-He!
Seres do Mundo Causal, protegei-me dos Karmas Negativos pela Lei do 4.

Serafim, depurai meu amor, em nome de Eloah!
Seres do Mundo da Consciência, que eu desperte a minha energia com a Energia do Amor. Avivai meus fogos internos para o despertar da minha consciência.

Hasmalim, iluminai-me com os esplendores dos Elohim e da Shekinah.

Só com a Magia Sexual, o Espírito Santo pode nos iluminar e criar corretamente nossa Shekinah, que é o nome dos 4 Veículos ou Corpos Inferiores equilibrados.

Aralim, obrai! Ophanim, girai e resplandecei.

(Aralim) Divinos seres das regiões do Espírito Santo (Binah), realizai vossa Grande Obra dentro e fora de nós.

(Ofanim) Seres das dimensões do Cristo Cósmico (Chokmah), girai como o Sol e iluminai meus caminhos.

Haiot Ha Kadosh, gritai, falai, rugi, mugi!

Seres do mundo de Kether, o Pai de todo o Criado, dominai meus 4 corpos inferiores (representados pelos 4 Animais da Alquimia: Homem, Touro, Águia e Leão; vide o simbolismo da Esfinge) para que eu faça a Tua Vontade.

Kadosh, Kadosh, Kadosh.
Shadai, Adonai, Jot-chavah…

Kadosh significa Santo (Santificado 3 vezes).

Eheie Ashr Eheie

Significa Eu sou o que Eu Sou… Por que ele é santificado (glorificado) por 3 vezes? Kadosh pronunciado 3 vezes nos dá a energia dos mundos superiores, essa energia vem da Santíssima Trindade.

Halelu-Yah, Halelu-Yah, Halelu-Yah

Salve, Yah! (Eu Sou. 3 vezes)

Amém, Amém, Amén…

Aceito, Aceito, Aceito…

 

 

(Depois de haver recitado com fervor, com intensa fé essa Invocação, se rogará aos Grandes Mestres da Luz para que nos curem ou purifiquem o ambiente…)


Os Sefirotes

SefirotesNomes CabalísticosNomes CristãosAtributosCorpos
1 KetherHaiot Ha KadoshSerafinsCoroa, MisericórdiaPai
2 ChokmahOphanimQuerubinsSabedoria, RigorFilho
3 BinahAralimTronosInteligência, LuzEspírito Santo
4 ChesedHasmalimDominaçõesAmorÍntimo, Ser
5 GeburahSeraphimPotestadesJustiçaAlma Divina
6 TiferethMalakimVirtudesBelezaAlma Humana
7 NetzachElohimPrincipadosVitóriaMental
8 HodBeni ElohimArcanjosEsplendorAstral
9 YesodKerubimAnjosFundamentoEtérico
10 MalacutIschinIniciadosReinoFísico

 

 

 

 

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Quem é o Avatar de Aquárius

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Sou o Avatara, ainda que não o creiam os humanoides deste mundo e creiam ou não, aqui estamos entregando a Mensagem. Que se prepare nosso Exército de Salvação Mundial para afrontar os terríveis acontecimentos que se avizinham! Então saberemos quem é quem! Isso é tudo!

Sabei que eu, Samael Aun Weor, sou vosso Avatara, sou vosso Buda Maitreia. Desci dos Mundos Superiores para ensiná-los, para ajudá-los e estou convosco. Invocai-me quando necessitardes de mim.

Nenhum trabalho vos custa, concentrai-vos intensamente em mim, invocai-me mentalmente e concorrerei ao vosso chamado para ajudá-los intensamente. Estou disposto a ajudá-los… quero despertá-los… quero iluminá-los. Entenderam?

Minha pessoa nada vale, mas desgraçadamente para uns e afortunadamente para outros, em meu interior mora Alguém que tem grande Poder. Desobedecer ao SENHOR só pode trazer fracassos.

O Movimento Gnóstico tem de renovar a si mesmo, de nenhuma maneira poderia seguir com sistemas caducos. Se o Movimento não renovar a si mesmo continuamente, entrará no processo involutivo, decadente.

Esclareço: minha insignificante pessoa nada vale, não tem nenhum valor, nada vale, porém, desgraçadamente para uns e afortunadamente para outros, dentro de mim está alguém que é o Senhor da Força, e não é possível que nenhuma organização floresça sem a ajuda da Força.

Percebam que não existem dois ou três patriarcas no mundo da Igreja Gnóstica, somente está o Quinto dos Sete, do qual eu sou unicamente um instrumento, talvez demasiado imperfeito, porém, sou o instrumento.

Indubitavelmente, o Movimento Gnóstico deve ser uma ESCOLA DE REGENERAÇÃO e não uma organização conflitiva.

Sabei que não tenho descido dos Mundos Superiores para perder tempo, eu desci para ajudá-los, desci dos Mundos Superiores para trabalhar convosco, para servir-lhes. Sou vosso amigo, vosso verdadeiro irmão que vos aprecia com todo o coração, é necessário que tenhais fé em mim.

Estes ensinamentos que estais recebendo se difundirão por toda a face da Terra… Irmãos, chegou a hora em que devemos nos lançar à luta com estes ensinamentos, chegou a hora em que devemos nos preocupar por conhecer a nós mesmos, profundamente. Entendido?

Não estais sós… Não estais sós, repito: estou convosco em Espírito e em Verdade. Que o ouçam os séculos, que o escutem as idades, estou convosco em Espírito e em Verdade, estou muito próximo de vós e estarei convosco, irmãos meus, até a consumação dos séculos!!!

Adiante, meus caros irmãos, adiante! Que vosso Pai que está em segredo e que vossa Bendita e Adorável Mãe Kundalini vos abençoem.

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Ashiata Shiemash – O terror da situação

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A Antropologia Gnóstica ensina que cada Raça e que cada Sub-Raça possuem seus mensageiros supremos, ou Avataras. A 3ª Sub-Raça da 5ª Grande Raça Ária (ou Ariana) também teve um grande Avatar, nascido nos tempos áureos da Babilônia. Este Ser da Luz chamou-se Ashiata Shiemash e foi um dos grande guerreiros que lutaram para tentar extirpar a energia egoica enraizada na mente humana. Eis sua história:

O SANTÍSSIMO, ENVIADO DO ALTO PARA A TERRA

Pelo todo-misericordioso mandato de nosso Infinitamente Amoroso Pai Comum Infinito, nossos Mais Elevados e Santíssimos Indivíduos Cósmicos algumas vezes atualizam, dentro da presença de algum ser tricerebrado terrestre, a “concepção definitizada” de um Indivíduo Sagrado para que, tendo se tomado um ser terrestre com tal presença, ele possa compreender a situação in loco e dar uma nova direção adequada ao processo da existência comum desses seres, graças ao qual pudessem transcender nas vidas de suas presenças as consequências já cristalizadas das propriedades do Órgão Kundartiguador, bem como a predisposição para novas cristalizações.

Santíssimo Ashiata Shiemash

Sete séculos antes do apogeu da Babilônia, foi atualizada no corpo planetário de um ser tricerebrado a “concepção definitizada de um Indivíduo Sagrado chamado Ashiata Shiemash, que se tornou um Mensageiro do Alto, e que agora é um dos Altíssimos e Santíssimos Indivíduos Cósmicos Comuns.

A concepção de Ashiata Shiemash tomou forma no corpo planetário de um membro de família pobre, descendente ea raça sumeriana, num vilarejo chamado Pispascana, não muito longe da Babilônia. Ele cresceu e se tomou um ser responsável, vivendo em seu vilarejo e também na Babilônia, que já era uma cidade famosa.

O Santíssimo Ashiata Shiemash foi o único Mensageiro do Alto que conseguiu, através de seus santos trabalhos, criar condições nas quais, por um certo tempo, a existência desses desafortunados seres de alguma maneira se tornou semelhante à existência dos seres tricerebrados com as mesmas possibilidades que habitam outros planetas de nosso grande Universo.

E esse santo foi também o primeiro que, para o cumprimento de sua missão, recusou-se a empregar os métodos costumeiros estabelecidos durante séculos por todos os outros Mensageiros do Alto para os seres tricerebrados daquele planeta.

O Santíssimo Ashiata Shiemash não ensinou ou fez pregações aos seres tricerebrados da Terra, como foi feito antes e depois dele por todos os outros Mensageiros do Alto enviados com o mesmo propósito. Como consequência disso, nada foi guardado de seus ensinamentos que passasse além de seus contemporâneos.

Contudo, informação definida concernente às suas santíssimas atividades passou para os seres das gerações seguintes através daqueles seres conhecidos como “Iniciados”, por meio de certos “legomonismos” de suas deliberações, sob o titulo de O Terror da Situação.

Também foi preservada, do período de suas santíssimas atividades, uma tabuleta de mármore, na qual foram gravados seus conselhos e mandamentos para os seres daquela época. Essa tabuleta é agora a mais preciosa relíquia sagrada de um pequeno grupo de iniciados chamado Fraternidade Olbogmek, que existe no meio do continente da Ásia. O nome Olbogmek significa “não há diferentes religiões, há um só Deus”.

Legomonismo é o nome dado a um dos meios usados para transmitir de geração a geração informações sobre certos eventos do passado remoto, através daqueles seres tricerebrados que se tomaram merecedores de serem chamados de iniciados. Assim, legomonismo é o nome dado à sucessiva transmissão de informações sobre os eventos do passado remoto do planeta Terra de iniciado para iniciado, isto é, entre seres realmente meritórios, transmitindo o que eles receberam de outros seres meritórios como eles.

O LEGOMONISMO CONCERNENTE ÀS DELIBERAÇÕES DO SANTÍSSIMO ASHIATA SHIEMASH, SOB O TÍTULO DE O TERROR DA SITUAÇÃO

‘Em nome da Causa de minha manifestação, eu sempre me esforçarei para ser justo para com toda fonte já espiritualizada e para com todas as fontes de futuras manifestações espiritualizadas de nosso Criador Comum, a Todo-Poderosa Autocrática lnfinitude… Amém.

A mim, uma minúscula partícula do todo do Grande Todo, veio o Mandato do Alto para que fosse recoberto com o corpo planetário de um ser tricerebrado da Terra para ajudar a todos os outros seres aí existentes a libertarem-se das consequências das propriedades daquele órgão que, por grandes e importantes razões, fora implantado na presença de seus ancestrais.

Todos os Indivíduos Sagrados que antes de mim foram internamente atualizados desde o Mais Alto, esforçando-se por esse mesmo propósito, sempre tentaram cumprir a tarefa a eles imposta através de uma ou outra das três vias sagradas para o autoaperfeiçoamento preestabelecidas por nosso Criador Infinito, ou seja, as vias sagradas baseadas nos impulsos do Ser chamados Fé, Esperança e Amor.

Quando completei 17 anos, comecei, por mandato do Alto, a preparar meu corpo planetário para que, durante minha existência responsável, estivesse apto a ser imparcial.

Durante o período de minha autopreparação, eu também tinha a intenção de, assim que atingisse a idade responsável, desempenhar a tarefa a mim imposta através de um ou outro desses três sagrados impulsos do Ser. Mas quando tive a oportunidade de encontrar muitos seres de quase todos os tipos que existiam na cidade da Babilônia, e quando, no curso de minhas observações imparciais, tomei conhecimento de suas várias peculiaridades, surgiu e aumentava progressivamente em mim uma dúvida essencial com relação à possibilidade de salvar os seres tricerebrados deste planeta por qualquer uma dessas três vias sagradas.

As diferentes manifestações dos seres que encontrei não só aumentaram minha dúvida, mas gradualmente me convenceram de que as consequências das propriedades do Órgão Kundartiguador, tendo passado hereditariamente através de muitas gerações, por um período muito longo, estavam ao final tão cristalizadas em suas presenças que chegaram aos seres contemporâneos como parte integrante de sua existência, formando agora uma “segunda natureza” em sua presença comum.

Assim, quando finalmente me tornei um ser responsável, antes de escolher uma dessas três sagradas vias, decidi colocar meu corpo planetário em estado de ksherknora, ou seja, o estado de “percepção completa balanceada de todos os cérebros”, e apenas neste estado eu escolheria o caminho para minhas futuras atividades.

Com esse propósito, subi ao Monte Veziniana, onde durante 40 dias e 40 noites permaneci de joelhos, devotando-me à concentração.

Por um segundo período de 40 dias e 40 noites não comi ou bebi, mas repassei e analisei todas as impressões presentes em mim, de tudo que eu havia percebido durante minha existência aqui no período de minha autopreparação.

Um terceiro período de 40 dias e noites permaneci de joelhos e não comi ou bebi, e a cada meia hora arrancava dois pelos de meu peito.

E só quando me libertei completamente da influência de todas as associações corporais e espirituais (mentais) ligadas às impressões da vida comum comecei a meditar sobre o que fazer.

Essa reflexão de minha razão purificada trouxe-me a certeza de que já era muito tarde para salvar esses seres por qualquer uma das três sagradas vias.

E ficou totalmente claro para mim que todas as genuínas funções dos seres humanos – como são próprias de todos os seres tricentrados de nosso grande Universo – haviam já degenerado em seus ancestrais remotos em outras funções bem diferentes, que estavam entre as propriedades do Órgão Kundartiguador, e eram muito similares às genuínas funções sagradas do Ser da Fé, Esperança e Amor.

E essa degeneração ocorreu porque, como indicam todas as possibilidades, quando o Órgão Kundartiguador foi destruído em seus ancestrais, e eles então puderam adquirir os fatores para os genuínos impulsos sagrados do Ser, dos quais ainda permaneciam neles os resquícios de muitas propriedades do Órgão Kundartiguador, essas propriedades que se assemelhavam aos três impulsos sagrados gradualmente se mesclaram às genuínas.

E, como resultado, os fatores cristalizados em sua psique para os impulsos da fé, esperança e amor, embora similares aos genuínos, eram de alguma forma bem peculiares.

Os seres tricerebrados contemporâneos também às vezes acreditam, amam e esperam, tanto com sua razão quanto com seus sentimentos, mas o modo como eles acreditam, amam e esperam é que é bastante peculiar.

Eles acreditam, mas neles esse impulso sagrado não funciona de forma independente, como ocorre em geral com todos os seres tricerebrados com as mesmas possibilidades nos vários planetas de nosso Grande Universo, mas surge dependendo dos fatores que foram formados em sua presença comum, como sempre devido às consequências das propriedades do Órgão Kundartiguador, como, por exemplo, essas propriedades que eles chamam “vaidade”, “amor-próprio”, “orgulho”, “autoimportância” etc.

Como consequência disso, os seres tricerebrados da Terra estão sujeitos à percepção e fixação em suas presenças de todo tipo de “sinkapoosaranas“, ou, como dizem por lá, “acreditam em qualquer besteira”.

É muito fácil convencer um ser deste planeta de qualquer coisa que se queira, desde que durante a percepção desse assunto absurdo se evoque nele, seja constantemente desde fora ou automaticamente por si mesmo, o funcionamento de uma ou outra correspondente consequência das propriedades do Órgão Kundartiguador cristalizadas nele, formando a sua assim chamada subjetividade, a saber, amor-próprio, orgulho, vaidade, presunção, arrogância etc.

