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Incrível aumento do número de erupções vulcânicas

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Estima-se que existam atualmente 1.500 vulcões ativos no mundo, 550 em terra e o restante no oceano.

Algumas regiões do planeta estão sendo monitoradas continuamente em relação à atividade vulcânica, como Alasca, Islândia, Indonésia, Equador, Japão, Itália e, mais recentemente, México. Na Itália há cinco vulcões “preocupantes”; no Japão, são 86… E o número de erupções no mundo vem aumentando já há tempos, e de tal forma que nenhum cientista consegue explicar o porquê disso.

A título de ilustração, observe o gráfico abaixo (extraído da página Volcano), que mostra o registro de erupções conhecidas do vulcão Merapi, na Indonésia, ao longo dos últimos séculos, até o ano de 1997.

As maiores erupções mundiais registradas no século 20 ocorreram a partir de 1970, o que demonstra a extraordinária atividade vulcânica no planeta nestes últimos anos. Estima-se que durante a década de 1980 pelo menos 450 mil pessoas tiveram de abandonar suas casas em razão de atividades vulcânicas.

Na década de 1970 houve 21 grandes erupções vulcânicas registradas. Já na década de 1980 ocorreram 36 erupções desse porte. Apenas nos primeiros cinco anos da década de 1990 (1990 a 1994), houve nada menos que 55 grandes erupções vulcânicas. Algumas erupções registradas no século 20 causaram espanto pela súbita entrada em atividade de vulcões “adormecidos” há décadas ou séculos, e também pela inusitada violência das explosões e consequências advindas.

  • Depois de mais de 175 anos de inatividade, o Monte Santa Helena, na região sudeste do estado de Washington, entrou repentinamente em atividade na manhã do dia 18 de maio de 1980. Foi a maior erupção da história dos Estados Unidos. O estrondo foi ouvido e sentido num raio de 300 quilômetros. A força da explosão atirou a mais de 10 quilômetros de altura uma massa compacta de rocha e espalhou cinzas pela área de seis Estados americanos e três Províncias canadenses, deixando em algumas localidades uma camada de quase 1 metro. A erupção escureceu o céu em grande parte do estado de Washington, tendo sido considerada equivalente à mais potente detonação nuclear já feita. Pelo menos 57 pessoas morreram, além de aproximadamente 7 mil animais de grande porte. Até então, em toda a história americana, apenas duas pessoas haviam perdido a vida em decorrência de erupções vulcânicas.
  • A erupção do vulcão mexicano El Chicón, em 1982, foi tão intensa, que envolveu todo o planeta numa ampla camada de ácido sulfúrico e hidroclórico.
  • Em 1983, o vulcão Kilauea (Havaí) entrou em erupção, e até fins de 1997 permanecia nesta situação.
  • Em 1985, a erupção do Nevado del Ruiz, na Colômbia, matou pelo menos 25 mil pessoas.
  • A erupção do vulcão Pinatubo, nas Filipinas, ocorrida em junho de 1991 depois de mais de 600 anos de inatividade, foi considerada a segunda maior erupção vulcânica do século, acarretando a morte de aproximadamente 800 pessoas. O material lançado na atmosfera circundou o globo em três semanas e cobriu 42% do planeta, dois meses depois da erupção. O inverno extremamente rigoroso da Nova Zelândia, em 1992, os violentos ciclones daquele ano (como o Andrew e o Iniki), assim como as chuvas torrenciais que alagaram o Meio-Oeste dos Estados Unidos em 1993, foram atribuídos aos efeitos atmosféricos ocasionados pelo Pinatubo. Em julho de 1995, chuvas torrenciais transformaram em rios de lama as cinzas e as rochas depositadas na encosta do vulcão durante a erupção de 1991. Perto de 7.800 pessoas tiveram de fugir da lama, que invadiu várias localidades com uma altura de até 3 metros e cobriu pelo menos 266 casas.
  • Também em julho de 1995 um vulcão das montanhas Soufrière, na Ilha de Montserrat, acordou violentamente depois de 400 anos sem dar sinal de vida. Cerca de 6 mil pessoas tiveram de abandonar suas casas. Desde aquela época o vulcão permanece em atividade.
  • Em outubro de 1996, um vulcão inativo há 70 anos na Rússia entrou em atividade, ao mesmo tempo que na Islândia um vulcão entrou em erupção sob uma capa de gelo de cerca de mil metros de espessura, provocando uma enchente de água e enxofre e formando uma espessa nuvem escura sobre o país.
  • Em 1997, o vulcão Popocatepetl, no México, teve a maior erupção dos últimos 72 anos, lançando fumaça e cinzas a 13 quilômetros de altura.
  • Em fins de 1997, geólogos descobriram que um vulcão próximo de Roma, extinto há 2 mil anos, estava despertando. Uma enorme bolha de magma formara-se a 5 quilômetros da superfície. De acordo com matéria publicada no jornal Sunday Times, está sendo observado nos últimos anos um recrudescimento da atividade vulcânica em toda a Europa…

Alguns especialistas sustentam que as últimas grandes erupções vulcânicas tiveram impacto significativo na temperatura das superfícies do mar e da terra, na pressão atmosférica e nos índices de precipitações pluviométricas.

Em dezembro de 1997, cientistas britânicos publicaram um estudo sustentando que a mudança no nível dos mares causada pelo aquecimento global poderia provocar a erupção de centenas de vulcões novos ou inativos. A equipe notou que 90% dos vulcões ficam perto do mar ou são por ele rodeados.

O aumento do nível da água corrói a lava e enfraquece as rochas, fazendo com que a montanha não possa suportar a pressão interna do magma e acabe explodindo. Esta teria sido a causa, segundo os cientistas, de um vulcão chamado Pavlov ter entrado em atividade.

Também há estudos que procuram estabelecer uma correlação entre o deslocamento dos polos magnéticos e as explosões solares com a frequência das erupções vulcânicas. Os polos magnéticos da Terra deslocam-se continuamente em torno dos polos geográficos (chama-se a isso Precessão dos Equinócios), os quais tampouco são estáticos.

No período compreendido de 1850 a 1950, os polos magnéticos deslocaram-se em média 2 milhas por ano.

A partir de 1950 – época do recrudescimento da atividade vulcânica – o polo norte-magnético deslocou-se mais de 200 milhas, com um aumento de 400% de declinação. O dr. R. B. Stother, do Instituto Goddard para Estudos Espaciais, fez uma pesquisa em mais de 55 mil explosões solares catalogadas desde 1500, e encontrou uma relação entre os limites inferiores do ciclo solar e as erupções vulcânicas na Terra.

Segundo o que foi divulgado, há 97% de chance de que esta correlação não seja simples casualidade.

Assim como com os terremotos, as erupções vulcânicas também têm um índice que mede sua intensidade. É o Índice de Explosão Vulcânica (em inglês, VEI). A tabela abaixo descreve as características dos oito estágios existentes:

VEIDescriçãoAltura da fumaçaFreqüência
0não-explosivo< 100 mdiária
1suave100 – 1000 mdiária
2explosivo1 – 5 kmsemanal
3severo3 – 15 kmanual
4cataclísmico10 – 25 kmum em 10 anos
5paroxísmico> 25 kmum em 100 anos
6colossal> 25 kmum em 100 anos
7supercolossal> 25 kmum em 1.000 anos
8megacolossal> 25 kmum em 10.000 anos

Durante o século 20 (até 1991) foram registradas cinco erupções com VEI 5 e duas com VEI 6, ultrapassando em muito as expectativas de ocorrência do fenômeno.

O gráfico abaixo mostra o número das erupções mais mortíferas conhecidas, abrangendo apenas aquelas que causaram mais de 500 mortes. Observe-se o recrudescimento desse tipo de erupção no século 20. O gráfico da direita indica o número de mortes ocasionadas por essas erupções em cada século.

O elevado número de mortos registrados no século 19 deve-se basicamente a duas erupções: a de Tambora, Indonésia, em 1815, que acarretou 92 mil mortes, e a famosa erupção de Krakatoa, também na Indonésia, em 1883, que matou mais de 36 mil pessoas.

Uma visão conjunta das notícias sobre erupções vulcânicas, obtidas apenas em um intervalo aleatório de tempo, como amostragem, fornece uma idéia do incremento desse tipo de fenômeno em várias regiões do globo. Os dados apresentados a seguir referem-se apenas ao 2º semestre do ano de 1951. Em todos eles, os habitantes da localidade foram atingidos de uma ou de outra forma.

Em 31 de julho, o vulcão Nevado del Ruiz, na Colômbia, voltou inesperadamente à atividade. Os comitês de emergência declararam alerta ante o aumento dos fenômenos registrados no vulcão, que se situavam entre sete e dez movimentos por hora.

Em 15 de agosto, os especialistas detectaram uma “inusitada e repentina atividade” do vulcão Cerro Negro, na Nicarágua, e avisaram a população para se manter afastada das proximidades. Em fins de novembro o vulcão entrou em erupção, provocando a retirada de 3.500 pessoas das localidades próximas. Os fluxos de lava podiam ser vistos a quase 2 quilômetros de distância, e sobre o vulcão subiu uma nuvem branca e cinza de mais de 4 mil metros de altura.

Em 27 de setembro, o vulcão Ruapehu, na Nova Zelândia, entrou em erupção. Durante quatro dias, rochas incandescentes, lava e vapor d’água foram arremessados a até 3 mil metros de altura. A erupção foi a mais forte dos últimos 50 anos e provocou a suspensão dos vôos, interdição de estradas e corrida aos supermercados.

Em 10 de dezembro, mais de 200 pessoas tiveram de se refugiar em albergues, em razão do aumento das erupções de gás, cinzas e pedras do vulcão Rincón de La Vieja, na Costa Rica.

Além dos casos mencionados acima, houve ainda erupções ou atividades vulcânicas de grande porte em várias partes do mundo em 1995, as quais, todavia, não mereceram maior interesse da imprensa, provavelmente porque não foram palco de grandes danos materiais ou mortes. O mesmo panorama repetiu-se nos anos de 1996 e 1997.

O Supervulcão de Yellowstone

O maior vulcão do planeta Terra, o chamado supervulcão Yellowstone, que fica no Parque Nacional de Yellowstone, estado de Wyoming (Estados Unidos), está dando o ar de sua graça.

Como se não bastasse os despertamentos de vulcões na Islândia, no Japão, na Rússia e agora no Chile (dezembro de 2011), esse supervulcão está dando umas bocejadas…

O problema é que no dia 19 de janeiro de 2011 o supervulcão deu uma respirada, inchou mesmo, uma grande área do parque se elevou em mais de 25 centímetros de altura a uma velocidade surpeendente e vários lugares agora têm imensas rachaduras profundas que foram abertas por isso…

Se esse supervulcão despertar, videntes afirmam que o continente americano inteiro, de cima a baixo (ou seja, do Centro dos EUA até o Sul do Brasil) vai rachar ao meio…

O lado oriental da América do Sul afundará inteiramente, restando possivelmente somente partes das Cordilheira dos Andes e da Sierra Madre.

Amigos, vamos acordar para o que está acontecendo?

yellowstone-vulcao-gnosisonline
No centro dos EUA existem diversos supervulcões, dos quais o mais preocupante é o de Yellowstone. Todos eles são preocupantes

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Touro – De 20 de Abril a 19 de Maio

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Regências e Relações

Região do corpo:Pescoço, nuca e ouvidos
Metal:Cobre
Pedras preciosas:Esmeralda e Ágata
Perfume:Erva aromática
Planta:Álamo (branco)
Flor:do Espino
Planeta:Vênus
Cor:Verde
Elemento:Terra
Palavra-chave:Amor
Dia da semana:Terça-feira
Arcanjo Regente:Uriel
Gênios do Zodíaco:Bagdad e Araziel
Tattwa:Pritvi

Amado discípulo:

Na lição passada prometi dar as chaves destas duas regras de ouro:

“Ao leão da Lei se combate com a balança”.

“Quando uma lei inferior é transcendida por uma lei superior, a lei superior lava a lei inferior”.

A solução destas duas regras de ouro encontra-se numa terceira, que diz assim:

“Faz boas obras para que pague tuas dívidas”.

Pois bem, imaginai uma balança. Em um dos pratos estão vossas boas ações e no outro vossas más ações e o carma correspondente.

Se o pratinho cármico inclina-se contra vós, então podeis combatê-lo pondo mais peso no pratinho das boas ações. Assim inclinareis a balança a vosso favor e assim liquidareis karma.

No mundo sutil existe um templo dos Senhores do Karma e o grande chefe desses Arcontes do Destino é o chacal. Este Grande Ser é o Juiz Supremo do tribunal cósmico. Ele tem a aparência de um homem com cabeça de chacal.

Quando temos capital acumulado no Banco Cósmico, pagamos nossa dívida e evitamos muita dor. Aqueles que diariamente vivem fazendo novos depósitos no Banco Cósmico sempre terão com que pagar suas velhas dívidas. Nisto de pagar dívidas há que se ter em conta a lei das analogias e correspondências. As analogias cármicas são combatidas com as analogias dármicas.

Karma e Dharma são duas palavras orientais que significam castigo e prêmio. De forma mais filosófica, diríamos má ação e má consequência; modificando-se as causas, modificam-se os efeitos, pois os efeitos nada mais são do que as causas reproduzidas de outra maneira. Vão fazer de vós um prisioneiro? Dai liberdade a outro. Um filho vosso vai ser desencarnado? Curai o próximo. Estais na miséria? Daí o que vos resta ao faminto e sacrificai todos vossos esforços em favor dos demais. Rogai em oração aos Senhores do Carma e sereis escutados.

Jamais esqueçais, amados discípulos, que a Justiça é a suprema piedade e a Lei, a suprema impiedade. Assim, vos ensinei as duas regras de ouro e vos expliquei como se pode liquidar carma.

O que tem, recebe e quanto mais dá, mais recebe; esta é a lei.

Porém aqueles que apenas fazem más obras, serão vítimas de suas próprias obras.

Por que sofrem as pessoas? Por que blasfemam contra Deus, se Deus não é culpado dos sofrimentos dos homens? Nós mesmos somos os criadores de nosso destino. Santifica-te, discípulo amado, santifica-te.

Há três coisas eternas na vida: a Lei, o Nirvana e o Espaço.

Agora entremos nas explicações e práticas da constelação de touro. O cortejo de estrelas que forma a constelação de Touro é a casa de Vênus, a estrela inefável do amor, a Vesper da aurora.

Touro rege a laringe e o pescoço. A laringe é também um útero sexual, onde é gerada a palavra. O órgão sexual da futura humanidade divina será a laringe criadora.

O fogo sexual do Kundalini faz-se criador na palavra. Em nossas obras intituladas “O matrimônio perfeito”, “A revolução de Bel” , “Tratado de Medicina Oculta” e “Magia Prática” falamos amplamente da Kundalini e ensinamos o Grande Arcano ou o segredo supremo para despertar a adormecida princesa da Kundalini.

A palavra está intimamente relacionada com os quatro elementos da Natureza, por isso nos antigos templos de mistérios proibia-se aos Iniciados falar das velhas catástrofes da antiga Arcádia por temor de traze-las novamente à existência.

Os antigos hierofantes sabiam por demais que a palavra se encontra relacionada com os quatro elementos da Natureza e que falar de uma catástrofe é quase como evoca-la outra vez. Por isso, nunca os antigos iniciados falavam publicamente dos arcaicos cataclismos.

Uma palavra dura persegue-nos e cai mais tarde sobre quem a pronunciou como um raio de vingança.

Não se fornica somente com o ato sexual. Há outro gênero de fornicação: com a palavra.

O mau uso da palavra também é fornicação. A fornicação da palavra cria larvas e desgraças. Dói ver como as pessoas abusam da palavra e enchem o mundo de dor. A maledicência é a pior das blasfêmias.

Devemos realizar em nós mesmos a perfeição da palavra e da linguagem. Devemos compreender a responsabilidade da palavra. Devemos aprender o manejo do órgão sexual do verbo.

Tu não sentes a necessidade de aprender a manejar o verbo? Ouvi-me, amado discípulo, nós, os membros do sagrado Colégio de Iniciados, podemos criar qualquer coisa como o pensamento e materializa-la por intermédio da palavra.

Cuida-te muito ao mencionar nomes e sobrenomes. Quando tenhas de fazer algum relato, jamais menciones nomes e apelidos porque isso é maledicência.

Se és filósofo, podes combater as teorias, porém jamais fales da vida privada de seus líderes. Quando se fala de um líder fala-se sobre a sua doutrina, mas não se comenta jamais sua vida privada. Cada um consigo mesmo e a ninguém deve importar a vida privada dos demais.

É tão mau falar quando se deve calar, como calar quando se deve falar. Há vezes em que falar é um delito e há ocasiões em que calar também é delito. Há silêncios delituosos e há também palavras infames. Cada um deve falar quando lhe for devido falar e calar quando lhe for devido calar.

Cada um deve realizar em si mesmo a perfeição do verbo. Cada um deve realizar em si mesmo a sabedoria da palavra.

As pessoas perderam a noção da sinceridade. Hoje em dia as palavras humanas não levam a substância da sinceridade e as pessoas sofrem por falta de sinceridade. Hoje em dia as palavras humanas estão cheias de mentiras e hipocrisias.

Sabes tu o que são as palavra mentirosas? As palavras embusteiras engendram monstros.

Já viste alguma vez o nascimento de uma criança monstruosa? Pois, este é o karma da palavra falsa pronunciada em vidas anteriores. Nós admiramos muito a substância da sinceridade. À nossa ilha branca jamais poderia chegar o mentiroso.

Chegamos neste curso à constelação de Touro. Este signo governa o pescoço e aqui se verifica uma luta entre Vênus e Marte.

Vênus governa as glândula tireoide e Marte governa as paratireoides. É uma luta eterna entre Vênus e Marte. Enquanto umas glândulas produzem saliva as outras secam. Esta luta verifica-se em todo o nosso organismo.

Vênus relaciona-se com o amor e Marte como a guerra. O astrólogo deve aprender a manejar o cintilar das estrelas.

Sabeis de algum lugar onde reine a amargura? Quereis servir desinteressadamente? Sabeis de alguma pobre mulher abandonada a miséria por algum galã? Quereis ajuda-la? Escutai-me, amado discípulo, que vou ensinar a maneja r o cintilar de Vênus.

Sentai-vos em uma cômoda poltrona e fechai os vossos olhos.

Apartai da mente todo pensamento terreno e enfocai o pensamento em vosso Mestre Interno, orando assim:

Oração

“Meu Pai, tu que és meu verdadeiro Ser, te suplico como todo o meu coração e com toda a minha alma, que penetres no templo-coração da estrela de Vênus para que te prostres aos pés de Uriel e lhe peça o seguinte favor: (suplica-se o favor que se deseja).”

Em seguida o discípulo, saudando mentalmente o guardião da coluna da direita, dará um profundo suspiro e pronunciará a palavra de passe: Jakin. Em continuação, fará o mesmo com o guardião da coluna da esquerda e pronunciará a palavra de passe: Boaz, isto é, primeiro o suspiro profundo, depois se rogará a seu Mestre Interno dizendo-lhe: “Senhor, dá agora sete passos para o interior do templo para que faças a súplica, meu Pai, meu Senhor, meu Deus.”. Feita a súplica, pede-se com todo o coração a Uriel em coro de Anjos para realizar a obra. (Eles cantando criam).

Se o anjo de Vênus concede vossa petição, o coro de Anjos, que são seus filhos e que moram com ele no templo do núcleo da estrela Vênus, começará a cantar em linguagem sagrada para fazer o trabalho solicitado. Assim é como o Exército da Voz cria por meio do Verbo.

Qualquer observador profano, se observar o céu nesses instantes, poderá ver o planeta Vênus brilhando e resplandecendo de maneira intensificada e rara. O observador ficaria simplesmente espantado ao contemplar o original cintilar de Vênus nesses instantes.

As hierarquias cor de anil da estrela Vênus nos deram corpo causal ou corpo da vontade. Elas concedem o que pedimos, quando o Carma permite. Mas, se a súplica não chegar a ser concedida, então Uriel mostrará o relógio do destino e, neste caso, não lhe restará outro remédio que inclinar a cabeça diante do veredicto da Lei.

Existe no mundo atual uma grande quantidade de escolas que tentam realizar o mesmo milagre por meio da força mental, sem contar para nada com a aprovação dos senhores do Destino. Isso é pura e simplesmente legítima magia negra. A Mente Cristo trabalha de acordo com a Lei.

As ondas mentais negras não chegam aonde são envidas porque no mundo sutil existe uma multidão de elementais aéreos que bloqueiam e lhes interceptam a passagem. Também existem no espaço inumeráveis forças que desviam ou desintegram as ondas mentais destrutivas. Assim, pois, as ondas tenebrosas só podem causar dano quando a vítima não sabe amar ou perdoar.

Nosso sistema solar, chamado esotericamente de Sistema Solar de ORS, está diretamente ligado às estrelas das Plêiades, especialmente a Alcione

A força mental é absolutamente deficiente quando não trabalha com a força do Íntimo. O teurgo utiliza a força mental , unindo-a com o Íntimo. Essa é a mente crística. O teurgo apenas trabalha como os poderes divino de seu Anjo Interno e de sua Mente Cristo. Os Santos Mestres da Fraternidade Branca colaboram com o teurgo e com sua Mente Cristo. Os Gênios siderais realizam milagres com o raio da justiça quando o teurgo oficia no altar do Leão da Lei.

Prática

Sente-se o discípulo em uma cômoda poltrona. Feche os olhos, afaste da mente todo o pensamento, adormeça um pouco e focalize a mente para o interior, para o Íntimo, orando assim:

“Meu Pai, transporta-te agora à estrela principal de Touro. Entra pelas portas do templo-coração, fazendo as saudações que tu já sabes e roga ao gênio sideral dessa estrela, bem como aos seus Anjos, que se dignem a vir até mim para que preparem e curem minha laringe.”

Em seguida, o discípulo adormecido imagina ver a luz acumulada em sua cabeça descendo agora para a garganta, pronunciando ao mesmo tempo o mantram AOM. Com a vogal A imagina a luz descer da cabeça para a garganta, com a vogal O imagina a luz inundando a garganta e com a vogal M o discípulo exala o ar, como que expulsando as escórias que residem na garganta. Este mantra pronuncia-se quatro vezes.

Temos de advertir a nossos discípulos que as saudações tais como foram descritas quando falamos de Vênus, junto com as palavras de passe Jakin e Boaz, aplicam-se a todas as estrelas do céu.

Assim pois, os gênios da constelação de Touro virão, pessoalmente, despertar os poderes da laringe. Se o discípulo tem alguma enfermidade na laringe, pode solicitar a esses gênios de Touro para ser curado e eles o curarão. O discípulo também poderá aproveitar esses poderes para curar a outros.

O discípulo deverá vocalizar diariamente e por uma hora a vogal E, assim: EEEEEEE.

O som vibratório desta vogal despertará o poder do ouvido oculto.

A vogal E faz vibrar a glândula tireoide, a qual é o centro do ouvido mágico.

A vogal E também desenvolve a clarividênca do corpo mental.

A vogal E faz vibrar o corpo mental, nos dá o sintetismo conceitual e o poder para penetrar no sentido íntimo das palavras.

Tipo Astrológico de Touro

Touro é de natureza venusiana. Os nascidos sob o signo de Touro são, por isso, de natureza venusiana e amorosa. Amam muito no amor e passam sempre grandes decepções.

Os taurinos são mansos e laboriosos como o boi, que simboliza a esse grupo de estrelas, porém são, às vezes, agressivos como o touro. São tenazes e glutões, românticos e sensuais. Amam a música, a dança (o baile) e a beleza. Têm disposição para toda classe de artes manuais.

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A busca da Verdade e a educação

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A via-crúcis da nossa miserável existência começa na infância e na juventude, com muitas torções mentais, tragédias íntimas em família, contrariedades no lar e na escola etc.

É claro que, na infância e na juventude, salvo raras exceções, todos estes problemas não chegam a nos afetar de forma realmente profunda; porém, quando nos tornamos pessoas adultas, começam as interrogações: quem sou? De onde venho? Por que tenho de sofrer? Qual é o objetivo desta existência? Etc. etc. etc.

No caminho da vida, todos nós fizemos estas perguntas. Todos nós alguma vez quisemos investigar, inquirir ou conhecer o porquê de tantas amarguras, dissabores, lutas e sofrimentos, mas infelizmente sempre terminamos engarrafados em alguma teoria, em alguma opinião, em alguma crença, no que nos falou o vizinho, no que nos respondeu algum velho decrépito etc.

Perdemos a verdadeira inocência e a paz do coração tranquilo. Por isso, não somos capazes de experimentar diretamente a verdade em sua forma mais crua. Dependemos do que os outros dizem e é claro que vamos pelo caminho equivocado.

A sociedade capitalista condena radicalmente os ateus, os que não creem em Deus.

A sociedade marxista-leninista condena os que acreditam em Deus. Mas, no fundo, as duas são a mesma coisa, questão de opiniões, caprichos das pessoas, projeções da mente. Nem a credulidade, nem a incredulidade, nem o ceticismo significam haver experimentado a Verdade.

 

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A mente pode se dar ao luxo de acreditar, duvidar, opinar, fazer conjecturas etc., mas isso não é experimentar a Verdade.

Também podemos nos dar ao luxo de crer no sol, ou de não crer nele, e até de duvidar dele, mas o astro rei seguirá dando luz e vida a todo o existente, sem que nossas opiniões tenham a menor importância para ele.

Por trás da crença cega, por trás da incredulidade e do ceticismo, escondem-se muitos matizes de falsa moral e muitos conceitos equivocados de falsa respeitabilidade à cuja sombra o Eu se fortalece.

A sociedade capitalista e a sociedade comunista têm, cada uma ao seu modo e de acordo com seus caprichos, preconceitos e teorias, seu tipo especial de moral.

O que é moral dentro do bloco capitalista é imoral dentro do bloco comunista e vice-versa.

A moral depende dos costumes, do lugar e da época. O que num país é moral em outro é imoral, e o que em uma época foi moral em outra época é imoral. A moral não tem valor essencial algum. Analisada a fundo, vê-se que é cem por cento estúpida.

A Educação Fundamental não ensina moral. A Educação Fundamental ensina uma ética revolucionária e é disso de que necessitam as novas gerações.

Desde a noite aterradora dos séculos, em todos os tempos, sempre houve homens que se afastaram do mundo para buscar a Verdade.

É absurdo afastar-se do mundo para buscar a Verdade porque ela se encontra dentro do mundo e dentro do homem, aqui e agora.

A Verdade é o desconhecido de momento a momento, e não é separando-nos do mundo nem abandonando nossos semelhantes como poderemos descobri-la.

É absurdo dizer que toda Verdade é meia verdade, ou que toda verdade é meio erro.

A Verdade é radical. Ela é ou não é. Ela jamais pode ser pela metade, jamais pode ser meio erro.

 

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E absurdo dizer que a Verdade é do tempo e o que em um tempo foi, em outro tempo não o é.

A Verdade nada tem que ver com o tempo. A Verdade é atemporal. O Eu é do tempo, e, por isso, não pode conhecer a Verdade.

É absurdo supor verdades convencionais, temporais ou relativas. As pessoas confundem os conceitos e opiniões com isso que é a Verdade.

A Verdade nada tem que ver com as opiniões, nem com as assim chamadas verdades convencionais, porque estas são unicamente projeções intranscendentes da mente.

 

A Verdade é o desconhecido de momento a momento, e só pode ser experimentada na ausência do Eu Psicológico.

 

A Verdade não é questão de sofismas, conceitos ou opiniões. A Verdade só pode ser conhecida através da experiência direta.

A mente só pode opinar e as opiniões nada têm a ver com a Verdade. A mente jamais pode conceber a Verdade.

Os professores e professoras de escolas, colégios e universidades devem experimentar a Verdade e apontar o caminho aos seus discípulos e discípulas.

A Verdade é questão de experiência direta, e não questão de teorias, opiniões ou conceitos.

Podemos e devemos estudar, mas é urgente experimentar, por nós mesmos e de for

ma direta, o que há de verdade em cada teoria, conceito, opinião etc. etc.

 

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Devemos estudar, analisar, inquirir, mas também precisamos, com urgência improrrogável, experimentar a Verdade contida em tudo aquilo que estudamos.

É impossível experimentar a Verdade enquanto a mente se encontra agitada, convulsionada ou atormentada por opiniões contraditórias.

Só é possível se experimentar a Verdade quando a mente está quieta, quando a mente está em silêncio.

Os professores e professoras de escolas, colégios e universidades devem ensinar a alunos e alunas o caminho da meditação interior profunda.

O caminho da meditação interior profunda nos conduz até a quietude e silêncio da mente.

Quando a mente está quieta, vazia de pensamentos, desejos, opiniões etc., quando a mente está em silêncio, advém a nós a Verdade.

Samael Aun Weor, Educação Fundamental

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A gnose e a mulher

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Quando examinamos o efeito prático que a doutrina da ressurreição corporal teve no movimento cristão, constatamos que, paradoxalmente, ela serve também a uma função política essencial, legitimando a autoridade de certos homens que pretendem exercer liderança exclusiva sobre as igrejas, enquanto sucessores do apóstolo Pedro.

E foi assim, acrescenta Marcos, que “a Verdade nua” lhe surgiu na forma de uma mulher, revelando-lhe os seus segredos.

Marcos espera, por sua vez, que todos quantos ele iniciar na Gnosis vivam também experiências semelhantes.

No ritual de iniciação, depois de invocar o Espírito, ele ordena ao candidato que fale profeticamente, de forma a demonstrar que a pessoa recebeu contato direto com o divino.

O Evangelho de Maria apresenta Maria Madalena (nunca reconhecida como apóstola pelos degenerados) como aquela que era favorecida com visões e revelações ultrapassando largamente as de Pedro.

Esta tradição secreta revela que o que a maioria dos cristãos adora ingenuamente como criador, Deus e Pai é, na realidade, apenas a imagem do verdadeiro Deus.