Se essas influências atuam sobre sua razão degenerada e sobre os fatores que atualizam as sensações do Ser, não apenas se cristaliza uma falsa convicção com relação a qualquer absurdo, mas eles irão também, com toda sinceridade e fé, provar veementemente a seus semelhantes que aquilo é verdadeiro e não poderia ser de outra forma.

E de forma igualmente anormal foram moldados neles dados para evocar o sagrado impulso do Amor. Eles amam, mas esse amor deles é também o resultado de certas consequências cristalizadas das propriedades do Órgão Kundartiguador – e esse impulso surge e se manifesta em cada um deles de maneira inteiramente subjetiva.

Se pedíssemos a dez deles para explicarem como sentem esse impulso interior, mesmo supondo que todos respondessem sincera e francamente, levando em conta suas sensações genuínas e não o que leram em algum lugar ou ouviram de alguém, todos os dez dariam respostas diferentes e descreveriam dez diferentes sensações.

Um explicaria essa sensação no sentido sexual, outro no sentido da piedade, um terceiro como um desejo de submissão, um quarto como um interesse comum pelas coisas exteriores, e assim por diante. Mas nenhum deles poderia descrever nem remotamente as sensações do Amor genuíno.

E não poderiam descrevê-lo porque já por um longo tempo nenhum deles teve a menor sensação desse sagrado impulso do Ser do Amor Verdadeiro. E sem esse “sabor, nenhum deles pode ter a menor ideia desse sagrado impulso do Ser, o mais beatífico na presença de todos os seres tricentrados do Universo, que de acordo com a Divina Providência da Grande Natureza, forma em nós aqueles dados que, quando experimentamos seus resultados, podemos descansar na bênção das atividades meritórias que cumprimos no propósito da autorrealização.

Se um desses seres tricerebrados “ama” alguém, é porque esse alguém o encoraja e bajula de forma irrestrita, ou pela mera aparência física ou pela esperança de algum lucro material etc. Mas nunca esses seres amam com um amor genuíno, imparcial e não-egoísta.

E, graças ao tipo de amor que existe nesses seres, sua predisposição hereditária para a cristalização das consequências das propriedades do Órgão Kundartiguador age agora com mais intensidade e se fixa como uma parte integrante de sua natureza.

E, com relação ao terceiro impulso sagrado do Ser, a Esperança, sua condição na presença desses seres tricentrados é ainda pior que a dos outros dois. Esse impulso do Ser, em sua forma distorcida, não só finalmente se adaptou à presença desses seres, mas essa recém-formada e prejudicial esperança, que tomou lugar do impulso do Ser da sagrada Esperança, é agora a principal razão pela qual eles não podem mais adquirir os fatores para o funcionamento dos genuínos impulsos do Ser da Fé, Esperança e Amor.

Em consequência dessa recém-formada esperança anormal, eles sempre esperam por alguma coisa, e isso constantemente paralisa todas as possibilidades que aparecem neles, sejam evocadas intencionalmente desde fora ou surgidas acidentalmente dentro deles, possibilidades que talvez pudessem destruir em sua presença a predisposição hereditária para a cristalização das consequências das propriedades do Órgão Kundartiguador.

Quando voltei do Monte Veziniana para a cidade da Babilônia, continuei minhas observações para descobrir se seria possível ajudar esses infelizes de alguma outra maneira. Depois de um ano de observações de suas manifestações e percepções, ficou claro para mim que, embora os fatores para engendrar em sua presença os impulsos sagrados da Fé, Esperança e Amor houvessem degenerado completamente nos seres deste planeta, o fator que podia engendrar esse impulso do Ser no qual é baseada toda a psique dos seres tricerebrados em geral, isto é, o impulso chamado Consciência Objetiva, ainda não se havia atrofiado neles e permaneça em sua presença quase que em estado primordial.

Graças às condições anormais de vida estabelecidas na existência desses seres, esse fator gradualmente foi levado para o que eles chamam de “subconsciente” e, como resultado, não toma parte no funcionamento cotidiano de sua consciência comum. Então entendi, sem qualquer dúvida, com todas as Partes que formam a totalidade do meu Ser, que apenas se esse fator que ainda sobrevivia em sua presença comum pudesse participar do funcionamento geral da Consciência na vida diária, no que eles chamam de “estado de vigília”, só assim seria possível salvar os seres tricerebrados da Terra das consequências das propriedades do Órgão que fora intencionalmente implantado em seus ancestrais.

E minhas reflexões confirmaram que isso só seria possível se a vida diária desses seres fluísse por um longo tempo sob estas condições favoráveis preestabelecidas.

Quando essas deliberações foram totalmente transubstanciadas em mim, decidi consagrar-me totalmente à criação aqui de tais condições, para que o funcionamento da sagrada Consciência, que ainda sobrevivia no subconsciente deles, pudesse gradualmente passar para o funcionamento de sua consciência cotidiana.

“Que as bênçãos do Todo-Poderoso, Infinitamente Amoroso Pai Comum, Único Ser e Criador Infinito possam estar sobre minha decisão. Amém”.

E assim termina o legomonismo concernente às deliberações do Santíssimo e Incomparável Ashiata Shiemash, sob o título de O Terror da Situação.

A tabuleta de mármore, a única que por sorte permaneceu intacta desde o tempo de suas santíssimas atividades, como principal relíquia sagrada da Fraternidade Olbogmek, continha a seguinte inscrição:

FÉ, AMOR E ESPERANÇA

Fé da Consciência é liberdade.
Fé do sentimento é fraqueza.
Fé do corpo é estupidez.

Amor da Consciência evoca o mesmo em resposta.
Amor do sentimento evoca o oposto.
Amor do corpo depende só do tipo e da polaridade.

Esperança da consciência é força.
Esperança do sentimento é escravidão.
Esperança do corpo é doença.

É bom esclarecer alguns aspectos sobre a degeneração do impulso da esperança, que o Santíssimo Ashiata Shiemash assinalou como tendo se tornado mais prejudicial que os outros dois.

Graças à esperança anormal desses seres tricerebrados do planeta Terra, surgiu entre eles uma doença muito singular e curiosa, com a propriedade de se desenvolver– uma doença chamada “amanhã”.

Essa estranha doença trouxe os mais terríveis resultados, particularmente para aqueles infelizes seres tricerebrados que tiveram a oportunidade de aprender e tornarem-se categoricamente convencidos de que possuíam algumas consequências indesejáveis e que, para livrarem-se dessas consequências, era indispensável para eles fazer certos esforços, que eles até sabem como fazer, mas nunca conseguem fazer, devido a essa “Enfermidade do Amanhã“.

Essa doença não só os impede totalmente de eliminar de suas presenças as consequências do Órgão Kundartiguador, mas também torna difícil para muitos deles desempenhar honestamente aquelas obrigações indispensáveis à existência comum e corrente desses seres. Graças a essa “doença do amanhã”, esses seres quase sempre deixam “para depois” tudo o que é preciso fazer no momento, convencidos de que “depois” eles vão fazer mais e melhor.

Até aqueles infelizes que, seja por sorte ou devido a uma ação consciente desde fora, chegam a reconhecer sua completa nulidade e chegam a aprender os esforços conscientes que devem ser feitos e como fazê-los para se transformarem; até esses seres, sempre deixando para amanhã, quase todos chegam ao ponto em que, um triste dia, surgem e se manifestam neles aqueles prenúncios da velhice conhecidos como fraqueza e debilidade.

A ORDEM DA EXISTÊNCIA CRIADA PARA OS HOMENS PELO SANTÍSSIMO ASHIATA SHIEMASH

Quando, depois de suas meditações, o Santíssimo Ashiata Shiemash desceu do Monte Veziniana com um plano já definido para suas atividades, dirigiu-se para a cidade de Djoolfapal, capital de um país chamado Kurlandtech, situado no meio do continente da Ásia.

Chegando lá, entrou em contato com os membros da Fraternidade Tchaftantoon, cujo nome significava “Ser ou não ser de uma vez”. Essa fraternidade havia sido fundada cinco anos antes por dois terrestres que se tomaram verdadeiros Iniciados. Um se chamava Poundoliro e o outro Sensimininko.

Esses dois seres primeiramente tiveram uma suspeita, que depois se tornou uma convicção, de que havia alguma coisa indesejável em sua organização psíquica, e decidiram trabalhar para eliminar esse “algo indesejável de sua psique. Assim, procuraram outros seres que também tinham esse propósito e fundaram a mencionada Fraternidade.

Assim, após chegar a Djulfapal, o Santíssimo Ashiata Shiemash estabeleceu relações com os membros dessa Fraternidade, que já estavam trabalhando para corrigir suas anormalidades psíquicas. Ele então começou a iluminar a Razão desses seres, através de ideias objetivamente verdadeiras, e guiá-los de maneira que pudessem sentir essas verdades, sem a participação dos fatores indesejáveis já cristalizados em suas presenças ou dos fatores que poderiam surgir como resultado das percepções externas recebidas das condições de vida anormais já estabelecidas.

Enquanto iluminava os membros da Fraternidade Tchaftanturi, o Santíssimo Ashiata Shiemash enviou membros dessa Fraternidade a vários lugares para que, sob sua orientação, pudessem espalhar a ideia de que no subconsciente de todos os homens estão presentes os dados manifestados desde o Alto para engendrar neles o divino impulso da Consciência; e que apenas aquele que estivesse capacitado a deixar esses dados participarem do funcionamento de sua consciência diária teria, no sentido objetivo, o direito de ser chamado e de realmente ser um Genuíno Filho de nosso Pai Criador Comum.

Essa verdade objetiva foi primeiro divulgada entre os monges de muitos monastérios nos arredores da cidade e em seguida para todos os habitantes em geral. Como resultado dessa pregação, eles selecionaram 35 noviços sérios e bem preparados para a Fraternidade Heeshtvori.

Assim, durante um ano, Ashiata Shiemash continuou a iluminar os antigos membros e ainda os 35 noviços, para que se tomassem merecedores de ser irmãos da Ordem com plenos direitos.

De acordo com os estatutos elaborados por Ashiata Shiemash, qualquer um deveria, para se tomar um irmão com plenos direitos, além de atingir certos méritos objetivos, estar apto a dirigir conscientemente o funcionamento de sua psique até atingir o estado de saber como convencer a cem outros seres e provar a eles que o fator para o impulso da Consciência Objetiva existe no homem; e como esse impulso deve ser manifestado para que o homem possa cumprir com a meta e o sentido reais de sua existência, e ainda convencê-los de que cada um deles teria, por sua vez, de atingir a necessária “intensidade de aptidão” para convencer a não menos que outros cem.

Durante esse período, então, começou a se espalhar entre os habitantes da cidade e dos arredores a ideia verdadeira de que na presença comum de todos os seres humanos existem os dados para a manifestação do divino impulso da Consciência, mas que esse impulso não toma parte na consciência da vida diária. Por causa de certas manifestações que trazem satisfações imediatas, destinadas a ser pagas mais tarde, e ainda várias vantagens materiais, mas gradualmente atrofiam os dados colocados em suas presenças pela Natureza para evocar nos outros seres em volta deles o impulso objetivo do Divino Amor.

Quando a organização da primeira Fraternidade Heeshtvon, na cidade de Djulfapal, foi mais ou menos completada e estabelecida, de forma que a continuação dos trabalhos pudesse seguir de forma independente, o Santíssimo Ashiata Shiemash tratou de selecionar entre os irmãos com plenos direitos aqueles que tivessem começado, conscientemente por sua Razão e inconscientemente por seus sentimentos, a sentir esse divino impulso; e que haviam se convencido totalmente de que, através de certos trabalhos sobre si mesmos, esse divino impulso do Ser deveria se manifestar e se tornar uma parte integrante de sua consciência diária. Esses seres selecionados foram chamados de “iniciados do primeiro grau” e Ashiata Shiemash começou a instruí-los separadamente com relação a certas verdades objetivas até então desconhecidas para os seres tricerebrados do planeta Terra.

E esses “iniciados do primeiro grau” que foram separados dos outros foram os primeiros a ser chamados de “Grandes Iniciados”.

E para esses “Grandes Iniciados” o Santíssimo Ashiata Shiemash explicou detalhadamente, entre outras coisas, o que é esse impulso do Ser da Consciência Objetiva e como os fatores para a sua manifestação surgem na presença dos seres tricerebrados.

E com relação a isso ele disse o seguinte:

“Os fatores para o impulso do Ser da Consciência Objetiva surgem nos seres tricerebrados da localização em sua presença das partículas das “emanações de dor” de nosso Todo-Amoroso e Antigo Sofredor, o Pai Infinito; é por isso que a fonte de manifestação da genuína Consciência nos seres tricentrados é algumas vezes chamada de “Representativo do Criador”.

E essa dor é formada em nosso Unissustentador Pai Comum da constante luta existente no Universo entre alegria e tristeza.

Em todos os seres tricentrados do Universo, sem exceção, inclusive nós, homens, devido aos dados cristalizados em nossa presença comum para engendrar em nós o divino impulso da Consciência, “todos nós” e o todo de nossa Essência são e podem ser apenas sofrimento.

E nós devemos estar sofrendo, porque esse impulso do Ser pode chegar à sua completa manifestação em nós apenas através da constante luta entre dois “complexos de funcionamento” absolutamente opostos, surgindo de duas fontes e origens totalmente opostas, a saber, entre os processos de funcionamento do nosso corpo planetário e, paralelamente, os processos de funcionamento que surgem progressivamente dentro desse nosso corpo planetário da formação e aperfeiçoamento de nossos Corpos Existenciais Superiores do Ser, processos que em sua totalidade atualizam todos os tipos de Razão Objetiva nos seres tricentrados.

Consequentemente, nós, homens existindo no planeta Terra, como todos os seres tricentrados do nosso Grande Universo, devido à presença em nós também dos fatores para engendrar o impulso divino da Consciência Objetiva, devemos sempre inevitavelmente lutar com os dois funcionamentos absolutamente opostos que surgem e se processam em nossa presença comum,
e cujos resultados são sempre sentidos por nós como “desejos” ou como “não desejos”.

E apenas aquele que ajuda conscientemente o processo dessa luta interna, e ajuda conscientemente os “não-desejos” a prevalecerem sobre os “desejos”, comporta-se de acordo com o Ser de nosso Pai Criador Comum, enquanto aquele que conscientemente se esforça no sentido contrário apenas aumenta “Sua dor”.

Assim, antes de que se passassem três anos, todos os seres que viviam na cidade de Djulfapal, bem como em vários países da Ásia, não só sabiam que em seu interior existia o divino impulso do Ser da genuína Consciência e que era possível que esse impulso tomasse parte de sua vida durante o estado de vigília; em todas as Irmandades do grande profeta Ashiata Shiemash, os iniciados e sacerdotes estavam elucidando e indicando o que deveria ser feito para que isso acontecesse. E, mais do que isso, quase todos eles começaram a se esforçar para se tomar também sacerdotes da Irmandade Heeshtvon, da qual muitas ramificações foram fundadas em toda a Ásia, cada uma funcionando independentemente.

Assim, quase todos os seres daquela época queriam e começaram a se esforçar para que a Consciência Objetiva se manifestasse em sua vida diária no “estado de vigília”, trabalhando sobre si mesmos, sob a guia dos Iniciados da Fraternidade Heeshtvon, para transferir para sua consciência diária os resultados dos dados presentes em seu subconsciente para engendrar o divino impulso da genuína Consciência, e assim teriam a possibilidade de remover completamente de si mesmos as consequências das propriedades do Órgão Kundartiguador, prejudiciais não só para eles pessoalmente, mas também para as subsequentes gerações. E, por outro lado, teriam também a possibilidade de contribuir conscientemente para diminuir a dor de nosso Pai Comum Infinito.

Quando foram surgindo os resultados dos trabalhos de Ashiata Shiemash, grandes transformações ocorreram entre os seres tricerebrados do planeta Terra, tanto no aspecto pessoal como na vida em comum desses seres.

Esses seres passaram a se comportar uns com os outros como manifestações, diferentes apenas em grau, de um Único Criador Comum, e mostravam respeito uns aos outros de acordo com méritos pessoalmente adquiridos, por meio do “Dever Parlog do Ser”, isto é, por meio de trabalhos conscientes e padecimentos voluntários.

E foi por isso que, durante aquele período, desapareceram as duas mais prejudiciais formas de existência que existiam entre eles, a saber, a divisão entre países e a divisão entre classes ou castas.

E, naquela época, todos os seres tricerebrados daquele planeta passaram a considerar a si mesmos e a seus semelhantes simplesmente como seres trazendo em seu interior partículas das emanações de dor de nosso Pai Criador Comum.

E tudo isso aconteceu porque os dados existentes neles para a formação da Consciência Objetiva passaram a tomar parte do funcionamento da vida comum no chamado “estado de vigília”; então esses seres tricerebrados começaram a se relacionar uns com os outros baseados unicamente na Consciência. Como consequência, os senhores libertaram seus escravos e os detentores do poder renunciaram a seus direitos imerecidos, reconhecendo e sentindo com a Consciência que exerciam esses direitos e ocupavam essas posições não para colaborar com o bem comum, mas apenas para a satisfação de suas fraquezas, tais como vaidade, amor-próprio, autoindulgência etc.

É óbvio que continuaram a existir os “chefes”, “diretores” e “conselheiros especiais”, mas, assim como em todos os planetas do Universo habitados por seres tricerebrados de vários graus de autoaperfeiçoamento, eles ocupavam essas posições de acordo com as diferenças de idade e do que é chamado de “poder essencial”, e não por direito hereditário ou por eleições como sempre aconteceu antes e depois da época Ashiatiana, e como acontece hoje em dia.

Todos esses chefes, diretores e conselheiros se tomaram tais de acordo com os méritos objetivos que eles pessoalmente adquiriram e que podiam ser percebidos como reais por seus semelhantes.

Todos os seres daquele planeta começaram a trabalhar para atualizarem si mesmos a função divina da genuína Consciência.

Assim como em qualquer lugar do Universo, eles começaram por transubstancializar em si mesmos certos esforços fundamentais do Ser, a saber:

– O primeiro é o esforço para ter na vida tudo o que for realmente necessário e satisfatório para o corpo planetário.
– O segundo, ter uma constante e persistente necessidade instintiva de aperfeiçoar-se no sentido do Ser.
– O terceiro é o esforço consciente para conhecer cada vez mais e mais sobre as leis que criam e organizam o mundo.
– O quarto é esforçar-se, desde o começo da própria existência, para pagar o mais rapidamente possível pelo próprio desenvolvimento e individualidade, para que logo se esteja livre para aliviar, o tanto quanto possível, a dor de nosso Pai Comum.
– E o quinto, o esforço para ajudar sempre os outros seres, tanto os semelhantes quanto os de outras formas, a se aperfeiçoarem, o mais rapidamente, até o grau do sagrado “Martfotai“, isto é, até o grau da autoindividualidade.

Assim, de todos os que trabalhavam conscientemente sobre si mesmos, de acordo com esses pontos fundamentais, alguns se destacaram por logo atingir certos méritos objetivos, que, sem dúvida, atraíram a atenção dos outros. Esses seres que se destacaram eram então naturalmente procurados pelos outros, que queriam suas indicações e conselhos, para que pudessem se aperfeiçoar também.

E esses seres que se destacaram escolheram entre eles aquele que tinha atingido o mais alto grau de Consciência para que fosse o chefe de todos. E suas instruções e orientações passaram então a circular por todo o planeta, e eram seguidas com devoção e alegria.

Por isso mesmo, durante essa época Ashiatiana, os seres do planeta Terra se desenvolveram de maneira semelhante aos de outros planetas de nosso Grande Universo. Os resultados dos trabalhos de Ashiata Shiemash também tiveram uma repercussão definida sobre aquela terrível manifestação, peculiar aos terrestres, o irresistível impulso periódico de destruírem-se reciprocamente.

Em outras palavras, durante todo esse período não houve guerras no planeta Terra.

Porém, o mais assombroso e significante resultado das santíssimas atividades de Ashiata Shiemash foi que, durante aquele período, a duração da existência desses seres se tornou um pouco mais normal, isto é, começou a aumentar, enquanto o que eles chamam de taxa de mortalidade decaiu significativamente. Ao mesmo tempo, também decaiu significativamente a taxa de natalidade ou de nascimentos.

Dessa maneira, ficou demonstrada praticamente uma das leis cósmicas, conhecida como Lei do Equilíbrio das Vibrações, isto é, vibrações emanadas da evolução e involução das substâncias cósmicas requeridas pelo Trogoautoegocrático Cósmico Comum.

O declínio de ambas as taxas, de nascimentos e de mortes, ocorreu porque sua existência foi se tornando uma existência normal para seres tricerebrados e eles começaram a irradiar vibrações correspondentes às requeridas pela Grande Natureza e, graças a isso, a Natureza tinha menos necessidade daquelas vibrações (Askokin) que são obtidas da destruição da existência dos seres.

E assim, graças aos trabalhos conscientes do Santíssimo Ashiata Shiemash, gradualmente foi criado um bem-estar sem precedentes para os habitantes da Terra.

Mas, para a tristeza infinita de todos os indivíduos de pensamentos mais ou menos conscientes, nos vários graus da Razão, logo após a partida do Santíssimo Ashiata Shiemash, esses infelizes (assim como fizeram com todas as verdadeiramente boas aquisições de seus ancestrais), destruíram tudo; destruíram e apagaram da face do planeta todos os benefícios, de tal forma que aos seres contemporâneos não chegaram sequer rumores ou vestígios de que tal bênção tenha uma vez existido sobre a Terra.

Nota do GnosisOnline: Coube, no início do século 20 d.C., a alta honra de trazer de volta os ensinamentos de Ashiata Shiemash ao grande Iniciado George Ivanovich Gurdjieff, ou Mestre G.

E ao VM Samael Aun Weor, a alta honra de elevar a uma “oitava superior” os ensinamentos de Mestre G.

 

Quer saber mais sobre o Santíssimo Ashiata Shiemash, o Avatar babilônio?
Clique na obra abaixo:

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Poemas sufis para Deus

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Rumi e a Evolução da Forma

Toda forma que vês
tem seu arquétipo no mundo sem-lugar.
Se a forma esvanece, não importa,
permanece o original.

As belas figuras que viste,
as sábias palavras que escutaste,
não te entristeças se pereceram.

Enquanto a fonte é abundante,
o rio dá água sem cessar.
Por que te lamentas se nenhum dos
dois se detém?

A alma é a fonte,
e as coisas criadas, os rios.
Enquanto a fonte jorra, correm os rios.
Tira da cabeça todo o pesar
e sorve aos borbotões a água deste rio.
Que a água não seca, ela não tem fim.

Desde que chegaste ao mundo do ser,
uma escada foi posta diante de ti,
para que escapasses.
Primeiro, foste mineral;
depois, te tornaste planta,
e mais tarde, animal.
Como pode ser isto segredo para ti?

Finalmente foste feito homem,
com conhecimento, razão e fé.
Contempla teu corpo; um punhado de pó
vê quão perfeito se tornou!

Quando tiveres cumprido tua jornada,
decerto hás de regressar como anjo;
depois disso, terás terminado de vez com a terra,
e tua estação há de ser o céu.

Passa de novo pela vida angelical,
entra naquele oceano,
e que tua gota se torne o mar,
cem vezes maior que o Mar de Omã.

Abandona este filho que chamas corpo
e diz sempre Um; com toda a alma.
Se teu corpo envelhece, que importa?
Ainda é fresca tua alma.

Abdula Ansari – As Duas Caabas

“Mesmo uma prisão
Irradia felicidade
Se o amor por Ti
Enche o coração.

Abençoada é a escravidão
Que Teu serviço compele,
Teus servos são felizes
Em suas servidões.

Há duas Caabas
A Caaba construída na terra
E a Caaba do coração.

A primeira é aquela que os pés
Dos peregrinos frequentam;
A outra é o local secreto
Que os Buscadores da Verdade descobrem.

É a primeira
Que enche os olhos dos fiéis;
A outra, apenas o devoto encontra
Sob o olhar de Deus mesmo.

A peregrinação à Caaba terrestre
É uma questão de disciplina formal;
A descoberta da Caaba do coração,
Depende da graça de Deus.

Numa, os peregrinos bebem do poço de Zam-Zam;
A outra abre suas fontes
Ao manar dos suspiros.

A Caaba terrestre
É guardada pela montanha Irfat,
O templo do coração
É radiante com a luz de Deus.

Da Caaba terrestre
ídolos de pedra foram removidos;
Da Caaba do coração
A voracidade e o desejo são destronados.”

Hakim Sanai – Ele Sempre Sabe

ELE SEMPRE SABE:
Ele conhece previamente teu mais íntimo pensamento. Ele percebe o que as suas criaturas necessitam antes mesmo que tenham concebido seu desejo.
Ele sabe do passo de uma formiga sobre uma pedra na escuridão.
Ele sempre sabe o que se passa na mente dos homens: farias melhor se refletisses sobre isso.
Se ages mal, há duas maneiras de encará-lo: ou pensas que Ele não o sabes, – e me espanto com a tua falta de fé ou então pensas que Ele sabe, ainda assim persistes, – e me espanto tua vil impertinência.
Podes ser verdade que nenhum homem conheça teus segredos; mas Deus os conhece; Ele não  é menos que um homem; certamente isto significa que ele conhece teu coração?
Então te afasta deste malfeito, para que em teu último dia não te afogues no mar de tua própria vergonha.

Hakim Sanai – Ele É o Teu Pastor

ELE É O TEU PASTOR:
Ele é o teu pastor e preferes o lobo.
Ele te convida a si, no entanto permaneces sem alimento.
Ele te dá a sua proteção, no entanto estás profundamente adormecido.
Bem feito para ti, tolo, insensato e presunçoso!
Ele cura nossa natureza desde dentro.
Ele é mais bondoso conosco do que nós mesmos o somos.
Uma mãe não ama seu filho com metade do amor que Ele dedica.
Sua bondade torna o indigno digno; e em troca Ele se contenta com a gratidão e paciência do seu servo.
Quebraste tua palavra, ainda assim Ele mantém sua palavra contigo: Ele é mais leal do que o és contigo mesmo.

Rumi – A Casa dos Hóspedes

O ser humano é uma casa de hóspedes.
Toda manhã uma nova chegada.

A alegria, a depressão, a falta de sentido, como visitantes inesperados.

Receba e entretenha a todos
Mesmo que seja uma multidão de dores
Que violentamente varrem sua casa e tira seus móveis.
Ainda assim trate seus hóspedes honradamente.
Eles podem estar te limpando
para um novo prazer.

O pensamento escuro, a vergonha, a malícia,
encontre-os à porta rindo.

Agradeça a quem vem,
porque cada um foi enviado
como um guardião do além.

Rumi – Samâ

Vem, vem, tu que és a alma
da alma da alma do giro!
Vem, cipreste mais alto
do jardim florido do giro.

Vem, não houve nem haverá
jamais alguém como tu.
Vem e faz de teus olhos
o olho desejante do giro.

Vem, a fonte do sol se esconde
sob o manto da tua sombra.
És dono de mil Vênus
nos céus desse remoinho.

O giro canta tuas glórias
em mil línguas eloquentes.
Tento traduzir em palavras
o que se sente no giro.

Quando entras nessa dança,
abandonas os dois mundos;
é fora deles que se encontra
o universo infinito do giro.

Muito alto, distante se vê
o teto da sétima esfera,
mas muito além é que encontras
a escada que leva ao giro.

O que quer que exista, só existe no giro;
quando danças, ele sustenta teus pés.
Vem, que este giro te pertence
e tu pertences ao giro.

O que faço quando vem o amor
e se agarra ao meu pescoço?
Seguro-o, aperto-o contra o peito
e arrasto-o para o giro!

E quando as asas das mariposas
abrem-se ao brilho do sol
todos caem na dança, na dança
e jamais se cansam do giro!

Nossa Canção Vitoriosa

Nesse dia final,
quando me ponham a mortalha,
não penseis que minha alma
permanecerá neste mundo.

Não chores por mim, gritando:
“Que tragédia, que tragédia!”
Cairias assim nas armadilhas
de um enganoso espelhismo.
Essa seria a verdadeira tragédia!

Quando vires meu corpo inanimado passar,
não griteis: “Se foi!, se foi!”,
pois será meu momento de união,
de aceitar o abraço eterno do Amado.

Quando me introduzirem na cova,
não me digais: “Adeus, adeus!”
A tumba é apenas um véu
que oculta o esplendor do Paraíso.

Pensa na aurora se houveres visto o ocaso.
Que dano fez pôr-se à Lua ou ao Sol?
O que é crepúsculo a vossos olhos
É alvorada para mim.
O que é para vocês uma prisão
É para minha alma um infinito jardim.

Crescerá toda semente no solo enterrada.
Haveria de ser diferente à semente humana?
Sai cheio cada balde que desce ao poço.
Deveria queixar-se me em vez de água
Retiro o próprio José (a beleza)?

Não busqueis aqui as palavras,
Busca-as em outro lugar.
Canta para mim no silêncio do coração
E me erguerei da terra para ouvir
Vossa vitoriosa canção.

Rumi – Quem Está em Minha Porta?

“Quem está em minha porta?”, perguntou Ele.
“Teu humilde servo”, respondi eu.
“Que é o que te traz aqui?”
“Saudar-te, meu Senhor.”

“Quanto tempo mais viajarás?”
“Até que TU me detenhas.”
“Quanto tempo mais ferverás no fogo?”
“Até que esteja purificado. Este é meu juramento:
No altar do amor entrego riqueza e posição.”

“Tens defendido teu caso, mas não tens testemunhos.”
“Minhas lágrimas são minhas testemunhas,
a palidez de meu rosto são minhas provas.”
“Teu testemunho não tem validade:
Teus olhos estão demasiado úmidos para ver.”
“Pelo esplendor de Tua justiça
meus olhos tornaram-se limpos e sem imperfeição.”

“Que buscas?”
“Ter-te como Amigo permanente.”
“Que queres de Mim?”
“Tua abundante Graça.”
“Quem foi teu companheiro na viagem?”
“O pensamento de Ti, meu Rei.”
“Que é o que te trouxe aqui?”
“A fragrância de Teu vinho.”

“Que é o que mais te agrada?
“A companhia do Soberano.”
“Que é o que n’Ele encontras?”
“Centenas de milagres.”
“Por que está o palácio deserto?”
“Porque todos temem o ladrão.”
“Quem é o ladrão?”
“Quem me mantenha apartado de Ti.”