Entre os grupos gnósticos, tais como os valentinianos, as mulheres eram consideradas iguais aos homens; algumas eram reverenciadas como profetas; outras funcionavam como professoras, evangelistas errantes, curadoras, sacerdotisas, talvez mesmo bispas.

Contrariamente às fontes ortodoxas, as quais interpretam a morte de Cristo como um sacrifício redimindo a Humanidade da culpa e do pecado, os evangelhos gnósticos consideram a crucificação como a ocasião para a descoberta do ser divino interior, dentro de cada um de nós.

Os gnósticos estão convictos de que a “igreja visível” – a rede efectiva de comunidades ditas cristãs deste mundo – se transviara.

A verdadeira igreja, por contraste, era (e é) “invisível”: apenas os seus membros “percepcionavam” quem lhe pertencia ou não.

Através da sua ideia de uma igreja invisível, a intenção dos dissidentes era oporem-se às pretensões dos que diziam representar a igreja universal.

O movimento gnóstico partilhava certas afinidades com métodos contemporâneos de exploração do Ser através de técnicas psicoterapêuticas.

Tanto o gnosticismo quanto a psicoterapia superior valorizam, acima de tudo, o conhecimento – o autoconhecimento representado pela revelação intuitiva –, e ambos concordam que, na falta dele, a pessoa experimenta um estado de Ser que é motivado por impulsos que não entende, os chamados Anelos que vêm das Partes do Ser

O gnóstico era incapaz de aceitar em verdade o que os outros diziam, exceto enquanto medidas provisórias, até ele descobrir o seu próprio caminho, “pois”, como diz o mestre gnóstico Heráclito, “as pessoas são inicialmente levadas a acreditar no Salvator através de outros”, mas, quando amadurecem, “não dependem mais de testemunhos meramente humanos”, descobrindo, sim, a relação imediata que desfrutam com “a própria Verdade Interior”.

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A mensagem gnóstica

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As inquietudes espirituais deste século (20) iniciaram-se, certamente, com a Mestra Helena Petrovna Blavatsky. Não quero dizer que não existissem escolas esotéricas nos séculos anteriores. O que estou assinalando é que a inquietude esotérica contemporânea começou com o trabalho iniciado por dita Mestra.

Ela, realmente, esteve no Shangri-lá, e seu Mestre, ou Guru, foi o grande Mestre Kout-Humi. Quando jovem, desposou-se com o ancião Conde Blavatsky, com o qual não teve vida marital, só permaneceu a seu lado uns poucos meses, viajando com ele pelo Egito, pela Índia e pelo Tibete, pois então era muito malvisto que uma mulher viajasse sozinha. Durante essas viagens, conheceu seu Mestre.

Que possuiu poderes extraordinários? É verdade! Que esteve relacionada espiritualmente e de forma pessoal com os Mestres do Tibete? É certo! Escreveu obras notáveis, como A Doutrina Secreta, Ísis sem Véu, A Voz do Silêncio etc.

Os duros sofrimentos que teve de suportar se deveram precisamente à dificílima missão que lhe foi encomendada: a de convencer céticos, aos quais deu mostras de seus notáveis poderes psíquicos.

Ela foi a razão pela qual o inglês Sinnet e o Mestre Kout-Humi iniciaram uma importantíssima correspondência. Em certa ocasião, a uma petição do inglês, o Mestre contestou: “Está seguro de que se me visse pessoalmente, não perderia o interesse que tem por minha correspondência?” Assim é como conhecemos a sapiência dos Mestres.

Asseguro-lhes que se vissem aqui o Mestre Hilarión, ou Moria, ou o Conde de Saint-Germain… Se viessem viver aqui conosco, em nosso ambiente, nos primeiros dias vocês não sairiam dessas casas: os 5 milhões de pseudo-ocultistas, espiritualistas e simpatizantes se desviariam para conhecer os Mestres. Depois, quem sabe se até uma saudação lhes dessem!

Afiliados ou simpatizantes desses estudos os há aos milhões, porém, na hora da prova, na hora de ter realmente de se decidir, de ter de se definir, em verdade, pelo Ser ou Não Ser da filosofia, todos veem a coisa tão grave que fugiriam apavorados, não ficaria um. A maior parte das pessoas busca esses estudos por diversão, como quem vai a uma tourada ou ao cinema.

A Mestra Helena Petrovna Blavatsky teve de sofrer muitas vexações e humilhações, e não obstante de ter obrado prodígios e maravilhas – demonstrando seus poderes –, para convencer aos incrédulos. Essa foi sua missão, por certo muito dura, pois, quando se se convencerem dez incrédulos, vêm mil. Quando se convencerem mil, vêm 10 mil, e assim, quando iremos terminar de convencer os incrédulos?

Nós, por nossa parte, estamos cumprindo uma missão transcendental: entregar a Mensagem à humanidade. E em nosso caso concreto, não nos dedicaremos jamais a convencer incrédulos. Nós nos dedicaremos, exclusivamente, a formar o Exército de Salvação Mundial e a trabalhar de acordo com o Círculo Consciente da Humanidade Solar sobre os planos de uma nova civilização e uma nova cultura.

Apesar de levarmos 35 anos fazendo este trabalho, considero que estamos começando. Há uns 5 milhões de gnósticos espalhados pelo mundo que estudam nossa doutrina. Porém, contudo, considero que estamos no começo desta Grande Obra.

A mensagem que devemos entregar divide-se em três partes: a primeira é o “kinder”, a segunda é o ensinamento superior, contida nas Mensagens de Natal de cada ano, e há uma terceira parte, que é mais transcendental.

Não tratarei de convencer incrédulos, não perderei tempo com coisas inertes. O que quiser aceitar a doutrina, que a aceite; e o que quiser rechaçá-la, que a rechace. Que cada qual a interprete com sua mente como bem quiser. O que quiser crer, que creia; e o que não quiser crer, que não creia, isso não nos interessa.

Obviamente, não podemos esperar que o Anticristo da falsa ciência vá dar seu braço a torcer, assim porque sim. Nós os conhecemos muito bem, sabemos que seus seguidores são soberbos, creem que sabem tudo. O mais seguro é que lançarão contra nós seus ataques e sua baba difamatória, porém isso não nos pegará sem cuidado.

A nós não vai acontecer o mesmo que com madame Blavatsky, que a mataram com tantas calúnias, que morreu de tristeza, e por isso a chamam de “A grande mártir do século passado” (19). A nós não doerão as calúnias das pessoas. “Não sou mais porque me louvem nem menos porque me vituperem. Eu Sou o que Sou.” De tal maneira que se me dizem, que digam; e se não dizem, que não digam. Uma só coisa é que nos interessa: entregar a Mensagem e isso é tudo.

Blavatsky rodeada por Kout-Humi, Moria e Saint-Germain

Falamos assim apoiados na experiência. Poderíamos dar muitas demonstrações, porém, não vem ao caso. Convencer incrédulos é o grande erro. Isso foi, precisamente, o que levou madame Blavatsky à morte. É claro que as mulheres são extremamente sensíveis, e ela, ao se ver tão vexada publicamente, humilhada e caluniada, adoeceu e morreu.

Sabemos, pois, o que é a humanidade. Conhecemos aquele sorriso sutil dos incrédulos. E já dissemos, anteriormente, que se hoje convencemos 10 mil céticos, amanhã nos chegarão 1 milhão dos mesmos, e nunca terminaríamos com essa tarefa absurda.

Somos, nesse sentido, mais práticos: entregamos as Chaves para que cada qual se convença por si mesmo. Se é que alguém quer se convencer, que experimente na própria pele, e não na nossa.

Ensinamos, por exemplo, como sair em corpo astral, para que cada um se convença por si mesmo. Ensinamos o sistema para meter o corpo físico dentro da quarta dimensão, para que cada qual vá em corpo de carne e osso a experimentar as coisas do Ultra. Assim, os que quiserem ver, ouvir e apalpar as grandes realidades dos mundos superiores terão de tomar o incômodo de trabalhar sobre si mesmos.

Entregamo-lhes os segredos do Grande Arcano e a doutrina escrita em muitos livros que já se encontram em diversas partes do planeta. Estamos fazendo o trabalho que o Círculo Consciente da Humanidade Solar encomendou: o de formar o Movimento Gnóstico, e este será cada vez mais poderoso. São muitos milhares de pessoas as que estudam nossos livros, e se multiplicarão muito mais no futuro.

Empreendemos uma campanha de publicidade em toda a América Latina, os Estados Unidos, o Canadá, Europa e Ásia. Lançamos missionários em todas as direções, e estes tomam a palavra nas universidades, nas casas culturais, nas rádios, na televisão, nas casas de família etc. e que, ademais, fundam escolas onde se estudam os grandes Mistérios e os aspectos científicos do Cosmo infinito.

Propusemo-nos criar o Exército de Salvação Mundial. Que há reacionários? É verdade! Vocês sabem que há muitas escolas de tipo pseudoesotérico e pseudo-ocultista que ainda continuam fiéis às teorias do passado e que de nenhuma maneira aceitam nada novo. Deve-se deixá-los em paz com seus planos antiquados, obsoletos. Nós somos revolucionários, e os reacionários não poderão conosco. Nossos ensinamentos são para aqueles que aceitam a Revolução da Consciência.

Necessitamos da liquidação, ou desintegração, do Ego. Necessitamos que os agregados psíquicos desapareçam totalmente para nos libertarmos do erro e da dor. Porque, realmente, o animal intelectual equivocadamente chamado homem o único que tem – o mais decente – é a Essência, o material psíquico, que não é outra coisa senão uma fração da Alma Humana (o Manas Superior da Teosofia). Ou seja, o humanoide ainda não possui Alma!

Em todo caso, o mais importante na vida do ser humano é se converter em Homem de verdade, em um chamberón (que significa “sábio” ou “santo”), no sentido mais completo da palavra. É claro que para ser sábio e santo se necessita morrer em si mesmo, porque de outra maneira é impossível se converter em um chamberón.

A Tríade Imortal (Atman, Budhi e Manas) é citada em muitos textos sagrados, porém, quem a encarnou? O fato de que muitos Iniciados do passado não deram a conhecer toda a verdade, isso foi necessário. Havia de se falar nos termos em que eles o fizeram, para despertar o interesse do público. Talvez se antes se tivesse aclarado que o ser humano ainda não tem encarnada sua Alma Humana, e que somente tem uma fração da Alma encerrada dentro do Ego, as pessoas teriam rechaçado essa verdade.

O doutor Rudolf Steiner – em 1912 – profetizou que “viria um ensinamento de tipo superior”, e obviamente, este já está sendo dado. Havia de se preparar primeiro o ambiente, e é claro que já está preparado. Somente assim se poderia entregar à humanidade este ensinamento superior.

Sabemos que a Essência é uma fração da Alma, porém, com essa fração podemos elaborar o que o TAO chama de Embrião Áureo. Esse Embrião Áureo vem estabelecer em nós um perfeito equilíbrio entre o material e o espiritual.

Porém, não é possível elaborar dito Embrião se antes não tivermos liberado a Essência, que se encontra engarrafada no Ego, no Eu, no Mim Mesmo. Desintegrando o Ego, Essência ou Budhata, se transforma no Embrião Áureo.

Só uma pessoa que possua o Embrião Áureo está consciente. Quem conseguir elaborar dentro de si o maravilhoso Embrião Áureo desperta em todas as regiões, ou mundos do Espaço, e encarna sua Tríade Imortal.

Inquestionavelmente, quem conseguir esse propósito se converterá em homem legítimo, em Adepto do Círculo Consciente da Humanidade Solar.

Isso é tudo!

Samael Aun Weor, conferência El Mensaje Gnóstico

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Dança cerimonial ou a magia da concentração dinâmica

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O que é a Dança, na visão esotérica? Fundamentalmente, o Pilar da Arte, dentro da Gnosis, tem a característica de equilibrar e complementar os pilares da Ciência e da Filosofia e acercá-los à experimentação do Pilar do Misticismo. A Arte é o elemento que serve de veículo para esta complementação.

“A Arte – diz o Mestre Samael – é a expressão positiva da mente… Todos os Adeptos têm cultivado as belas artes”. Sua principal característica é a Inspiração – o polo oposto da Intelectualização – que leva à Intuição do coração.

A dança é uma manifestação da arte em seu mais transcendental significado, que tem como princípio básico o de que através da prática de certos movimentos físicos que imitam movimentos cósmicos é possível realizar uma conexão entre o macrocosmo e o microcosmo a nível energético por causa do Princípio Hermético da Correspondência, e por este meio ter acesso a uma informação de Ordem Superior.

Nas palavras do Mestre Samael: “As danças sagradas eram verdadeiros Livros informativos que transmitiam, deliberadamente, certos conhecimentos cósmicos transcendentes”.

Conhecendo perfeitamente o movimento das forças cósmicas do Universo, nossos antepassados aprenderam a reproduzi-los e correspondê-los interna e misticamente em suas formosas danças. O Mestre Samael menciona que os “dançarinos antigos conheciam as sete partes independentes do corpo e sabiam muito bem o que são as sete linhas distintas do movimento…”

Mediante a concentração dinâmica, ou meditação em movimento, compreenderam que na criação de um movimento rítmico e compassado, descobriram este movimento (ritmo, vibração, música, cor etc.) no núcleo das estrelas como no das células; no coração dos animais e no dos homens; no interior das plantas e no dos minerais. Mover-se quer dizer VIVER! Estar imóvel significa estar desprovido da vida. A imobilidade equivale, na mitologia de todas as culturas, à não-existência e é um estado anterior à Creação.

 

Sob esse princípio nasceram as danças sagradas dos tempos do Egito, da Babilônia, da Grécia, as danças dos dervixes girantes na Pérsia e as danças mexicah em Anáhuac (México), entre outras. Na Roma antiga, os mais importantes conselheiros encabeçavam as procissões nas festas, sendo a procissão uma forma de dança. Na mitologia grega Réia, esposa de Cronos, ensina os filhos da terra a dançar.

Orfeu ordenava que todo aquele que entrasse na sabedoria dos Mistérios deveria ser recebido com a dança.Sócrates estimava que a dança era uma necessidade essencial e Platão dizia que o homem que não sabia dançar não era educado.

A dança na Grécia estava associada, desde os tempos mais remotos, com os deuses, tais como: Helios, Dionisos, Pan, Ártemis… todos dançavam. No Egito dos faraós executavam-se danças solares ao redor dos templos. Na Índia é o próprio Shiva quem cria o universo por meio da dança. É Ele quem obriga a matéria a se pôr em movimento; quem cria e destrói o universo.

Sua dança simboliza a atividade divina como a fonte de energia que põem em movimento o universo.

No Antigo Testamento existem vários termos que se referem à dança e que sugerem desde o dançar em círculo (como o fez, o rei David ante Jeová) até “torcer-se de dor durante o parto”, aludindo ao movimento criador da vida. Nos Atos de São João (texto gnóstico apócrifo escrito ao redor do século 3º ), Cristo ensina seus discípulos a orar através da dança circular, terminando o hino com suas próprias palavras: “quem não dança não conhece os caminhos da vida”.

No México antigo a dança era associada à palavra macehualiztli, que alude a um “merecimento” através da penitência, e era considerada de caráter mágico porque permitia obter o merecimento dos deuses através do enlace das quatro direções do universo.

POR QUE A DANÇA É SAGRADA?

• Porque toda atividade humana que transcenda os limites do profano pode alcançar um estado sagrado ou superior. Para isso será necessário que dita atividade leve a necessidade de alcançar um terceiro estado de consciência e uma constante recordação do Ser, além de buscar um objetivo impessoal que a converta em um ato consciente: um sacrifício (sacro ofício).

• Porque ela “representa” – como se fazia antigamente através dos Mystéyn (Mistérios) ou representações teatrais de tema divinos, que se converteram nos modernos rituais – um acontecimento espiritual e cósmico, ou seja, superior, e dessa maneira instrui a consciência, que é a finalidade de todo ritual.

• Porque ao ser entendida uma prática ritual, que com liturgia contém uma linguagem alegórica, simbólica e mística – neste caso manifestada através da evoluções e movimentos dos dançarinos, a música e em algumas ocasiões o canto – instrui a consciência por meio do que o Mestre Samael chama os “fundamentos psicológicos ritualísticos”, ou seja, a psicologia do ritual.

Este sistema, presente em toda prática cerimonial, elude o processo de racionalização através do intelecto, passando informação e a sabedoria diretamente à parte emocional do centro intelectual e dali ao Centro Emocional Superior, se a disposição e concentração do participante o permite.

Desta maneira se explica o porquê através do ritual, a cerimônia ou qualquer prática mística como a dança, é possível para o participante e para o observador (público ou congregação) ter “experiências místicas” inexplicáveis para o intelecto ou a razão.

• Porque a dança é um caminho espiritual que conduz o homem a seu reencontro com a verdade. A dança desperta a sensibilidade no dançarino, permite-lhe ver através dela, seu próprio caminho, o caminho que como buscador do conhecimento deve seguir. Sendo o dançarino um servidor do Grande Misterioso, converte-se em um instrumento para a manifestação do Grande Espírito.

O Grande Espírito é o Divino que habita no fundo da alma e nEle se encontra a autentica e legítima faculdade cognoscente, conforme o dançarino-iniciado percorre o Caminho Vermelho da aniquilação do ego e desenvolve sua consciência, essa última vai iluminando o dançarino, despertando o seu Átomo Dançarino (Átomo Nous, que é o átomo girante de Deus, que se encontra no coração) e a dança daquele guerreiro da Luz se transforma em uma expressão de seu Ser Interior Profundo.

A dança sagrada é, e sempre será, uma expressão da vida interior do guerreiro-buscador do Conhecimento, e a vida cotidiana do aprendiz deve ser uma expressão da dança. Somente dessa maneira poderíamos entender um dos preceitos fundamentais da dança sagrada: “a dança é que escolhe o dançarino”. O aprendiz de dançarino é selecionado por um poder impessoal e deve ser cuidadoso a fim de ser digno porque nem todos os escolhidos se convertem em dançarinos-iniciados impecáveis.

BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA DANÇA

Psicológica e Mentalmente

• Produz uma maior compreensão do divino e do profano, isto é, permite apreciar o valor sagrado da vida, da relação corpo-mente-espírito, das relações humanas aplicando a doutrina gnóstica da momentaneidade, da auto-observação e da recordação de si mesmo.

• Produz um estado de meditação em movimento, através do desenvolvimento da concentração e equilíbrio entre os Centros: ao promover a dança como uma aprendizagem que se inicia teoricamente (centro intelectual); se aprende com a prática dos movimentos (centro motor) e uma vez aprendido se interioriza através da meditação (centro emocional), este leva de uma maneira prática ao estado conhecido como meditação ou concentração dinâmica.

• Exige a perda da importância pessoal ao demandar a necessidade de funcionar em círculos, onde o único centro e eixo ao redor do qual gira a atividade se localiza em um aspecto espiritual. A todo o momento exige uma atitude interior séria, respeito e compreensão das divindades, objetos e instrumentos, e um constante estado de devoção “bhakti yoga”.

• Promove o desenvolvimento da capacidade criativa, a parte positiva da mente (mente interior), que se relaciona com a arte, ao produzir um equilíbrio com a atividade intelectual, a qual a ser abusada corre o perigo de se converter no pólo negativo da mente.

• Abre uma oportunidade direta de aprender a funcionar em convivência, a pensar em conjunto, a vibrar em grupo, e nesta interação, conhecer-se a si mesmo.

Física e Emocionalmente

• De uma maneira completamente equilibrada, é possível considerar a dança como uma “yoga gnóstica”, porquanto produz equilíbrio físico e emocional ante a rotina da atividade cotidiana. Ajuda a romper com as rotinas da vida e os hábitos mecânicos.

• Facilita o livre fluir da energia vital, que geralmente obstaculizada pela tensão e falta de exercícios promovendo a cura do corpo e de seus órgãos e sistemas de uma maneira natura. Mais do que ser um exercício meramente físico como qualquer esporte ou yoga incipiente, é uma prática de transmutação e fluir da energia com um propósito definidamente espiritual.

• Um guia para o praticante rumo à experiência das emoções superiores, anulando o efeito nocivo das inferiores.

Espiritualmente

• Acerca o praticante até uma conexão com o divino. A dança, como toda Arte Régia, é um profundo processo de interiorização e busca de uma realidade e identidade interna que se logra ao estabelecer Centro de Gravidade Permanente, ou Átomo Dançarino na consciência, no Ser, no eixo e não na periferia, que viria a ser a atividade mecânica da vida.

• Facilita o passo da imaginação à inspiração através da aprendizagem de seus movimentos e da compreensão do propósito espiritual desses movimentos; e da inspiração à intuição abrindo a possibilidade da experiência mística, um processo pelo qual historicamente a arte tem sido fundamental para o desenvolvimento do espírito.

• Produz revelação e informação que instruem psicologicamente a consciência, razão pela qual se lhe considera como um ritual sagrado.

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Adoração às Deusas nos mitos antigos

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Os inúmeros mitos criados no passado para representar a gênese do universo, da natureza e do ser humano podem ser divididos em quatro categorias, segundo os principais estudiosos, como Joseph Campbell. Essas categorias refletem o nível de consciência humana, e que, surpreendentemente, têm correspondência com as 4 Idades Cósmicas de nossa raça: Idade de Ouro, Idade de Prata, Idade de Cobre e Idade de Bronze. Atualmente, passamos pela última delas, a de Bronze – em sânscrito batizada de Kali Yuga.

A primeira corresponde a uma idade de alta espiritualidade e respeito tanto dos princípios masculinos quanto femininos da Divindade e da sociedade. A segunda um pouco menos, na terceira veem-se os mitos discriminar o elemento materno-feminino e o último nível – Kali Yuga –, segregar totalmente os mitos cosmogônicos matrísticos.

Deusa Pelé, Senhora do Fogo e dos Vulcões – Havaí

O interessante a ser analisado é que quanto mais a humanidade estiver afastada da espiritualidade, mais os mitos deixam de lado a veneração aos aspectos maternos/femininos de Deus.

Vejamos como são os mitos nas quatro Idades do Mundo: na primeira Idade, ou Yuga, o mundo é criado por um Deus andrógino, ao mesmo tempo Pai e Mãe. Na segunda, este mundo é criado por um deus andrógino ou um casal criador, ou então, por um coro de deuses, que se dividem em “masculinos” e “femininos” para criar o universo. Na terceira, um deus macho ou toma o poder da deusa ou cria o mundo sobre o corpo da deusa primordial. Finalmente, na última etapa, um deus macho cria o mundo sozinho.

Essas quatro etapas que se sucedem também cronologicamente são testemunhas eternas da transição da etapa matricêntrica da humanidade para sua fase patriarcal.

O primeiro e mais importante exemplo da primeira etapa em que a Grande Mãe cria o universo sozinha é o próprio mito grego. Nele a criadora primária é Geia, ou Gaia, a Mãe Terra. Dela nascem todos os protodeuses (Urano e os Titãs) e as protodeusas, entre as quais Reia, que virá a ser a mãe do futuro dominador do Olimpo, Zeus. Há também o caso do mito de Nanã Buruquê, que dá à luz todos os deuses do panteão africano, sem auxílio de ninguém.

Exemplos do segundo caso são o deus andrógino, que gera todos os deuses no hinduísmo, e o yin e yang, os princípios feminino e masculino, que governam juntos na tradição chinesa.

Exemplos do terceiro caso são as mitologias nas quais reinam em primeiro lugar deusas mulheres, que são depois destronadas por deuses. Entre essas mitologias está a sumeriana, em que primitivamente a deusa Siduri reinava num jardim de delícias e cujo poder foi usurpado por um deus solar.

Mais tarde, na epopeia de Gilgamesh ela é descrita como simples serva. Ainda, os mitos astecas falam de um mundo perdido, de um jardim paradisíaco governado por Xoxiquetzal, a Mãe Terra. Dela nasceram os Huitzuhuahua, que são os Titãs e os Quatrocentos Habitantes do Sul (as estrelas). Mais tarde, seus filhos revoltam-se contra ela, que dá à luz o deus que iria governar a todos, Huitzilopochtli.

A partir do segundo milênio de nossa era, contudo, raramente se registram mitos em que a divindade primária seja materna/feminina. Em muitos deles, estas são substituídas por um “deus macho”, que cria o mundo a partir de si mesmo, tais como os mitos persa, meda e, principalmente e acima de todos, o nosso mito criacional judaico-cristão.

Jeová é deus único e todo-poderoso, onipresente, e controla todos os seres humanos em todos os momentos da sua vida. Cria sozinho o mundo em seis dias e, no final, cria o homem. E só depois cria a mulher, assim mesmo a partir do homem. E coloca ambos no Jardim das Delícias, onde o alimento é abundante e colhido sem trabalho. Mas graças à sedução da mulher o homem cede à tentação da serpente e o casal é expulso do paraíso.

Jesus quis anular a ideologia machista, tentando recriar o “mito do Jeová macho-fêmea” original ensinado por Moisés, mas a casta dominante no Templo de Jerusalém sabotou a Grande Obra desse Mestre.

Os movimentos gnósticos, tanto da época de Jesus quanto contemporâneos, defendem que todo sistema religioso que elimine de sua doutrina a adoração ao Aspecto Materno de Deus e, paralelamente a isso, reprima a expressão e liderança da mulher em sua Eclésia, está fadado ao fracasso e à involução.

Isso se justifica porque os nomes sagrados das deusas e dos deuses são representações arquetípicas de todos os poderes divinos, tanto no macrocosmo quanto no microcosmo. São, por outro lado, também nomes de Deidades (na tradição moderna conhecidos como anjos, arcanjos, querubins etc.) que existem como fato e realidade em dimensões superiores ao mundo físico.

Antiga Deusa-Mãe pré-védica, sul da Índia

Como exemplos, enumeramos a seguir alguns nomes de Deusas de diversos panteões, reverenciadas por povos ditos “primitivos”, porém, que são seres sagrados e têm a função de orientar, defender e dirigir as Chispas Divinas desses mesmos povos.

Chasca: (Peru) deusa similar a Vênus, a mais bela de todos os astros, “a donzela de cabelos longos e sedosos”, adorada como diligente pajem do Sol.

Tlazolteotl: (México) A Vênus mexicana, a que vela os afetos e atos de amor sublimes.

Bhavani: (hindu) A que dá o nascimento, é um dos nomes da deusa Parvati, esposa de Shiva. Teve os mesmos atributos de Vênus e, como esta, saiu da espuma do mar, elevando-se sobre a concha de nácar que lhe serve de trono.

Atabeira: (América) Deusa do amor e das colheitas, adorada no Haiti.

Io ou Iho: (Polinésia) Maori, Nova Zelândia, é a deusa suprema.

Ísis: (Egito) A Lua, identificada pelos gregos como Afrodite, a deusa dos jardins e do renascimento da vida.

Ceres: (Grécia) Deusa das colheitas e dos cereais, de onde provém seu nome; Afrodita reencarnó para regresar a la tierra como “Ceres” y lo hizo en un carro guiado por serpientes aladas.

Mais Deusas Destronadas

Na Oceania existia a crença, igualmente como nos diferentes povos “primitivos” de maneira universal, que o homem não intervinha na fecundação humana. Eles acreditavam que quando uma mulher ficava grávida, isso se devia à atuação das Divindades ou dos antepassados. Ainda em 1938, mantinha-se essa crença entre os bellonais das Ilhas Salomão, segundo referências de Zonabend: “Ignoravam, até a chegada dos missionários em 1838, a relação entre a cópula e a procriação.

Se uma mulher casada ficasse grávida, isso não se devia às relações sexuais com seu marido, senão a que os deuses e os antepassados da patrilinhagem de seu esposo estavam satisfeitos com dita aliança e lhe davam descendência…” E acreditavam que as Divindades produziam a ressurreição dos antepassados, como semente de vida, e que penetravam na mulher e se encarnavam em seus descendentes.

Daí as abundantes cerimônias e ritos mágicos propiciatórios da fertilidade, tanto humana quanto animal e vegetal, dos antepassados, como da colheita, com acompanhamento de esculturas femininas ou hermafroditas. E que eram dirigidas desde sempre por mulheres. E enquanto exerciam sua função, as sacerdotisas eram a encarnação da mesma Deusa.

Sobre isso, Campbell afirma sobre uma sacerdotisa da Deusa Pelé, do Havaí: “Uma sacerdotisa de Pelé é, em certo sentido, uma encarnação menor da própria deusa. Assim que os missionários cristãos estavam realmente falando com a própria deusa. Um desses missionários disse à sacerdotisa: ‘Venho trazer a vocês uma mensagem de Deus’. E a sacerdotisa disse: ‘Ah, esse é seu deus. Pelé é a minha’”.

Nas diferentes ilhas se levavam a cabo cerimônias de fertilidade da colheita em honra às deusas, por mulheres, nas que usavam esculturas para que a Deusa Suprema promovesse a chuva e como as bailarinas sagradas dançavam ao anoitecer para provocar a chuva, cujo modelo eram das Deusas Dançarinas da Constelação das Plêiades.

E as maoris dançavam no ano-novo, coincidindo com o levantamento helíaco das Plêiades (Mararii i Nia e Mararii i Raro: Plêiades Acima e Plêiades Abaixo).

No Havaí, as dançarinas sagradas executavam a dança Hula em honra à Deusa Laka. No arquipélago de Trobriand, dançavam em honra à Deusa Konjimi. Em outras regiões dançavam em honra a outras deusas: da Mãe Ancestral das regiões montanhosas da Nova Guiné, nas ilhas da Melanésia: Pitilu, Nova Irlanda, na Nova Caledônia, em honra da Deusa Kabo Mandalat. E como músicas, as mulheres da Nova Zelândia tocavam os instrumentos feitos com peles de animais em honra à Deusa Tarabanga, “a Sábia Mãe Primigênia”.

Na Oceania, como no resto do mundo, também se deu a revolução patriarcal, e os homens se apropiaram das funções femininas. Por exemplo, apropriaram-se das práticas que as Sacerdotisas realizavam nas cerimônias religiosas. Apropriação masculina que se codifica em mitos, como apropriação masculina de instrumentos musicais.