“Onde encontras segurança?”
“No serviço e na renúncia.”
“Que te oferece a renúncia?”
“A esperança de salivação.”

“Onde se acha a graça?”
“Na presença de Teu amor.”
“Como te aproveitas desta vida?”
“Mantendo-me fiel a mim mesmo.”

Chegado está o momento do silêncio.
Se lhes falo de Sua verdadeira essência,
sairás de vosso Ser voando,
E nem porta nem telhado os poderiam reter!

Nos Braços do Amado

Como línguas de fogo na dança de amor,
ó Bem Amado, se para mim.
Como calor ardente,
ó Bem Amado, se assim para mim.

Com anelo se consome minha vela,
com lágrimas de cera vermelha.
Como mecha de una vela fundida,
ó Bem Amado, se assim para mim.

Agora que empreendemos o caminho do amor
já não podemos dormir na noite.
Como o que toca o tambor na taberna da embriaguez,
ó Bem Amado, se assim para min.

Despertos estão os amantes na noite escura;
não os molesteis sugerindo-lhes que durmam,
tão só querem estar em Amor juntos,
ó Bem Amado, se assim para mim.

A união é um rio que brama rumo ao mar, e hoje a lua beija as estrelas,
quando Majnum se converte em Layla, ó Bem Amado, se assim para mim.

Deus se transfigurou em todas as coisas
e honrou a seu poeta com bondade.
Tudo quanto toco e vejo se transforma em fogo de amor,
ó Bem Amado, se assim para mim.

Rumi e a Morte

Morri como mineral e tornei-me planta,
Morri como planta e tornei-me animal,
Morri como animal e tornei-me homem,
Por que temer? Quando fui diminuído pela morte?

Rumi, Masnavi

Rumi – Não Encontrarás

Segura o manto de seus favores,
Pois ele logo desaparecerá.
Se o retesa como a um arco,
Ele escapará como flecha.
Vê quantas formas ele assume,
Quantos truques ele inventa.
Se está presente em forma,
Então há de sumir pela alma.

Se o procuras no alto céu,
ele brilha como a lua no lago;
entras na água para capturá-lo
e de novo ele foge para o céu.

Se o procuras no espaço vazio
lá está, no lugar de sempre;
caminhas para este lugar
e de novo ele foge para o vazio.

Como a flecha que sai do arco,
Como o pássaro que voa da tua imaginação,
O absoluto há de fugir sempre
Do que é incerto.

“Escapo daqui e ali,
Para que minha beleza
Não se prenda a isso ou aquilo.
Como o vento, sei voar,
E por amor à rosa, sou como a brisa;
Também a rosa há de escapar do outono.”

Vê como se eclipsa este ser:
Até seu nome se desfaz
Ao sentir tua ânsia de pronunciá-lo.

Ele te escapará à menor tentativa
De fixar sua forma numa imagem:
A pintura sumirá da tela,
Os signos fugirão de teu coração.

Rumi, Jalal ud-Din. Poemas Místicos, Divan de Shams de Tabriz

 

O Encontro de Dois Oceanos – Rumi e Shams de Tabriz

 

As Três Versões de “O encontro de dois oceanos”.

Vindo de madrassa (escola religiosa muçulmana) acompanhado de seus discípulos, Rumi cavalgava um burrico. Ao passar perto de um caravançarai, um homem que estava à margem do caminho pôs-se à sua frente e dirigiu-lhe a seguinte pergunta: “Tu, que és o grande conhecedor de teologia e das escrituras, respondeu-me: quem é maior, o Profeta Mohammed ou Mayazid Bistami?” – Rumi respondeu sem hesitar: “Mohammed foi sem dúvida o maior de todos os santos e profetas”. – “Se é assim”, replicou Shams,”como explicas que Mohammed disse: ‘Não te conhecemos, Senhor, como deves ser conhecido’, enquanto Bayazid exclamava: ’Glória a mim! Imensa é minha glória.’?” Ao ouvir isso, Rumi desmaiou. Quando despertou, levou Shams para sua casa e lá ficaram a sós, em santa comunhão por 40 dias.

Segundo outra versão desse encontro, Rumi ensinava seus discípulos em sua casa e tinha diante de si uma pilha de livros. Durante a aula um homem entrou e, após cumprimentar os presentes, sentou-se num canto da sala. Apontando para os livros, o visitante perguntou: “O que é isso?” Rumi, incomodado pela interrupção, respondeu secamente: “Tu não sabes o que é isso”. Imediatamente os livros incendiaram-se. Perplexo e assustado, Rumi dirigiu-se ao estranho: “O que é isso?” O estranho apenas repetiu: “Tu não sabes o que é isso”, e retirou-se tranquilamente da sala. Rumi abandonou a classe e saiu desesperado em busca do estranho, mas não pôde encontrá-lo.

Uma terceira versão da mesma história foi contada por Jami, grande poeta persa do séc. 15:

Enquanto falava a seus discípulos, Rumi empilhara seus livros à borda de um tanque. Shams apareceu e perguntou o que continham aqueles livros. Rumi respondeu: “Aqui só há palavras, em que te podem interessar?” Shams ud-Din apanhou os livros e jogou-os dentro da água. Rumi esbravejou, furioso: “O que fizeste, dervixe? Alguns desses livros continham manuscritos importantes de meu pai, que não se encontram em nenhum outro lugar”. Então, para o espanto de Rumi e dos discípulos, Shams enfiou a mão no fundo do tanque e retirou intactos, um a um, todos os livros. Maulana (Rumi) lhe perguntou: “Qual o segredo?” Shams ud-Din respondeu: “Isso é que se chama prazer ou desejo de Deus (dhawq), e êxtase ou estado espiritual (Hal); tu não sabes nada o que é isso”.

Rumi, Poemas Místicos, Divan de Shams de Tabriz

 

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O Cristo Místico

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Muitas pessoas têm duvidas da existência histórica de Cristo. Deixemo-las em suas divagações, pois não temos tempo a tratar de demonstrar a existência do Sol.

A narrativa da descida do Verbo ao seio da matéria é tão perfeita, tão verdadeira quanto a descida do Eu Sou ao Meu Corpo.

Jesus identificou-se com o Cristo, “O Verbo por quem todas as coisas foram feitas”. Para as igrejas, esse fato divino tornou-se em data histórica de quem consideram a divindade encarnada (o Cristo Místico). Assim como o Cristo dos Mistérios, O Logos, a Segunda Pessoas da Trindade, é o Macrocosmos, assim também o Microcosmos encerra e representa o segundo aspecto do Espírito Divino, chamado, por isso, Cristo.

O segundo aspecto do Cristo dos Mistérios é, portanto, a vida do Iniciado, a vida do Segundo Nascimento no Reino Interno. Durante esta Iniciação Interna, o Cristo nasce no homem e, mais tarde, exalta-se, para tornar mais intelectual ao Iniciado a natureza do Espírito nele.

Somente por meio do Amor pode o homem aspirar à Iniciação. Pelo amor verdadeiro o homem pode tornar-se “puro, santo, sem mancha e viver sem transgressão”, chegando assim a ser Iniciado, a SER Cristo CONSCIENTEMENTE. Esse é o caminho das provas que levam à “Porta Estreita”, ao “Caminho da Santidade” e, pois, ao”Gólgota com a Cruz às Costas”.

O Cristo-Sol no homem é o Fogo Divino da Alma, que se deve “converter em Luz”; “O nosso Deus é Fogo”, disse Moisés. É o Menino que nasce como o homem no presépio, na casa de carne (Belém), o corpo físico.

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O candidato deve desenvolver estas qualidades de maneira perfeita, antes que o Cristo possa nascer nele. Deve preparar a morada para esse Menino Divino que vai crescer dentro dele. Os preceitos necessários para desenvolver essas qualidades estão perfeitamente traçados no Sermão da Montanha, e nada mais temos a dizer sobre esse particular.

O maior Mistério do cristianismo está encerrado nos 14 versículos do primeiro capítulo do Evangelho de São João:

1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2. Ele estava no princípio com Deus.

3. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.

4. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;

5. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

6. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.

7. Este veio para testemunho para que testificasse da luz; para que todos cressem por ele.

8. Não era a luz; mas para que testificasse da luz,

9. Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo.

10 . Estava n

o mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu.

11. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos Filhos de Deus; aos que crêem no seu nome;

13. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

14. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Todas as religiões, antigas e modernas, colocaram e colocam sobre altares a imagem de um homem ou de uma mulher para simbolizar o poder Divino e o Adorá-lo. A Arca de Noé, a Terra Prometida, o Presépio de Belém, o Santo Sepulcro, o Tabernáculo, Jerusalém, o Templo de Salomão etc. não são mais do que o mesmíssimo corpo humano onde arde o Fogo Crístico.

O homem é um si

stema universal composto de astros, planetas, sóis, luas, cometas, vias-lácteas e constelações. Deve seguir as mesmas LEIS DO SISTEMA MAIOR. Quanto mais perfeito é o homem, tanto maior cumprimento dá a essas leis, como o fez Jesus Cristo. Nós também “devemos chegar, algum dia, à estatura do Cristo”.

Há uma só religião com muitas instituições religiosas, assim como há uma única humanidade com muitas raças e costumes. O Grande Arcano das religiões, como o temos visto, está no poder do Fogo Crístico e da Luz Inefável. O Sol, sempre o Sol, era adorado como o Grande Fogo que ardia no meio do Universo, ao passo que o Fogo Divino está mais além do Sol físico. Por esse Fogo Divino Interno, que foi adorado no princípio, o homem nos deixou um símbolo no archote, na espada flamígera e na coroa de ouro cujas pontas se assemelhavam aos raios solares.

Todos os Homens Deuses tinham nomes que significavam Fogo-Luz: Júpiter, Apolo, Hermes, Mitra, Baco, Odin, Buda, Krishna, Zoroastro, Fo-Hi, Agni, Hiram Abiff, Sansão, Josué, Vulcano, Alá, Bel, Baal, Serápis, Salomão, Jeshua (Jesus) e muitas outras divindades, cujos nomes significam manifestações de Luz.

A fábula de Prometeu é um véu da Verdade: a alma humana, ao possuir o fogo divino da humanidade, empregou-o para a destruição. Foi encadeada à rocha (o corpo) e devorada pelo abutre (dos desejos) até que um homem conseguisse dominar o fogo e se tornasse perfeito. Es

sa profecia foi cumprida por Hércules (o Cristo), que (nascendo como Luz no mesmo fogo da alma) libertou a que, havia tantos anos, estava submetida ao tormento (nascendo no seu coração pelo segundo nascimento ou Iniciação).

A luz que brilha no sistema nervoso é o mediador entre o Deus Íntimo e o homem externo. É a ponte que une o Espírito à Matéria. Por causa dessa Luz o Filho do Homem é chamado Filho de Deus. Os filhos da Luz conseguiram ver o Sol Interno Invisível. As antigas religiões buscavam a maneira de captar o fogo cósmico que circulava no éter; por isso, valiam-se os sacerdotes de plantas, de animais e de metais com propriedades absorventes dessa Luz Invisível.

O cristianismo emprega o fogo em seus ritos com o incenso para simbolizar que, assim como o fogo queima o incenso e este se converte em fumo perfumador, assim também o Fogo Divino, no homem, consome tudo quanto há de grosseiro da alma, para convertê-la em fragrante perfume. Os campanários, as torres, os obeliscos e as pirâmides são símbolos nativos do Fogo.

O ouro dos templos tem a cor da luz solar. Os círios acesos nos altares representam o Fogo Divino. A pequena lâmpada vermelha alimentada com azeite, que ilumina o altar, é o mais importante; é o símbolo de IEVE, Adão-Eva, O Senhor Construtor das Formas.

O azeite é o símbolo do sangue: este mantém a chama sagrada do homem, assim como o outro sustenta as chamas físicas.

O sangue é o veículo da chispa divina. Esta chispa move-se com a corrente sanguínea e não se encontra em qualquer ponto particular do organismo.

A vibração desta chispa pode ser dirigida e localizada em qualquer parte do corpo, por meio da vontade concentrada. O sangue incendeia-se nas veias e manifesta o Fogo Divino Interno.

O Iniciado participa do Divino Poder Solar. Transfigura-se. Esse poder manifesta-se em forma de auréola de luz ao redor de sua cabeça, porque o Fogo do Espírito Santo no Sacro se converte em luz no cérebro, e o Iiniciado se converte em Onisciente sem necessidade do intelecto. Essa auréola de luz, com o tempo, converte-se em diadema para o rei, mitra para o bispo, disco de luz para a cabeça dos santos.

O Fogo Criador, ao subir pela espinha dorsal e, finalmente, chegar ao terceiro ventrículo do cérebro, toma uma formosíssima cor dourada, irradia-a em todas as direções, formando uma coroa sobre o osso occipital, em forma de leque. Essa luz significa a regeneração do homem que alcançou a “estatura de Cristo”. Ela muda de cor conforme o pensamento: a pureza converte-se em branca; a espiritualidade, em azul; o saber, em amarelo; o amor, em cor-de-rosa etc. Temos hoje muitos meios de demonstrar esses fenômenos e muitos homens de ciência estão ocupados no estudo da aura humana.

Temos já dito que o homem deve ter dois nascimentos: um físico e um espiritual. Tem de ser homem e Cristo ao mesmo tempo. Vamos agora tratar de decifrar o Mistério do Cristo no homem físico assim como deciframos o significado do Cristo Solar.

O grânulo de vida está depositado no útero materno, porta da vida, durante nove meses; após esse tempo, nasce, e a Alma Cristo permanece no casebre do coração, no corpo (casa de carne). O Menino-Cristo no homem está rodeado de animais: a ignorância do burro, a debilidade do cordeiro e a brutalidade do touro. O rei das trevas, no corpo, com a ambição e o orgulho, quer matar o novo Rei nascente, para livrar-se do remorso e ter ampla liberdade de seguir os desejos da carne.

O neófito é atacado pelo fantasma do umbral no segundo nascimento e é perseguido por todas as hostes do inferno (mundo inferior). Foge, então, para o Egito, isto é, refugia-se no mundo interno, abandonando as tentações do corpo e suas paixões, a fim de crescer espiritualmente e voltar, depois, ao cumprimento de sua missão na vida. Assim como o Sol percorre aparentemente os 12 signos zodiacais, também o Espírito Crístico tem de percorrer todas as dependências do seu sistema no corpo, que é a miniatura do Universo.

A cabeça é o Oriente do homem, de onde sai o Sol-Cristo. O Iniciado deve dirigir sempre os seus pensamentos e suas práticas para o cérebro, onde tem a raiz de sua trindade. A porta para o Oriente é o coração, por onde deve entrar o neófito.

Por esta porta o neófito ou recém-nascido é conduzido para as piras do batismo (que se acham no fígado, órgão que forma, por suas emoções e desejos, o corpo astral ou de desejo); ali ele é batizado e submetido à Prova da Água, que significa o domínio do desejo. O recém-nascido jura ante o altar no coração, onde brilham um Sol e seis luminares. (O Sol foi depois representado pela custódia, símbolo do Sol resplandecente, ou símbolo do Fogo Divino; os seus centros magnéticos ou planetas são simbolizados pelos seis círios.)

O Cresthos (em grego significa “Bom”) é uma qualidade que deve ser adquirida antes de poder se tornar um Cristo, um Ungido. Após haver chegado a viver uma vida virtuosamente exotérica, poder-se-á começar a viagem ou o caminho para a Iniciação, a Senda da Provação – a senda que conduz à porta estreita – o caminho da Santidade, o caminho da Cruz. O aspirante deve adquirir as sete virtudes para sentir o ardor pela felicidade de ver Deus e de unir-se a Ele (Mateus 5: 8: Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus).

O Espírito que mora no corpo é um fragmento invisível de Deus. É trino, por ser Deus. É Poder, Amor e Saber. O Pai é o Poder; o Filho é o Amor e o Espírito Santo é o Saber. A Iniciação consiste em dar completa liberdade ao Íntimo para que obre por meio dos seus três atributos. O Cristo Místico, pois, é o Ser Interno do homem e, por conseguinte, é Duplo.

É o Logos, Verbo ou Segunda Pessoa da Trindade, que desce à Matéria. Em seguida, o Amor, segundo aspecto do Espírito Divino, faz evoluir o homem. Um representa os processos cósmicos no Mito Solar, o outro representa o processo que se passa no indivíduo. Ambas as fases, a Solar e a Individual, encontram-se na narrativa dos Evangelhos; sua união nos apresenta uma imagem do Cristo Místico.

O Cristo Cósmico, a divindade que se envolve com a Matéria, é a encarnação do Logos ou Deus feito carne. Esta Matéria-Mãe recebe da Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo, a vida que a anima e lhe permite tomar forma.

A Matéria condensada é modelada em seguida pelo Filho, o Segundo Logos, que se sacrifica encerrando-se ou crucificando-se, a fim de tornar ao “Homem Celeste”.

Do seu corpo fazem parte todas as formas. Tal é o processo cósmico dramaticamente representado nos Mistérios.

“O Espírito de Deus pairava sobre as Águas. E as trevas estavam sobre a fece do Abismo”, disse o Gênese.

Logo, lhe foi dada a Forma pelo Logos: “Todas as coisas foram feitas por Ele e nada foi feito sem Ele”, disse São João no seu Evangelho.

Uma vez terminado o trabalho do Espírito, o Cristo Cósmico e Místico pode revestir-se de Matéria, entrando no seio da Virgem Matéria. Esta Matéria foi vivificada pelo Espírito Santo a fim de receber o Segundo Logos e, assim, o Cristo se encarna e se faz carne; a vida e a matéria O envolvem com uma vestimenta dupla.

É a descida do Logos na Matéria, descrita com o nascimento do Cristo por uma Virgem. Isso se torna Mito Solar, esse é o nascimento de Deus-Sol no momento em que o signo de Virgo ou Virgem se levanta no horizonte. Começam aqui os símbolos e as lendas. O Menino nascido está sujeito a todas as debilidades infantis. Ele, então, representa “a alma frágil que nasce para a Evolução”. A Matéria O aprisiona para matá-lo. Ele, porém, lentamente triunfa e modela o corpo para um destino sublime.

Consegue a maturação do corpo e se crucifica nessa matéria com a finalidade de derramar da cruz todas as energias de sua vida, sacrificada em benefício do progresso da criação.

Padece, depois morre para os sentidos e é sepultado; mas levanta-se com o corpo astral radiante que torna veículo ou vestimenta (da alma) e vive através das idades. A crucificação de Cristo é uma parte do grande sacrifício cósmico. Todas essas alegorias da crucificação nos mistérios se materializavam até o ponto de tornar-se morte verdadeira de uma pessoa, sofrida na Cruz e num crucifixo levado por um ser humano que expira.

Toda esta história é hoje a história de um homem; foi aplicada ao Instrutor Divino, Jesus, e transformou-se na história de sua morte física, assim como o seu nascimento de uma Virgem e a infância rodeada de perigos. Sua Ressurreição e Ascensão chegaram a ser assim como incidentes de sua vida. Os Mistérios desaparecem, mas as lendas chegam a ser a vestimenta do Instrutor da Judeia.

O Cristo Cósmico desaparece no Cristo Histórico. “Para os Iniciados, porém, o Cristo era, é e será sempre o dos Mistérios, que está intimamente ligado ao coração humano – o Cristo do Espírito Humano – o Cristo que vive em cada um de nós, que aí vive, é crucificado, ressuscita dentre os mortos e sobe ao céus, em meio dos sofrimentos e dos triunfos de todo “Filho do Homem. A vida de todo Iniciado nos Mistérios celestes está traçada em grandes linhas na biografia dos Evangelhos. Por isso São Paulo fala do nascimento, da Evolução e da maturação completa de Cristo no discípulo.

Todo homem é potencialmente um Cristo e segue de um modo geral a narrativa dos Evangelhos nos incidentes principais. Mas, como já dissemos, esses têm um caráter Universal e não Partcular.

Cinco grandes Iniciações esperam o aspirante a Cristo. A primeira É O SEGUNDO NASCIMENTO DO CRISTO NO CORAÇÃO, POIS O DISCÍPULO NASCE NO REINO DE DEUS INTERNO, COMO UM MENINO. “SE NÃO VOS TORNARDES COMO MENINOS, NÃO ENTRAREIS NO REINO DOS CÉUS” DISSE JESUS. Jesus nasceu na caverna. (É a gruta da Iniciação conhecida pelos antigos como a “Caverna da Iniciação”.) Em cima da gruta brilha a ESTRELA DA INICIAÇÃO, cuja luz resplandece pelo nascimento da LUZ INEFÁVEL.

Sua vida está em perigo por causa das tenebrosas potências do mal. Apesar de todo o perigo, alcança o estado viril, porque, uma vez nascido, não pode o Cristo morrer, tem de terminar sua evolução no homem. Sua vida se expande em beleza e força, crescendo em sabedoria e espiritualidade até alcançar a Segunda Iniciação.

A Segunda Iniciação é o batismo da água ou o domínio de todos os desejos, o qual lhe confere os poderes necessários a um Instrutor. Então, descendo o Espírito Divino sobre Ele com a glória do Pai Invisível, ilumina-o e assim chega a ser “O FILHO BEM-AMADO”, A ELE SE DEVE ESCUTAR.

Logo Ele é levado ao deserto da Matéria para ser tentado. O inimigo secreto, que reside no baixo-ventre ou no inferno (parte inferior do corpo), esforça-se por lhe mostrar a dificuldade de seguir a senda, e convida-o a servi-lo, para a sua própria tranqüilidade e proveito pessoal. Ele, porém, vence o Tentador e a Tentação e volta aos homens, a fim de alimentá-los com o pão da vida e curá-los das doenças.

Depois de tantos serviços impessoais e sofrimentos internos, galga a montanha sagrada da Terceira Iniciação, onde se transfigura, tornando-se tão radioso quanto o Sol.

Estará, então, preparado para o BATISMO DE FOGO ou o BATISMO DO ESPÍRITO SANTO e a entrada na última etapa do caminho da Cruz. É, então, perseguido e vituperado; contudo, não deixa de crescer a vida do amor. Bebe o cálice amargo da traição, do abandono, e é negado por todos os seus. Anda desapreciado pelos homens, carregando a cruz na qual deve morrer, renunciando à vida do mundo inferior.

Cercado de inimigos triunfantes, o seu heróico coração lança um grito ao Pai que parece tê-lo abandonado, e então abandona o corpo de desejos. Ele, o iniciado, desce aos infernos para poder salvar os que pedem auxílio e os átomos que desejam trabalhar sob o estandarte do Ser Interno. Volta depois à luz, abandonando as trevas inferiores, com o sentimento de que é o Filho Inseparável do Pai.

Uma vez terminados os seus deveres na vida terrestre, Ele sobe ao Pai por meio da Quinta Iniciação, porque já está unido ao Deus Íntimo.

É esta a história dos Cristos e dos mistérios, ou do Cristo dos Mistérios, sob o duplo aspecto – Logos e homem –, cósmico e individual.

Jesus é considerado como o Cristo Místico e Humano, que luta, sofre e, finalmente, triunfa: é o homem em quem a humanidade se vê crucificada e ressuscitada, cuja história promete uma vitória a todos os que, como Ele, forem fiéis até a morte, e até mais além da morte.

Por Dr. Jorge Adoum – Mago Jefa

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As doenças dos corpos internos

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Há grande ênfase, por parte dos estudos gnósticos, em afirmar que o trabalho sobre si mesmo, a depuração de nossa psique de todos os chamados defeitos psicológicos – ou Ego – é a condição sine qua non para a aquisição da saúde perfeita, da longevidade e de uma qualidade de vida ideal para atingirmos a autêntica felicidade.

Essa depuração cria condições de um equilíbrio estável dos nossos Corpos Internos (etérico, astral, mental e causal). Esses Corpos, quando em desequilíbrio, vibram num estado que chamamos comumente de “Doença”.

É do mundo das emoções e da mente onde se origina a maioria das enfermidades, loucuras e doenças existentes hoje. Acredita-se que as grandes guerras mundiais, as pavorosas epidemias, as grandes obsessões e taras que infestam ciclicamente o mundo são unicamente as consequências materiais dos estados interiores, resultados de uma série de poluições mentais que vemos na atualidade:

Falsa educação, músicas desarmônicas, mensagens subliminares absurdas, manchetes negativistas, sexualidade desenfreada, programas de tevê infestados de violência, gerando, entre outras coisas, o desrespeito a valores universalmente aceitos, como a família, a fraternidade, o livre-arbítrio etc.

Sem dogmatismos ou falso moralismo, acreditamos sinceramente que os atributos espirituais do ser humano são os verdadeiros alimentos para uma sociedade mais justa e perfeita.

Afirma-se que quando se gera coletivamente um estado emocional negativo, essa vibração é recolhida pelas dimensões superiores da Natureza.

E quando as circunstâncias cósmicas e telúricas permitirem, essa energia armazenada retorna, desce, inexoravelmente ao mundo físico, aos que a geraram, criando assim os chamados Carmas individuais, coletivos, nacionais e até mesmo os planetários.

Exatamente como a umidade que é recolhida nos céus e depois de certo tempo cai em bendita chuva ou terríveis inundações…

Quando o ser humano viola as leis das causas naturais, essa violação é devolvida na forma de catástrofes, enfermidades, terremotos, morte e desolação. Por isso dissemos que o homem é um deus em potencial. Ele tem o poder de criar ou destruir a si mesmo e a seu ambiente.

No mundo interior do homem ocorre o mesmo que no exterior. Quando leis são violadas, formas de agir e sentir são erroneamente manifestadas, ocorrem as chamadas enfermidades kármicas (desta e/ou de vidas anteriores).

Vamos dar alguns exemplos de enfermidades geradas e que afetam algum (ou alguns) dos corpos internos devido aos maus comportamentos, pensamentos e ações:

Doenças do Corpo Causal: Graves danos no corpo (ou da Vontade) podem produzir o Karmaduro, o chamado karma inegociável, além de enfermidades como a Aids, a arterosclerose, gota, males cardíacos e outros desequilíbrios da sociedade contemporânea.

Doenças do Corpo Mental: Um mental mal trabalhado em desequilíbrio pode gerar desde loucuras, cretinices, idiotias e outras doenças mentais, até insônias, anemias, cistites, ciática, raquitismo, enxaquecas, dores de cabeça crônicas etc.

Doenças do Corpo Astral: O astral normalmente é o campeão na produção e distribuição de enfermidades. Ali podem ser gerados desde os simples abscessos às bronquites, o bócio, alguns problemas cardíacos, câncer, diabetes, nefrites (rins), gangrenas, gastrites e úlceras gástricas, gripes, malária, hemorroidas, tuberculose etc.

Doenças do Corpo Etérico/Vital: Já as doenças originárias no corpo etérico (vital) são bastante interessantes de se analisar. Por ser contraparte energética do corpo físico, o etérico atua principalmente nos sistemas nervoso e imunológico: Irritações, alergias diversas, calvície, hiperidrose, convulsões, conjuntivites, epilepsia, diarreia, varizes etc.

Quanto às doenças eminentemente kármicas, ou seja, geradas por atos e/ou emoções negativas em passadas encarnações, podemos citar:

– A ira desenfreada gera a cegueira (a Ira gera uma energia astral altamente venenosa, chamada IMPERIL)
– A mentira contumaz cria deformidades físicas horríveis
– O abuso da maravilhosa energia sexual é um dos causadores do câncer e da difteria
– O medo e a insegurança geram rins e corações débeis
– A ansiedade descontrolada e o ateísmo afetam os pulmões, além de induzir à malária, ao raquitismo e à tuberculose
– A inveja debilita o estômago, os intestinos e o sangue
– A luxúria ataca o cérebro, a memória, os olhos e debilita a vontade
– O ódio enferma o fígado e o coração
– A gula enferma a garganta, o estômago, o fígado, o pâncreas (diabetes)
– O medo e o egoísmo transtornam o cérebro, a mente, o coração, o estômago, o fígado e os sistemas circulatório e respiratório
– A tuberculose é o fruto do abuso no ateísmo e diversos vícios, e na violação das leis divinas e naturais
– A cólera produz a paralisia parcial do sistema capilar…

Diz-se: “Está vermelho de ira, branco de raiva…” Tudo é sinônimo da supressão temporal da ação de grande motor da circulação, e tais perturbações influem seriamente no coração e no espírito.

Isso se deve a que nossos pensamentos, emoções e atitudes atraem átomos e energias inferiores que danificam nossos corpos internos, repercutindo no corpo físico da próxima encarnação (ou Retorno).

Significa que na próxima vida o código genético terá mais ou menos dificuldades em responder às ordens harmonizantes dos átomos divinos do Íntimo (nosso Espírito sagrado).

Enfim, demos uma pequena mostra de como nossa vida “moderna” e sedentária e apartada de espiritualidade tem nos levado ao aumento dos volumes dos livros de catalogação de doenças das faculdades de medicina.

Graças a Deus não existem doenças incuráveis (com exceção do chamado Karmaduro ou Kamaduro), pois negar qualquer possibilidade de cura é negar a misericórdia do próprio Deus, fonte do princípio universal da Vida.

A grande mensagem dos grandes mestres-magos é da urgente necessidade de nosso retorno ao Jardim do Éden primordial, à Mãe Natureza. Ali, com certeza, seremos agraciados com seus mais belos frutos, como a saúde, a prosperidade verdadeira, a singeleza.

Quando retornarmos ao “suave jugo” e à simplicidade dos seres espirituais que nos rodeiam, teremos então encontrado a verdadeira fonte da eterna juventude e felicidade.

Com as práticas e dicas ensinadas no GnosisOnline, realizaremos verdadeiros trabalhos de cura, harmonia e magia para nós mesmos e, principalmente, para nossos semelhantes. Tudo isso baseados na simples observação dos rituais vivos e dinâmicos do Cosmo.

Desalinhamento dos Corpos Internos

Mens sana in corpore sano; mente são em corpo são, é o que diziam os antigos… Uma vida interna saudável geral carmas positivos na vida, e quanto mais equilibrada for nossa vida, mais luminosos e saudáveis serão nossos corpos internos, refletindo no mundo físico grande vigor, saúde, potência sexual e equilíbrio mental.