E apropriação existente em regiões tão afastadas como na Grécia, onde Apolo se apropriou da lira das sacerdotisas délicas e o Deus Pã se apropriou da flauta siringa da ninfa Syrinx (e a partir de então a siringa passa a ser denominada flauta de pã). Também se apropriaram dos instrumentos de música que as mulheres tocavam, em regiões americanas, onde os xinguanos amazônicos se apropriaram das flautas femininas.

O mesmo ocorreu na Colômbia, no Brasil, em regiões da Terra do Fogo e na Austrália, onde os homens se apoderaram dos bramadores, objetos que estavam, segundo Husain afirma: “Antigamente sob a custódia das mulheres, até que lhes foram arrebatados à força”.

Çatal Huyuk

Os estudantes esotéricos, gnósticos em particular, deveriam estudar mais detidamente uma sociedade que pode ser considerada iniciática e matrística: Çatal Hüyük.

Segundo os antropólogos , a mesopotâmia, vista como o berço das civilizações, possuía antecessores muito mais proeminentes em Çatal Huyuk, organizada sobre padrões sociais e sistemas de crenças totalmente diferentes daqueles que nos têm sido ensinado em que uma sociedade deve se estruturar.

Datada em cerca de 6700 a.C., Çatal Hüyük apresentava um refinado padrão tecnológico e cultural. A cidade não apresenta fortes ou muralhas, o que presumivelmente não devia ser necessário, graças à sua postura pacífica.

Sua divindade máxima era a Grande Mãe de Tudo. Sua representação constava principalmente de uma mulher gorda e com grandes seios, ladeada por dois leopardos, como a que se vê na imagem ao lado.

Austrália

Na Austrália encontraram-se restos de uma antiga sociedade matriarcal, entre os habitantes das regiões do leste e do sul, enquanto no norte e no oeste eram patrilineares. As sociedades tasmanes (cuja população foi exterminada pelos ingleses e desapareceu por completo em 1876) e de outras regiões com cultura do Machado Cilíndrico, assim como nas tribos dos dieri e nos loritja da região de Vitória e de Nova Gales, tinham estrutura matriarcal, com forma de parentesco por linha materna.

Nessa sociedade as mulheres tinham grande importância e jogavam grande papel no terreno econômico: eram as que exclusivamente se dedicavam às tarefas de coleta de alimentos e a agricultura. A mulher podia exercer o cargo de chefes.

Também na Austrália, afirma Claude Lévi-Strauss: “As sociedades matrilineares têm uma distribuição meridional. Ocupam em massa o sudeste (sul de Queensland, Nova Gales do Sul, Vitória e o leste da província meridional, e também uma pequena zona costeira a sudoeste da província ocidental”.

Do que se deduz que alguns desses povos adorariam às duas Deusas Irmãs Gêmeas, Yirritja e Dhuwa, a Dualidade Criadora chamada Yuankaj, como Mães da humanidade: a Deusa Dhuwa, Mãe dos dhuwa (duwuae, uma das metades em que a comunidade está dividida) e a deusa Yirritja, Mãe dos yirritj (da metade giririta, ambas formam o todo, hermafroditas portanto).

 

Os deuses e deusas das ilhas do Pacífico eram aspectos Paterno-Materno das Divindades PENATES desses povos

Melanésia

O matriarcado nas ilhas que compõem a Melanésia era muito palpável. No arquipélago de Trobriand, da Nova Guiné. Segundo Lévi-Strauss: “A organização social dos indígenas das ilhas Trobriand, na Melanésia, caracteriza-se pela filiação matrilinear…”

Da mesma forma, manifesta-se Franz Mayr: “Apesar das pesquisas realizadas por Jones a Ortigues, a sociedade de Trobriand nos oferece como verificação concreta uma estrutura psicossocial matriarcalista; com efeito, a mãe e o que representa não somente é o centro da vida no nível mitológico e psíquico, mas também em nível socioeconômico, já que é o clã materno o depositário da herança e da comunicação, de modo que o pai não só não conta psicologicamente, senão tampouco social e economicamente.

A mulher, nessas sociedades ditas primitivas, tinha uma considerável participação na vida da comunidade, chegando até a ter um papel dominante nas atividades esconômicas, políticas, e especialmente nas mágicas e cerimoniais. A posição social das mulheres da região de Sepik era muito elevada, com um status alto.

Existiam mulheres com altos graus de chefia na Nova Guiné, que recibiam privilégios especiais por sua alta condição, incluindo de seus esposos, que eram de casta mais baixa. Na Nova Guiné são as indías papuas que fazem a cerâmica, cuidam do gado e a confecção dos totens, cuja arte era transferida da mãe para as filhas.

Na Nova Irlanda, na Nova Bretanha, no arquipélago de Bismarck e em inúmeros outros sítios o sistema matriarcal sempre foi predominante. Ainda hoje, em muitas dessas regiões, as mulheres realizam todas as funções relacionadas com a economia, enquanto os homens mascam ervas e se reúnem para papear.

E existiram mulheres guerreiras. Ralph Linton manifestava que presenciou condutas “pouco femininas” em mulheres tasmanianas e arapeshas. Dizia ele: “Entre os tasmanianos, por exemplo, a caça da foca era tarefa feminina… também caçavam gambá-comum, tendo para isso escalar árvores altas.

As mulheres arapesh, em geral, carregam fardos mais pesados que os homens pois sua cabeça é mais dura e forte”.

Entre os tiwi, da ilha Melville, perto da Austrália, Martin e Voorhies informam: “As mulheres, em troca, não somente recolhem plantas silvestres comestíveis e crustáceos, como também caçam animais terrestres… Cada uma delas tinha  os quatro elementos indispensáveis para a caça, que são um cachorro, um machado, um recipiente com tampa e um sistema portátil para a produção de fogo”.

Em todas essas culturas onde as mulheres lideram seu povo, predominam crenças míticas que consideram a humanidade como obra exclusiva da Mãe Ancestral.

Como exemplo, nas Ilhas Salomão creem que a Deusa-Serpente Alada Katuibware é a Grande Criadora do gênero humano. Nas Ilhas Carolinas se crê que a Criação se deve à Deusa Ligoapup, nas Ilhas Marquesas são as Deusas Atanua e Tuli, nas Ilhas Marshall é a Deusa Loa, na Nova Guiné são as Deusas Aramemb e Jugumishanta, as deusas da Lua.

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Wata Mur, a Suprema Deusa criadora de todas as coisas

Na Nova Irlanda seus habitantes creem-se descender de uma Mãe Ancestral; para os habitantes da Ilha Malekula (perto de Vanuatu), e nas Novas Hébridas é a Deusa Wata Mur, a Grande Mãe Criadora de todas as raças humanas…

Devemos relembrar que à luz da Gnose, todas essas deidades são ao mesmo tempo representação do Eterno Feminino de Deus e Deidades (anjos, arcanjos etc.) que têm existência real nos Mundos Paralelos.

Polinésia

Na Polinésia vivem costumes que nos faz supor a anterior presença de instituições matriarcais que impuseram um domínio de religiões que adoravam a Deus em sua forma materna. Muitas dessas ilhas foram habitadas pelos canacos, raça de origem malaia, naturais do arquipélago do Havaí, que ocuparam as ilhas Pomotu, Marquesas, Taiti, Nova Zelândia, Fiji, Tonga etc. e que eram adoradores de Pelé, a deusa polinésia havaiana do Fogo e dos Vulcões.

A sociedade da Ilha de Páscoa (Rapaiti) era de estrutura matriarcal com divisão do trabalho de forma que eram as mulheres vahinas que executavam o trabalho, enquanto os homens descansavam e pescavam somente aos sábados.

Em outras ilhas polinésias, segundo lemos em Husain: “As mulheres desfrutaram de uma liberdade muito superior porque não estavam reprimidas, mas por outro lado, tiveram de jogar nas costas todas as cargas, já que os homens não podiam carregar nada nas costas”.

Também vemos uma hierarquia definida por e para mulheres em diversas regiões do mundo, cujas deidades superiores eram Mães Sagradas, como nas ilhas Fiji, Sandwich e Molucas (Mãe Ancestral Sakauno).

Em concomitância com a estrutura matriarcal da sociedade, o panteão divino tinha como principal hierarquia um conjunto complexo de divindades femininas ou Mães da Humanidade. Na Ilha de Páscoa existiam as sacerdotisas chamadas nerus, conhecedoras dos mistérios mágicos kai-kai, ou canções e jogos sagrados.

E as tumu-ivi-atua, com poderes sobrenaturais que atuavam como profetisas e curandeiras, intermediárias entre a Deusa Hanua e a humanidade. A Grande Deusa Hine-Nui-Te-Po é a ancestral dos aborígenes maoris. E a Deusa Hannarva, adorada pelos habitantes de Taiti, casada com seu irmão, foi a Mãe da raça humana.

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O Eterno Feminino e o Cristo Nosso Senhor

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Antes de tudo, faz-se necessário falar um pouco sobre o Eterno Feminino e dissertar a respeito do Cristo Nosso Senhor. Espero que todos prestem o máximo de atenção.

Certamente, Deus Mãe é o fundamento desta grande Criação. Precisamos nos identificar cada vez mais e mais com o Eterno Feminino. Devemos ver em cada mulher a representação viva desse Eterno Feminino. Obviamente, a mulher nasce com uma santa predestinação, que é a de ser mãe.

Até uma menina é uma representação do Eterno feminino; qualquer moça é uma mãe em potencial.

Se nos lembrarmos daquela mulher que nos embalou no berço e que nos alimentou com seus pesados peitos quando éramos crianças, veremos nela um poema vivo, muito íntimo, natural e profundo, de uma simplicidade extraordinária e de uma grandeza que sempre passa despercebida para todos esses humanoides que têm a Consciência adormecida.

Quero que todos façam consciência do que é esse verso vivo, do que é essa melodia inefável do princípio feminino eterno. A Grande Mãe é demasiado compassiva quando nos brinda com esse verso, sem que o mereçamos, depois de termos sido perversos, depois de que nos arrastamos pelo lodo da terra de existência em existência.

Morremos e depois retornamos, para sermos embalados em um berço sem o merecermos, para sermos amados por alguém que só vê em nós uma esperança, para sermos conduzidos por essa que é todo amor. Parece paradoxal e não teria explicação se não existisse o onimisericordioso e eterno Pai Cósmico Comum, Aelohim, como diziam os antigos.

Se retrocedermos um pouquinho mais no curso dos anos, conseguiremos, mediante o despertar, nos lembrar da mãezinha que tivemos em nossa passada existência.

Nos veremos outra vez em um berço, aos nossos ouvidos chegam os arrulhos daquela que tem a esperança posta em nós, nos veremos dando os primeiros passos, levados por seus braços… Se continuarmos com o exercício retrospectivo, retornaremos não só à existência passada, mas à anterior, e novamente nos encontraremos com um desses poemas, com uma infância nos embalos de um berço. Assim, continuando de forma retrospectiva, para trás, de século em século, de idade em idade, poderemos sempre sentir os mesmos embalos e os mesmos arrulhos do Eterno Feminino, sempre nos amando, levando-nos em seus braços, alimentando-nos com seus seios e mimando-nos.

Todas essas mãezinhas que tivemos através dos inumeráveis nascimentos, pode parecer que estão definitivamente perdidas no tempo, mas, em verdade, todas elas são a viva expressão da Grande Mãe Cósmica. Nos olhos de nossa Devi Kundalini Shakti, nossa Mãe Cósmica particular e individual, vemos o brilho de todos os olhos das inumeráveis mãezinhas que no passado tivemos.

Nela, nossa Divina Mãe Kundalini, nela, nossa Ísis particular, estão representadas todas as nossas mãezinhas que nos amaram através dos incontáveis séculos. Por isso, devemos amar de verdade nossa Mãe Cósmica, vívida representação do Eterno Feminino.

Todas as mãezinhas que velaram por nós através do curso da história, todas as que nos embalaram, todas as que nos alimentaram, no fundo são uma só e única: “Ela”, Ísis, a quem nenhum mortal levantou o véu, Neith, a bendita Deusa Mãe do Mundo.

Se pensamos nesse Eterno Feminino, Deus Mãe, veremos que nossa Devi Kundalini particular é um raio dessa bendita Deusa Mãe do Mundo. Assim, o Eterno Feminino que velou por nós através de tantos séculos, que nos embalou em tantos berços, é Ela, a nossa Divina Mãe. Nela estão personificadas todas as mãezinhas do mundo, todas as que tivemos através das diversas idades…

 

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Felizmente, não as perdemos, ficaram em nossa Divina Mãe.

Se as pessoas tivessem a consciência desperta, saberiam valorizar melhor esse ser que é a mãe, mas as pessoas têm a consciência adormecida, e por isso são incapazes de valorizar realmente essa criatura que é a mãe.

É preciso que nos tornemos cada vez mais conscientes do que é o Eterno Feminino. Não merecemos o que nos foi dado; depois de termos sido uns velhacos, uns perversos, nos encontramos em um berço e com uma doce mãezinha que nos embala em seus braços. Parece paradoxal, e volto a dizer, se não fosse pela misericórdia d’Aquele que não tem nome, isso seria inexplicável.

Infelizmente, quando crescemos, o Ego se manifesta. Nos primeiros anos, é a Essência que se manifesta na criatura, por isso a criança é tão bela. À medida que vamos crescendo, a personalidade se desenvolve e o Ego vai se expressando lentamente até que um dia definitivamente entra em ação.

Então, nos tornamos diferentes. Os belos pensamentos, aqueles que tínhamos na infância, são esquecidos e perdidos. Aquele encanto dos nossos primeiros passos fica relegado ao esquecimento, as nobres intenções que tínhamos quando éramos crianças são pisoteadas e delas não ficam nem lembranças.

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Ao redor da Essência, o Ego se fortifica. A personalidade se reforça, adquire certos modos, preconceitos, etc. Obviamente, a Essência fica arquivada, lá no fundo mais profundo da psique, relegada ao mais completo esquecimento. Por fim, a personalidade, com todos os seus preconceitos, e o Ego, manifestam-se através da mente, substituindo a Essência.

Onde estão aquelas nobres intenções, aquelas intenções que tínhamos quando éramos pequenos?

Não queremos dar-nos conta de que já fomos crianças, nos esquecemos disso. Jesus, o Grande Cabir, disse: “Até que não sejais como crianças, não podereis entrar no Reino dos Céus”.

Existe uma coisa que nos impede de ser crianças, é este Ego que temos, feixe de recordações, paixões, temores, ódios, rancores, luxúria etc. Se queremos a verdadeira felicidade, não nos resta outro remédio que recordar aquelas belas intenções que tínhamos quando éramos pequenos, antes que o Ego tivesse a oportunidade de se manifestar, antes que a personalidade se tivesse formado, quando ainda dávamos os primeiros passos…

Foi quando nos propusemos belas resoluções, certas resoluções que mais tarde esquecemos. Foram esquecidas quando a personalidade se formou definitivamente. Foram esquecidas quando o Ego entrou em ação. Então, nos tornamos outros e sentimos satisfação em termos nos tornado outros. Lançamos ao esquecimento a simplicidade da inocência e, ofuscados e enganados, ofuscados e alucinados, crescemos.

Esta condição que temos de adultos complicados e difíceis é superior à inocência que um dia tivemos?

Faz-se necessário, meus caros irmãos, compreendermos a necessidade de voltarmos ao ponto de partida original, de reconquistar a infância, na mente e no coração. Para tanto, só há um caminho: apelar a nossa Divina Mãe Kundalini, saber amar realmente a nossa Divina Mãe Kundalini, compreendê-la.

De que forma poderíamos nos aproximar de nossa Divina Mãe?

Antes de tudo, queridos irmãos, aprendendo a amar a nossa mãe terrena, como ponto de partida, já que ela é a viva manifestação do Eterno Feminino, aprendendo a amar todas as mãezinhas do mundo. E quanto a nós, os homens, aprendendo a ver em cada mulher uma mãe, a ver nelas a viva representação do Eterno Feminino, porque se vemos uma mulher e a primeira coisa que chega à nossa mente é a luxúria, pensamentos doentios, estamos insultando o Eterno Feminino, estamos pisoteando em nossa Divina Mãe, estamos envergonhando aquela que é todo amor. Há um ditado espanhol que diz: obras são amores e não boas razões.

De que serve que amemos nossa mãe se não o demonstramos com fatos? De que serve dizermos que amamos o Eterno Feminino, a tal ou qual criatura, se a primeira coisa que chega à nossa mente são pensamentos mórbidos e de luxúria? Onde está o amor ao Eterno Feminino, à Divina Mãe? Insultando-a dessa forma, pisoteando-a?

Reflitamos, meus caros irmãos, reflitamos… Façamo-nos dignos, se é que queremos, realmente e de verdade, caminhar com Devi Kundalini Shakti. Então nossos corações, inflamados pelo amor, se aproximarão dEla e Ela de nós.

Ninguém conseguiria eliminar os elementos inumanos que possui sem a ajuda dela. Assim como ela nos limpou quando éramos crianças e nos banhou, assim como ela nos alimentou, assim também a Divina Mãe elimina todas essas sujeiras que carregamos, todos esses espectros abomináveis que em conjunto constituem o Ego, o mim mesmo, o si mesmo.

Vocês acham que esta época atual é mais bela que a da sua infância? Estão equivocados, porque até que não reconquistem a infância perdida na mente e no coração, não poderão de modo algum conseguir a liberação final.

Uma das provas pelas quais todo o principiante passa neste caminho é a do Fogo. Quando sai vitorioso dessa prova, obviamente entra no Salão dos Meninos. Assim se chama um templo muito especial onde se é recebido, sob a condição de haver triunfado. Então, os Adeptos da Fraternidade Branca, os Mestres do Colégio de Iniciados da Branca Irmandade, todos com a aparência de crianças, nos dão as boas-vindas. E quando os saudamos, “que a Paz seja convosco”, ou “Paz Inverencial”, a resposta é: “E com vosso Espírito também!”

Por que eles têm que nos dar as boas vindas na forma de crianças, quando saímos vitoriosos da prova do Fogo? Obviamente, porque só com o Fogo podemos reconquistar a inocência. Por isso, é indispensável trabalhar com o Fogo Sagrado, com essa Flama Santa do amor, sabendo amar.

Ao falar do fogo, não é demais lembrar o Cristo Jesus em sua cruz. Ao pé dela está a Mãe; Ela não poderia faltar, impossível. E sobre a cruz, o INRI: “Ignis Natura renovatur Integran”, “o Fogo renova incessantemente a Natureza”. Necessitamos encontrar o Grande Cabir dentro de nós.

Quando alguém lê as Epístolas do apostólo Paulo, pode verificar com surpresa que rara vez ele menciona o Grande Cabir Jesus, o Cristo histórico, mas sempre alude ao Cristo Íntimo.

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Obviamente, o nome Jesus vem da palavra hebraica Jeshua, que significa Salvador. É o Salvador que devemos buscar dentro de nós mesmos. Ele sempre vai nos braços de sua Mãe, é o menino Hórus (entre os egípcios) nos braços de Ísis.

É urgente saber, irmãos, que esse Jeshua vem nos braços de nossa Mãe Kundalini particular, que o Crestos Cósmico de modo algum poderia se expressar através de nós, se não se convertesse em Jesus.

Na verdade, existe o Logos; o Pai, o Filho e o Espírito Santo formam um todo único, que entre os egípcios se chama Osíris. Ele se desdobra em Ísis, a Mãe Divina, a Esposa. Ela e Ele se amam e, como resultado de seu amor, Ela concebe “por obra e graça do Espírito Santo”, isto é, por obra e graça de seu esposo. Em seu ventre imaculado e virginal desce o Crestos, o Segundo Logos entra em seu ventre e se converte, como é dito na Divina Comédia, no “Filho de sua Filha, o filho da Divina Mãe Kundalini. Ela o leva em seus braços, por isso é que Ísis sempre leva Horus em seus braços e Maria, Jesus.

A Divina Mãe particular também leva nosso Jesus íntimo em seus braços. Quando (havendo amado muito a nossa Mãe) nos tornamos dignos, somos então merecedores de nos converter em Casa d’Ele, do Senhor.

É dito que Ele nasce num estábulo, à meia-noite, onde estão os animais, os animais do desejo. Esse estábulo é o nosso próprio corpo. Ali nasce nosso Jeshua, e depois tem de crescer e se desenvolver. O nosso Salvador íntimo, individual, deve sofrer em si mesmo todas as tentações e vencê-las. Ele deve vencer as potências das trevas em si mesmo, Ele deve vencer os tenebrosos em si mesmos. Ele deve viver como um homem entre os homens, ter carne e osso (nossa carne, isso é claro), deve ser um homem entre os seres que povoam a face da Terra e vencer em sua passagem.
Por isso é o nosso Salvador.

Nosso processo psicológico se converte em seu processo, Ele tem de ordenar e transformar nossa psique, os desejos e as preocupações, etc., Ele deve desintegrar.

Por algum motivo foi chamado de “Santo Firme”, porque não pde ser vencido, e no fim sempre triunfa e se cobre de glória. Por isso, o Fogo Sagrado, personificado em Jeshua (em nosso Jeshua, não no Jeshua histórico), é digno de todo louvor e glória, senhorio e majestade.

Ele ama sua Mãe e sua Mãe O ama. Somente por meio de sua Mãe se consegue que Ele nasça em nosso estábulo interior para converter-se em nosso Salvador. Se não amamos a Mãe de Jeshua interior, tampouco amamos o Filho. Como poderia o Filho vir a nós se não amamos sua Mãe?

Aquele que quiser amá-la tem que demonstrar com fatos, amando àquela que nos deu a vida e vendo ela (a que nos deu vida) em cada mulher.

Assim, irmãos, faz-se necessário compreender este grande mistério do Cristo e da Mãe Divina.

Faz-se necessário tornar-nos simples, tolerantes e modestos, porque só assim, meus caros irmãos, seguiremos pelo caminho verdadeiro.

Quero que vocês reflitam nisto que estamos falando esta noite. Quero que regressem ao ponto de partida original, que regressem ao primeiro amor, que reconquistem a infância perdida na mente, no coração e no sexo, para que entrem pelo caminho da salvação, da Cristificação.

Quem quiser realmente ser salvo deve saber amar. Como se poderia realmente amar a mulher, se quando a olhamos vêm a nossa mente pensamentos eróticos de luxúria? Isso é ofendê-la, insultá-la.

Poderia se objetar dizendo que existe uma infinidade de mulheres, prostitutas, etc., mas somos, por acaso, juizes para julgarmos o Eterno Feminino? Com que direito o fazemos? Quem nos converteu em juizes do Eterno Feminino? Ou será que nos julgamos santos? Que recobramos a inocência?

Não devemos julgar. As próprias mulheres devem ver em cada mulher uma mãe. As próprias mulheres devem amar sua mãe e adorar sua Divina Mãe Kundalini, se quiserem se fazer merecedoras de receber um dia o Santo Firme.

Por aí existe uma oração santa que diz:

 

Fonte de divinos regozijos, revoltas e sofrimentos.
Dirigi vossas ações para nós,
Santo Afirmar, Santo Negar e Santo Conciliar,
transubstanciados em mim, para meu Ser.
Santo Deus, Santo Firme, Santo Imortal,
tende misericórdia de nós.

 

É um cântico precioso às Três Grandes Forças Primárias do Universo. Essas três forças constituem, por si próprias, ao Pai, Osíris, que, ao desdobrar-se, converte-se em Neith, em Isis, e da união d’Ele com Ela resulta nosso Jeshua particular, nosso Jesus Cristo Íntimo, próprio e muito próprio em nós, aquele que deve entrar em nós (em nosso corpo) para salvar-nos.

O especial desta oração é aquilo de: Santo Deus, Santo Firme, Santo Imortal, porque o Velho dos Séculos da Cabala é o Santo Deus, o Santo Firme é Jeshua, nosso Jeshua íntimo e particular, porque se incorporando em nós toma posse de todos os nossos processos psicológicos para vencê-los em si mesmo, toma posse de nossas paixões para transmutá-las em si mesmo, suportando em carne e osso todas as tentações que nos chegam para vencê-las em si mesmo. Isso ninguém pode fazer senão o Santo Firme.

É interessante também aquela parte de: Santo Afirmar, Santo Negar, Santo Conciliar. Por quê? A primeira força é a do Eterno Afirmar: o Pai. A segunda a da Eterna Negação, a do Filho. E a terceira é a da Eterna Conciliação, do Espírito Santo. O Pai afirma. o Filho nega, o Espírito Santo concilia.

O que nega o Filho? Por que se diz que o Filho nega? O Filho nega porque não quer tudo o que nós queremos: paixões, defeitos psicológicos etc. E por que se diz que a Terceira Força é o Santo Conciliar? Porque com essa Terceira Força nos reconciliamos. Com quem? Com a Divindade.

Estou me referindo de forma enfática à força sexual, a força com a qual nosso corpo foi formado, a força com que ele se desenvolveu no ventre de nossa mãe, a força que nos trouxe à existência.

Porque se diz: Transubstanciados em mim, para meu Ser, para nosso Ser? Porque as Três Forças Primárias do universo, a do Pai muito amado, a do Filho muito adorado e a do Espírito Santo muito sábio, passam pela transubstanciação em nós para nosso Ser. Compreendem o que isto significa, meus caros irmãos? Transubstanciar, isto é, fazer com que uma substância se converta em outra.

Agora compreendem porque as três Forças Primárias passam pela transubstanciação em nós e para nós? Isso é grandioso! É óbvio que precisamos cristalizar em nós as Três Forças Primárias.

Assim, meus queridos irmãos, reflitam e se esforcem por eliminar o Eu Psicológico. Regressem ao primeiro amor, tratem de reconquistar a inocência em seus corações, lutem por isso, aprendam a amar o Eterno Feminino. Assim, um dia, poderão ter a sorte de encarnar em si mesmos ao Jesus particular e individual.

Não quero subestimar o Grande Cabir Jesus, que na Terra Santa ensinou essa doutrina. Se por alguma razão Ele é grande, foi porque ensinou a doutrina do Eterno Salvador, nosso Salvador interior, profundo, nosso Jeshua.

Pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor

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As Aparições da Mãe Divina (em Medjugorje)

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Medjurgoje
Medjurgoje
Em Medjurgoje (lê-se Mediugorie), na época Iugoslávia e hoje na Bósnia-Herzegóvina, diversas pessoas receberam visões e mensagens (observe a criança e o bebê; o que eles vêem?). Ela, mais uma vez, exortou a que todos se arrependessem de seus erros. Infelizmente, poucos acreditaram na Misericórdia d’Ela e em seus Avisos. Anos mais tarde, nessa mesma região, católicos, ortodoxos e muçulmanos promoveram uma das mais sangrentas guerras e um genocídio sem igual.
Centenas de fotos de nuvens que tomavam a forma do Cristo, da Mãe Divina e de Anjos. Mera coincidência, dizem os céticos.
Pessoas sentiam e viam a presença da Virgem nas procissões, nos templos e nas casas. Alguns devotos conseguiam fotografar e filmar materializações d’Ela, onde todos a viam claramente, como nesta foto, em que a Mãe Divina flutua sobre o público e se deixa ver por todos. Para a Gnose, qual a missão dessas Mestras da Luz? É nos curar de nossa dureza de coração, para que algum dia possamos comungar plenamente com a Mãe Divina que existe em nossa Alma.
Seres luminosos apareceram diversas vezes por toda a Iugoslávia, deixando-se ser fotografados e filmados, para que todos, mesmo os mais céticos, acreditem n’Ela e em seu Poder Amoroso.
Dezenas de peregrinos que foram para lá tiraram fotos das paisagens e igrejas. Nessas fotos, apareciam impressas as imagens de Nossa Mãe.

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Conceito gnóstico de carma

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É preciso que as pessoas compreendam o que significa a palavra “Carma”.

A Lei da Balança, a Lei do Carma, rege toda a Criação. Toda causa transforma-se em efeito e todo efeito transforma-se em causa novamente.

Foram dadas a nós liberdade e livre escolha e podemos fazer o que quisermos, porém, é claro que temos de responder diante de Deus por todos nossos atos. Qualquer ato de nossa vida, bom ou mau, tem consequências. A Lei de Ação e Reação governa o curso de nossas vidas e cada nova existência é produto da vida anterior.

Compreender integralmente as bases e o modus operandi da Lei do Carma é indispensável para podermos conduzir o barco de nossa vida de forma positiva e digna através das diferentes escalas da vida.

O Carma é lei de compensação, não de vingança. Há quem confunda essa Lei Cósmica com “determinismo” ou com “fatalismo”, ao crer que tudo o que nos acontece já está previamente determinado. É verdade que os atos humanos determinam nossa herança, a educação e o meio [em nascemos]. Mas também é verdade que o homem tem o livre-arbítrio e pode modificar seus atos, educar seu caráter, formar hábitos superiores, combater debilidades e fortalecer virtudes.

O Carma é um remédio aplicado para nosso próprio bem. Infelizmente, as pessoas em vez de se inclinarem reverentemente diante do Eterno Deus Vivo, protestam, blasfemam, justificam-se, desculpam-se, lavam as mãos. Com tais protestos em nada modificam o Carma. Ao contrário, torna-se ainda mais duro e severo.

Quando nascemos neste mundo trazemos nosso destino. Uns nascem em berço de ouro e outros, na miséria. Se na passada existência matamos, agora nos matarão; se ferimos, agora nos ferirão; se roubamos, agora nos roubarão; e com a vara que medimos seremos medidos.

Felizmente, caros amigos, a Justiça e a Misericórdia são as duas colunas de sustentação da Grande Fraternidade Branca.

Justiça sem Misericórdia é tirania, e Misericórdia sem Justiça é tolerância e complacência com o delito. O Carma é negociável. Isso pode surpreender muita gente de diversas escolas esotéricas tradicionais.

Por certo, alguns pseudoesoteristas e pseudo-ocultistas tornaram-se muito pessimistas em relação à Lei de Causa e Efeito. Supõem equivocadamente que esta se desenvolve em forma mecânica, automática e cruel. Os eruditos creem que não é possível alterar essa lei, mas lamento sinceramente ter de discordar dessa forma de pensar.