Quando há algum abuso, seja de que natureza for, podem-se produzir rasgos, choques, rupturas das células sutis dos corpos internos, ocasionando doenças gravíssimas. Esses danos podem ter diversas causas: ambiente onde se concentram energias deletérias (muito estudadas pelo Feng Shui), larvas astrais, entidades negativas do astral (elementais trabalhados pela magia negra, magos negros, espíritos obsessores, energia de inveja de encarnados etc.), notícias muito negativas etc.

De acordo com ensinamentos do VM Samael Aun Weor, em sua portentosa obra Tratado de Medicina Oculta, essas causas podem gerar os seguintes distúrbios: Um grave dano no corpo mental ao transmitir-se reflexamente ao cérebro físico produz a loucura. A desconexão entre o corpo astral e o mental ocasiona loucura furiosa. Se não há ajuste entre o astral e o etérico, produz-se o idiota ou o cretino.

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Magia do dente-de-leão

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Taraxacum officinale

De acordo com os ensinamentos entregues pelo venerável mestre Samael Aun Weor sobre a Magia Elemental, cada planta tem uma influência planetária preponderante. Alguns minerais, vegetais e animais sofrem as influências de tal ou qual planeta.

Como exemplo, as plantas ligadas ao Sol são poderosas em diversas práticas de magia e podem ser utilizadas também para prevermos o futuro ou nos ajudar a evitar situações desagradáveis num futuro. Exemplos de plantas “solares” são o louro, a mangueira e o dente-de-leão.

Para ilustrar uma experiência de Samael com o elemental do dente-de-leão, transcrevemos a seguir o relato de uma das filhas do Mestre, de nome Hypatia:

“Meu pai gostava de sair aos domingos com a família e desfrutar do campo, o ar fresco etc. Em uma dessas saídas chegamos a certo lugar e ele se deitou no gramado. Nós, em troca, nos dispusemos a brincar, a nos entreter, e como queríamos que ele brincasse conosco, fomos chamá-lo para isso.

Porém, vimos que ele estava descansando na posição característica dos felinos, ou seja, com o corpo recolhido em posição fetal e a cabeça sobre a mão.

magia do dente-de-leão SAMAEL DEITADO
Samael na clássica “posição do leão”, utilizada pelos tântricos tibetanos para meditação profunda

O curioso é que na frente dele, saindo no meio do gramado, erguia-se uma plantinha, comumente chamada de dente-de-leão, a qual estava florescendo. Visto desde certa distância, dava a impressão de que meu pai (Samael) estava conversando com a plantinha, e os movimentos da planta, o vaivém que esta fazia dava a impressão de que estava em plena conversação com meu pai.

Ao nos aproximarmos, propusemos a ele, de acordo com o que estávamos querendo, que viesse brincar conosco, e ele respondeu que em tais momentos não podia ir conosco, porque estava conversando com o elemental de dita plantinha.

Respeitosamente nos afastamos dele, porém levando conosco a agradável imagem do vaivém que aquele vegetal fazia, o qual certamente é bastante frágil, no tocante às suas inflorescências, já que basta um pequeno sopro para que estas se espalhem no ar, como pequenos pedaços de algodão.

Mais tarde, meu pai se levantou do gramado e disse que havia terminado o diálogo com aquele elemental. Nós o interrogamos, então, sobre qual havia sido o conteúdo de dito diálogo, e ele nos disse que o elemental lhe havia anunciado algo muito terrível. Tratava-se de que meu irmão Hórus Gómez, o caçula, teria um acidente muito grave, chegando inclusive a custar-lhe a vida.

O elemental disse, ademais, que tentaria proteger meu irmão, porém, este advertiu de que Hórus necessitava de muita proteção. Assim, pois, decidimos regressar à nossa casa e meu pai começou a tomar medidas de precaução, como, por exemplo, fazia com que meu irmão não saísse às ruas muitas vezes, além de outras medidas preventivas.

O certo é que um dia de tantos apareceu um amigo de meu pai, também da Gnose, e este veio de carro. Como queira que aquela visita seria, inicialmente, curta, esse amigo deixou as chaves dentro do veículo, no contato, e além do mais a porta do carro ficou aberta. Nesses instantes Hórus chegou da escola, e ao ver o automóvel aberto, resolveu se meter dentro dele, e foi aí que meu irmão viu as chaves em seu interior.

O dente-de-leão (assim como o louro e a mangueira) é uma planta solar, e como todos os elementais solares, é indicado para práticas de previsão do futuro, profecias e proteção psíquica
O dente-de-leão (assim como o louro e a mangueira) é uma planta solar, e como todos os elementais solares, é indicado para práticas de previsão do futuro, profecias e proteção psíquica

Desse modo, meu irmão entrou no carro, sem haver, obviamente, em toda a sua vida, dirigido um. Ligou o carro e, óbvio, muito rapidamente, foi se estatelar na parede de uma casa. Imediatamente vieram avisar meu pai, pois aquilo foi bastante grave. Primeiramente, grave porque a pessoa que veio visitar meu pai jamais teria pensado que meu irmão pegaria o carro, assim do nada, e isso obviamente já era penoso.

Pois, tanto o proprietário daquele veículo, que era um médico, quanto meu pai correram para ver o que havia ocorrido com meu irmão. Encontraram Hórus sangrando, o carro estava visivelmente destruído e o proprietário não sabia se lamentava pelas feridas de meu irmão ou por ver seu carro destruído.

Sem embargo, estava claro que aquela profecia do elemental do dente-de-leão havia se cumprido taxativamente, e além disso, aquele elementalzinho havia afirmado para meu pai que ele tentaria protegê-lo, e realmente o fez, porque o acidente havia sido tão brusco que meu irmão teria certamente perdido a vida. Prova disso é que o veículo daquele senhor ficou totalmente inutilizado.

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Mulher: A porta do inferno ou do paraíso?

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Os homens têm duas opiniões sobre a mulher. Uns a admiram através das lentes da paixão, enquanto outros a contemplam com os olhos do espírito. Os mais duros inimigos da mulher foram os homens religiosos. Tertuliano afirmou: “A mulher é a porta do Inferno”. São Bernardo disse: “A mulher é o instrumento do Demônio”. Santo Antônio explicou que “ela é a fábrica das armas dos demônios e sua voz é o sibilar das víboras”.

Em seguida, São Boaventura afirmou: “A mulher é a porta do Inferno, o caminho do pecado e o veneno do escorpião”. João, o Damasceno, diz: “É a filha do engano e a inimiga da paz”. São Gregório acrescenta: “É venenosa como a víbora e rancorosa como o dragão”.

Os teólogos, antigamente, debatiam a respeito para saber se a mulher tinha alma ou não. Na Inglaterra, até 1814, o homem tinha o direito de vender a própria mulher em hasta pública. Um poeta árabe disse: “As mulheres são nossos demônios. Que Deus nos livre da mulher”.

adoum1A outra extremidade das opiniões decantou a bondade da mulher, e assim encontramos alguém que disse: “Todos devemos à mulher a vida e os meios de que precisamos para suportá-la”. Outro disse: “É sempre com a mulher que começam os grandes feitos”.

Houve, em seguida, um grupo que tomou o caminho do meio-termo e afirmou: “A diferença que existe entre uma mulher e outra é a que existe entre o céu e a terra”.

Certo poeta árabe cantou o seguinte: “Se a corrompes, és um demônio; “se a corriges, teu anjo será”.

Não tenho o talento de um Tertuliano ou o ascetismo de um Santo Antônio. Tampouco sou santo, porém, disponho do dom divino de pensar e falar como homem e sempre falei a respeito da mulher em minhas obras. Talvez o que tenha dito sobre ela não seja do agrado de todos, porque a verdade é dura aos ouvidos de muitas pessoas fanáticas. Eu disse o seguinte:

Para descobrir os Mistérios da Divindade, deve-se penetrar no coração da mulher, porque quando Deus emanou a Natureza de Si mesmo, Ele habitou no coração dela.

Quem não ama a mulher não sabe amar a Deus, porque Deus quer o que a mulher quer. Aquele que não funde seu próprio elemento com o elemento da mulher nada pode criar para si ou para os outros.

O homem é a mente que pensa, enquanto a mulher é a intuição inspiradora. Pensar é ter cérebro; intuir é ter coração. O cérebro trabalha, porém o coração adivinha.

O deus homem lançou seu raio como Júpiter. Minerva, como mulher, derramou a sabedoria. Ele é força e poder, porém ela é conselho e previsão. A força vence, mas a sabedoria convence. O homem é o fogo divino, mas é a mulher que mantém esse fogo sagrado aceso nele.

Os erros são corrigidos pelo pranto da mulher.

Se és homem, deves divinizar-te através da mulher; se és Deus, deves humanizar-te através dela. Ela é o caminho de ida e de volta. O homem torna-se divino através da mulher, e esta manifesta sua divindade nele. O homem, como cérebro, é um dínamo produtor de força, ao passo que a mulher, como coração, produz amor. A força mata, mas o amor ressuscita.

A palavra oriunda do cérebro fere, ao passo que aquela que emana do coração cura.

O coração da mulher é o poço da sabedoria. Gênio é todo aquele que bebeu de suas águas.

Estás aflito? Recorre à mulher; ela é o consolo dos aflitos. Estás doente? A mulher é a saúde dos enfermos. És pecador? A mulher é o refúgio dos pecadores. És impuro? Lava-te nas lágrimas da mulher e serás limpo.adoum2

A mulher é arte divina que não imita, porém explica a Divindade com símbolos.

A mulher é a mais elevada beleza de Deus. O amor a manifesta, porém, o desejo a mata. Ela é o pensamento mais belo do Absoluto, o qual deve ser captado pela inteligência, porém, nunca visto com os olhos.

A mulher é a lei da Beleza e a lei existe para ser obedecida e não infringida.

O que disse a respeito da mulher, inspirado pelas verdades encerradas em minhas palavras, ainda é muito pouco.

A mulher sempre foi a causa do ressurgimento de uma nação, embora também tenha sido a causa da sua decadência. Quando os homens de um determinado povo começam a utilizar a mulher para a satisfação de seus desejos, esse povo, forçosamente, deve extinguir-se.

A história comprova essas minhas afirmações. Todos os reinos surgiram quando a mulher foi respeitada e santificada, mas esses mesmos reinos tombaram em decadência quando se começou a utilizar a mulher para o gozo.

(por Dr. Jorge Adoum, Mago Jefa – Clique aqui)

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As Cinco Causas das Enfermidades

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Texto retirado do livro Tratado de Medicina Oculta e Magia Prática (clique aqui)

Cinco são as causas das enfermidades, a saber:

1º Do Ens Astrale
2º Do Ens Veneri
3º Do Ens Espirituale
4º Do Ens Naturae
5º Do Ens Deis

Diz o Mestre Paracelso: Todas as enfermidades têm seu princípio em alguma destas três substâncias: Sal, Enxofre e Mercúrio. Isto quer dizer que pode ter a sua origem no mundo da matéria (simbolizado pelo Sal), na esfera da alma (simbolizada pelo Enxofre) ou no reino da mente (simbolizado pelo Mercúrio).

Se deseja compreender melhor este aforismo do Mestre Paracelso, deve-se estudar a constituição interna do homem.

Se o corpo, a alma e a mente estão em perfeita harmonia entre si, não há perigo de discordâncias prejudiciais, porém se se produz um foco de discórida em um desses três planos, a desarmonia comunica-se aos demais.

O EU não é o corpo físico nem tampouco o corpo vital, que serve de base à química orgânica. Não é o corpo sideral, raiz mesma de nossos desejos, nem a mente, organismo maravilhoso cujo instrumento físico é o cérebro. O Eu não é também o corpo da consciência, no qual se fundamentam todas as nossas experiências sentimentais, mentais e volitivas. O Eu é algo muito mais recôndito. O que é o Eu muitos poucos seres humanos compreenderam.

Eu não sou a luz nem as trevas.

Eu estou além do bem e do mal.

Eu sou o Glorian.

Eu sou o Íntimo.

O Glorian é o raio que ao tocar sua campanada vem ao mundo físico.

O Glorian é a lei e a raiz incógnita do homem.

O Glorian é o Ser do Ser.

O Glorian é a lei dentro de nós.

Quando o homem obedece a lei, não pode adoecer. A enfermidade vem da desobediência à lei. Quando os sete corpos, como se fossem “sete eus”, querem atuar separadamente, o resultado é a enfermidade.

Os corpos físico e vital devem obedecer à alma, a alma deve obedecer ao Íntimo e o Íntimo deve obedecer ao Glorian. Corpo, alma e espírito devem se converter em um universo puríssimo e perfeito através do qual possa se expressar a majestade do Glorian.

Vejamos um exemplo concreto e simples. Se atiramos pedras nas água naturalmente produzirão ondas .Essas ondas são a reação da água contra as pedras. Se alguém nos lança uma palavra ofensiva, sentimos ira. Essa ira é a reação contra a palavra ofensiva e a consequência pode ser uma indigestão, uma dor de cabeça ou uma perda de energias simplesmente, causa de alguma enfermidade futura.

Se alguém frustra um plano que projetamos, nos enchemos de profunda preocupação. Essa preocupação é a reação do nosso corpo mental contra a incitação externa. Ninguém duvida que uma forte preocupação traz enfermidades à cabeça.

Devemos dirigir as emoções com o pensamento, o pensamento com a vontade e a vontade com a consciência. Devemos abrir a nossa vontade com a consciência. Devemos abrir a nossa consciência como se abre um templo para que em seu altar oficie o sacerdote (o Íntimo) na presença de Deus (o Glorian).

Temos de dominar nossos sete veículos e cultivar a serenidade para que através de nós possa expressar-se a sublime e inefável majestade do Glorian. Quando todos os atos da nossa vida cotidiana, até os mais insignificantes, sejam a expressão viva do Glorian em nós já não voltaremos a enfermizar.

Estudemos agora as cinco causas das doenças:

Ens Astrale

Diz Paracelso: Os astros no céu não formam o homem. O homem procede de dois princípios: o Ens Seminis (esperma masculino) e os Ens Virtutis (o Íntimo). Tem, portanto, duas naturezas: corpórea e espiritual; e cada uma delas requer uma digestão (matriz e nutrição). Assim como o útero da mãe é o mundo que rodeia o menino e do qual o feto recebe nutrição, a natureza é o útero do qual o corpo terrestre do homem recebe as influências que atuam em seu organismo. O Ens Astrale é algo que não vemos, mas que contém a nós e a tudo o que vive e tem sensação. É o que o ar contém e do que vêm todos os elementos e o simbolizamos com um M (Misterium). (Paramirum, Livro 1)

O Grande Teofastro aqui nos fala claramente da luz astral dos cabalistas, do azoe e da magnésia dos antigos alquimistas, do Dragão Voador de Medeia, do INRI dos cristãos e do Tarô dos boêmios. Já chegou a hora de a biocenose estudar a fundo o grande agente universal da vida: a luz astral e o seu solve e coagula, representados no bode de Mendes.

A luz astral é a base de todas as enfermidades e a fonte de toda vida. Toda enfermidade, toda epidemia, tem suas larvas astrais que ao coagularem no organismo humano produzem a enfermidade.

No Templo de Alden, os Mestres sentam seus enfermos em uma poltrona sob luzes amarela, azul e vermelha. Essas três cores primárias servem para tornar visíveis no corpo astral as larvas da enfermidade.