Se a Lei de Ação e Reação, se o Nêmesis da existência não fosse negociável, então onde ficaria a Misericórdia Divina? Francamente, não posso aceitar crueldade de parte da divindade. Brahman, Deus ou Deuses de forma alguma poderia ser algo sem misericórdia, algo cruel e tirânico. Por tudo isso repito em forma enfática: O carma é negociável.

É possível modificar nosso próprio destino. Modificando-se a causa modifica-se o efeito. “O Leão da Lei se enfrenta com a Balança.” Se em um prato da Balança colocamos nossas boas obras e no outro as nossas obras negativas, ou teremos equilíbrio ou um dos pratos pesará mais que outro.

Se o prato das más obras pesar mais, devemos corrigir o desequilíbrio pondo mais boas obras no prato correspondente, para inclinarmos a Balança a nosso favor. Dessa forma pagamos carma. Fazendo boas obras para pagar nossas dívidas. Lembremos que não se paga carma somente com dor, também podemos pagar carma com boas obras.

Agora vocês podem compreender, queridos amigos, como é maravilhoso praticarmos o bem. Sem dúvida, o reto pensar, o reto sentir e o reto agir são o melhor negócio.

Nunca devemos protestar contra o Carma. O importante é saber negociar. Infelizmente, quando as pessoas se encontram em grandes amarguras o único que sabem fazer é lavar as mãos dizendo que nunca fizeram mal a ninguém, que não têm culpa de nada e que sempre foram pessoas justas e corretas.

Que me seja permitido dizer aos que estão na miséria que revisem sua conduta, que julguem a si mesmos, que se sentem no banco dos réus, mesmo que por alguns poucos momentos para fazer uma análise de si mesmos, e depois, modifiquem sua conduta.

Se esses que estão sem trabalho se tornassem castos, caridosos, agradáveis, serviçais cem por cento, é claro que mudariam radicalmente a causa de sua desgraça e consequentemente, seus efeitos.

Não é possível modificar um efeito se antes não se modificou a causa que o gerou, porque, como dissemos, não existe efeito sem causa nem causa sem efeito.

Devemos trabalhar sempre de forma desinteressada e com infinito amor em favor da humanidade. Assim, mudaremos as causas negativas que geram os nefastos efeitos.

Sem dúvida, a miséria tem suas causas nas bebedeiras, na luxúria, na violência, no adultério, no desperdício, na avareza etc.

Como Negociar Nosso Carma

Quer ser curado? Cure os outros. Tem familiares na prisão? Trabalhe pela liberação de outros. Está com fome? Divida teu [pedaço de] pão com quem está pior que você.

Muitas pessoas que sofrem só se lembram de suas amarguras desejando remediá-las, mas não se lembram dos sofrimentos alheios, nem remotamente pensam em remediar os sofrimentos do próximo. Esse estado egoísta de sua existência não serve para nada. Assim, o único que conseguem realmente é agravar seus sofrimentos.

Se essas pessoas pensassem nos demais, em servir seus semelhantes, em dar de comer ao faminto, dar de beber ao sedento, em vestir o desnudo, em ensinar ao que não sabe, é claro que poriam boas obras no prato da balança cósmica para incliná-la a seu favor, e assim mudariam seu destino e viria a sorte a seu favor. Mas as pessoas são muito egoístas, e por isso sofrem.

Ninguém se lembra de Deus nem de seus semelhantes se não quando está em desespero, e isso é algo que todo mundo pode comprovar por si mesmo. Assim é a humanidade.

Infelizmente, esse ego que todos levamos dentro faz tudo ao contrário do que estamos dizendo aqui. Por isso mesmo considero urgente, inadiável e irremediável reduzir o Ego à poeira cósmica.

O único que é necessário fazer para ter direito à verdadeira felicidade é, antes de tudo, eliminar o Ego. Certamente, quando não existirem mais egos dentro de nós, esses horríveis elementos que nos fazem tão perversos e malvados, não haveria mais carma a ser pago e o resultado disso seria a felicidade.

A Lei do Carma, a Lei da Balança Cósmica, não é uma lei cega. Também é possível pedir crédito aos Mestres do Carma, e isso é algo que muitos desconhecem. Contudo, é bom saber que todo crédito precisa ser pago com obras de caridade. Se não for pago, então a Lei cobrará com muito sofrimento.

Quem despertar a consciência poderá viajar com seu corpo astral plenamente consciente e estudar no Templo da Justiça o seu próprio Livro do Destino. O Chefe dos Sacerdotes do Tribunal do Carma é o Grande Mestre Anúbis. O Templo de Anúbis, Supremo Regente do Carma, encontra-se no mundo molecular, chamado por muitos de Plano Astral.

No Tribunal da Justiça impera unicamente o amor e a justiça. Ali existe um livro com as colunas “Dever – Haver” para cada ser humano, onde diariamente se registra tudo que se faz de positivo e de negativo.

As boas ações são representadas por um tipo incomum de moeda que os Mestres acumulam em benefício daqueles que realizam boas obras. Nesse Tribunal também existem advogados defensores. Mas paga-se por tudo. Nada nos é dado gratuitamente. Quem tem boas obras paga suas contas e se sai bem em seus negócios. Os créditos solicitados devem ser pagos com trabalhos desinteressados e inspirados no amor pelos que sofrem.

Negociar com os Senhores da Lei é possível por intermédio da Meditação: orai e meditai. Concentrai-vos em Anúbis, o Supremo Regente da Boa Lei.

Lembrem-se: para o indigno todas as portas estão fechadas, menos uma, a do arrependimento. Pedi e vos será dado, batei e se vos abrirá.

(Samael Aun Weor, Tarô e Cabala, cap. 27)

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A Mãe do Mundo como símbolo e como fato

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Por Charles Leadbeater

Será melhor que eu comece com uma declaração definida sobre o que eu pessoalmente sei a respeito da Mãe do Mundo, tratando dos fatos como eles são, e da maneira como eles nos interessam e influem no trabalho que temos de fazer – deixando de lado por ora todos os mitos que se agruparam em Seu redor.

A Mãe do Mundo, então, é um Ser grandioso que está à testa de um grande departamento da organização e governo do mundo. Em verdade Ela é um poderoso Anjo, tendo sob Suas ordens uma vasta falange de Anjos subordinados, a quem Ela mantém perpetuamente empregados no trabalho que Lhe cabe particularmente.

Este trabalho tem tantas e tão maravilhosas ramificações que não é fácil darmos sequer a ideia mais geral dele em poucas frases. Por enquanto bastará dizer que num sentido muito real Ela tem sob Sua responsabilidade todas as mulheres do mundo, e especialmente no tempo de sua provação maior, quando elas exercem a função suprema que Deus lhes confiou, ao tornarem-se mães.

MÃE NATURA - A Mãe do Mundo expressando-se como a Grande Arquiteta da Natureza
MÃE NATURA – A Mãe do Mundo expressando-se como a Grande Arquiteta da Natureza

Contam-se muitas histórias, especialmente entre os camponeses, de mulheres que viram a Mãe do Mundo ao seu lado naquelas horas cruciais, e muitas que não tiveram o privilégio de vê-La mesmo assim sentiram a ajuda e a força que Ela derrama.

Por que A veriam os camponeses, e não as pessoas mais intelectualizadas? Exatamente porque aqueles que se desenvolveram intelectualmente muitas vezes mergulharam naquela parte de sua consciência que exclui grande parte da impressionabilidade preservada pelos outros que vivem mais próximos da Natureza.

Não obstante, às vezes também os mais desenvolvidos A veem. Uma dama da nobreza inglesa me contou que sob circunstâncias similares ela também viu ao lado de seu leito um grande Anjo, que maravilhosamente provocou nela uma espécie de inconsciência, a fim de amenizar a dor em certos momentos.

Talvez seja esta Sua maior e mais impressionante função; mas Ela também tem uma outra que A leva para a mais estreita relação com a humanidade, pois Ela tornou parte de Sua obra tentar mitigar o sofrimento do mundo, agir como Consoladora, Confortadora, Auxiliadora de todos os que estão em atribulação, tristeza, necessidade, doença ou qualquer outra adversidade.

Para aqueles que são alheios a esta linha de idéias eu recomendaria a consulta de uma tocante história intitulada Consolatrix Afflictorum, no livroThe Light Invisible, do Monsenhor R. H. Benson, e também o livreto The Call ofthe Mother, de Lady Emily Lutyens.

DEVI KUNDALINI - A Mãe Divina Íntima, que todos trazemos em nosso mundo ígneo-eletrônico
DEVI KUNDALINI – A Mãe Divina Íntima, que todos trazemos em nosso mundo ígneo-eletrônico

Todos os estudiosos de Teosofia estão a par da existência da poderosa e gloriosa Hierarquia que constitui o Governo interno e espiritual do mundo. Quem deseja entender algo sobre esta organização faria bem em consultar um diagrama muito claro e útil que aparece como a Figura 118 em First Principies of Theosophy, de C. Jinarajadasa.

Deste diagrama vemos que enquanto o Rei Espiritual, o Senhor do Mundo, é supremo acima de todos, e o Senhor Buddha é Seu imediato como Líder espiritual do Segundo Raio, os outros cinco Raios (embora cada um seja governado por seu próprio Regente ou Chohan especial) estão todos reunidos sob a direção de um alto Oficial chamado Mahachohan.

Vemos então que o Senhor Manu Vaivasvata, o Senhor Bodhisattva Maytreia e nosso Senhor o Mahachohan atuam em um certo nível bem definido como representantes dos Três Aspectos do Logos Solar, até onde interessa ao trabalho nos planos inferiores; não conhecemos nenhum outro Grande Ser que esteja naquele nível exceto algum que, tendo desempenhado alta função no passado, agora trabalha em outro lugar.

Ficando assim esclarecidos os degraus da Hierarquia, e tabulado o arranjo dos diferentes Raios e seus Líderes ou Chohans, de imediato se verá que o trabalho da Mãe do Mundo não poderia ser incluído nesta lista, pois este trabalho não pertence a Raio nenhum em especial, mas atua de uma maneira protetora para as mulheres nativas de todos os Raios. Além disso, a lista dada aqui nos indica apenas as linhas de atividade do que podemos chamar de parte humana da Hierarquia.

Mas lembremos que o Senhor Maitreya é o Mestre dos Anjos assim como dos homens, e exatamente do mesmo modo o grande Senhor do Mundo é o Rei Espiritual não apenas da evolução humana, mas também do reino Angélico deste planeta. Sabemos que existe uma seção Angélica da Hierarquia, mas ainda não temos nenhuma informação que nos possibilite compilar para ela uma tabela semelhante.

Sabemos que assim como os Adeptos dividiram o mundo em paróquias, de modo que todas as nações têm algum tipo de orientação Adepta, igualmente cada nação tem um Deva ou Anjo presidente.

Sabemos, além disso, que os Anjos têm uma parte verdadeiramente grande na direção da evolução – que eles também presidem sobre certos distritos, e que há uma elaborada distribuição de Devas menores e maiores, chegando até o espírito local que atua como guardião para um bosque, um vale, um lago. Mas nosso conhecimento ao longo destas linhas é limitado e fragmentário, e a geografia política do mundo sob a ótica da Hoste Angélica ainda está para ser escrita.

MÃE INSTINTIVA - Adorada em todas as tradições e épocas como a Rainha do Centro Instintivo e das Forças Instintivas da Natureza
MÃE INSTINTIVA – Adorada em todas as tradições e épocas como a Rainha do Centro Instintivo e das Forças Instintivas da Natureza

Portanto, provavelmente seja temerário tentarmos uma comparação entre as pessoas altamente evoluídas de ambas as evoluções; mas imagino que não erraremos muito se considerarmos a Mãe do Mundo, Nossa Senhora da Luz, como igual em dignidade aos Chohans que são Líderes de Raios.

Temo que na maioria dos países de língua inglesa a principal dificuldade que devemos encontrar no caminho de tentarmos explicar o ofício e trabalho da Mãe do Mundo será o preconceito extraordinariamente acirrado e irracional do Protestante comum contra a doutrina Católica da Bendita Virgem Maria.

Inevitavelmente seremos acusados de tentarmos introduzir a Mariolatria, de tentarmos secretamente influenciar nossos leitores na direção do ensino da Igreja Romana, pois há uma vasta quantidade de equívocos ligados a este assunto. As Igrejas Romana e Grega envolvem o nome da Santa Virgem em profunda reverência, embora muitos de seus membros saibam pouco sobre o real significado do belo e poético simbolismo ligado a este nome.

A Igreja da Inglaterra limitou um pouco a reverência devida a Ela, enquanto que os outros Cristãos que não pertencem a esta comunhão usualmente consideram que é idolatria cultuar uma mulher -uma atitude mental que é o mero resultado da obtusidade e ignorância.

Se nestes assuntos realmente queremos entender a verdade, devemos começar libertando nossas mentes de todo o preconceito, e o primeiro ponto a compreender é que ninguém jamais cultuou uma mulher (ou um homem) no sentido em que o Protestante ultrajado usa a palavra.

Ele é incapaz de compreender – não quer compreender – a atitude Católica em relação a Nossa Senhora ou aos Santos. Nós que somos estudantes de Teosofia, contudo, devemos adotar uma posição melhor do que esta, e tentarmos descobrir o que de fato constitui a posição Católica antes de condená-la.

Citemos a Catholic Encyclopaedia (verbete ‘Culto’), que pode ser tomada como uma declaração aprovada e abalizada da Igreja Romana sobre o assunto:

“Há diversos graus de culto; se ele é dirigido diretamente a Deus, é culto superior, absoluto, supremo, ou culto de adoração, ou, de acordo com o termo teológico consagrado, um culto de latria. Este culto soberano é devido a Deus somente; endereçado a uma criatura, se tornaria idolatria.

“Quando o culto é dirigido a Deus, mas só indiretamente – isto é, quando o seu objeto é a veneração de Mártires, Anjos, ou Santos, é um culto secundário, dependente do primeiro, e relativo, pois ele honra a criatura de Deus por causa de suas relações especiais com Ele. Os teólogos denominam este como um culto de dulia, um termo de denota servidão, e implica, quando usado para significar nosso culto a ilustres servos de Deus, que seu serviço para Ele é o que constitui seu mérito para nossa veneração.

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“Como a Santa Virgem tem uma posição separada e absolutamente principal entre os Santos, o culto a Ela dedicado se chama hyperdulia”.

Isto me parece tornar todo o assunto admiravelmente claro, e apresentar uma atitude correta e defensável. Já surgiu muita confusão derivada da tradução destas palavras gregas, com suas delicadas nuances de significado, pelo termo único “culto”. Acho que este erro, conjugado à completa ignorância da maioria das pessoas a respeito das sutilezas das distinções teológicas, e sua rapidez fatal em considerar mal a quem delas discorde, tem sido responsável por muitos mal-entendidos e seu consequente ódio.

Sugiro que entre nós e em nossa literatura façamos a distinção claramente, traduzindo como “culto” somente a latreia (aqui temos a versão grega real da palavra, a Encyclopedia usa a forma latina medieval); a douleia (igualmente esta é a forma grega real) poderia ser traduzida como “reverência” ou “veneração”, e hyperdouleia (o mesmo caso das outras palavras gregas) como “reverência profunda”.

Mas o ponto que devemos manter em mente é que nenhuma pessoa instruída jamais, em qualquer lugar ou tempo, confundiu a reverência devida e adequadamente oferecida a todos os grandes e santos Seres com aquele culto superior que só pode ser oferecido a Deus. Sobre isso não haja erro.

Já se falou muitas bobagens sobre idolatria, principalmente de parte de pessoas que são ansiosas demais por impor sua própria crença sobre os outros para terem ou tempo ou inclinação para tentarem entender o ponto de vista de pensadores mais sábios e tolerantes. Se eles soubessem o suficiente de etimologia para perceberem que a palavra “ídolo” significa “imagem” ou “representação”, talvez eles pudessem perguntar a si mesmos do que esta coisa é uma imagem, e se aquela Realidade não estará por trás daquilo que tantos selvagens mal compreendidos cultuam, em vez da madeira ou pedra de que os missionários falam tanto.

A imagem, a pintura, a cruz, o lingam dos shivaítas, o livro sagrado dos sikhs – todas estas coisas são símbolos, e não os objetos de culto em si mesmas, mas são veneradas por aqueles que entendem exatamente porque elas são designadas para nos recordar de algum aspecto de Deus, para voltarmos nossa atenção para Ele.

Na índia estes aspectos são chamados de inúmeros nomes diferentes, e os missionários se apressam em condenar os Hindus como politeístas, mas o serviçal que trabalha em seu jardim poderia lhes dizer que não há senão um Deus, e que todos aqueles são apenas aspectos d’Ele, são linhas para nos aproximarmos d’Ele, divididas e materializadas a fim de trazer a infinitude um pouco mais para dentro da compreensão de nossas mentes muitíssimo finitas.

Há muita necessidade de caridade, de compreensão, e de uma atitude simpática em relação aos outros que estão trilhando outra estrada até os pés do Deus em que todos acreditamos igualmente – o Pai amoroso de que nos fala Cristo, o Deus único e verdadeiro que disse através de uma outra de Suas manifestações: “Todo o culto verdadeiro chega a Mim, por diferente que possa ser seu nome”, e “Por qualquer via que os homens se aproximem de Mim, nesta mesma via Eu os encontro, pois todos os caminhos que os homens trilham são Meus”.

Não exista nada além de Deus, e para quem quer que sinta reverência, adoração, amor, é para o Deus manifesto através dele (em qualquer extensão em que isso ocorra) que esta reverência, adoração ou amor são oferecidos. “Tenho muitas ovelhas que não pertencem a este rebanho; estas também Eu reunirei, e elas ouvirão a Minha voz, e então haverá um só rebanho e um só pastor”.

Tendo assim tentado subir acima do miasma da ignorância e intolerância para o ar puro da justiça e da compreensão, neste espírito abordemos a consideração da bela e maravilhosa manifestação do poder e amor divinos que está por trás do nome da Mãe do Mundo.

Não penso que alguém com nossa educação ocidental considere fácil entender a pletora de simbolismo que é usado nas religiões orientais, e as pessoas esquecem que o cristianismo é uma religião oriental, assim como o budismo, o hinduísmo e o zoroastrismo.

Cristo assumiu um corpo judeu – um corpo oriental; e aqueles a quem Ele falou tinham métodos orientais de pensamento, e não os nossos. Em todas aquelas religiões eles têm um método de simbolismo muito elaborado e maravilhoso, e deleitam-se muito com seus símbolos; eles os movem e combinam, e tratam deles com amor na poesia e na arte.

Mas nossa tendência é mais em direção ao que chamamos de praticidade, e somos propensos a materializar estes ideais todos e, por conseguinte, os degradamos grandemente.

Jamais esqueçamos que nossa religião veio do Oriente, e que se queremos entendê-la devemos primeiro olhar para ela como um oriental olharia, sustando nossas modernas teorias científicas até que sejamos capazes de ver se são adequadas.

Elas podem ser tornadas adequadas, mas a menos que saibamos como somos mais sujeitos a confundir tudo, e corremos o sério risco de presumirmos que o povo que elaborou a alegoria não sabia de nada e estava irremediavelmente errado.

Eles não estavam errados. Aqueles belos e antigos mitos veiculam o significado sem necessariamente apresentar os fatos científicos crus diante daqueles que ainda não desenvolveram suas mentes para compreendê-los daquela forma. Isso era bem entendido na Igreja primitiva.

Há sempre muito mais por trás daqueles pensamentos originais e poéticos dos homens de antanho do que crê a maioria das pessoas. É tolice nos mantermos cheios de preconceito ignorante, muito melhor é tentarmos entender. O que quer que tenha sido artístico ou de ajuda em qualquer religião sempre teve por trás de si uma verdade. Cabe-nos desentranhar esta verdade, cabe-nos retirar as crostas dos séculos e deixar brilhar a verdade.

MÃE CÓSMICA - Senhora e Rainha do Universo Insondável
MÃE CÓSMICA – Senhora e Rainha do Universo Insondável e do Grande Abismo

Isso vale para o belo símbolo Cristão da Bendita Virgem Maria. Há três ideias diferentes envolvidas no pensamento usual a Seu respeito:

– A história da mãe do discípulo Jesus; o que Ela era e o que se tornou depois.
– O mar da matéria virgem, o Grande Abismo, a água sobre cuja face se moveu o Espírito de Deus.
– O aspecto feminino da Deidade.

Estas ideias no decurso dos séculos se confundiram, degradaram e materializaram até o formato em que hoje a história se apresenta, e se tornaram inacreditáveis para qualquer pessoa pensante. Mas não seria assim se analisássemos e entendêssemos seu real significado, se separássemos o mito e o símbolo da crônica da pessoa viva.

A Igreja Romana ensina seus fiéis sobre o Nascimento Virgem de Jesus e sobre a Imaculada Conceição da própria Virgem em Sua mãe, Santa Ana. O primeiro destes eventos é contrário às leis da Natureza (que são as leis de Deus, expressões de Sua vontade) e portanto é impossível que tenha acontecido.

O segundo, imagino, usualmente é tomado (pelo menos por quem não teve maior instrução em teologia) como significando que Nossa Senhora foi concebida, assim como Seu Filho divino, pela sombra do Espírito Santo; mas consultando publicações Romanas autorizadas vi que não é assim, pois o ensinamento é que Ela foi concebida na maneira usual, como o resto da humanidade, sendo seus pais São Joaquim e Santa Ana.

É explicado que a doutrina da Imaculada Conceição significa somente que a mítica culpa prima do que eles chamam de pecado original (que se supõe herdado de Adão) não foi imposta por Deus sobre o embrião de Nossa Senhora.

Desejo ser absolutamente justo em minha exposição desta doutrina notável, mas devo admitir que ela me parece uma invenção teológica desnecessária e mesmo fantasiosa. Jamais encontrei a menor evidência histórica sobre a grotesca história de Adão e Eva e a maçã, e creio que toda a teoria sobre o pecado original é simplesmente um meio tosco de declarar o fato de que o homem traz consigo, de seus nascimentos anteriores, certa quantidade de karma.

Se tentarmos interpretar ao longo desta linha, talvez esta doutrina da Imaculada Conceição possa ser tomada como confirmação da declaração de que Nossa Senhora já havia esgotado todo o Seu karma negativo, e consequentemente entrou em Sua vida na Palestina praticamente sem karma algum. Mas não tenho dados sobre isso.

É um erro apresentar estas ideias como ocorrências factuais na vida de uma mulher judia; não poderia ter sido assim, e por isso não é verdade. Mas se as entendermos como símbolos de certo estágio no processo da Criação, da evolução de um sistema solar, elas encontram seu lugar naturalmente, e são vistas como belas e significativas. Despida delas, a história da vida se torna coerente e crível.

A mesma Igreja tem a Festa da Assunção como comemorativa da elevação de seu corpo físico para o céu – mais uma vez uma impossibilidade patente; mas quando percebemos que isso é só uma descrição poética da entrada de um Adepto triunfante no Reino Angélico, vemos de imediato a adequação de tudo que já se escreveu a respeito, e das maravilhosas pinturas que já inspirou.

Primeiro de tudo, então, consideremos a vida física de Nossa Senhora da Luz, e as consequências que a seguiram e A conduziram a aceitar ao Ofício em que Ela hoje atua.

Deve ser entendido que o discípulo Jesus nasceu exatamente como nascem os demais humanos. Esta estranha doutrina da Imaculada Conceição, uma tentativa de explicar a história da fertilização da Santa Virgem pelo Espírito Santo – todo este grupo de ideias se refere a um mito, a um símbolo; tem um significado real e uma bela interpretação, que logo tentarei demonstrar, mas não tem nada a ver com o corpo físico do discípulo Jesus.

A mãe daquele corpo físico era uma dama judia de berço nobre, mas, segundo a tradição, de parcos recursos. Não precisamos pensar em José (que também, lembremos, era da estirpe de Davi) como carpinteiro, pois isso é parte do simbolismo, e não da história.

Neste simbolismo José representa o Guardião da Santa Virgem, que é a alma do homem. Ele representa a mente, e porque a mente não é o criador da alma, mas apenas seu mobiliador e decorador, José não é um pedreiro, como o Grande Arquiteto do Universo, mas um carpinteiro.

Não precisamos imaginar Nosso Senhor trabalhando em uma carpintaria; isso é só um exemplo da confusão e materialização introduzidas por aqueles que não entendem o símbolo.

A mãe de Jesus, então, era uma nobre dama da Judeia, uma descendente da casa real de Davi. Verdadeiramente Ela, que foi escolhida para uma honra tão alta, deve ter sido pura e verdadeira e de caráter impecável – uma grande Santa, pois ninguém mais poderia ter dado à luz um corpo tão puro, tão maravilhoso e tão glorioso.

Ela levou uma vida santa e divina, de terrível sofrimento (que Ela suportou com maravilhosa paciência e nobreza de alma), mas com suas consolações igualmente estupendas. Sabemos pouco sobre seus detalhes, só ocasionalmente vislumbramos algum na resumida narrativa de seus contemporâneos, mas foi uma vida que faríamos bem em imaginar para nós mesmos, um exemplo pelo qual podemos muito bem agradecer a Deus.

Esta vida A levou até grandes alturas – alto o bastante para tornar possível um curioso e formosíssimo desenvolvimento ulterior, que agora devo explicar.

Estudiosos da vida interna sabem que quando uma pessoa chega ao fim da parte puramente humana de sua evolução – quando o passo seguinte a elevará à condição super-humana de Adepto, para dentro de um reino tão definitivamente acima da humanidade quanto o homem está acima do reino animal, quando ela tiver atingido o propósito pelo qual foi tornada humana -abrem-se diante dela diversas linhas de crescimento, e ela pode escolher qual irá seguir.

Ocasionalmente, também, há condições em que esta escolha pode ser em certa medida antecipada. Não é o local de discutirmos as opções; basta aqui dizer que uma das possibilidades é se tornar um grande Anjo ou mensageiro de Deus – unir-se à evolução Dévica, como é chamada na índia. E esta foi a linha escolhida por Santa Maria, quando Ela atingiu o nível em que a encarnação humana já não Lhe era necessária.

Um vasto número de Anjos jamais foi humano porque sua evolução segue em uma outra linha, mas há Anjos que foram homens, e que em certo estágio de seu desenvolvimento escolheram seguir a linha Angélica, e esta é uma linha muito gloriosa, magnífica e auxiliadora. Assim Ela, que há dois mil anos carregou o corpo de Jesus a fim de que mais tarde ele pudesse ser assumido por Cristo, agora é um poderoso Anjo.

Muito de formoso entusiasmo e devoção foram derramados aos Seus pés ao longo dos séculos, milhares e milhares de monges e freiras, milhares e milhares de homens e mulheres sofredores, achegaram-se a Ela e expressaram sua dor, e oraram para que Ela por Sua vez apresentasse suas súplicas ao Seu Filho.

Este último tipo de prece é um equívoco, porque Aquele que é o Eterno Filho de Deus e ao mesmo tempo o Cristo dentro de nós não precisa de ninguém que interceda por nós junto a Ele. Ele sabe, antes de sequer falarmos, o que é melhor para nós. Nós estamos nEle, e fomos feitos através d’Ele, e sem Ele não teria sido criado nada do que foi criado, nem mesmo a menor partícula de pó de todo o universo.

Ele está mais perto que a respiração, mais perto do que as mãos e os pés.
Ele está mais perto que a respiração, mais perto do que as mãos e os pés

Quem entende não reza pela intercessão de grandes Anjos, porque sabe que Ele, em quem vivem e se movem e têm seu ser todos os Anjos, já está fazendo o melhor que pode ser feito por cada um de nós. Mas assim como alguém pode pedir ajuda a um amigo encarnado – como alguém pode, por exemplo, pedir o encorajamento de seu pensamento – da mesma forma alguém pode pedir ajuda do mesmo amigo humano quando ele tiver deixado sua vestimenta de carne; e da mesma forma alguém pode pedir o mesmo tipo de ajuda a estes grandes Espíritos em seu nível superior.

Não há nada de irracional ou anticientífico nisso. Eu mesmo já recebi cartas de pessoas que sabem que eu estudei estes assuntos, contando que em tal e tal momento eles estariam sob alguma dificuldade – talvez uma operação cirúrgica, ou alguma outra provação – e pediram que eu pensasse neles naquele momento, e enviasse pensamentos de auxílio.

Naturalmente sempre o fiz. E como sei que não existe efeito sem causa, e exatamente da mesma forma não pode haver causa que não produza seu efeito, sei que se eu (ou qualquer um de vocês) tiver o trabalho de fixar o pensamento sobre alguém com problemas ou em dificuldades, e tentar enviar-lhe ideias auxiliadoras, tentar colocar diante dele algo que o fortaleça em seus problemas, podemos ficar perfeitamente certos de que a força-pensamento produzirá seu efeito, que ela viajará e agirá sobre aquela pessoa.

A extensão em que ela pode fazê-lo depende da receptividade da pessoa, da força do pensamento, e de várias outras circunstâncias; mas que produzirá algum efeito podemos ficar absolutamente certos. E assim, quando enviamos um pedido por pensamento amável, auxiliador e fortalecedor para um destes Grandes Seres – seja ele um Santo encarnado, ou já desencarnado, ou um dos grandes Anjos – seguramente aquela ajuda nos chegará, e nos fortalecerá.

Este é o caso da Mãe do Mundo, mas há aqueles que nos querem fazer acreditar que todo aqueles esplêndidos bons sentimentos, todo aquele amor e completa devoção, foram desperdiçados e foi tudo inútil. Por incrível que isso possa parecer a alguém acostumado a pensar em linhas mais largas e sãs, realmente imagino que em sua estranha ignorância eles são o pior dos inimigos da Igreja hoje em dia.

Eles vão ainda além, e dizem que é errado, mau e blasfemo para um homem sentir tal amor e devoção por Ela! Soa como loucura, mas temo que seja verdade que existam tais pessoas.

É claro que a verdade é que nenhuma devoção, nenhum amor, nenhum bom sentimento jamais foram errados, para quem quer que os tenha enviado. A devoção e o afeto muitas vezes têm sido prodigalizados sobre objetos indignos, mas isso não foi um erro de parte do doador -apenas uma falta de discernimento; sempre é bom para ele que se derrame em amor, pois com isso ela desenvolve sua alma.

Lembremos que se amamos qualquer pessoa, é o Deus interior nela a quem amamos; Deus em nós reconhece Deus nela; as profundezas clamam uma pela outra, e o reconhecimento da Divindade é sinônimo de felicidade.

O amante muitas vezes vê no amado qualidades que ninguém mais consegue ver; mas estas qualidades estão nele em estado latente, porque o Espírito de Deus está em todos nós, e a funda confiança e forte afeto do amante tende a invocar à manifestação aquelas qualidades latentes no amado. Aquele que idealiza outrem tende a fazer com que aquela outra pessoa se torne como ele imagina que ela seja.

Poderíamos então supor que toda a maravilhosa e bela devoção endereçada à Mãe do Mundo foi desperdiçada? Qualquer pessoa que pensa assim deve entender bem pouco da economia divina. Nenhum sentimento verdadeiro e santo jamais foi desperdiçado desde que o mundo começou, ou será até que ele acabe; pois Deus, que nos conhece a todos, dispôs que o menor toque de devoção, o menor sentimento de compreensão, o menor pensamento de culto, sejam sempre recebidos e atuem sempre até o máximo de suas possibilidades, e sempre tragam d’Ele uma resposta.

Neste caso Ele, em Sua benevolência, indicou a Mãe de Jesus como o grande Anjo que iria receber estas preces – para ser um canal para elas, para aceitar esta devoção, e encaminhá-la a Ele. Portanto a reverência que oferecemos a Ela, e o amor derramado a Seus pés, jamais nem por um momento foram desperdiçados; eles trouxeram seu resultado, fizeram seu trabalho.

Século após século os mais ricos tesouros da arte tiraram sua inspiração da beleza de Sua divina maternidade; Suas glórias têm sido postas na música mais magnífica; Sua sabedoria tem inspirado os maiores doutores e instrutores da Igreja, pois Ela é o Coração da Sabedoria, a Mãe do amor justo, da paciência e da perseverança e da santa esperança – Ela que guarda todas as palavras de Jesus em Seu coração.

7

Se tentamos entender, veremos o quanto a realidade é maior do que a estreita concepção de que todo pensamento elevado, todo o culto, todo o louvor não dirigido a algum Nome em particular deva se perder inevitavelmente. Por que Deus limitaria a Si mesmo por causa de nossos enganos a respeito de Seus nomes? Ele olha dentro do coração, e não para as palavras.

As palavras são condicionadas pelas circunstâncias externas – pelo lugar de nascimento, por exemplo. Somos Cristão porque aconteceu de nascermos na Inglaterra, ou na América, ou em algum outro país Cristão – e não porque examinamos e comparamos todas as religiões e deliberadamente escolhemos o Cristianismo. Somos Cristãos porque esta era a fé em meio à qual nos encontramos, e assim a aceitamos.

Já lhes ocorreu que se tivéssemos nascido na índia seríamos Hindus ou Islamitas de um modo igualmente natural, e derramaríamos nossa devoção a Deus sob o nome de Shiva, Krishna ou Allah em vez do nome de Cristo? Se tivéssemos nascido no Ceilão ou em Burma seríamos budistas ardorosos. O que estas considerações de local importam para Deus? É sob Sua lei de perfeita justiça, sob o seu esquema de evolução, que uma de Suas criaturas nasce na Inglaterra e outra na índia ou no Ceilão, de acordo com suas necessidades e merecimentos.

Quando qualquer homem derrama sua devoção, Deus a recebe através do canal que Ele indicou para aquele homem, e assim todos se satisfazem e é feita justiça. Seria uma injustiça grosseira e flagrante se a devoção honesta fosse perdida ou rejeitada. Jamais a menor fração dela foi rejeitada. Os caminhos de Deus são diferentes dos nossos, e Sua compreensão destas coisas é muito maior e mais vasta do que a nossa. Como Faber escreveu:

Pois tornamos Seu amor estreito pela falsa limitação nossa, e magnificamos Seu rigor com um zelo que Ele não mostra.

As histórias que ouvimos sobre a Mãe do Mundo podem bem ter seu fundo de verdade. Ouvimos sobre Ela aparecendo em vários lugares para várias pessoas – para Joana dArc, por exemplo. É muitíssimo provável que Ela ou Ele (pois em tão excelsas alturas não há nada semelhante a algo que pudéssemos chamar de gênero sexual) o tenha feito – que este grande Anjo de fato Se tenha mostrado. Não há nenhuma impossibilidade prévia nisso, e é altamente improvável que todas as pessoas que testemunharam estas aparições estivessem iludidas ou hipnotizadas, ou caído em algum estranho engano.

Todos os estudantes sabem que um intenso pensamento sobre qualquer assunto produz fortes formas-pensamento que permanecem muito próximas do limite da visibilidade; já foram criadas milhares de tais formas-pensamento da Senhora da Luz, e podemos estar certos de que Ela jamais deixou de responder e animá-las completa e eficazmente. É certo que, além disso, sob circunstâncias favoráveis algumas se tornam visíveis fisicamente, e mesmo quando permanecem astrais, as pessoas sensíveis muitas vezes podem vê-las. A terrível e inaudita tensão e ansiedade originadas pela Guerra Mundial tornou muitas pessoas sensíveis a impressões psíquicas que antes jamais perceberam. Assim acontece de ouvirmos tantas histórias de aparições bem agora, e as visões ou manifestações da Mãe do Mundo ocupam entre elas um lugar proeminente.

Diz-se ainda que através da fé n’Ela têm-se produzido curas maravilhosas em Lourdes e outros lugares. Provavelmente isso é fato. Não há nada de anticientífico nisso, supô-lo não cai fora do razoável e do bom-senso. Sabemos perfeitamente bem que uma forte efusão de força mesmérica produz certas curas; não temos conhecimento nenhum sobre os limites deste poder, mas é bom lembrarmos que todas estas coisas têm uma verdade por trás.

Assim, pois, foi Ela, a Senhora da Luz, quem enviou através de nossa Presidente (da Sociedade Teosófica) aquele maravilhoso Apelo às Mulheres do Mundo. Em A Fraternidade de Homens e Anjos Geoffrey Hodson escreve sobre Ela:

Ela trabalha sempre pela causa da maternidade humana, e agora mesmo está empregando toda a Sua imensa força e chamando toda a Sua corte Angélica para trabalhar em prol da elevação da maternidade em todo o mundo.

Através de Seus Anjos mensageiros Ela mesma está presente em cada nascimento humano – invisível e ignorada, mas em verdade bastaria que as pessoas abrissem seus olhos e Ela se revelaria. Ela envia sua mensagem aos homens através da Fraternidade:

Em Nome d’Aquele a quem carreguei há muito tempo,
Eu venho em vosso socorro.
Tomei cada mulher em meu coração, para ali ter parte com ela,
para que através disso eu possa auxiliá-la em seu tempo de necessidade.
Elevai as mulheres de vossa raça até que as vejam, como Rainhas,
e para tais Rainhas cada homem seja um Rei,
para que possam ambos se honrar mutuamente,
percebendo a realeza um do outro.

Que toda casa, por menor que seja, se torne uma corte, cada filho seja um cavaleiro, cada infante seja um pajem.
Que todos se tratem mutuamente com cavalheirismo,
honrando um no outro a filiação regia, seu nascimento augusto,
pois há sangue real em todo homem:
SOMOS TODOS FILHOS DO REI!

Agora nos resta considerar como podemos nos valer deste privilégio de servi-La que Ela nos oferece; e também, tratar dos aspectos simbólicos da Mãe do Mundo.

O post A Mãe do Mundo como símbolo e como fato apareceu primeiro em GnosisOnline.

As mestras guardiãs das mulheres gnósticas

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Todas as mulheres gnósticas que anseiam de todo coração trilhar a senda da santidade, com seus três fatores de revolução da consciência, podem pedir força, proteção e sabedoria para determinadas mestras da Santa Loja Branca.

Existem inúmeras mestras da Luz, que intensamente lutam pela felicidade consciente das mulheres gnósticas que lutam, neste plano físico, por sua liberação psicológica e sexual. Vejamos alguns exemplos dessas santas Virgens do Nirvana.

Litelantes, a Virgem da Lei, é poderosa.

As 11 mil Virgens Incas – que são divinas e inefáveis –, a Virgem do Mar – que foi Maria a mãe de Jesus –, a Imaculada Concepção* – que dirige as imaculadas concepções –, a Virgem das Estrelas etc. são distintas mulheres que alcançaram a perfeição, o Nirvana.

(Kwan-Yin é uma poderosa mestra das dimensões superiores que auxilia a toda a humanidade com sua extrema misericórdia.

As húris, mestras do Templo astral da Caaba, são as guardiãs da santidade no Raio Súfi.)

No Museu Nacional do México existe atualmente a escultura de Cihuapipiltin, deusa do poente e das mulheres que morriam ao ter um filho. Esta deusa é verdadeiramente um Grande Mestre da Loja Branca que vive no Plano Etérico (Éden).

Dito Mestre trabalha com essas pobres mulheres que morrem no parto. A morte das parturientes resulta, nos mundos superiores e de acordo com as Leis do Carma (mesmo que isso pareça incrível), uma obra perfeita.

O fruto dessa dor é grandioso nos Mundos Internos. A alma desencarnada nesse parto aparece, ante o clarividente, com o filho nos seus braços.

A Lei do Carma determina essa classe de morte para o bem das almas que a necessitam. Lei é Lei e esta se cumpre.

As pessoas religiosas sabem que existe uma Virgem chamada Imaculada Concepção. Todo místico iluminado sabe perfeitamente que Ela vive no Éden trabalhando com as imaculadas concepções do Espírito Santo.

Quando se realiza uma gravidez sem o derrame do licor seminal, esta é do Espírito Santo. Dita classe de concepções está sob a vigilância e direção de Imaculada.

Advertimos que esta Virgem mencionada não é a hebreia Maria. Realmente a Imaculada Concepção é uma mulher que alcançou o grau esotérico de Virgem.

Existem muitas mulheres semelhantes, verdadeiras Budas viventes que alcançaram a Quinta Iniciação. Basta recordar a Virgem do Mar (a Mãe de Jesus), as 11 mil Virgens Incas, as Virgens das estrelas, a Virgem da Lei etc.

Todas essas mulheres são Budas Viventes, mulheres que alcançaram a Quinta Iniciação de Mistérios Maiores. O grau mais elevado que uma mulher alcança é o de Virgem. O grau mais elevado que o homem alcança é o de Cristo. [Nota do GnosisOnline: após pesquisas mais aprofundadas, o VM Samael reconsiderou este ensinamento, afirmando que as mulheres também podem alcançar o grau esotérico de Mestras Cristificadas e Mestras Ascensas.]

Tlazolteotl – Deus da Lua e do Parto

Entre os astecas se verificava a dança sagrada dos 12 Cihuateteo pelas mulheres mortas no parto, ao redor do Quetzalcoatl vermelho e do Quetzalcoatl negro.

Cihuapipiltin é o Mestre auxiliar dessas pobres mulheres parturientes. Invocai-o, mulheres, quando necessitardes e recibereis ajuda imediata.

Na Angelologia Asteca existe outra deusa do parto chamada Tlazolteotl. Essas deusas e esses deuses astecas são Anjos do Cristo, puros e perfeitos.

Tlazolteotl, a deusa do parto, é um grande mestre da Loja Branca que, visto clarividentemente, se parece com um formoso adolescente cheio de vida.

O mestre Tlazolteotl usa sempre um belo manto azul e seu rosto resplandece com a rosada cor da aurora. Tlazolteotl é o chefe de um grupo de anjos que trabalham intensamente ajudando as mulheres no parto.

Tlazolteotl controla as águas da vida universal. Tlazolteotl controla o líquido amniótico no qual se gesta o feto. Tlazolteotl controla todos os órgãos femininos relacionados com a gravidez e pode, portanto, precipitar as águas, dirigir o mecanismo de certos órgãos e manipular as leis que regem a mecânica do parto natural.

Cihuapipiltin – Anjo da Vida

Tlazolteotl vive no Éden (o plano etérico ou região dos campos magnéticos da Natureza). Toda mãe pode invocar o Mestre Tlazolteotl no momento crítico do parto. “Pedi e se vos dará, golpeai e se vos abrirá.”

No Éden as montanhas são azuis e transparentes como o cristal. A beleza sublime do Éden tem essa mesma cor azul divina.

Aqueles que estiverem com seus órgãos sexuais enfermos, devem invocar Tlazolteotl para que os ajude.

Também se pode chamar com todo coração e mente o Anjo Cihuapipiltin.

(Samael Aun Weor, Magia Crística Asteca)


*Esta sagrada mestra da Loja Branca apareceu para Marie-Bernard Soubirous na cidade francesa de Lourdes, em fevereiro de 1858. As mulheres gnósticas podem invocar as bênçãos desta Virgem inefável, que se apresenta a elas usando túnica branca e manto azul-céu ou branco… E para agraciá-las, esta mestra às vezes coloca em suas cabeças uma coroa de luz, que as ajuda na compreensão do que seja a Castidade Científica…

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O Sol é frio

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Certamente, todo mundo está equivocado sobre o Sol. Até mesmo o doutor Rudolf Steiner, o iniciado alemão, não deixou de se equivocar a respeito do astro-rei que nos ilumina. Ele, por exemplo, acreditava firmemente que o Sol físico não existia e atreveu-se a enfatizar a ideia de que o que nos ilumina era um grupo de Seres Divinos que não tinham nada de matéria, ou seja, que se por exemplo pudéssemos nos aproximar do Sol, não encontraríamos nada fisicamente, porque, segundo ele, ali o que haveria é um grupo de seres inefáveis que estão irradiando sua luz e todos estamos nos beneficiando com tal luz.

Bem, essa é uma forma de pensar. Steiner não quis se dar conta de que o espírito e a matéria estão perfeitamente equilibrados e que o Sol físico existe. Ele quer ver nada mais que a parte espiritual do Sol, mas está claro que nós devemos saber que existe fisicamente.

Pergunta: Diz-se, no campo da ciência, quero dizer, os cientistas afirmam que o Sol é algo assim como uma labareda ou um corpo em estado incandescente com muitos milhares de graus de calor e que sua constituição de fogo intenso faz que o calor chegue até nós, mas na verdade é que nós não podemos saber certamente nada concreto a respeito, qual é sua temperatura, de que é feito etc. Você poderia me dar uma explicação concreta, venerável mestre?

Samael Aun Weor: Com o maior prazer, meu estimado irmão missionário, Efraín Villegas Quintero. Apresso-me a dar resposta à sua pergunta. As pessoas comuns e correntes crêem que o Sol é uma bola de fogo incandescente e esse conceito também está equivocado, é falso, essa é uma forma de pensar completamente medieval.

Na Idade Média se acreditava que esse astro que nos ilumina é uma bola de fogo; é um modo de pensar equivocado das pessoas, mas assim é a humanidade.

Alguns cientistas por aí supõem que o Sol é uma nuvem de hélio também em estado incandescente e se isso fosse assim, então os planetas do sistema solar cairiam fora de órbita, não gravitariam jamais ao redor dele. Apenas o fato de que as esferas celestiais gravitarem em torno desse centro luminoso nos indica com toda claridade que se trata de um sol físico.

Aquele cientista que afirma que o Sol é uma nuvem de hélio e que não pesa nada, baseado em cálculos equivocados, sem dúvidas é um ignorante ilustrado. Pergunto: como girariam ou sobre que base, sobre qual centro nuclear ou gravitacional o sistema solar poderia se basear?

O mesmo fato de que os mundos gravitam ao redor desse astro, nos indica que tal mundo, tal estrela chamada Sol pesa muito mais que todos os planetas do sistema solar, somente assim explicaremos que os mundos gravitem ao redor do Sol. Mas isso é o que não entendem os homens da ciência.

Nós, ocultistas, temos instrumentos maravilhosos para a investigação da vida em outros mundos superiores. O corpo astral, ou Eidolón, permite-nos viajar de um planeta a outro. Eu, com esse veículo chamado Eidolón, ou corpo astral, ou corpo sideral, me transportei muitas vezes ao astro-rei. Portanto, eu o conheço muito bem, sei realmente de que forma funciona, de que é feito e como é a superfície e o que há no Sol.

Posso dizer a vocês que o Sol é um mundo gigantesco, enorme, muitos milhões de vezes maior que a Terra ou que Júpiter, e tem rica vida mineral, vegetal, animal e humana. Tem cordilheiras elevadíssimas, tem polos norte e sul cheios de gelo, enormes e profundos mares, selvas extraordinárias etc. Ainda que pareça incrível, há lugares no Sol onde alguém poderia morrer de puro frio, montanhas imensas cobertas de neve com climas sumamente frios.

Também existem climas temperados muito agradáveis e climas muito quentes. As costas, por exemplo, são muito quentes porque estão no pé dos mares, naturalmente é obvio que devem ser lugares muito quentes.

Assim pois, no Sol existem todos os climas; os habitantes do sol jamais vivem em cidades, eles consideram absurdo o feito de formar cidades e estou de acordo com eles porque a vida das cidades realmente é danosa e prejudicial em alto grau.

Nas cidades, os seres humanos vivemos amontoados uns sobre os outros em edifícios de vários pisos, espremidas casas contra casas, entre a fumaça das fábricas e dos automóveis, atropelando-nos mutuamente, prejudicando-nos de forma voluntária e involuntária etc.

Por tal motivo, os habitantes do Sol jamais cometeriam o desatino de viver em cidades. Eles não gostam das cidades, eles vivem normalmente nos campos. Entretanto, têm pequenas vilas onde fazem investigações de tipo científico, mas são muito pequenas.

Uma vez, em meu veículo sideral, ou corpo astral, estive conversando ali com um grupo de sábios solares. Eles me atenderam muito harmoniosamente. O interessante do caso é que, apesar de que eu estava ali em meu veículo astral ou corpo sideral, eles podiam me ver e ouvir.

Não há dúvida de que eles estavam ali nesses momentos em corpos de carne e osso, mas apesar de estarem em seus corpos físicos, podiam ver a mim como se eu também estivesse em corpo físico com eles, quer dizer que eles possuem faculdades de Clarividência extraordinárias, faculdades de clariaudiência etc.

Conversamos, sim, sentados ante uma bonita mesa e depois me pediram desculpas porque era o momento preciso, adequado, para irem ao laboratório. Eu os vi ali, olhando através de lentes. Também os vi fazer enormes e complicados cálculos matemáticos. Por aqueles dias, eles estavam muito preocupados com um sistema de mundos muito distante, situado a muitos milhões de anos-luz, demasiadamente longe do mundo solar onde eles vivem.

Estavam interessadíssimos em investigar a fundo tal jogo de mundos, porque planejavam, por aqueles dias, fazer uma expedição aos mesmos mundos distantes de dito sistema solar. É claro que os habitantes do Sol possuem naves cósmicas maravilhosas que podem viajar através do espaço, mas eles estavam traçando devidamente a rota e fazendo cálculos para poder chegar, com precisão, ao mencionado sistema de mundos em que estavam por aqueles dias interessadíssimos em reconhecer exatamente.

Eu, francamente, fiquei impressionado, assombrado. Os telescópios que eles possuem são extraordinários. Falando esotericamente, podemos chamar tais telescópios de TESCOHANOS. Um termo bastante exótico, não é verdade? Tescohanos! É uma grande novidade para vocês, saber que por exemplo há habitantes no Sol, não é verdade?

Pois saibam vocês também que eles com seus telescópios podem ver o planeta Terra, como qualquer outro planeta do sistema solar. Podem ver com suas lentes não somente o nosso mundo senão também nossas cidades e as casas que temos em nosso mundo.

Podem ver as pessoas que vivem em cada casa que eles queiram investigar e não somente vê-las desde o ponto de vista meramente físico, senão desde o aspecto esotérico ou oculto.

Podem perfeitamente ver a aura das pessoas, em que estado psicológico se encontra cada pessoa etc. Eles pois não ignoram o estado desastroso em que se encontra o planeta Terra. Lamentam o estado em que nos encontramos, desejam o melhor para nosso mundo… Desgraçadamente, temos de reconhecer que a Terra está completamente fracassada.

De modo algum eles desejam ou querem ter relações com pessoas que possuem o Ego, o Eu, o Mim mesmo, o Si mesmo.

Os habitantes solares somente entram em contato com pessoas “bem mortas”. Quando eu falo assim, de pessoas bem mortas, quero que saibam me entender. Não estou falando de morte física. Refiro-me de forma enfática à morte do EGO.

Quando digo bem morta, estou dando a entender que eles somente desejam entrar em contato com pessoas que já têm o Ego desintegrado, que já estejam mortas em si mesmas, no Eu, no Si mesmo, que, em outros termos, não possuam Ego, quero dizer, que não tenham EU, que estejam livres do Eu.

E têm razão, nisso estou completamente de acordo com eles, porque aqueles que possuem Ego, que ainda têm o Eu, emitem um tipo de vibrações sinistras, fatais, diabólicas, perversas. Gente assim introduz desordem onde quer que vá, essas pessoas que têm tal condição egoica e diabólica não poderiam viver jamais em harmonia com o infinito.

Por esse motivo é que eles não querem ter relações diríamos pessoais com os indivíduos ou com pessoas que não tenham morrido em si mesmas, que não tenham dissolvido o Ego, o Eu.

Vêm-me à memória algumas paisagens bonitas do Sol… Há ali um mar tão profundo, tão profundo, tão gigantesco, de águas tão claras e tão belas, que fiquei chocado. Muitas vezes, em meu corpo astral, cheguei a certa baía em uma pequena embarcação onde repousei horas inteiras.

É claro que no astral alguém também pode navegar em algumas embarcações naturalmente feitas de material astral… Alguém também pode se meter em qualquer embarcação, diríamos, física.

Qualquer um que saiba viajar em corpo astral pode fazer o mesmo, isso é claro. O que há que fazer é tornar-se consciente, os adormecidos não poderiam fazer essas coisas. A mim me pareceu preciosa essa baía, aquele mar de milhões de vezes maior que todo o planeta Terra.

Poderia assegurar a vocês que se depositarmos todos os sete mares da Terra entre aquele mar, seria como jogar um copo d’água nesse grande oceano.

Pensem vocês o que significa o tamanho desse grande oceano, quero dizer, qualquer um de nossos oceanos que possuímos aqui no nosso planeta é uma poça d’água comparado com esse imenso mar a qual estou me referindo no Sol. De tempos em tempos via eu surgir certos monstros marinhos à superfície, contemplavam o horizonte e retornavam e se submergiam ante as profundidades incalculáveis do mar solar. Isto é desconhecido para os terráqueos.

As pessoas dessa época pensam que o Sol é uma bola de fogo e não há nada que lhes possa tirar essa ideia da cabeça.

O nosso Sol e todos os sóis do Universo não são bolas de fogo gigantescas. Essa é uma visão medieval que ainda sobrevive na mente dos cientistas acadêmicos. Esta é a última teoria medieval que ainda teima em sobreviver, por pura arrogância

O Sol visto desde o ponto de vista astral é extraordinário.

Por exemplo, existe um caminho secreto que conduz ao templo-coração do Sol. Claro que não se trata de um caminho físico, e isso quero que vocês o entendam, refiro-me a um caminho secreto, astral, esotérico, que conduz, como já disse, ao templo-coração do Sol. É um caminho que não pertence à matéria densa.

Quando alguém se aproxima de ver aquilo na superfície, o único que percebe é uma grande profundidade, um abismo tenebroso, mas lá no fundo, no ignoto, se veem algumas labaredas.

Em meu veículo astral pude descer por esse grande precipício, chegar até aquelas labaredas. Ali, um Grande Ser o abençoa. É o Porteiro ou o Guardião do Templo. Este nos abençoa com um ramo de oliveira. Logo, pelo caminho secreto, alguém pode se dirigir até o templo-coração do Sol. Nesse templo-coração encontram-se os Sete Chohans, sete grandes seres que trabalham no sistema solar.

Ali se sente o fluxo e o refluxo da Grande Vida, a sístole e a diástole de todo o sistema em que vivemos, movemos e temos o nosso Ser. Pode-se dizer que ali está o coração do Sol, o coração do sistema solar. É que o sistema solar, visto de longe, se parece com um homem caminhando através do inalterado espaço infinito.

E tem órgãos funcionais. Por exemplo, Marte é o fígado do nosso sistema solar e o Sol propriamente dito é o coração. Mas esse coração há que ser buscado no próprio núcleo dessa massa central.

Certamente, o raio mais poderoso do Sol vibra na aurora e pertence à Kundalini. Devido a isso, é interessante e até muito aconselhável praticar o Sahaja Maithuma na aurora, no amanhecer do dia.

Existem também ali, no Sol, distintos elementais da natureza como há em todo planeta. Ali flui e reflui a vida com incessante beleza.

Os cientistas supõem que o Sol seja uma bola de fogo ou uma nuvem de hélio ou o que seja, as pessoas comuns e correntes pensam que o Sol é como uma grande fogueira e que quanto mais perto estiver de alguém, mais exposta essa pessoa estará de se queimar. Não existe isso. Subam vocês a uma montanha de 5 mil metros de altura e verão que morrerão de frio, e se vocês se elevarem em um balão até a estratosfera, ali morreriam de frio. Nos espaços interplanetários a temperatura chega a 120 graus abaixo de zero.

Então não existe isso de que o Sol seja uma bola de fogo, é um mundo sumamente rico em minas de urânio, de rádio, de cobalto etc., e como é tão imenso, é claro que a radiação de suas minas também é muito forte, muito poderosa. A soma total de tantas minas produz radiações tremendas, ou seja, todas as radiações dessas minas, toda a energia atômica que vêm das minas atravessa a atmosfera terrestre, e então tais radiações são decompostas em luz, calor, cor e som.

É precisamente a camada superior da atmosfera terrestre que se encarrega de analisar e decompor os raios solares em luz, calor, cor e som, mas no espaço interplanetário há intenso frio, como já disse até 120 graus abaixo de zero.

Assim, pois, não é que o Sol seja uma bola de fogo como creem as pessoas comuns e correntes e como supõem alguns cientistas, senão que é rico em minas e suas irradiações são as que ao se decomporem na atmosfera da Terra se convertem ou dividem como luz, calor, cor e som e suas irradiações não somente chegam ao planeta Terra senão que chegam a todos os mundos do sistema solar e em cada planeta de nosso sistema acontece o mesmo.

Feita essa explicação, convém deixarmos de uma vez por todas essas ideias falsas da mente e saber que o Sol não é uma bola de fogo, muitos astrônomos se distraem estudando a auréola solar, a coroa do Sol, eles pensam que essa coroa do Sol deve ser uma massa física material, uma massa densa, e não existe isso. A coroa do sol é uma espécie de aurora boreal formada pela mesma eletricidade e magnetismo daquele astro. Isso é tudo.

O Sol é um gigantesco emissor de inúmeras energias, que se irradiam pelo universo. Mas isso não significa que o astro-rei seja uma bola de fogo

P: Perdoe, Mestre, mas eu quero lhe perguntar: então se na Terra não existisse atmosfera, nosso planeta seria um mundo escuro?

SAW: Sim, simplesmente ao não haver atmosfera de nenhuma espécie na Terra, pois este poderia ser um mundo escuro. Nesse caso, se argumentaria a mim que a Lua não tem atmosfera e que, no entanto, há tempos em que há luz e também em que há obscuridade, ou que tem diríamos, uma metade de luz e uma metade de obscuridade. Quero dizer, que o mês lunar é dividido em época de luz e época de obscuridade etc., de acordo com os períodos cósmicos que já se conhecem a fundo e que os astronautas têm utilizado para suas expedições.

Mas é que a atmosfera da Lua, eu digo, existe uma atmosfera rarefeita e, entre outras coisas, já foi aceito oficialmente que na Lua há atmosfera, há uma atmosfera rarefeita, incipiente, mas existe, e essa tal atmosfera pode perfeitamente decompor os raios solares em luz, calor, cor e som. Se não existisse atmosfera no nosso planeta Terra, pois essa decomposição não existiria, haveria trevas.

Mas a massa densa se oporia, como resistência, às radiações solares, com essa resistência se produziria então o calor e até seria possível que essa massa densa ao se opor como resistência à radiação resplandecesse, transformasse a radiação não somente em calor senão em luz também, então de todas as maneiras haveria luz, mas com um calor insuportável.

P: Mestre, o senhor nos disse que no Sol existem seres humanos, você poderia nos dizer como são aqueles seres humanos?

SAW: Pois os habitantes do Sol são pessoas de uma estatura ou um corpo mais ou menos como a dos homens ou seres humanos da Terra. As pessoas do Sol em tamanho são como as pessoas da Terra, embora sejam corpos harmoniosos, perfeitos, belíssimos. Homens e mulheres vivem em um estado de harmonia insuperável, entendido?

P: Venerável mestre, o senhor nos disse em seus livros que existe o Sol Central Sírio e que é milhões de vezes maior que o Sol que nos ilumina. Quero lhe perguntar, mestre, se você conhece esse Sol? Pode nos dizer se existe vida nesse imenso mundo e como seria a vida lá?

SAW: Bem, Sírio é a capital diríamos de toda esta galáxia em que vivemos. Esta galáxia, a Via-Láctea, o Macrocosmo, tem muitos milhões de sistemas solares e todos os sóis e planetas da galáxia giram ao redor do Sol Central Sírio. Trata-se de um sol milhões de vezes maior que o que nos ilumina. Esse Sol Central Sírio tem um irmão gêmeo, que é uma lua 5 mil vezes mais densa que o chumbo. Essa lua gira ao redor de Sírio de forma incessante. É, portanto, uma estrela dupla. Resulta muito interessante saber que o próprio núcleo desta grande galáxia está devidamente bipolarizado. De Sírio mesmo provêm todas as irradiações que governam todos os supracéus, e dos diversos mundos que compõem a galáxia.