Depois que os Mestres extraem essas larvas do corpo astral do paciente, tratam seu organismo com diversos medicamentos. São o corpo astral, o corpo físico atua sanará matematicamente, já que antes de enfermarem os átomos físicos de um órgão, enfermaram os átomos internos do mesmo órgão. Curada a causa, cura-se o efeito.

Toda pessoa enferma pode escrever uma carta ao Templo de Alden e receber ajudas dos médicos gnósticos. A carta deve ser escrita a punho pelo próprio interessado e queimada a seguir por ele mesmo depois de havê-la perfumado com incenso; tudo feito numa só ocasião.

A carta astral ou alma da carta queimada irá ao Templo de Alden (clique aqui). Os Mestres de Sabedoria lerão a carta e assistirão ao enfermo.

Devemos Ter nossas casas asseadas, tanto no físico como no astral. Os depósitos de lixo estão sempre cheios de larvas infecciosas. Há substâncias odoríferas que queimam as larvas ou as expulsam para fora de casa. O frailejón (Espeletia grandiflora) é uma planta que os índios aroacos utilizam para desinfetar suas casas. Pode-se fazer a desinfecção com beladona, cânfora e açafrão.

Evitemos o trato com pessoas malvadas, já que essas pessoas são centros de infecção astral.

Minerva, a Deusa da Sabedoria, esteriliza os micróbios do aposento do enfermo comum certo elemento alquímico que irradia mediante sistema especial. isto os impede de se reproduzirem. Minerva tem também uma lente côncava que aplica ao órgão do enfermo, estabelecendo assim um foco perene de magnetismo que produz a cura.

Ens Veneri

Se uma mulher deixa seu marido, não se acha livre dele nem ele dela, pois uma união marital, uma vez estabelecida, permanece para toda a eternidade. (De homunculis, Paracelso).

Realmente, a personalidade humana está contida no sêmen, pois o sêmen é o astral líquido do homem e toda união sexual torna-se por este motivo indissolúvel. O homem que tem contato sexual com uma mulher casada fica, por este motivo, vinculado à parte cármica do marido e fluidicamente os dois maridos da mulher ficam ligados pelo sexo.

Quando o sêmen cai fora da matriz, forma-se com seus sais em corrupção certos parasitas, os quais se aderem ao corpo astral de quem os gerou, absorvendo dessa maneira a vida de seu progenitor. Os homens que se masturbam geram súcubos e as mulheres masturbadoras geram íncubos.

Essas larvas incitam seus progenitores a repetir incessantemente o ato que lhes deu vida. Têm a mesma cor do ar e por isso não são visíveis a visão comum. Remédio eficaz para se livrar delas é carregar flor-de-enxofre nos sapatos. As emanações etéricas do enxofre as desintegram.

A alma ao abandonar o corpo físico por causa da morte, leva todos os seus valores de consciência. Ao reencarnar em um novo corpo físico, traz de volta todos esses valores de consciência, tanto os bons como os maus. Esses valores são energias positivas e negativas. todo ser humano comum tem em sua atmosfera astral cultivos de larvas de formas tão estranhas que a mente nem imagina.

Os valores positivos trazem saúde e felicidade. Já os valores negativos materializam-se em doenças e amarguras. A varíola é resultado do ódio. O câncer, da fornicação. A mentira desfigura a compleição humana gerando filhos monstruosos. O egoísmo produz a lepra. Se é cego de nascimento por passadas crueldades. A tuberculose é filha do ateísmo. Portanto, cada defeito humano é um veneno para o organismo.

Ens Espirituale

A estranha história que relataremos a seguir aconteceu em um povoado da costa atlântica da Colômbia, conhecido com o nome de Dibulla . Seus moradores, na sua maioria da raça negra, viviam despreocupados e indolentes. Um dia, há alguns anos, nativos dessa localidade roubaram dos índios arhuacos relíquias sagradas de seus antepassados.

O mama Miguel enviou uma comissão a Dibulla com este recado: O mama pôs o lebrillo e sabe que as relíquias de nossos antepassados estão neste povoado. Se não as entregardes na lua cheia o mama enviará os animos e queimará o povoado. Esta petição somente provocou zombaria e risos entre os dibulheros.

À chegada da lua cheia, estalou um incêndio no povoado sem causa conhecida. Quando os vizinhos acudiram para apagá-lo, novos incêndios irromperam, especialmente nas casas onde estavam guardadas as relíquias roubadas. Parecia que as potências do fogo estavam combinadas contra aquele vilarejo indefeso para convertê-lo em cinzas.

Os curas cantavam em vão seus exorcismos e as pessoas choravam amargamente. Tudo era confusão. Perdida a esperança de conter o fogo, os dibulheros resolveram devolver aos aroacos as relíquias sagradas. Imediatamente, como que por encanto, cessaram os incêndios.

De que meios se valeu o mama para produzir os incêndios? Sem dúvida alguma, dos elementais do fogo contidos em plantas, ervas e raízes dos signos do fogo. Estes conhecimentos são ignorados não somente pelos cientistas modernos, como também pelas seitas que se dizem possuidoras dos ensinamentos ocultos…

Ao falar do Ens Espirituale, temos que ser claros na expressão e precisos no significado, porquanto o Ens Espirituale é complexo em sua essência e em seus fenômenos. Ao falarmos dos tatwas e das criaturas elementais dos vegetais, advertimos que podem ser utilizados pelos magos negros para causar dano aos seus inimigos. Cada vegetal é um extrato tátvico.

E o que tatwa? Sobre isto se falou bastante, mas não foi compreendido. Tatwa é vibração do éter. Tudo sai do éter e tudo volta ao éter. Rama Prasad, o grande filósofo hindu, falou dos tatwas, mas não ensinou a manejá-los por não conhecer a fundo a sua sabedoria. Também H.P. Blavasky em sua obra A DOUTRINA SECRETA falou dos tatwas, mas ela desconhecia a técnica esotérica que versa sobre o seu uso prático. Todo o universo está elaborado com matéria etérica: akasha, termo usado pelos hindus.

O éter decompõe-se em sete modalidades diferentes que ao se condensarem dão origem a toda criação. O som é a materialização dos tatwa akasha. O sentido do tato e a materialização do tatwa vayu. O fogo e a luz que percebemos com os olhos é a materialização do tatwa tejas. A sensação do gosto é a materialização do tatwa privti. Há ainda dois outros tatwas que somente o mago sabe manejar. São eles os tatwas Adhi e Samadhi.

Akasha é a causa primária de tudo o que existe. Vayu é a causa do ar e do movimento. Tejas é o éter do fogo animando as chamas. Privti é o éter do elemento terra acumulado nas rochas. Apas é o éter da água que entrou em ação antres de privti, pois antes de que houvesse terra houve água. Os quatro elementos da natureza: fogo, terra, água e ar são uma condensação de quatro tipos de éter. Estas quatro variedades de éter estão densamente povoadas por inumeráveis criaturas elementais da natureza.

As salamandras vivem no fogo (tatwa tejas). As ondinas e as nereidas nas águas (tatwa apas). As sílfides nas nuvens (tatwa vayu) e os gnomos e pigmeus (tatwa privti).

4 elementais

Os corpos físicos das salamandras são as ervas, plantas e raízes dos vegetais influenciados pelos signos do fogo. Os corpos físicos das ondinas são as plantas influenciadas pelos signos zodiacais da água. Os corpos físicos das sílfides são as plantas relacionadas com os signos do ar e os corpos físicos dos gnomos são os vegetais regidos pelos signos do zodiaco da terra.

Quando o mama Miguel incendiou Dibulla, fez uso do tatwa tejas. O instrumento para operar com este tatwa são os elementais do fogo, as salamandras, encarnados nas plantas, árvores, ervas e raízes dos signos do fogo.

Manipulando o poder oculto das plantas da água, podemos operar com apas e desatar tempestades ou apaziguar as águas. Manejando os elementais do ar encerrados nos vegetais dos signos deste elemento, vayu, podemos desatar ou acalmar os ventos ou furacões. Manejando o poder oculto das ervas dos signos da terra, transmutamos chumbo em ouro, apesar de para tanto precisarmos também de tejas.

As tradições pré-históricas da América pré-colombiana contam que os índios trabalhavam o ouro com se ele fosse branda argila. Isso o conseguiam através dos elementais das plantas, cujo o conseguiam através dos elementais das plantas, cujo elemento etérico são os tatwas. Os magos negros usam os elementais dos vegetais e os tatwas para, de longe, prejudicar a seus semelhantes.

Quando as sílfides astrais cruzam o espaço, agitam a vayu e vayu movimenta as massas de ar produzindo o vento. Quando um mago agita com seu poder aos elementais do fogo, estes por sua vez atuam sobre tejas e o fogo devora tudo o que o mago quiser. No mar explodem grandes batalhas entre os elementos. As ondinas lançam o éter de suas águas contra as sílfides e estas devolvem o ataque enviando ondas etéricas contra as ondinas. Dessa agitada combinação de água e ar estala a tempestade.

O rugido do mar e o silvo do furacão são os gritos de guerra dos elementais.

Os elementos da natureza agitam-se quando os elementais correspondentes se emocionam, se entusiasmam ou se movem intensamente. Ao manipular os elementais das plantas nos tornamos donos de seus tatwas e dos poderes que eles encerram.

O corpo etérico do homem está constituído de tatwas e sabemos que esse corpo é a base sobre a qual opera a química orgânica. A própria ciência, em seus tratados de física, já não pode negar que o éter penetra todos os elementos físicos.

Danificando-se o corpo etérico, danifica-se matematicamente o corpo físico. Utilizando os elementais vegetais e as ondas etéricas, entidades perversas podem à distância causar dano ao corpo etérico. As consequências são muito graves.

Os magos médicos de raça índia do Departamento de Bolívar, Colômbia, provam entre si sua ciência e poder com o elemental da árvore guazuma (Nota do Gnosisonline: no Brasil, conhecida como mutamba – Guazuma ulmifolia) da seguinte maneira: Fazem um círculo ao redor da árvore, bendizem-no, veneram-no e rogam-lhe o serviço de atacar o médico rival. Depois deste ritual, com uma faca nova levantam vários centímetros da casca da árvore e colocam debaixo um naco de carne de rês (bofe).

Em seguida, ordenam ao elemental da árvore atacar o seu inimigo. O rival faz o mesmo com outra guazuma. Desta maneira, trava-se uma luta terrível entre os elementais dessas árvores até que um dos médicos morra. O elemental da guazuma é um gênio do fogo que se lança impetuoso contra a vítima. Visto clarividentemente, este elemental aparece usando capa até os pés. Ele está dotado de grandes poderes.

Os magos negros praticam certo rito com a almecegueira, que eu naturalmente guardo em segredo para não dar armas aos malvados, conseguindo assim ferir ou matar à distância a quem desejam causar dano. Para curar um enfermo atacado por este procedimento, o mago branco emprega outra almecegueira. A primeira coisa que faz é desenhar a figura do enfermo no tronco, depois faz-se um círculo mágico ao redor da árvore e se ordena ao elemental curar o enfermo. À medida que a incisão na árvore vai sanando, o enfermo vai também melhorando, e quando a cicatriz desaparece do tronco, a cura completa se verificou.

Aqui ocorrem dois fenômenos: o da transmissão da vida (múmia), porque a vida do elemental da árvore cura o enfermo, e o do transplante da enfermidade, já que a enfermidade é transmitida ao vegetal agressivo e ao mago negro, os quais adoecem à medida que se cura o paciente. Com este procedimento da almecegueira pode-se curar a distância muitas enfermidades.

Há feiticeiros que se valem de certas plantas, misturadas com os alimentos, para encher o organismo de suas vítimas com mortíferos vermes que lhe produzirão enfermidade e morte. Outro inoculam blenorragia artificial ou dão de beber substância animais perigosas a fim de produzir determinados efeitos. Em outra parte deste livro, o leitor poderá se informar detidamente sobre todas estas coisas.

Os magos negros sabem injetar substâncias venenosas no corpo astral de suas vítimas, as quais enfermam inevitavelmente. O corpo astral é um organismo material um pouco menos denso que o físico. Nestes casos, os Mestres dão um vomitório ao corpo astral do enfermo para que expulse as substâncias injetadas.

Os outros corpos internos também são materiais e como tais têm as suas enfermidades, sem medicamentos e seus médicos. Não são raras no Templo de Alden as operações cirúrgicas.

Um grave dano no corpo mental ao transmitir-se reflexamente ao cérebro físico produz a loucura. A desconexão entre o corpo astral e o mental ocasiona loucura furiosa. Se não há ajuste entre os astral e o etérico, produz-se o idiota ou cretino.

No Templo de Alden, onde moram os grandes Mestres da Medicina, Hipócrates, Galeno, Paracelso, Hermes e outros, há um laboratório de alquimia de alta transcendência. Esse templo está no astral, nas vivas entranhas da grande natureza.

Os corpos internos comem, bebem, assimilam e digerem e excretam exatamente como o organismo físico, pois são corpos materiais, apenas que de diversos graus de sutileza. Em toda sensação e reação, esses corpos utilizam os tatwas. Os tatwas são a base fundamental de tudo o que existe e da mesma maneira podem ser veículos de amor ou de ódio.

Lamento Ter de discordar da opinião do Mestre Huiraconha sobre o horário tátvico. Em seu Tatwâmetro, diz ele que cada tatwa vibra durante 24 minutos a cada duas horas na seguinte ordem: akasha, vayu, tejas, pritvi e apas.

Afirma Huiracocha que a vibração dos tatwas se inicia diariamente com a saída do sol. Isto está em desacordo com os fatos e observações. O melhor horário tátvico é o da natureza.

A causa de um tempo frio,úmido e chuvoso, céu coberto de densas nuvens, se radica no próprio éter da água (apas). Quando isso ocorre, as ondas etéricas da água estão submetidas a uma forte vibração cósmica que coincide geralmente com uma posição lunar. Em horas ou de furacão e ventos, podemos afirmas que as ondas etéricas do ar (vayu) estão em agitação e vibração.

Tardes cheias de sol falam claramente que o éter do fogo (tejas) está vibrando intensamente. Tempo seco e mormaç indicam vibrações de akasha. Horas cheias de alegria e plenas de luz, são as produzidas por privti.

O Melhor horário tátvico é o da natureza.

Quando as ondas de fogo se agitam, a ciração se inunda de luz e de calor. Se vibra o éter aquosos, movem-se as águas e tudo se emudece. Quando as ondas etéricas do elemento terra fervem e vibram, a natureza inteira se alegra.

As estações podem ser determinadas no início de cada ano. A tradição das cabañuelas é muito antiga e já foi esquecida e desfigurada. Toma-se a primeira noite de janeiro 12 torrões secos de sal em pedra. Separa-se em dois grupos de seis e atribui-se a cada torrão um mês do ano. No dia seguinte observa-se os torrões : os secos serão de verão e os úmidos, de inverno.

Tanto os magos brancos como os magos negros usam os tatwas da natureza para seus respectivos fins.

Há certos extratos tátwicos que o mago branco aproveita para fechar seu corpo. Para defender-se das potências maléficas, fecha sua atmosfera atômica e então nenhuma influência maligna, veneno mágico ou trabalho de feitiçaria poderá afetá-lo nem causar-lhe dano.