E de seus irmão gêmeo, essa lua tão pesada, 5 mil vezes mais densa que o chumbo, provêm todas as influências negativas, tenebrosas, que caracterizam a cada um dos satélites lunares que giram ao redor de seus mundos. Radiações fatais sinistras que governam aos infrainfernos. Há uma terceira força que chamaríamos Neutra, a qual permite certo equilíbrio entre os poderes positivos e negativos. Vejam você que a galáxia está devidamente equilibrada entre a luz e as trevas, entre o positivo e o negativo. Sírio em si mesmo é um mundo gigantesco que tem rica vida mineral, vegetal, animal e humana.

Os habitantes de Sírio são de estatura muito pequena, não alcançam a ter sequer 1 metro de estatura (eu acredito que têm meio metro). Delgados de corpo e com bonita presença, são verdadeiros adeptos da Irmandade Branca. Em Sírio não se pode reencarnar ninguém que não haja alcançado, pois, a estatura de um Kummara. Ali, aqueles homens são verdadeiros Deuses. Vivem humildemente nos campos.

Lá ninguém quer construir cidades. Isso de fazer cidades é próprio de pessoas sem inteligência. Os habitantes de Sírio jamais cairiam em semelhante erro. Têm humildes casas, usam túnicas tingidas de forma simples, semeiam cada um de seus alimentos, pois cada casa tem sua horta de onde o siriano cultiva seus alimentos. Eles têm cada um o seu jardim, onde cultivam flores, e todos vivem em paz e harmonia com todo mundo. Nenhum deles faria ali guerras nem nada do tipo, pois tudo isso é bárbaro e selvagem.

Os sirianos são pessoas muito cultas, verdadeiros homens iluminados no sentido mais transcendental da palavra. Ali está a Igreja Transcendida. Alguém se assombra quando entra nesse templo de maravilhas. Ali oficiam os grandes iniciados da galáxia, eu assisti várias vezes aos ritos. Constantemente se faz passar ou se vive ali o Drama Cósmico, a vida, paixão e morte do Cristo, pois, como já lhes foi dito, esse Drama é completamente cósmico.

No templo-coração daquele mundo gigantesco, daquele sol extraordinário, encontramos o Deus Sírio, e com Ele todos os seus iniciados, seus discípulos. Realmente Sírio é a capital da grande galáxia na qual vivemos. É, portanto, maravilhoso. É só isso por enquanto.

(Samael Aun Weor, conferência A Realidade Sobre o Sol)

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Existe, também, no mundo astral, o antípoda do nosso glorioso Sol. Trata-se do terrível SOL NEGRO, cultuado em todas as tradições esotéricas negativas do passado, especialmente nos últimos períodos da Atlântida, entre os membros esotéricos do nazismo e agora em algumas regiões do Tibet.

Para saber mais sobre o Sol Negro, clique aqui.

Ali Onaissi, jornalista e escritor.

 

 

 

 

 

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A Ordem Secreta dos Epoptae e o mestre tibetano Tahuil

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As antiquíssimas escrituras do tantrismo tibetano falam de uma ordem secreta universal do mundo astral que pode iniciar qualquer aspirante enquanto este se encontre fora do corpo físico, durante o sono normal, comum e corrente.

Diz-se de forma enfática que as poderosas Linhas de Força que emanam da consciência transcendental dos Adeptos da Ordem dos Epoptae podem ser percebidas em qualquer parte do mundo.

O aspirante, durante o sono do corpo físico, encontra-se com os Adeptos desta Ordem.

Os Iniciados que não têm mulher, se caminham pelo sendeiro reto, podem praticar magia sexual para despertar o fogo sagrado com uma dessas senhoras que viajam por entre as nuvens e que chamam-se Dakinis.

Tahuil, poderoso mestre do Raio Tibetano, com seu rosto e roupagem característicos desse nobre povo. Deve ser invocado por dias, semanas e até meses, até recebermos Sua visita e a de suas mestras auxiliares, as Dakinis.

Os textos tibetanos dedicam considerável espaço escrito elogiando-as e descobrindo a beleza e a graça de suas formas.

Apresentam-nas com uma formosa contextura: pele cor vermelho-rubi, rosto amável e pensativo, olhos e unhas vermelhos… Diz-se que exalam a tênue fragrância do capulho da flor de lótus.

As mulheres que não têm varão também não precisam preocupar-se. Em seu tempo, se não conseguem varão, recebem por esposo a um Deva da natureza e com ele praticarão a magia sexual para despertar a Kundalini ou fogo sagrado que sempre nos confere poderes mágicos.

Concentrem-se diariamente no Mestre Tahuil, Adepto da Ordem dos Epoptae, que serão assistidos. Durmam com a cabeça para o norte, relaxem o corpo e invoquem a Tahuil. Chamem os Adeptos da Ordem dos Epoptae com a seguinte oração:

OOOOOOOMMMMMMM… Eu chamo, eu invoco o Mestre Tahuil e os Adeptos da Ordem dos Epoptae para que me tirem do corpo e me despertem no astral. (Nota do GnosisOnline: A oração deve ser feita muitas e muitas vezes até se adormecer.)

Os Adeptos da Ordem dos Epoptae educarão todos no mundo astral durante o sono normal. Pratiquem um exercício retrospectivo ao despertar para lembrar-se de suas experiências astrais.

As Dakinis, às vezes, reencarnam como mulher de carne e osso. Feliz do varão que tome por esposa a uma dessas mulheres, as Dakinis. Os Devas também se reencarnam e podem servir de esposos às mulheres que de fato queiram seguir a senda da perfeição.

(Samael Aun Weor, Tratado de Medicina Oculta e Magia Prática)

 

 

 

Quem São as Dakinis

No Budismo Tântrico, especialmente o tibetano, as Dakinis são descritas como encarnações femininas da Energia Iluminadora de Deus.

São, portanto, divindades tântricas. Na tradição tibetana, as Dakinis são cultuadas principalmente após a passagem do grande guru Padma Sambhava, sagrado ser especialista em Magia Elemental.

As Dakinis, quando corretamente invocadas, servem de poderosas instrutoras às mulheres que praticam o Tantra Yôga e também de protetoras aos casais tântricos.

Basicamente, as Dakinis do Raio Tibetano manifestam-se sob duas formas: como uma elegante e formosa mulher tibetana ou como uma elemental de lindos e grandes olhos cor azul-celeste.

São adoradoras das “Taras” (expressões distintas da Mãe Divina).

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Atlântida – 4ª raça-raiz

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Comecemos recordando este antigo continente submerso, chamado Atlântida.

No velho Egito dos faraós, os sacerdotes de Saís disseram a Sólon que a Atlântida havia sido destruída 9 mil anos antes de com ele terem conversado. A civilização atlante, no entanto, não poderia ser superada por nossa moderna civilização.

Conheceram a energia atômica e a utilizaram tanto na guerra quanto na paz. A ciência atlante teve a vantagem de estar unida à magia, fabricaram-se extraordinários robôs, dotados então de inteligência. Pareciam seres humanos e serviam fielmente aos seus amos. Qualquer robô podia informar a seu dono dos perigos que o cercavam e geralmente sobre as múltiplas coisas da vida prática.

Os atlantes possuíam máquinas tão poderosas e maravilhosas como aquela que telepaticamente podia transmitir à mente de qualquer ser humano informação preciosa intelectual.

As lâmpadas atômicas iluminavam os palácios e os templos de paredes transparentes. As naves marítimas e aéreas eram impulsionadas por energia nuclear. Eles aprenderam também a desgravitacionar os corpos à vontade. Com um pequeno aparelho que cabia na sua palma da mão podiam levantar qualquer corpo, por mais pesado que este fosse.

O Deus Netuno governou sabiamente a Atlântida. Era de admirar ao ver o templo sacratíssimo desse Santo Deus. As paredes e muros prateados do referido templo assombravam pela sua beleza e as cúpulas e tetos eram todos de ouro maciço e da melhor qualidade.

O marfim, o ouro, a prata e o latão reluziam dentro do Templo de Netuno com todos os régios esplendores dos antigos tempos.

A gigantesca e sagrada escultura do muito venerável e muito sublime Deus Netuno era de puro ouro. Aquela inefável e misteriosa estátua, montada num belo carro arrastado por exóticos corcéis, mais a respeitável corte de cem sereias, infundia na mente dos devotos atlantes profunda veneração.

As cidades atlantes floresceram enquanto seus habitantes permaneceram fiéis à religião de seus pais, enquanto cumpriam com os preceitos do Deus Netuno, enquanto não violaram a lei e a ordem. Porém, quando as coisas sagradas foram profanadas, quando abusaram do sexo, quando caminharam com os 7 Pecados Capitais, foram castigados e submergidos no fundo do oceano.

Os sacerdotes de Saís disseram a Sólon: “Todos quantos corpos celestes movem-se em suas órbitas sofrem perturbações que determinam em tempo uma destruição periódica das coisas terrestres por um grande fogo”.

O continente Atlante estendia-se e orientava-se em direção ao Austro (vento sul) e os lugares mais elevados em direção ao norte, seus montes excediam-se em grandeza, elevação e número aos atualmente existentes.

A famosa história do Dilúvio Universal, cujas versões encontram-se em todas as tradições humanas, são simples recordações da grande catástrofe atlante. Todos os ensinamentos religiosos da América primitiva, todos os sagrados cultos dos incas, maias, astecas, etc. etc., os deuses e deusas dos antigos gregos, fenícios, escandinavos, hindustânicos, etc., são de origem atlante.

Os deuses e deusas citados por Homero na Ilíada e na Odisséia, foram heróis, rainhas e reis da Atlântida.

Ela unia geograficamente a América com o Velho Mundo e as antigas civilizações indo-americanas são originárias da Atlântida, assim como tiveram a mesma origem as religiões egípcias, incas, maias, etc.

O alfabeto fenício, pai de todos os alfabetos europeus, tem sua raiz em um antigo alfabeto atlante, que foi corretamente transmitido aos Maias pelos atlantes. Todos os símbolos egípcios e maias, provêm da mesma fonte e assim explica-se a semelhança, demasiado grande, para ser casualidade. Os atlantes possuíam um metal mais precioso do que o ouro a que chamavam Orichaulcum.

A catástrofe que submergiu a Atlântida foi pavorosa. Não resta dúvida de que foi resultado da violação da Lei e, por isso, é sempre catastrófico. A época da submersão da Atlântida foi realmente uma era de transformações geológicas.

Emergiram do profundo seio do mar outras terras firmes que formaram novas ilhas e novos continentes.

Alguns sobreviventes refugiaram-se em um pequeno continente chamado Grabontzi, atual África, o qual aumentou de tamanho e extensão devido a que outras áreas de terra foram emergidas depois de somaram-se ao mesmo.

O Golfo do México antigamente foi um formoso vale. As ilhas das Antilhas, das Canárias, a Espanha, são partes da submersa Atlântida.

O antigo mar de Kolhidius, situado a noroeste do continente recém-formado e conhecido como Ashartk (Ásia) mudou de nome, sendo conhecido agora com o nome de Mar Cáspio. As costas desse Mar Cáspio são formadas por terras que ao emergirem do oceano haviam-se reunido ao continente asiático.

A Ásia, o Mar Cáspio e todo este bloco de terra anexado são o que hoje conhecemos com o nome de Cáucaso. Esse bloco, naqueles tempos, chamou-se Frianktzanaráli e mais tarde Kolhidishissi, porém hoje em dia, repito, chama-se Cáucaso.

Naquele tempo havia um grande rio que fertilizava a rica terra de Tikliamis, que desembocava no Mar Cáspio. Esse rio denominava-se Okoseria, ele ainda existe, mas não desemboca mais no Mar Cáspio porque um tremor de terra secundário o desviou para a direita. O rico caudaloso precipitou-se violentamente pela zona mais deprimida do continente Asiático, dando origem ao pequeno Mar de Aral; mas o antiquíssimo leito desse velho rio, atualmente chamado Amu-Dária, ainda pode ser visto como sagrado testemunho do curso dos séculos.

Depois da terceira grande catástrofe que exterminou com a Atlântida, o antigo país de Tikliamis, com sua formidável capital, situada às margens do mencionado rio, foi coberto com todos os povos e aldeias pelas areias e agora é apenas deserto.

Por aquela época, desconhecida para um César Cantu e sua História Universal, existia na Ásia outro belo país, conhecido com o nome de Maralpleicie. Esse país comerciava com Tikliamis e até existia entre eles muita concorrência comercial.

Mais tarde, esse país de Maralpleicie recebeu o nome de Goblândia, devido à grande cidade de Gob.

Goblândia e sua poderosa cidade de Gob foram tragados pelas areias do deserto. Entre suas areias estão ocultos riquíssimos tesouros, poderosas máquinas desconhecidas por esta Raça Ária.

De quando em quando, as areias deixam a descoberto todos esses tesouros, mas ninguém atreve-se a tocá-los, porque quem o intenta é instantaneamente morto pelos Gnomos que o guardam. Somente os homens da grande Sexta Raça Koradhi, que no futuro habitará este planeta, poderão conhecê-los e isso em troca de uma conduta reta.

Muitos comerciantes de pérolas salvaram-se da catástrofe atlante refugiando-se em Perlândia, atual Índia.

Os estudantes ocultistas enchem-se de horror quando revisam os arquivos Akáshicos da Natureza e encontram acontecimentos como o que relataremos a seguir.

Eles recordaram-se daquela bela mulher, rainha dos países do sul do continente submerso e a poderosa cidade das portas de ouro, chamada Katebet, a das tristes recordações. Realmente não existe na história dos Bórgias e dos Medicis, semelhante perversidade. Essa bela mulher cativava pela sua beleza e necromancias, seduzia com seus encantos a príncipes e reis… Fascinava com seus embelezamentos.

Muitos adolescentes e meninos foram imolados em nome das tenebrosas entidades do mundo interior.

A medicina sacerdotal atlante descobriu naquela época o que hoje podemos chamar cientificamente Opoterapia Humana, quer dizer, a aplicação nos enfermos e senis de sucos glandulares de pituitrina, tiroidina, adrenalina etc. etc. Os médicos-sacerdotes não usavam apenas a química…

As vítimas de imolação depois de serem retiradas dos altares de sacrifícios, eram levadas a certas câmaras secretas, onde os sacerdotes médicos extraíam dos cadáveres as preciosas glândulas endócrinas tão necessárias para conservar o corpo da rainha fatal, com todo o seu encanto e a beleza de uma juventude que chegou a suportar o peso dos séculos, muitos séculos. O mais espantoso daquilo era que os sacerdotes, depois de extrair as glândulas dos cadáveres, arrojavam-nos às fantásticas multidões aviltadas, que, sequiosas, devoravam-nos. Assim, esses povos tornaram-se antropófagos.

Reflexionando sobre todas essas coisas, nos espantamos, nos horrorizamos, mas todas essas barbáries tornam-se pequenas e ridículas se as compararmos com as atrocidades cometidas durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais e com a espantosa explosão atômica de Hiroshima e Nagasaki.

Todo o barbarismo atlante torna-se insignificante, comparado com a câmara de gás, onde milhões de pessoas, mulheres, crianças e anciães, despojados de suas vestimentas, morreram na mais infinita desesperação.

Nos horrorizamos com a bestialidade atlante, porém mil vezes horrorosos foram os bombardeios de Londres, campos de concentração, forca, cidades destruídas por criminosas bombas, enfermidades, fome e desespero.

Nunca antes na história houve perversidade maior do que a desta Quinta Raça Ária, caduca e degenerada.

Assim como a Atlântida submergiu-se com todos os seus habitantes nas profundezas dos oceanos, assim também esta Raça Ária será destruída e dela não restará nem mesmo cinza.

QUE SE SAIBA DE UMA VEZ E PARA SEMPRE QUE DE TUDO ISSO QUE A HUMANIDADE TANTO ESTIMA E ADMIRA NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA.

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O que são os mundos internos

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Irmãos que estão aqui reunidos esta noite, iniciaremos nossa palestra. Espero que ponham o máximo de atenção. Chegou a hora de estudarmos mais a fundo tudo o que seja relacionado com o Homem e o Universo que nos rodeia. Antes de tudo, faz-se indispensável compreender a fundo os processos da vida e da morte.

Inquestionavelmente, existem no ser humano faculdades de cognição superlativas, extraordinárias, que estão em estado latente, e que convenientemente desenvolvidas podem servir para estudar a fundo o Homem e o Universo.

Certamente, os Mundos Internos de cada um de nós são o que se conta. O pensamento, o sentimento, as emoções, os desejos, os anelos, são invisíveis à simples vista, ninguém os vê. Todos esses valores constituem, em si mesmos, o Interno. Cada homem tem sua vida interior, cada homem tem seus mundos internos.

Se um homem não conhece o próprio mundo interior, a vida íntima, muito menos poderá conhecer os Mundos Internos e a vida íntima do planeta em que vivemos. E se não conhece a vida íntima do planeta em que vivemos, tampouco conhecerá a vida interna de nosso sistema solar, ou da galáxia que gira ao redor do Sol Central Sírio.

Assim, se quisermos conhecer a vida interna do sistema solar, ou da Terra, ou da galáxia, devemos começar por conhecer nossos próprios Mundos Internos. Ninguém poderia conhecer a ninguém, observando unicamente a forma física, o corpo físico.

Se vamos a uma festa, veremos muitas pessoas que dançam alegres, felizes, mas na realidade e de verdade só vemos delas a mímica, escutamos sua voz sonora, sua gargalhada, ou descobrimos o “sorriso sutil de Sócrates”, seu conteúdo, mas nada sabemos em verdade sobre a vida interna de tais pessoas.

Ver a personalidade física, ou ver personalidades físicas (para falar de forma pluralizada), não é descobrir a vida interna das pessoas. Isso de que “eu conheço fulano”, ou “conheço fulana”, resulta absolutamente falso, porque ninguém pode conhecer ninguém se antes não se conhece a si mesmo.

Dizer que “conhecemos um amigo”, que “conhecemos sua vida íntima”, que “é um amigo íntimo”, é exagerar a coisa, porque não poderemos em verdade conhecer intimamente a ninguém, enquanto não tenhamos conhecido a nós mesmos. Mas se alguém conhece seus próprios mundos internos, pode conhecer também a vida interna das pessoas que o rodeiam.

Quando alguém descobre sua vida interna, quando conhece seus erros psicológicos, torna-se melhor amigo, melhor irmão, melhor filho, melhor cidadão, porque então compreende melhor os outros. Se alguém vem a saber, por si mesmo, que tem ira, pois compreende a ira dos outros e não exige deles que não a tenham, posto que ele sabe que a tem.

Se alguém descobre que é ciumento, não incomodará os outros com seus ciúmes, não poderá exigir que os outros não sintam ciúmes, porque se ele os tem, dirá a si mesmo: “Os outros, obviamente, terão de tê-los”. Assim, é necessário refletir bastante em todas essas coisas.

A vida interna de cada um de nós é o que conta, é mais real ainda que as coisas físicas (que esta mesa, este gravador), está muito perto de nós mesmos, constitui nossos processos psíquicos, somos nós mesmos. Ninguém vê o pensamento alheio, a não ser que tenha a divina clarividência, mas o pensamento existe, e é interno. Para o clarividente, os pensamentos das outras pessoas são como um livro aberto.

Chegou a hora de nos tornarmos mais compreensivos. Não poderíamos, repito, conhecer a vida interna deste planeta Terra, se antes não conhecemos nossa vida interna. Não poderíamos conhecer a vida interna de um amigo, isto é, não poderíamos conhecer de verdade um amigo se antes não conhecemos a nós mesmos.

Portanto, o conhecimento de si mesmo é fundamental quando alguém quer explorar algo, quando quer conhecer os mundos internos do planeta Terra, quando quer inquirir, ou buscar, ou indagar algo sobre os Mistérios da Vida e da Morte.

O Mundo Vital – O Corpo Vital

É necessário desenvolver certas faculdades supranormais, com o propósito de explorar a vida interna do planeta Terra, mas se não começamos por conhecer a nós mesmos, tais faculdades não se desenvolverão plenamente. Assim que vale a pena entender o que é a vida interior e suas responsabilidades.

Que nosso planeta Terra tem um corpo vital? Isso não se pode negar, é óbvio que tem! Nós também temos uma base vital orgânica, e sem essa base vital, o corpo físico não poderia existir.

Na hora da morte, o corpo físico vai ao sepulcro, junto com o vital. Esse corpo vital vai se decompondo lentamente diante do sepulcro. Tem uma cor fosforescente, brilha como os fogos-fátuos da meia-noite. Os videntes costumam até ver o corpo vital diante das sepulturas, decompondo-se lentamente, à medida que o corpo físico também vai se decompondo.

O corpo vital é a base, repito, da vida orgânica. Nenhum corpo físico poderia funcionar sem esse nexus-formativus, sem esse corpo vital, que é fundamental para a biologia, para a química, para a fisiologia etc.

Aprofundar-se nessa questão é urgente, inadiável, impostergável. Mas, como é o mundo vital? Porque se nós possuímos um corpo vital, o planeta Terra tem também de possuí-lo. Obviamente, o corpo vital do planeta Terra é o Éden, o Paraíso, a Terra Prometida da qual falou Moisés, o grande cabalista iniciado, o grande legislador hebraico.

Quem tiver desenvolvido as faculdades extraordinárias do corpo vital poderá viajar com tal veículo no Éden. Não quero dizer que a totalidade do corpo vital possa ser utilizada para viajar no Paraíso.

O corpo vital tem quatro éteres: primeiro, o Éter Químico, que serve de base às forças químicas que trabalham no organismo, tanto nos processos de assimilação como de eliminação; segundo, o Éter de Vida, relacionado diretamente com os processos da reprodução da espécie; terceiro, o Éter Lumínico, que se relaciona com as percepções, com as calorias etc.; e, por último, o Éter Refletor, que é o veículo da Imaginação e da Vontade.

Portanto, o corpo vital tem quatro éteres, e é o fundamento da vida orgânica. O Iniciado pode extrair os dois éteres superiores do corpo vital para viajar com eles pela região do Éden. Esses dois éteres superiores, repito, são o Lumínico e o Refletor. Com tal veículo, alguém pode estudar o Éden, o Paraíso Terrenal…

Os que supõem que o Paraíso Terreno esteve situado em tal ou qual lugar da Terra, estão equivocados. A explicação que a Bíblia dá, sobre os rios Tigre e Eufrates e o “Paraíso”, situado lá na Mesopotâmia etc., é completamente simbólica. O Paraíso Terreno é o corpo vital do planeta Terra, é a seção superior deste mundo tridimensional de Euclides. O corpo vital terrestre serve de base à vida orgânica de todo o nosso mundo Terra.

Certamente, o corpo vital contém, em si mesmo, duas esferas: a primeira, diria, a Lua; a segunda, a Terra (são como duas gemas de um mesmo ovo). Isso parecerá insólito, mas no fundo não o é.

Lembremos que a Lua que nos ilumina no espaço infinito um dia teve vida, e vida rica e abundante; mares profundos, vulcões em erupção, vida vegetal, animal, humana etc.

Aqueles pseudoesoteristas, ou Iniciados, que afirmaram que a Lua era “um pedaço da Terra lançado ao espaço”, ficaram muito mal com as explorações feitas pela Nasa. Os distintos fragmentos lunares, examinados com o carbono-14, indicaram que a Lua é mais antiga que a Terra. Então, é evidente que não é um pedaço de crosta terrestre lançado ao espaço, como supõem muitos ignorantes equivocados.

Que a alma lunar tenha sido um dia transferida a nosso mundo Terra? Isso é óbvio!

Depois que esse mundo (a Lua) se converteu em um cadáver, sua alma lunar, seu princípio vital, foi transferido para esta região do espaço e serviu de nexus-formativus para nosso planeta Terra. Por isso é que nossos antepassados de Anáhuac chamavam a Lua de “Nossa Avó Lua”. Blavatsky dizia que “a Lua é a mãe da Terra”. Para os Iniciados de Anáhuac, a Lua é “a avó”, porque a Lua é a mãe da Terra, e se a Terra é a nossa mãe, então a Lua é nossa avó.

Vejam vocês como eles, com grande sabedoria, definem algo que os modernos intelectuais, de tantas “badalações”, não puderam definir (eu, em realidade, tenho visto que a sabedoria é espantosamente simples, de uma ingenuidade e uma inocência que assombram).

Obviamente, a Lua joga um grande papel na economia orgânica de nosso mundo Terra. Como o corpo vital da Terra abarca também a Lua, por isso a Lua pode atuar de forma mais direta sobre nossa Terra, sobre os organismos etc.

Já sabemos o papel que tem em relação com as altas e baixas marés, já sabemos a relação que tem com a função ovariana no sexo feminino, já sabemos a relação que distintas enfermidades têm com os ciclos lunares, a saúde mental dos internos em manicômios (que nas mudanças de Lua pioram ainda mais) etc.

A Lua influi diretamente na concepção de todas as criaturas vivas. Na Crescente, a seiva sobe, e na Minguante desce, e isso é extraordinário…

O Mundo Vital é algo que vale a pena investigar. No Éden, isto é, no Mundo Vital, existem verdadeiras maravilhas. Quem souber viajar com o corpo vital pelo Paraíso poderá ver as raças humanas que aí existem.

Há raças paradisíacas que vivem na quarta vertical, que são humanas. Convivem conosco, ao nosso lado, mas são invisíveis para nós. Conheço uma raça dessas, e têm corpo físico, e se reproduzem como nós e convivem ao nosso redor, sem que as pessoas as vejam, graças às distintas modificações da matéria.

Ainda há raças humanas que não saíram do Paraíso e são felizes, pessoas de carne e osso, invisíveis para pessoas que vivem na região tridimensional de Euclides… gentes edênicas, paradisíacas, que ainda não comeram daquele fruto do qual nos foi dito: “Não comais, porque se comerdes desse fruto, morrereis!”, pessoas que souberam obedecer esse mandato…

O Mundo Vital ou Mundo Etérico é precioso. As montanhas ali são transparentes como o cristal e têm uma bela cor azul, os mares se veem azuis, e os campos… a cor básica, fundamental, do Éden, é o azul; mas isso não quer dizer que não exista toda gama de cores no Éden. Existem, mas o fundamental é o azul intenso do Éter.

O Mundo Vital é precioso. Ali há templos extraordinários, ali estão os templos dos elementais da Natureza… Cada planta, por exemplo, é o corpo físico de um elemental. Uma é a família das laranjeiras, outra a dos pinheiros, outra a das hortelãs, outra a das roseiras etc.

Essas famílias elementais vegetais têm seus templos no Éden, ali  essas criaturas inocentes se reúnem para receber instrução dos Devas que as governam. Quem souber viajar em corpo etérico, poderá perfeitamente verificar, por si mesmo e de forma direta, o que nesses instantes estou enfatizando.

Bem vale a pena inquirir, estudar mais a fundo esta Doutrina, para descobrir tantos prodígios…
João Batista, indubitavelmente, vive no Mundo Vital, isto é, no Éden, no Paraíso. João Batista é um verdadeiro Iluminado, um Christus, alguém que já encarnou em si mesmo o Verbo, a Palavra, o Cristo Íntimo.

Para poder penetrar no Éden, é necessário saber viajar com o corpo vital e haver recebido educação esotérica profunda…

O Mundo Astral – O Corpo Astral

Muito além desse corpo vital (que é tão precioso), descobrimos o que poderíamos chamar o Mundo Astral. O verdadeiro Iniciado possui um corpo astral. Nem todos os seres humanos o possuem, mas o Iniciado o possui. Também o planeta Terra possui um corpo astral.

O Mundo Astral é maravilhoso, é o mundo da cor, tem sete tonalidades básicas, fundamentais, de acordo com as sete notas do espectro solar, de acordo com as sete cores básicas. O Mundo Astral tem regiões extraordinariamente sublimes, e outras desgraçadamente infernais.

No Mundo Astral achamos as Colunas de Anjos e também as Colunas de Demônios (poderíamos dizer que no Mundo Astral os Anjos e Demônios se combatem). Quem possui um corpo astral pode viajar por essas regiões do Mundo Astral, pode conhecê-las, pode descobrir seus prodígios etc.

O Sacramento Almoadziano

Poderíamos dizer, de forma enfática, que o Mundo Astral é o Mundo dos Sacramentos, e isso, obviamente, já está demonstrado esotericamente. Qualquer Adepto verdadeiro possui um corpo astral. É possível fazer visível e tangível o corpo astral, depois da morte do corpo físico.

Existe, no Alto Esoterismo, um sacramento denominado Almoadziano. Mediante esse sacramento, um Mestre (depois da morte do corpo físico) pode viver durante um ano materializado no mundo tridimensional de Euclides (isto é, aqui neste Mundo Físico), para instruir seus devotos.

O “Sacramento Almoadziano” é tremendo: quando um Mestre quer instruir fisicamente seus discípulos, depois de haver perdido o corpo denso, pode fazer isso, pode materializar o Astral, fazê-lo tangível ante os discípulos, com a condição de haver (primeiro) verificado o Sacramento Almoadziano…

É tremendo esse sacramento! O Adepto colocará, dentro de sua taça ou cálice, algo de seu sangue, e seus discípulos (imitando-o) colocarão também sangue nesse cálice, mesclarão todo o conjunto de sangue, celebrarão um rito, mas um rito muito especial, em que cada um beberá do cálice e se verificará o Sacramento Almoadziano. Mas isso merece uma explicação científica, clara e precisa.

Dentro do sangue arterial, dentro do sangue humano, existe o “Hambledzoin do Ser” (ou sangue astral): corpúsculos de sangue sutil, que correspondem ao Astral. A Liturgia, combinada com a operação de sangue, tal como a citei, permite que o Hambledzoin do Ser (isto é, o sangue astral contido no sangue físico), entre na parte astral de cada um dos que celebraram o Sacramento.

Assim, no Mestre, vem a ficar o Hambledzoin do Ser de cada um de seus estudantes, e nos estudantes, o Hambledzoin do Ser do sangue de seu Mestre. Sangue astral, melhor dizendo, contido no sangue físico, chegará à parte astral de discípulos e Mestre. Assim, e só assim, será possível que o Mestre, depois da morte do corpo físico, possa se materializar, viver com seu corpo astral aqui, na região tridimensional de Euclides, neste mundo denso…

No Mundo Astral vivem os falecidos, as “almas penadas”, os “espíritos cativos”, e também aqueles que se dedicam à Alta ou Baixa Magia. No Mundo Astral encontraremos o Elohim Guibor ou Andrameleck; Michael ou sua antítese, Chavajoth; ou Rafael; Lilith ou Nahemah, Miguel ou Lúcifer etc. Ali vivem as colunas de anjos e de demônios, que se combatem mutuamente.

Aqueles que se dedicam à magia prática, especialmente, situam-se no Mundo Astral. Recordemos precisamente Eliphas Levi, o Abade Alfonse Louis Constant. É um grande Mestre que se acha situado, inquestionavelmente, no Mundo Astral. Ali vive, ali trabalha, ali existe, porque é um mago.

A palavra “mago” deve ser revalorizada. Nesta época infeliz, se chama mago ao charlatão, ao prestidigitador, ao ignorante enganador, que tem habilidade das mãos para enganar as pessoas.

Nos tempos antigos, “mago” era o sábio, o iluminado, aquele que conhecia os Mistérios da Vida e da Morte. Aquele que havia empunhado o cetro de poder, aquele que havia desenvolvido, em sua anatomia oculta, o fogo serpentino anular que se desenvolve no corpo do asceta.

No Mundo Astral podemos invocar os anjos e também os demônios. Existem fórmulas angélicas, inefáveis, mediante as quais é possível que os Elohim nos assistam, mas existem também fórmulas mântricas diabólicas, ou litúrgicas, mediante as quais é possível invocar os demônios.

Anjos e demônios obedecem ao mago. Mago é o que sabe entrar no Mundo Astral à vontade, o que é capaz de abandonar o corpo físico para mover-se, precisamente, na região astral. Eu não poderia denominar mago a um indivíduo que não sabe sair do corpo físico à vontade. No Mundo Astral vivem os magos. Qualquer Adepto que tenha se dedicado à Alta ou Baixa Magia tem qd viver forçosamente no Mundo Astral.

O Mundo Astral, por si, é um mundo de cores cintilantes, tremendas. O fogo astral arde abrasadoramente em todo o Universo. Ali encontramos as almas desencarnadas (ali vivem, ali existem) e podemos conversar com elas, se sabemos deixar o corpo físico à vontade…

O Mundo Mental – O Corpo Mental

Além do Mundo Astral, está o Mundo da Mente. Quando um homem é capaz de fabricar um corpo mental, quando o tem, é também capaz de viajar pelo Mundo da Mente Universal. No Mundo da Mente encontramos sapiência, sabedoria. Ali estão todos os templos dos deuses, os templos de Hermes Trismegisto, onde se mencionam suas obras, onde se rende culto à sua sapiência. Poucos são os que sabem viajar em corpo mental.

Isso se deve a que poucos são os que fabricaram, para seu uso pessoal, um corpo mental. Quando alguém aprende a viajar em corpo mental, descobre que a mente da Terra é gigantesca. Dentro da mente de nosso planeta Terra achamos os subúrbios, os mercados etc., mas também achamos a parte subliminar do entendimento universal.

No Mundo da Mente há de tudo. Ali estão os pensamentos de cada pessoa, as ideias de cada qual etc. Algumas almas, que na vida tiveram boa conduta, são recompensadas. Por algum tempo moram no “Devakan”, isto é, na Região da Mente Superior, e até conseguem fazer uma visita ao Causal, ainda que mais tarde, esgotada a recompensa, tenham de regressar, outra vez, para um novo corpo.

No Mundo da Mente há dor ou felicidade, tudo depende da região em que estivermos. Nas regiões inferiores do Mundo da Mente há dor e nas regiões superiores do Mundo da Mente há felicidade. No Mundo da Mente encontramos também muitos Devas que amam a Humanidade, trabalham pelo bem-comum, lutam pelo bem de tantos e tantos milhões de pessoas que povoam a face da Terra.

Irmãos, chegou a hora de entender claramente que se alguém não conhece sua própria mente particular, se alguém não conhece seus processos mentais, se alguém não aprendeu a subjugar sua mente e a controlar os sentidos, muito menos poderá conhecer a Mente Cósmica, a Mente Universal. Recordemos que “a Mente que é escrava dos sentidos faz a alma tão inválida como o bote que o vento extravia sobre as águas”.

Como poderíamos conhecer a Mente Universal, se não conhecemos nossa própria mente, se não estudamos os 49 níveis do entendimento, se ainda não criamos um verdadeiro corpo mental, se ainda não desintegramos todos esses elementos indesejáveis que no entendimento carregamos? Assim, explorar o Mundo da Mente é possível quando alguém explorou sua própria mente.

O Mundo Causal – O Corpo Causal

Muito além dessa Região da Mente Universal ou da Mente Terrestre, está o Mundo das Causas Naturais. Se alguém não fabricou um corpo causal para seu uso particular, como poderia explorar o Mundo da Causação Cósmica, como poderia viajar em corpo causal? Como poderia conhecer o Mundo das Causas Naturais? Uma pessoa tem de estudar a própria vida causativa, tem de haver descoberto as causas de seus erros, haver conhecido a si mesmo para poder ter direito a converter-se em um Homem Causal.

Só o Homem Causal pode viver conscientemente no Mundo Causal, só o Homem Causal pode viajar pelo Mundo das Causas Naturais, só o Homem Causal tem acesso aos arquivos secretos da Região Causativa. No Mundo das Causas Naturais predomina novamente o azul intenso, profundo.

Os Adeptos do Mundo Causal trabalham pela Humanidade, nós os vemos vestidos em forma similar à daqui, do mundo Terra. Têm seus templos e estão muito ocupados nos trabalhos que se relacionam com o bem-comum.

No Mundo das Causas Naturais, encontramos a Lei da Balança. O Homem Causal trabalha sempre de acordo com a Balança Cósmica, vive no mais perfeito equilíbrio. No Mundo Causal descobrimos que não há efeito sem causa nem causa sem efeito.

A causa transforma-se em efeito e o efeito converte-se em uma nova causa que origina, por sua vez, outro efeito. As leis de causa e efeito são reais e as conhecemos a fundo quando as investigamos no Mundo das Causas Naturais.

O Homem Causal é o homem que fabricou um corpo causal, o Homem Causal é aquele que já tem uma Vontade Individual. Devemos dizer, de forma enfática, que o “animal intelectual” equivocadamente chamado Homem não possui ainda uma verdadeira Vontade.

Obviamente, o animal intelectual ainda não é um Homem no sentido mais completo da palavra. Quando alguém se deu ao luxo de fabricar um corpo causal, ou um corpo da vontade consciente, sabe o que é verdadeiramente a Vontade. Se pensamos na multiplicidade do Eu Psicológico, se pensamos que cada um dos defeitos que possuímos está perfeitamente representado por um agregado psíquico inumano, vamos descobrir, com toda clareza, que temos muitas “vontades”.

Cada agregado psíquico é como uma entidade tenebrosa em nós, personificando algum erro, e possui sua própria “vontade”.

Assim, os diversos agregados que moram em nós representam distintos impulsos volitivos. Portanto, há muitas “vontades” no fundo de nossa psique, que se chocam entre si. O animal intelectual não possui uma Vontade autóctone, independente, íntegra, unitotal, não há unicidade na “vontade” do animal intelectual.

Mas quando alguém criou o corpo da vontade consciente, então dispõe de uma Vontade Individual, com a qual pode trabalhar no Universo inteiro. No Mundo das Causas Naturais encontramos os Homens Causais, aqueles que já criaram o corpo da vontade consciente.

Como poderíamos conhecer o Mundo Causal, se antes não tivermos conhecido as causas de nossos próprios erros? Como poderíamos conhecer o Mundo Causal, quando ainda não conhecemos nossas próprias causas equivocadas?

Na realidade de verdade, repito, quem quiser conhecer os Mundos Internos do planeta Terra deverá, antes de tudo, começar por conhecer seus próprios mundos interiores. Isso requer autoexploração e trabalho consciente sobre si mesmo…

Os Mundos Búdico e Átmico – Corpos da Consciência e Espiritual

Além do Mundo da Vontade Consciente, encontramos o Mundo Búdico ou Intuicional. Obviamente, não poderíamos entrar no Mundo Búdico ou Intuicional, se antes não tivermos conhecido nossa própria realidade intuitiva, se antes não tivermos desenvolvido em nós a Intuição. Existe uma clara diferenciação entre o que é o processo do raciocínio comparativo, e o que é a Intuição.

A Razão se apóia no processo de comparação: “Isso é branco porque aquilo é negro”, ou vice-versa. Intuição é diferente, é percepção direta da Verdade, sem o processo deprimente da opção… No Mundo Búdico ou Intuicional existe a Intuição.

Muito além da Região da Intuição, está a Região de Atman, o Inefável. Mas na Região da Intuição descobrimos a Sabedoria do Universo (de tudo o que é, de tudo o que foi, de tudo o que será). No Mundo Búdico ou Intuicional, há sapiência inefável, há fraternidade, há unicidade, unitotalidade, amor… Os que vivem no Mundo da Intuição gozam da autêntica felicidade.

Assim, vale a pena investigar tudo isso. Muito além do Mundo Búdico ou Intuicional, está a Região de Atman, o Inefável, a Região do Íntimo, do Ser. “O Ser é o Ser e a razão de ser do Ser, é o próprio Ser”. O Íntimo, em si mesmo, tem duas Almas: a alma espiritual, que é feminina, e a alma humana, que é masculina.

Se lemos a Divina Comédia, veremos que Dante também cita as duas Almas: uma, “a que trabalha” (a humana), e a outra, “a que contempla”, “a que se mira no espelho da Natureza”.

Muito se falou sobre o signo zodiacal de Gêminis. Eu digo que trazemos esse signo dentro de nós mesmos, no fundo da alma… O Íntimo tem, repito, duas Almas: a espiritual, que é feminina, e a humana, que é masculina.

A espiritual é a Valquíria, a Genebra, a Rainha dos Jinas, aquela que a Lancelot servira o vinho nas taças deliciosas de Sukra e de Manti. A humana sofre, chora, é masculina, e através dela vibra o Chrestos Cósmico, “A poderosa mediação astral que enlaça nossa personalidade física com a imanência suprema do Pai Solar”.

Chegar a encarnar as duas Almas é possível, mas isso requer rigorosas disciplinas esotéricas. Antes, é preciso haver criado os corpos astral, mental e causal, e haver trabalhado profundamente em si mesmo e dentro de si mesmo, aqui e agora.

Só o Iniciado livre, que eliminou o Ego, que trabalhou de verdade, profundamente, sobre si mesmo, se faz digno de encarnar em si mesmo as duas Almas. Isso significa fazer realidade (em nós) o signo zodiacal de Gêminis, pois essas duas Almas são gêmeas.

Inquestionavelmente, a Alma Humana deve desposar-se com sua Dama, a Valquíria, a Sulamita do Sábio Salomão, a que figura no Cântico dos Cânticos… Quem chegue a encarnar em si mesmo esse par de Almas conseguirá a Iluminação total, a sapiência, a sabedoria.

Primeiro, é necessário receber o princípio anímico humano (masculino); segundo, devem vir os esponsórios da parte humana, masculina, com a parte espiritual, feminina. Através do Budhi, da Valquíria, da Genebra, da Beatriz de Dante Alighieri, resplandece o Logos.

Obviamente, os princípios divinos mais poderosos estão contidos no interior da Alma-Espírito, do Budhi. Por isso Blavatsky disse, em A Voz do Silêncio: “O Budhi é como um vaso de alabastro fino e transparente, através do qual arde a Chama de Prajña”. Quando a Alma Humana (isso que temos de humano em nós, aqui dentro) se desposa com a Alma-Espírito, vem a Iluminação, estabelece-se a luz interior em nós, ficamos transfigurados, resplandecentes, iluminados.

Mas para que esse contato se estabeleça, há que trabalhar muito duro dentro de nós mesmos, de forma intensiva, criando os Corpos Existenciais Superiores do Ser, eliminando o Ego animal, sacrificando-nos pela humanidade doente. Assim, irmãos, o interessante é que nos convertamos em verdadeiros Adeptos da Fraternidade da Luz Interior.

Se assim procedemos, chegaremos à verdadeira Iluminação Íntima, e se assim procedemos, chegaremos à autêntica bem-aventurança, poderemos submergir-nos na região da felicidade legítima etc.

É necessário sair destas regiões de trevas em que nos encontramos, é urgente, em verdade, chegar ao mundo dos esplendores. Há que se investigar um pouco, refletir, repito, estudar estas coisas. Se nós não analisamos, se não estudamos estas matérias de conteúdo substancial, jamais chegaremos à liberação final.

Cada um de nós tem de trabalhar sobre si mesmo se é que aspira chegar, algum dia, à autêntica Iluminação. Mas para trabalhar sobre si mesmo é necessário, inevitavelmente, ter o Conhecimento, as chaves, as práticas. Nós, aqui, iremos dando a nossos estudantes os sistemas, os métodos para trabalhar sobre si mesmos, a fim de que consigam uma mudança absoluta.

É necessário, antes de mais nada, que haja continuidade de propósitos, porque muitos começam estes estudos e poucos chegam. Acontece que as pessoas não têm continuidade de propósitos. Hoje começam com muito entusiasmo, e mais tarde no tempo se apartam do Corpo de Doutrina.

No mundo há de tudo, existem os “mariposeadores”, esses que andam de escolinha em escolinha e que acham que sabem muito, quando em realidade e de verdade nada sabem. Nós temos de nos definir com inteira clareza. Esta Instituição não busca outra coisa além da Autorrealização Íntima do ser humano.

De modo algum nos interessa essa questão dos “mariposeadores”, que andam de escolinha em escolinha, para não chegar a nenhuma conclusão. A única coisa que nos interessa é trabalhar sobre nós mesmos, para conseguir a transformação radical. Necessitamos fazer-nos Adeptos da Fraternidade da Luz Interior, e isso é possível trabalhando sobre nós mesmos, aqui e agora.

Os tempos chegaram, em que o Filho do Homem tenha de mostrar à Humanidade o Caminho. Infelizmente, as pessoas, “ouvindo, não ouvem” e “vendo com seus olhos, não veem”. A Senda lhes é indicada e não a entendem, e se ligeiramente chegam a entendê-la, não têm continuidade de propósitos para chegar à meta, e logo se desviam.

O Movimento Gnóstico é como um trem em marcha: uns passageiros sobem em uma estação e descem em outra. Raros são os passageiros que chegam à estação final. Os afiliados à nossa Instituição estão convidados: podem chegar à meta, desde que se proponham a tal.

É uma lástima que as pessoas tenham mente volúvel, e que hoje pensem uma coisa e amanhã outra! Se as pessoas fossem sérias de verdade só se preocupariam por trabalhar intensamente dentro de si mesmas.

Nesta Instituição ensinamos como eliminar os agregados psíquicos indesejáveis que carregamos em nosso interior. Nesta escola ensinamos aos seres humanos qual é o caminho do autêntico sacrifício, e como fabricar os corpos astral, mental e causal para se converterem em Homens verdadeiros, em Homens legítimos, em Homens autênticos, no sentido mais completo da palavra.

O Homem e os Tatwas da Natureza

Obviamente, conforme vai nascendo o Homem dentro do animal intelectual, provocam-se mudanças extraordinárias: despertam certos poderes, certas faculdades magníficas. O Homem íntegro, o Homem unitotal, chega ao ponto de ter perfeito domínio sobre os Tatwas. E que são os Tatwas? Vibrações do Éter Universal.

Nos Elementos da Natureza estão sintetizados os Tatwas.

O princípio vital etérico da Água é Apas.
O princípio vital etérico do Ar é o Vayu Tatwa.
O princípio vital etérico do Fogo é o Agni Tatwa, ou Tejas, Tejas Tatwa.
O princípio vital da Terra é, precisamente, o Prithivi Tatwa.

O Homem autêntico, legítimo, é o que fabricou os corpos astral, mental e causal, aquele que é capaz de entrar no Mundo Etérico, aquele que é capaz de mover-se pelo Mundo Astral, aquele que pode penetrar inteligentemente no Mundo da Mente Cósmica, ou viajar pelo Mundo das Causas Naturais, e que também adquire poder sobre os Elementos da Natureza: sobre a perfumada terra e sobre o fogo flamígero, sobre as águas tempestuosas e sobre o vento e os furacões.

Por este motivo, o Adepto chega, de verdade, a converter-se em um Rei da Natureza e do Cosmo.

As Forças Etéricas da Natureza penetram no ser humano, dando-lhe saúde, paz e harmonia.

Os Tatwas, em si mesmos, pertencem ao Mundo Etérico, ao Mundo Vital, a esse corpo vital do planeta Terra. Os Tatwas são vibrações do Éter, os Tatwas penetram diretamente nas glândulas endócrinas do organismo humano, mas não tornam a sair dali.

Os Tatwas, ao entrar dentro dos chakras, passam às glândulas endócrinas e se transformam em hormônios, hormônios que circulam pelo sangue, e dali não tornam a sair.

Despertar os poderes tátwicos é assombroso, mas isso somente é possível para o Homem autêntico, para aquele que é capaz de viver no Mundo Astral conscientemente, ou para aquele que sabe viajar pelo Mundo da Mente, ou para aquele Homem Causal que estabeleceu seu centro de gravidade precisamente no Mundo das Causas Naturais.

Um Adepto Autorrealizado é um Homem no sentido mais completo da palavra, é Rei da Criação, porque maneja os Tatwas, porque pode manipulá-los à vontade. Um Homem que maneja o Fogo, o Ar, as Águas, a Terra, que é capaz de desatar as tempestades etc., que é idôneo no uso dos Tatwas, é um Homem de verdade, é um Mestre autorrealizado, alguém que conhece os mundos superiores.

Chegou o momento em que cada um de vocês lute pela autorrealização, chegou o momento em que cada um de vocês conheça seus próprios Mundos Internos, para que conheçam os Mundos Internos de seus amigos, e para que conheçam os Mundos Internos do planeta Terra, e do sistema solar, e da galáxia em que vivemos…

Ser Homem, no sentido mais completo da palavra, é algo muito grande. Mas Homem verdadeiro é unicamente o que fabricou os Corpos Existenciais Superiores do Ser, o que se estabeleceu como cidadão dos mundos superiores. Homem verdadeiro é o que conseguiu o domínio dos Elementos da Natureza, não somente no Cosmo, mas dentro de si mesmo, aqui e agora.

Se um Homem verdadeiro não aprendesse a dominar os princípios inteligentes de seu próprio corpo físico, representados por esses gnomos atômicos ou elementais do sistema ósseo, tampouco poderia dominar os gnomos do planeta em que vivemos, os gnomos que vivem dentro das rochas da terra.

Se um Homem autêntico não pudesse dominar as inquietas ondinas atômicas que vivem em suas águas seminais e na linfa, tampouco poderia dominar as ondinas e elementais aquáticos dos rios e dos mares.

Se um Homem verdadeiro não pudesse dominar o ar de seus pulmões, se não tivesse a capacidade para controlar, deverdade, os elementais de sua própria mente, esses que brincam com a substância de seu entendimento, esses que vibram e palpitam em suas inquietudes inteligentes, tampouco teria poder para dominar os silfos da Natureza, esses que governam as nuvens e que movem o furacão e a tormenta.

Se um Homem real, autêntico, não tivesse perfeito domínio sobre seus Princípios Ígneos, se não pudesse dominar seus ardentes impulsos sexuais, se fosse vítima de suas próprias salamandras atômicas, tampouco poderia dominar os elementais ígneos dos vulcões em erupção, ou do fogo do interior do planeta em que existimos.

Assim, para poder controlar os Tatwas, temos de começar a controlar nossos próprios impulsos, dentro de nós mesmos, os elementos naturais que temos em nós.

Se um homem não aprende a dominar seu corpo, muito menos poderá dominar o grande corpo chamado Terra. Se um homem não aprende a dominar seu próprio corpo vital, tampouco poderia manipular os Tatwas. Se um homem não aprende a dominar suas próprias emoções e desejos pessoais, tampouco pode manejar a Corrente Astral do planeta Terra.

Se um homem não é dono de sua Mente, tampouco poderá ser dono da Mente Universal. Se um homem não é dono de sua Vontade Pessoal, tampouco poderá ser dono da Vontade Cósmica.

Quem quiser sentar no Trono de Mando da Natureza deverá, antes que tudo, tomar posse de si mesmo, converter-se em amo de si mesmo, em senhor de si mesmo! Ser Rei da Natureza é algo grandioso. Mas não é possível ser Rei da Criação, se alguém não se fez antes Rei de si mesmo. Para chegar a ser Rei de si mesmo, é indispensável aprender a negar a si mesmo.

Raros são os que sabem negar a si mesmos. Só aquele que aprende a negar-se pode sentar-se no Trono de Mando para governar a Natureza inteira. Só o Homem que aprende a negar a si mesmo adquire poder sobre o fogo dos vulcões em erupção e pode fazer tremer a terra; só o Homem que aprende a negar-se pode apaziguar as tempestades; só o Homem que aprende a negar a si mesmo pode desatar os furacões.

Enquanto alguém não tiver aprendido a negar-se é um fraco, um incapaz, uma criatura vítima das circunstâncias. Negar a si mesmo aparentemente é muito fácil. Na teoria, “a frio”, qualquer um se sente capaz de negar-se, mas “a quente” é diferente… Gostaria de colocar um exemplo de negação de si mesmo… Apelarei à questão das bodas matrimoniais, com o objetivo de insinuar ideias: tenhamos o caso de alguém que se casou, sendo Alquimista.

Bem sabemos que o Alquimista maneja o Vitríolo (vidro líquido flexível e maleável), ou falando em outros termos, o Esperma Sagrado, ou o Azougue, como também se diz (o Azougue em bruto). Obviamente, um Alquimista não pode derramar jamais o Vaso de Hermes.

Eu não conceberia um Alquimista, dedicado à Grande Obra, derramando o Vaso de Hermes Trismegisto, o Três Vezes Grande Deus Íbis de Thot, ou em outros termos mais concretos: chegando à ejaculação do Ens Seminis durante a cópula química ou metafísica. Se o Alquimista procedesse dessa forma, fracassaria, de fato, na Ciência da Transmutação Metálica.

Mas se casou, e devido à superexcitação sexual, sabe que se realiza a conexão do Lingam-Yoni e Pudenda, em sua primeira noite de bodas, perderia o Mercúrio da Filosofia Secreta. Contudo, o perigo é grave: o atanor, isto é, sua esposa, poderia exigir o cumprimento da cópula química, mas ele sabe que fracassaria. Negar-se seria o indicado. Ele deve negar-se, ainda que a sacerdotisa proteste.

A frio, todos dizem que é simples, mas a quente, não há ninguém que seja capaz de fazê-lo… Agora, suponhamos que não se trata de um elemento masculino, suponhamos que uma mulher que se dedica à Alquimia, e ao domínio das Ciências Esotéricas, se casa.

Obviamente há de realizar a cópula metafísica em sua primeira noite de bodas, mas teme que ao realizá-la possa chegar a isso que em fisiologia orgânica se conhece como orgasmo (a perda da Energia Criadora do Terceiro Logos). Deve negar-se essa noite se não se encontra em condições.

Poderia fazer isso? Aquela mulher, “a frio”, diria: “Sim, faço”. Mas, “a quente”, as coisas mudam. E não estou dando a vocês senão uma ideia, uma pauta, do que é “negar-se a si mesmo”, trata-se de algo terrível! Enquanto um homem ou uma mulher não neguem a si mesmos, não sejam capazes de sacrificar a parte animal por amor ao Cristo Íntimo, ao Logos, tampouco serão capazes de sentar-se no Trono de Mando da Natureza, para governar o Universo inteiro.

Quem quiser poderes, pode adquiri-los se nega a si mesmo! Temos um exemplo concreto no poder para fazer-se invisível. É possível conseguir este poder, e é maravilhoso, mas é necessário negar a si mesmo.

Se, nos instantes em que um ser querido exala seu derradeiro alento, renunciamos à dor que nos causa tão nefasta perda, há negação de si mesmo. Como é natural, se estamos vendo nossa mãe que morreu, ou um filho, ou um irmão, ou nosso pai terreno, é possível que caiamos no desespero.

Mas, se nesse preciso instante negamos a nós mesmos, e aquela dor é sacrificada em prol do poder esotérico para a invisibilidade. Se nesse momento transformamos essa suprema dor, mediante a meditação consciente, no poder para fazer-nos invisíveis, a realidade será que adquiriremos, por tal motivo, tão precioso poder.

Mas quem é capaz de fazer isso? Quem é capaz de sorrir de verdade, renunciando à dor, ante o leito de sua mãe morta? Quem seria capaz de sacrificar essa dor, de renunciar a ela, diante do leito de seu pai, ou de sua esposa falecida? Impossível! É muito difícil achar alguém com essa capacidade. Então, como aprender a se fazer invisível se não somos capazes de conseguir o poder?

Para consegui-lo, temos de negar a nós mesmos, e se não nos negamos, conseguiremos por acaso tal poder? Os poderes estão diante de nós, mas implicam sacrifício e negação de si mesmos. Por exemplo, o combustível que faz mover uma máquina que arrasta um trem em movimento deve ser sacrificado em prol da energia motriz que faz funcionar todo o trem.

Vemos, assim, que esse combustível, mediante o sacrifício, se converte em uma força distinta, se converte em movimento, em um poder que arrasta um veículo ao longo dos trilhos, isso é óbvio. Assim também uma força inferior qualquer pode ser transformada, mediante o sacrifício, em outra força completamente diferente e com características distintas.

A questão está em aprender a negar a si mesmo, para transformar, mediante o sacrifício, uma força inferior em outra de tipo superior e diferente. Só procedendo assim, transformando-nos desta maneira, deste modo, é que é possível, em verdade, chegar a ser Reis dos Tatwas, Homens no sentido mais completo da palavra, Homens Solares, Homens Deuses!

Chegou a hora de meditarmos um pouco nos antigos tempos da Arcádia, quando os rios de água pura de vida manavam leite e mel. O Homem tinha poder sobre os Elementos da Natureza, então falava no horto puríssimo da Divina Língua, que como um rio de ouro corre sob a espessa selva do Sol. Essa era a Idade dos Titãs, a Idade em que os rios de água pura manavam leite e mel!

Então, não existia nem o meu nem o teu, tudo era de todos, e cada qual podia colher da árvore do vizinho sem temor algum. A humanidade não se havia degenerado, possuía o poder sobre os Tatwas…

Agora necessitamos reconquistar esse poder. Mas para conseguir tais faculdades, faz-se necessário o sacrifício, a renúncia de si mesmo, a transformação radical.

Nesta Instituição, vamos ensinar a vocês o caminho que os levará ao Super-Homem. Chegou a hora do Super-Homem! Chegou a hora em que comecemos por criar o Homem. Inquestionavelmente, primeiramente deve vir a criação do Homem, e depois entraremos no Reino do Super-Homem.

O Homem, em si mesmo, é grandioso, é o Rei da Natureza e do Cosmo. O Super-Homem está além ainda, o Super-Homem é o Homem que conseguiu se integrar com a Divindade.

Na Doutrina Secreta de Anáhuac, diz-se que “os Deuses criaram os Homens da madeira e depois de havê-los criado, fundiram-nos com a Divindade”, e depois acrescenta: “Nem todos os Homens conseguem fundir-se com a Divindade”. De modo que primeiro é criar o Homem e segundo é fundi-lo com a Divindade.

Quando o Homem se funde com a Divindade, converte-se no Super-Homem de Nietzsche. O Super-Homem é uma terrível realidade. Necessitamos sair deste estado lamentável em que nos encontramos (até agora somos míseros vermes no lodo do mundo), necessitamos regenerar-nos e depois integrar-nos com o Divinal.

Viver assim, por viver, viver para comer e existir como parasitas agarrados à epiderme deste animal meio grandinho que se chama Terra, é 100% absurdo.

Chegou a hora de entender que devemos mudar intimamente. Assim, irmãos, devemos estudar cada vez mais a fundo todo este Corpo de Doutrina, desintegrar o Ego, criar os Corpos Existenciais Superiores do Ser e sacrificar-nos pela humanidade. Este é o caminho óbvio a seguir!

Agora, darei oportunidade a vocês para que perguntem o que tiverem de perguntar, em relação ao tema exposto esta noite… Quem quiser perguntar algo, que o faça com a mais inteira liberdade…

Perguntas ao Mestre

Pergunta: Mestre, para começar, é necessário ser honrados consigo mesmos?
Samael Aun Weor: É claro que sim! Porque se alguém não é honrado consigo mesmo, engana a si mesmo. E se a si mesmo engana, prejudica a si mesmo.

P: Existe a nossa moral?
SAW: Sim, cada povo tem sua moral. A moral é escrava dos costumes, da época e dos lugares. O que em um tempo passado foi moral, hoje é imoral e vice-versa. O que em um país é moral, em outro é imoral. A moral também é filha dos preconceitos. Necessitamos passar além de todo código de moral. Necessitamos entrar no reino da compreensão criadora, no Reino do Super-Homem…

Indubitavelmente, todos os códigos de ética que se escreveram no mundo, todos os códigos de moral, resultam francamente reacionários, conservadores, regressivos e retardatários. O que alguém tem de fazer é um balanço de si mesmo, é necessário que alguém faça um inventário de seus próprios valores, para saber o que lhe sobra e o que lhe falta, e caminhar, então, por onde deve caminhar, de acordo com suas necessidades psicológicas.

Mas se alguém se detém nos postulados (rançosos e estúpidos) de todos os códigos morais escritos por distintos autores, fracassará neste inventário, e não conseguirá, de modo algum, a Autorrealização Íntima do Ser. É necessário descobrir que temos dentro de nós mesmos elementos indesejáveis. Por acaso são belas a ira, a cobiça, a luxúria, a inveja, o orgulho, a preguiça, a gula? Temos defeitos espantosos. É preciso desintegrá-los, reduzi-los a poeira cósmica.