No Departamento de Madalena na Colômbia, existe uma árvore chamada tomasuco (Nota do Gnosisonline: No Brasil, conhecida como peroba ou amargoso) que é usada para fechar o corpo. Iniciam o operação ao meio-dia de uma sexta-feira e rogam ao elemental para que lhes feche sua atmosfera pessoal com seus átomos protetores, criando uma muralha protetora que os defenda dos poderes tenebrosos.

Feita a petição, aproximam-se da árvore caminhando de sul a norte e, com uma faca nova, cortam uma das veias da árvore para em seguida banharem o corpo nu nesse líquido. Desse líquido, que é muito amargo, tomam três cálices.

Esse extrato tátwico protege de muitos males. Quem fechou seu corpo deste modo não poderá ser prejudicado nem por veneno nem por feitiços. Se tiver à mão algum líquido ou substância venenosa, sentirá um choque nervoso. O gênio da árvore girará ao redor do mago branco, impedindo a entrada das potências do mal.

Em um festim, o Mestre Zanoni bebeu vinho envenenado e levantando a taça disse: “Brindo por ti, príncipe, ainda que seja com esta taça”. O veneno não causava dano ao Mestre. Conta a história que Rasputin também bebeu vinho envenenado diante de seus inimigos e riu deles.

Ens Naturae

Os nervos são para o fluído vital o que os fios são para a eletricidade. O sitema nervoso cerebrospihal é o assento do Íntimo e o sistema Grande Simpático é a sede do corpo astral do homem.

O Coração envia seu espírito por todo o corpo, assim como o Sol envia todo o seu poder a todos os planetas e terras , a Lua (inteligência do cérebro) vai ao coração e volta ao cérebro. O fogo (calor) tem sua origem na atividade (química) dos órgãos (os pulmões), porém penetra todo o corpo.

O licor vital (essência vital) está universalmente distribuído e se move (circula no corpo). Este humor contém muitos humores diferentes produz nele metais (virtudes e defeitos) de várias espécies. (Paramirum. Livro 3. Paracelso).

anjos da cura

Muitos médicos da ciência oficial vão exclamar diante destas afirmações: Onde estão os corpos internos? Que faremos para distingui-los e percebê-los? Nós somente aceitamos o que se possa analisar no laboratório e submeter ao estudo dos sistemas que temos desenvolvido.

Ou seja, que o limite de sua capacidade é proporcional aos aparelhos que aperfeiçoaram. Esta posição em que sem põem, negar tudo o que não podem compreender e submeter tudo ao ditame de seus cinco sentidos, é absurda. Se desenvolvessem a clarividência, o sexto sentido, dariam-se conta da verdade destas asseverações.

Não se deve esquecer que as luminárias da época de Pasteur mofaram dele quando defendeu as famosas teorias que o tornaram célebre. Não ocorreu o mesmo e algo pior com Copérnico e Galileu? Vítimas do que se acreditou ser contrário à verdade conhecida ou revelada? Não foram os sábios que cobriram Colombo e vitupérios, porque ele anunciava a existência de um novo mundo além do Cabo de Finisterre, fim da terra de então?

Pode-se despertar o sexto sentido com este procedimento: Sente-se frente a uma mesa e olhe fixamente a água contida em copo pelo espaço de dez minutos todos os dias. Depois de algum tempo de prática despertará a clarividência. A vogal I pronunciada diariamente durante uma hora produz o mesmo resultado. Despertada a clarividência, você poderá ver os corpos internos e estudar sua anatomia.

Quando o corpo etérico do homem está debilitado, o organismo físico enferma por ação reflexa. O corpo etérico tem seu centro no baço. Através do baço penetra no organismo as energias solares que são o princípio vital de tudo o que existe. O corpo etérico é uma duplicata exata do corpo físico e está feito de tatwas. Dada átomo etérico penetra em um átomo físico, produzindo-se uma intensa vibração.

Todos os processos da química orgânica desenvolvem-se com base no corpo etérico ou segundo organismo. Todo órgão do corpo físico enferma quando sua contraparte etérica enfermou e, ao inverso, cura-se o corpo físico quando o etérico está curado.

Os discípulos que não recordam suas experiências astrais devem submeter seu coro etérico a uma operação cirúrgica que os Nirvanakayas realizam no primeiro salão do Nirvana, o primeiro subplano do plano nirvânico em linguagem teosófica. Depois desta operação, o discípulo poderá levar nas suas viagens astrais os éteres que precisa para trazer suas recordações.

O Corpo etérico consta de quatro éteres: éter químico, éter da vida, éter luminoso e éter refletor. Os éteres químico e da vida servem de meio de manifestação às forças que trabalham nos processos bioquímicos e fisiológicos de tudo que se relaciona com a reprodução da raça. A luz,,o calor, a cor e o som identificam-se com os éteres lumínico e refletor. É nesses éteres que a alma sapiente, a querida donzela de nossas recordações, tem sua expressão. Vista clarividentemente no corpo etérico, essa donzela parece-se a uma bela dama.

É necessário que o discípulo aprenda a transportar em suas saídas astrais a querida donzela das recordações para trazer à memória aquilo que ouvir e ver nos mundos internos, pois ela serve de mediadora entre os sentidos do cérebro físico e os sentidos do corpo astral os quais são ultra-sensíveis. Vem a ser, se cabe a expressão, como que o depósito da memória.

No leito, na hora de dormir, invoque ao Íntimo assim: Meu Pai, tu que és meu verdadeiro ser, te suplico com todo coração e de toda minha alma para que tires do meu corpo etérico a donzela de minhas recordações a fim de não esquecer nada quando retorne ao meu corpo. Pronuncia-se a seguir os mantras.

LAAAAAAA RAAAAAAA SSSSSSS

e adormeça. Dê a letra S um som sibilante e agudo semelhante ao que produzem os freios de ar. Quando se ache entre a vigília e o sono, levante-se da cama e saia do quarto rumo a Igreja Gnóstica. Esta ordem deve ser tomada tal e qual, com segurança e fé, pois é real e não fictícia; nela não há mentalizações nem sugestões. Desça da cama cuidadosamente para não despertar e saia do quarto com toda naturalidade, caminhando, como o faz diariamente ao dirigir-se para o trabalho. Antes de sair dê um pequeno salto com intenção de flutuar.

Se flutuar, dirija-se à Igreja Gnóstica ou à casa do enfermo que necessita de cura. Mas, se ao dar o pulinho não flutuar, volte para o leito e repita o experimento. Não se preocupe com o corpo físico durante esta prática. Deixe que a natureza trabalhe e não duvide, senão o efeito se perde.

O cérebro tem um tecido muito fino que é o veículo físico das recordações astrais. Quando esse tecido se danifica, impossibilitam-se as recordações e somente se pode remediar o dano no templo de Alden mediante a ação dos Mestres.

Os canais seminíferos possuem átomos que tipificam nossas reencarnações passadas. São também os portadores da hereditariedade e das enfermidades sofridas em vidas anteriores e das de nossos antepassados.

A célula germinal do espermatozoide é sétupla em sua constituição interna e com ela recebemos a herança biológica e anímica de nossos pais. O caráter e o talento próprios separam-se da corrente atávica porque são patrimônio exclusivo do Ego.

No coração do Sol há um hospital ou casa de saúde, onde se dá assistência oportuna a muitos Iniciados desencarnados para curar seus corpos internos.

A aura de um menino inocente é uma panaceia para os corpos mentais enfermos. As pessoas que sofrem de enfermidades mentais encontrariam grande alívio se dormissem perto de um menino inocente. São também muito recomendáveis as queimações de milho tostado.

O enfermo deve manter o estômago livre de gases para evitar que subam ao cérebro e causem maiores transtornos.

O azeite de higuerilla é muito recomendado para esses enfermos da mente em aplicações diárias na cabeça.

As vacinas devem ser proscritas em todos os casos, pois danificam o corpo astral das pessoas. Alguém deseja receber ajuda dos Mestres Galeno, Hermes, Paracelso, Hipócrates etc., deve escrever ao Templo de Alden e pedir atenção médica.

alden

Os tatwas vibram e palpitam intensamente com o impulso das populações de elementais e com as influências estelares. Os tatwas e os elementais das plantas são a base da medicina oculta. Cura-se geralmente os tumores purulentos dos dedos submergindo-se alternadamente a parte afetada em água quente e fria. A ação do calor e do frio (tatwas tejas e apas) ao estabelecer o equilíbrio orgânico, restabelece a normalidade.

Todo ser humano carrega uma atmosfera de átomos ancestrais que tem seus chacras nos joelhos. Ali, nos joelhos, não em outra parte, está localizado o instinto de conservação e a herança da raça. Por esta exclusiva razão, tremem os joelhos diante de um grave perigo.

Ens Dei

Diz H.P. Blavatsky: “Karma é lei infalível que ajusta o efeito à causa nos planos físico, mental e espiritual do Ser como nenhuma outra; até nas mínimas coisas, desde a perturbação cósmica até o movimento de nossas mãos. Do mesmo modo como o semelhante produz o semelhante, assim também Karma é aquela lei invisível e desconhecida que ajusa sábia, inteligente e equitativamente cada feito a sua causa, fazendo-a remontar até seu produtor”.

KarmaPaga-se Karma no mundo físico e paga-se também nos mundos internos, porém, o Karma no mundo físico, por grave que ele seja, é muito mais suave que o correspondente no astral.

Atualmente, no Avitchi da Lua Negra há milhões de seres humanos pagando terríveis karmas.

A mente do mago se horroriza ao contemplar Lúcifer submerso em fogo ardente e enxofre. A mente do mago se horripila ao contemplar os famosos inquisidores da Idade Média suportando o fogo que a outros fizeram suportar e emitindo os mesmos ais lastimosos que a outros fizeram exalar. A alma do mago estremece de horror ao contemplar os tiranos da guerra purgando seus terríveis Karmas na Lua Negra.

Ali vemos Hitler e Mussolini sofrendo o martírio do fogo que desencadearam sobre as cidades indefesas.

Ali vemos Abaddén, o anho do abismo, sofrendo em si mesmo as cadeias e ligamentos com que martirizou a outros. Ali vemos Mariela, a grande maga, abrasada no fogo de suas próprias maldades.

Vemos a Javé e a Caifás, o sumo sacerdote, recebendo o suplício da cruz ao qual condenaram o Mestre. Vemos também o Imperátor, fundador da escola Amorc da Califórnia, atado ao laço ou corda da magia negra com que prendem aos discípulos ingênuos.

Quando a alma humana se une com o Íntimo, já não tem Karma para pagar porque, quando uma lei superior transcende uma lei inferior, a lei superior lava a lei inferior.

As piores enfermidades são as geradas pelo Karma.

A varíola é o resultado do ódio, a difteria é o fruto das fornicações de vidas passadas.

O câncer também é resultado da fornicação.

A tuberculose ou peste branca é o resultado do ateísmo e materialismo de vidas passadas.

A crueldade engendrará a cegueira de nascimento.

A malária provém do egoísmo, etc.

Centenas de outras enfermidades têm sua origem nas más ações de nossas vidas anteriores

Dentro de cada homem vive uma lei e essa lei é o Glorian, de onde emanou o próprio Íntimo. A alma é tão somente sombra do nosso real Ser, o Glorian. O Glorian é um hálito do absoluto, profundamente ignoto, para si mesmo.

Ele não é espírito nem matéria, nem bem nem mal, nem luz nem trevas, nem frio nem fogo, ele é a lei dentro de nós, ele é o EU real e verdadeira. Quando o Íntimo e a alma obedecem a lei que é a sua lei, o resultado é a alegria, a felicidade e a saúde perfeita.

Dia chegará em que nos libertaremos dos Deuses e dos universos. Isto ocorrerá quando nos fundirmos com o Glorian que é a lei dentro de nós. Cabe à alma subir trabalhosamente a setenária escada de luz para passar além da luz e das trevas. Deve passar por cinquenta portas para unir-se com seu Glorian.

De um ritual gnóstico copiamos o seguinte: Lá em cima, na altura do desconhecido há um palácio. O piso daquele palácio é de ouro, lápis-lazúli e jaspe, porém no meio de tudo sopra um hálito de morte. Ai de ti, ó guerreiro! ó lutador! se teu servidor se afunda; porém há remédios e remédios.

Eu conheço esses remédios porque o amarelo e o azul que te circundam são vistos por mim.

Amar-me é o melhor, é o mais sublime e delicioso néctar.

Esse fragmento do ritual gnóstico de Huiracocha profanado por Israel Rojas R. encera grandes verdades esotéricas.Aquele magnífico palácio das cinquenta portas tem belos e agradáveis jardins nos quais sopra um hálito de more. Em seus salões seremos amados or nossos discípulos mais queridos, como também vendidos e atraiçoados por esses mesmos discípulos; nos abandonarão os que antes nos aplaudiam e admiravam e ficaremos sós, mas no fundo realmente nem sós nem acompanhados, porém em perfeita plenitude.

O homem se converterá em uma lei quando se unir a lei.

Há poderes próprios e poderes herdados.

Ganserbo, o grande bruxo, contou-me como ele herdou os poderes de sua avó, uma anciã espanhola. Eis o que Ganserbo me disse: Minha avó havia-me instruído para que eu a assistisse em seu leito de morte; ela me assegura que eu seria o herdeiro de seu poder. Em uma viagem que fiz para fora, a anciã entrou em estado de agonia e não podia morrer, pedindo aos meus familiares para que me chamassem.

Quando regressei à casa, tudo compreendi e entendi. Era o momento supremo. Dobrei as calças até o joelhos para poder suportar o terrível frio da entrega do poder. Entrei sozinho no aposento fúnebre, apertei minha mão à mão de minha avó e, ato consecutivo, apagou-se a luz que iluminava o tétrico recinto. Um copo entornou e sua água não derramou. A anciã exalou seu último suspiro e deixou em minha mão uma enorme aranha terrivelmente gelada e hirta.

Aquela aranha submergiu nos poros de minha mão e assim herdei o poder de minha avó.

Esta narração, tal como a escutei dos lábios do bruxo Ganserbo, mostra-nos às claras os poderes herdados. Investigações posteriores, relativas ao caso Ganserbo, levaram-me á conclusão de que se tratava de poderes de magia negra. A aranha em questão é uma maga negra que viveu aderida ao corpo astral de todos os antepassados de Ganserbo.

Essa maga negra gosta de assumir o horrível aspecto de aranha. Como o corpo astral é plástico, com ele pode-se assumir qualquer aparência animal.

Ganserbo é um grande adivinho e nada se lhe pode esconder, porém no fundo realmente não é senão um médium inconsciente e, ainda que conheça os segredos de todo mundo, isto se deve unicamente aos informes internos que recebe da maga negra aderida ao seu astral, tal como esteve antes aderida ao astral de sua avó.

A palavra perdida é outro poder que o Mestre entrega ao seu discípulo na hora da morte. A palavra perdida dos magos negros escreve-se MATHREM e pronuncia-se MASREM. A palavra perdida dos magos brancos mantém-se oculta dentro do fiat luminoso e espermático do primeiro instante e só o Iniciado a conhece. Ninguém a pronunciou e ninguém a pronunciará, senão aquele que o tem encarnado.

1 – No texto, lê se o Eu como o Ser, a CONSCIÊNCIA, o ÍNTIMO, e não o ego.

Samael Aun Weor, do livro Tratado de Medicina Oculta e Magia Prática (clique aqui)

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