Só assim é possível que a Consciência desperte. Uma Consciência iluminada, uma Consciência desperta, pode ver o Caminho e trilhá-lo firmemente. Mas se não desintegramos os elementos indesejáveis que em nosso interior carregamos, obviamente, o despertar será impossível. Como poderia um homem adormecido investigar a vida nos Mundos Superiores, no Astral, no Mental, no Causal? Para alguém poder ser um investigador competente da vida nos Mundos Superiores, antes de tudo, é necessário haver despertado.

Não é possível conseguir o despertar da Consciência enquanto dentro de nós continue existindo toda essa quantidade de valores negativos e fatais que carregamos em nosso interior, isto é, todos os nossos defeitos de tipo psicológico… Há alguma outra pergunta?

P: Mestre, há muito tempo me pergunto se poderia haver, neste planeta Terra, alguma pessoa que carecesse de tudo isso?
SAW: Seria bom acabar de especificar sua pergunta.

P: Bem, com relação a tudo o que o senhor acaba de explicar, todas as lacras… Não posso perguntar, Mestre, se o senhor é um desses homens, mas posso pedir desde o mais profundo de meu Ser, sua resposta a isso.
SAW: Antes de tudo, agradeço suas boas intenções, suas belas palavras, a sinceridade de teu coração… Obviamente, enquanto não tenhamos eliminado de nós mesmos todos os elementos indesejáveis que carregamos, tal raio de luz seria impossível. Mas se nós morremos em nós mesmos, se conseguimos dissolver o Ego animal, esse Raio não somente brilhará em nós, mas também se projetará sobre as multidões. Portanto, é necessário que façamos um inventário, como já disse, de nós mesmos, para saber o que nos sobra e o que nos falta.

Porque muitas virtudes que acreditamos ter, não temos, e muitas qualidades nos faltam e devemos adquiri-las. Assim, irmãos, chegou a hora de sermos sinceros com nós mesmos, de nos autodescobrir, de nos resolvermos de verdade a eliminar nossos defeitos de tipo psicológico. Alguma outra pergunta?

P: O Caminho é unicamente pessoal, só a pessoa e ninguém mais pode percorre-lo, ou se pode percorrer de outra maneira, como estávamos falando agora mesmo; quando Cristo perdoou os pecados de um homem, e dissolveu também todos os Egos que ele tinha?
SAW: Pois, certamente, cada um de nós tem de fazer o trabalho dentro de si mesmo; o Mestre só pode mostrar o Caminho, e isso é tudo. Por certo, é no terreno da vida prática, na relação com nossos amigos e com nossos familiares, na rua, no templo, na escola ou no trabalho, onde devemos nos autodescobrir.

Na inter-relação existe autodescobrimento, quando estamos alertas e vigilantes como o vigia em época de guerra. Acontece que na inter-relação os defeitos escondidos afloram espontaneamente, e se nós estamos alertas como o vigia em época de guerra, então os vemos. Defeito descoberto deve ser compreendido integramente, através da análise, através da compreensão criadora, através da meditação, da autorreflexão evidente do Ser.

Quando alguém compreendeu tal ou qual defeito descoberto, então pode se dar ao luxo de eliminá-lo. Alguém pode eliminar um defeito, quando apela a uma força superior à mente. A mente, por si mesma, não pode alterar radicalmente nenhum erro. Pode rotulá-lo de diversas maneiras, passá-lo de um nível a outro, escondê-lo de si mesma ou das outras pessoas, justificá-lo ou condená-lo etc., mas não alterá-lo.

Necessitamos de um poder que seja superior à mente, de um poder que seja capaz de desintegrar qualquer defeito psicológico. Esse poder existe em nós mesmos, felizmente. Quero referir-me, em forma enfática, a Devi Kundalini-Shakti (a Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes, o Fohat particular, individual, essa variante de nosso próprio Ser, que os hindus chamam Kundalini).

Se alguém apela a esse poder, se alguém implora o auxílio de Devi Kundalini-Shakti, poderá eliminar qualquer erro psicológico devidamente compreendido de forma íntegra.

Mas se alguém quer, à base exclusivamente de compreensão, extirpar da mente os defeitos psicológicos, está equivocado. É certo que mediante a “Lâmina da Consciência”, alguém pode separar de sua psique qualquer defeito psicológico, mas este continuará como um demônio ao nosso redor, buscará a forma, a maneira de intervir em qualquer instante dado, e ao fim, voltará a acomodar-se dentro dos cinco cilindros da máquina orgânica.

Portanto, só a compreensão não é tudo, necessitamos eliminação, e a eliminação não é possível sem um auxílio superior. Necessitamos desse Fohat, dessa Flama Sagrada que se desenvolve na espinha dorsal do asceta gnóstico. Necessitamos de Kundalini-Shakti (a Mãe Cósmica), só Ela, a Divina Mãe Cósmica particular, individual, de cada um de nós pode eliminar de nossa psique o defeito que previamente tenhamos compreendido de forma íntegra em todos os departamentos da mente.

Eis aí o caminho óbvio a seguir: primeiro, há que se descobrir um defeito, depois há que se compreendê-lo e por último, eliminá-lo. Com os espiões, na guerra, se faz assim: primeiro são observados, depois são colocados no banco dos acusados, e finalmente, são levados ao paredão de fuzilamento.

Assim também devemos fazer com nossos defeitos psicológicos, com os Eus-defeitos, com os Eus que em nosso interior carregamos. Alguma outra pergunta?

Nossa Mãe Divina, Íntima, tem diversos aspectos, entre eles, a Força Sagrada capaz de desintegrar os elementos mentais de nossos defeitos psicológicos, o Ego.

P: Mestre, quando se refere à Mãe Cósmica, e com relação ao que foi dito anteriormente sobre as duas Almas que temos (a Humana e a Espiritual), a Mãe Cósmica está relacionada com a Alma Espiritual?
SAW: Não estou me referindo a isso! Estou me referindo à Cobra Sagrada dos Mistérios de Elêusis, que os hindus denominam Kundalini-Shakti, uma variante, repito, de nosso próprio Ser. Só mediante o conhecimento da Anatomia Oculta é que podemos saber o que a Kundalini representa em nossa medula espinhal, dorsal. Claro, a Kundalini, repito, é uma parte de nosso próprio Ser, mas derivada!

Assim, é representada a Mãe Kundalini, a Cobra Sagrada dos Antigos Mistérios, a Víbora Divina, por Ísis, Adônia, Isoberta, Reia, Cibele, Tonantzin etc. Cada um de nós tem, em seu Ser Íntimo, secreto, sua própria Mãe particular, individual.

Só ela, nossa Mãe Divina particular, individual (podemos chamá-la Tonantzin, ou simplesmente Ísis ou Adônia, não importa, Ela é a que é, a que foi e a que sempre será), essa Víbora Bendita, essa Cobra dos Antigos Mistérios, é a única que tem poder para desintegrar qualquer defeito psicológico previamente compreendido em todos os departamentos da mente.

P: Então, para poder eliminar os Egos, necessita-se ter esse conhecimento da Anatomia Oculta?
SAW: Para poder eliminar os diferentes Eus que personificam os nossos erros, o que se necessita é SABER AMAR. Se um homem não ama a sua própria Mãe Divina, não poderá desintegrar os Eus. O filho ingrato não progride nesses estudos. Mas se alguém verdadeiramente ama sua Mãe Íntima particular, representada por Maria, Maya, Ísis, Adônia, Reia, Cibele etc., poderá então desintegrar seus defeitos, será assistido.

P: Mas se alguém não conhece essa Mãe, como é possível amá-la? Ou se a conhece apenas de uma forma abstrata, e não tem experiência para poder comunicar-se com ela e amá-la?
SAW: Todos os sábios da Antiguidade nos falaram de Deus-Mãe. Não estou citando nada novo. Também o próprio cristianismo simboliza Deus-Mãe como Maria, Maya; entre os egípcios, é simbolizado esse Deus feminino ou Mãe como Ísis; entre os hebreus é representado por Adônia; também é representado por Cibele, na Creta antiga; ou pela Casta Diana entre os gregos; ou por Tonantzin, aqui em nossa pátria mexicana.

Não estou dizendo nada novo. Estou dizendo que devemos amar Deus-Mãe. Este Deus-Mãe está dentro de nós mesmos e não fora de nós mesmos. É, repito, uma variante de nosso próprio Ser, eu aclaro, mas derivado.

Indico: se alguém sabe amar Deus-Mãe, pode conseguir a eliminação de seus defeitos psicológicos. Mas nisso não vejo necessidade de teorizar. Amar, isso é tudo!

Alguém, quando criança, dirige-se à sua mãe sem necessidade de tantas teorias nem de tantas análises. Assim também alguém pode se dirigir à sua Mãe Divina inefável, não importa o nome que se lhe dê: Maria ou Ísis, ou como quiser, mas pode dirigir-se a ela com verdadeiro amor, suplicando-lhe que desintegre o defeito compreendido em todos os níveis da mente. Isso é questão do coração, isso é questão de saber amar. Alguma outra pergunta?

P: Quando se refere aos níveis da mente, poderia enumerá-los?
SAW: Pois seria longo enumerá-los. Existem 49 níveis subconscientes, representados pelas 49 notas de um antigo instrumento que  dois irmãos Iniciados na antiga China inventaram. Nos tempos antigos, quando alguém queria chegar ao Samadhi, ao Êxtase, deveria, primeiro que tudo, levar a mente à mais completa quietude e silêncio, não somente no nível meramente intelectual, mas também no segundo nível, relacionado com o subconsciente, ou no terceiro, ou no quarto, ainda mais profundo, ou no 48 ou 49. Quando alguém conseguia aquietar a Mente, levá-la ao silêncio mais profundo em todos os níveis, então a Essência escapava para experimentar o Satori.

Os 49 níveis da mente não poderiam ser explicados de um ponto de vista exclusivamente dialético. Para entender os 49 níveis necessitamos da música, da Lei do Eterno Heptaparaparshinock, necessitaríamos também do Aya-Atapam, aquele instrumento que dois irmãos gêmeos Iniciados inventaram na antiga China e que dava, exatamente, as 49 notas, correspondentes aos 49 níveis do entendimento. Mas isso ficaria muito complicado para o estudante.

Quando vai avançando sobre si mesmo, vai alguém descobrindo nível por nível, sem que ninguém o indique, por si mesmo irá descobrindo, à medida que vá aprofundando mais e mais e mais em seu interior, e ao fim, algum dia, descobrirá seus 49 níveis, não porque alguém disse, mas por si mesmo e de forma direta, e isso é tudo. Há alguma outra pergunta? Que ninguém fique com dúvidas, é necessário que este tema seja devidamente compreendido… Bem, como os vejo todos tão calados, não me resta mais remédio que lhes dar boa noite…

(Samael Aun Weor, conferência O Que São os Mundos Internos)

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A necessidade do despertar da consciência para o trabalho interno

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Convém eliminar, para o bem da Grande Causa, determinados espinheiros que obstruem o Caminho. Em tudo isso existe algo demasiado grave. Quero fazer referência ao “sonho da consciência”.

Os quatro evangelhos insistem na necessidade de despertar, porém, infelizmente, as pessoas supõem que estão despertas.
Para o cúmulo dos males, existe por toda parte um tipo de gente, muito psíquica certamente, que não somente dorme, como ainda sonha que está desperta.

Essas pessoas se autodenominam videntes e se tornam demasiado perigosas porque projetam sobre os demais seus sonhos, alucinações e loucuras. São precisamente eles que impingem a outros os delitos que estes não cometeram e assim desbaratam lares alheios.

Resulta óbvio compreender que não falamos dos legítimos clarividentes. Referimo-nos, por agora, a esses alucinados, a esses equivocados que sonham estar com a consciência desperta.

Com profunda pena evidenciamos que o fracasso esotérico se deve à consciência adormecida.

Muitos devotos gnósticos, sinceros amantes da verdade, fracassam graças a esse lamentável estado de consciência adormecida.

Nos tempos antigos,  ensina-se o Grande Arcano, a Maithuna, a Yoga Sexual, apenas àqueles neófitos que despertavam a consciência. Os hierofantes sabiam muito bem que os discípulos adormecidos, cedo ou tarde, terminam abandonando o trabalho na Nona Esfera.

O pior é que esses fracassados se autoenganam, pensando de si próprios o melhor, e quase sempre caem como rameiras nos braços de alguma escolinha nova que lhes brinde um pouco de consolo. Depois, pronunciam frases como as seguintes: “Eu não sigo os ensinamentos gnósticos porque eles exigem um casal e isto é coisa de um só… A liberação, o trabalho, é coisa que se tem de buscar sozinho…”

Naturalmente, essas palavras de autoconsolo e autoconsideração têm por objetivo unicamente a própria autojustificação. Se essas pobres gentes tivessem a sua consciência desperta, perceberiam o seu erro e compreenderiam que eles não se fizeram sozinhos. Eles tiveram um pai e uma mãe, e houve um coito que lhes deu vida.

Se essas pobres gentes tivessem a sua consciência desperta, verificariam que assim como é em cima é embaixo e vice-versa, experimentariam diretamente a crua realidade dos fatos, dar-se-iam conta cabal do lamentável estado em que se encontram e compreenderiam a necessidade da Maithuna para a fabricação dos corpos solares, o traje de bodas da alma, e assim, conseguir o Segundo Nascimento do qual falou o Grande Cabir Jesus ao rabino Nicodemo.

Porém, tais “modelos de sabedoria” dormem e não são capazes de verificar por si mesmos que estão vestidos com corpos protoplasmáticos, que se vestem com farrapos lunares e que são uns pobres-coitados e miseráveis.

Os sonhadores, os adormecidos que supõem estar despertos, não somente prejudicam a si
mesmos, como ainda causam graves danos a seus semelhantes.

Eu creio que o equivocado sincero, o adormecido que sonha estar desperto, o alucinado que se qualifica de iluminado, o mitômano que se crê supertranscendido, em verdade, causa a si e aos demais muito mais dano do que experimenta alguém que jamais em sua vida ingressou nos nossos estudos.

Estamos falando numa linguagem dura, mas podem estar seguros de que muitos adormecidos e alucinados, ao lerem estas linhas, em vez de se deterem por um momento para refletir, corrigir ou retificar, buscarão apenas uma forma de se apropriar de minhas palavras a fim de documentar suas loucuras.

Para desgraça deste pobre formigueiro humano, as pessoas levam dentro um péssimo secretário que sempre interpreta mal os ensinamentos gnósticos. Referimo-nos ao Eu Pluralizado, ao Mim Mesmo.

O mais cômico de Mefistófeles é a maneira como se disfarça de santo. Claro que agrada ao Ego que o ponham no altar e o adorem.

Compreendam de uma vez por todas que enquanto a consciência continuar engarrafada no Eu Pluralizado, não somente dormirá, como terá, o que é pior, o mau gosto de sonhar que está desperta.

O pior gênero de loucura resulta da combinação de mitomania com alucinações.

O mitômano é aquele que se presume de Deus, que se sente supertranscendido e que deseja que todo mundo o adore.

Esse tipo de pessoa, ao estudar este capítulo, imputará a outros minhas palavras e continuará pensando que já dissolveu o Eu, ainda que o tenha mais robusto que um gorila.

Estejam seguros de que quando um mitômano adormecido trabalha na Forja dos Ciclopes muito breve abandonará o trabalho dizendo: “Eu já consegui o Segundo Nascimento. Eu estou liberado. Eu sou um Deus. Renunciei ao Nirvana por amor à humanidade”.

Em nosso querido Movimento Gnóstico, já vimos coisa muito feia. Resulta espantoso ver os mitômanos, os adormecidos alucinados, profetizando loucuras, caluniando o próximo, qualificando os outros de magos negros etc. Isso é espantoso.

Diabos julgando diabos! Todos esses “exemplos de perfeição” não querem se dar conta de que neste mundo doloroso em que vivemos é quase impossível encontrar um santo.

Todo mago é mais ou menos negro. De forma alguma se pode ser mago branco enquanto o Eu Pluralizado estiver metido no corpo. O Eu Pluralizado é o próprio demônio.

Isso de andar dizendo por aí que fulano está caído é certamente uma brincadeira de mau gosto, porque neste mundo todas as pessoas estão caídas.

Isso de caluniar o próximo e de destruir lares com falsas profecias é próprio de alucinados, de gente que sonha estar desperta.

Se alguém de fato quer autodespertar, que se resolva a morrer de instante a instante, que pratique a meditação profunda, que se liberte da mente, que trabalhe com as Runas da maneira como ensinamos neste livro… [Nota da Equipe GnosisOnline: o livro Magia das Runas está disponível, clique aqui.]

À Sede Patriarcal do Movimento Gnóstico chegam muitas cartas de adormecidos que dizem: Minha mulher… ou fulano… ou beltrano… está muito evoluído, é uma alma muito velha… Etc.

Esses pobres adormecidos que assim falam, pensam que o tempo e a evolução podem
Autorrealizá-los, podem despertá-los e levá-los à liberação final. Essas pessoas não querem
compreender que a evolução e sua irmã gêmea, a involução, são apenas leis mecânicas da Natureza, as quais trabalham de maneira harmoniosa e coordenada em toda criatura.

Quando alguém desperta a consciência, percebe a necessidade de se emancipar dessas leis e de se meter pela Senda da Revolução.

Queremos gente desperta, firme, revolucionária; de maneira alguma aceitamos frases incoerentes, vagas, imprecisas, insípidas, inodoras etc.

Vivamos alertas e vigilantes como a sentinela em época de guerra. Queremos pessoas que trabalhem com os Três Fatores de Revolução da Consciência.

Lamentamos tantos casos de equivocados sinceros que só trabalham com um fator e muitas vezes, infelizmente, muito mal trabalhado.

Precisamos compreender que somos pobres feras adormecidas, máquinas controladas pelo Ego.

(Samael Aun Weor, Magia das Runas)

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Corpo mental: o que é e como tratá-lo

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O ser humano não é somente este corpo molecular de carne, ossos, sangue etc. De acordo com a tradição esotérica, afirma-se que nossa composição é sétupla, ou seja, nosso Ser Divino se manifesta multidimensionalmente por meio de 7 corpos.

Esses corpos são: Espírito, Consciência, Mente Superior (Manas), Mente Inferior, Desejos (Astral), Energias (Etérico ou Vital) e, finalmente, Físico. São expressões de nosso Ser em diversas dimensões (pois o Universo é multidimensional, e não somente este plano tridimensional, como a ciência acadêmica teima em se apegar. Mas falemos, neste post, sobre o Corpo Mental.

O Corpo Mental é o quarto dos 7 corpos em que o Ser pode se expressar. Todas as funções mentais, cognitivas, de memória, associativas, e que se concentram no chamado Centro Intelectual nascem do Corpo Mental. Para os que possuem Corpo Mental LUNAR, a sua cor é amarela e suas células são filamentosas (lembrando as células musculares). E para os que já fabricaram um Corpo Mental SOLAR, sua cor é como o ouro de mil sóis brilhantes.

Quando a Mente está sob forte carga (excesso de estudo, pensamento, raciocínio, tensão mental etc.) ou sofre um choque, provindo de notícia terrível e forte (como a morte de ente querido), de acidente, de envenenamento, de magia negra, de radiação telúrica ou cósmica negativa, então esta tem suas células filamentosas destruídas, em maior ou menor grau, criando assim “buracos” onde penetram energias deletérias ou larvas mentais, ocasionando as chamadas “doenças mentais”.

O corpo mental possui uma aura amarelada, e se estiver equilibrada, serve de proteção psíquica, contra obsessões

Muitas pessoas padecem de doenças mentais e a medicina comum, por mais eficiente e avançada que esteja, não consegue ajudar eficazmente. Vamos postar técnicas de cura para quem sofre de problemas de enxaqueca, zumbido nos ouvidos, labirintite, esquizofrenia, psicoses em diversos graus, falta de memória, danos cerebrais causados por acidentes, epilepsia etc.

Iniciemos por uma pergunta feita ao VM Samael:

Pergunta: Mestre, tenho uma pergunta muito pessoal. Eu padeço, continuamente, de dores de cabeça. Agora, neste momento, estou fazendo um esforço muito grande para permanecer aqui. Gostaria de saber o que eu poderia fazer.

Samael Aun Weor: Está claro que essas dores de cabeça, assim, per secula seculorum, amém, devem-se a danos da parte mental (da parte psicológica mental). Possivelmente, em alguma passada existência, utilizaste equivocadamente a Mente, e agora tens de passar por esse sofrimento. Isto é cármico. Há necessidade de curar-se, neste caso, do ponto de vista psíquico.

Invoque Pedro e Ele concorrerá ao chamado (refiro-me a Pedro, o Apóstolo de Cristo, o qual é idôneo para esta classe de trabalhos). Todas as noites, na hora de dormir, te concentrarás em Pedro e em nome do Cristo lhe pedirás que venha a curar-te a Mente.

O trabalho tem de ser longo, árduo e difícil, mas dentro de algum tempo, se não tiveres perdido a coragem, tua Mente estará completamente curada. Com os procedimentos habituais dos médicos, é difícil que tua Mente possa ficar curada.

Os médicos não conseguem curar isso…

“O Corpo Mental é o burro em que devemos montar para entrar na Jerusalém Celestial.” (Samael Aun Weor)

 Corpo Mental Lunar e Corpo Mental Solar

O Corpo Mental lunar que possuímos é de natureza bestial. O Mental Solar é a antítese, é a Mente Cristo.

O Corpo Mental lunar que possuímos é de natureza bestial e o têm até os animais e os vegetais. A única diferença que há entre as bestas e o mal chamado “homem” é que para este lhe foi dada “intelectualidade”, e as bestas só obram instintivamente.

O processo do raciocínio rompe as delicadas membranas do Corpo Mental. O pensamento deve fluir silencioso, sereno e integralmente, sem o batalhar das antíteses, sem o processo do raciocínio, que divide a mente entre conceitos opostos.

A verdadeira função positiva da Mente é a Arte, a Beleza, o Amor, a Música. A Arte Mística de amar a Arquitetura Divina, da Pintura, do Canto, da Escultura, da Técnica posta a serviço do homem, porém, sem egoísmos ou maldades, sem ódio etc.

O intelecto é a função negativa da Mente, é demoníaca. Todo aquele que entrar nestes estudos o primeiro que quer dominar é a Mente dos demais. Isso é pura e legítima Magia Negra. Ninguém tem por que violar o livre-arbítrio dos demais.

Ninguém deve exercer coação sobre a mente alheia porque isso é Magia Negra. Os culpados desse grave erro são todos esses autores equivocados que andam por aí. Todos esses livros de hipnotismo, magnetismo e Sugestão são livros de Magia Negra.

Quem não sabe respeitar o livre-arbítrio dos demais é mago negro. Aqueles que fazem trabalhos mentais para dominar violentamente a mente alheia se convertem em demônios perversos. Estes se separam do Íntimo e rodam no Abismo.

Devemos liberar a mente de toda classe de preconceitos, desejos, temores, ódios, escolas etc. Todos esses defeitos são travas que ancoram a mente aos sentidos externos.

Há de se mudar o processo do raciocínio pela qualidade do Discernimento. O Discernimento é Percepção Direta da Verdade, sem o processo do raciocínio.

O discernimento é Compreensão sem a necessidade do raciocínio. Devemos mudar o processo de raciocínio pela beleza da Compreensão.

A Mente deve voltar-se completamente infantil, deve se converter em uma criança cheia de beleza.

A Essência, ou fração da Alma encarnada, está engarrafada no Eu Pluralizado ou Ego, e este está metido no Corpo Mental Animal e no Corpo de Desejos Lunar e se manifesta por meio do Corpo Físico. Diferenciamo-nos dos animais unicamente pelo Intelecto, porque os animais também têm Mente, porém, não Intelecto.

O Corpo Mental atual é só um fantasma de fachada. Realmente, este se converte em uma casca oca; quando nasce a verdadeira Mente, este se desintegra, reduz-se a poeira cósmica.

Mister Leadbeater descreve o Corpo Mental como um corpo maravilhoso amarelo, com resplandecente aura. Todos mencionam o Corpo Mental, dizendo que é sublime, porém, quando se estuda, descobre-se que não é o autêntico Corpo Mental, o autêntico deve-se fabricá-lo com as transmutações do H-Si-12, um corpo precioso que não vem de Adão.

Assim, o Corpo Mental que as pessoas têm é outro Demônio que nos Mistérios Egípcios é conhecido como o demônio HAI, terrivelmente perverso, que deve ser morto de acordo com os Mistérios Egípcios e decapitado na Esfera de Mercúrio.

Podemos suplicar aos Anjos e Mestres da Cura para que reequilibrem nosso corpo mental. Podemos invocar os Mestres especialistas na Cura Mental, tais como: Apóstolo Pedro, Hermes Trismegisto, Granadi, Hilarion…

 Como Treinar a Mente Corretamente

A Mente deve libertar-se de toda classe de “escolas”, religiões, seitas, crenças etc.

Todas essas “jaulas” são travas que incapacitam a Mente para pensar livremente. É necessário que a Mente se liberte das ilusões deste mundo e se converta no fino e maravilhoso instrumento do Íntimo.

Deve-se libertar a Mente de toda classe de raciocínios desejosos.

É mister a Cristificação da Mente, de la “Mente-Cristo”.

Necessitamos de uma Mente que só saiba pensar com o Coração. Necessitamos de uma Mente que só saiba escutar a Voz do Coração. Necessitamos de uma Mente que não raciocine quando o Coração mandar!

A Mente que só obedece ao Coração é “Mente-Cristo”.

A Mente que não raciocina e só se move sob as ordens que saem do Coração é a “Mente-Cristo”.

A Mente que não reaciona ante os impactos externos é “Mente Cristo”.

A Mente deve se converter no instrumento do Coração.

O que a Razão sabe? A Razão é um processo doloroso da Mente, baseado na ilusão das coisas externas. A Razão não faz senão dividir a Mente entre o Batalhar das Antíteses. As decisões da Razão são filhas da ignorância e sempre traze dor.

A nova humanidade será a Humanidade da Intuição.

O Intuitivo só se move com a Voz do Silêncio.

A Cristificação total da Mente só é realizada com a Kundalini do Corpo Mental.

A Kundalini do Corpo Mental é o Quarto Grau do Poder do Fogo.

Mediante a Kundalini do Corpo Mental extraímos da Alma Animal a Mente-Cristo. Temos de expulsar do Templo Mental toda classe de pensamentos terrenos.

A Mestra HPB disse, em A Voz do Silêncio, o seguinte: “Tens de alcançar essa tal fixação da Mente em que nenhuma brisa, por forte que seja, possa insuflar-lhe nenhum pensamento terreno. Assim purificado o santuário, deve ser vazio de toda ação, som ou luz terrenos, assim como a mariposa alcançada pelo frio cai sem vida no umbral; assim devem todos os pensamentos terrenos cair mortos ante o templo. Veja-o escrito”.

“Antes que a Chama de Ouro possa arder com luz serena, a lâmpada deve estar bem cuidada em um lugar livre de todo vento.” A razão é do “Eu Animal”, a Intuição é a Voz do Íntimo. A Razão é externa, a Intuição é interna.

O Quarto Grau de Poder do Fogo nos converte em Arhat.

O Corpo Mental também tem sua medula e sua Cobra. A ascensão da Kundalini da Mente realiza-se com os Méritos do Coração. (Samael Aun Weor, Rosa Ígnea)

 Como Curar o Corpo Mental

O cérebro tem um tecido muito fino, que é o veículo físico das Recordações Astrais. Quando esse tecido se danifica, também se impossibilitam as recordações, e só se pode remediar o dano no Templo de Alden, mediante a cura dos Mestres.

No coração do Sol há um hospital ou casa de saúde, onde se dá assistência oportuna a muitos Iniciados desencarnados para curarem seus corpos internos.

A aura de uma criança inocente é uma panaceia para os corpos mentais enfermos. As pessoas que sofrem de enfermidades mentais encontrariam grande alívio dormindo perto de uma criança inocente. Também são muito recomendáveis as defumações com milho tostado. O doente deve manter o estômago livre de gases para evitar que ascendam ao cérebro e causem mais transtornos. O azeite de mamona é muito recomendável para esses enfermos da mente em aplicações diárias na cabeça.

O mantra para curar as enfermidades do Corpo Mental é: S… M… HAN…

O S é pronunciado como um som sibilantes, agudo, semelhante ao que os freios de ar comprimido, assim: SSSSSSSSSSSSSSS

O M é pronunciado como imitando o mugido do boi: MMMMMMMMM
O H é como um suspiro fundo. A sílaba AN pronuncia-se alongando o som do A e do N, assim: AAAAAANNNNN

Esse mantra é pronunciado por uma hora diária. O discípulo deverá invocar o Arcanjo Rafael diariamente e a Hermes Trismegisto, solicitando a cura do Corpo Mental.

Você necessita de memória para recordar as experiências internas? Não derrame o sêmen! Saiba que no sêmen existem milhões de células microscópicas do cérebro. Você não deve perder essas células.

Prepare seu desjejum com frutas ácidas e amêndoas moídas com mel de abelhas, assim você proverá o cérebro com átomos necessários para a memória.

O que se Pode Curar no Corpo Mental

Curas por meio das práticas acima descritas, especialmente trabalhos com o Espírito Santo e Cadeias de Cura com o Arcanjo Rafael e diversos outros mestres do Templo de Alden, considerado o Hospital das Clínicas do astral, podem ser feitas para as seguintes enfermidades, entre outras:

Cefaleias
– Transtorno bipolar
Enxaqueca
Epilepsia
Falhas de memória, desatenção
Pensamentos negativos (de suicídio, homicídio, dúvidas mórbidas…)
Depressão
Tumor cerebral
Dislexia
Isquemia
Derrame (além de cadeias, medicinas e orações ao ES, sugere-se untar a cabeça do doente com grande quantidade de queijo tofu, isso é um remédio poderoso, segundo os xintoístas)
Lesões neurológicas diversas
Alzheimer
Esclerose
Esquizofrenia
Parkinson (ocasionado, na verdade, por desequilíbrio de dois Centros: Intelectual e Motriz)
Doença de Huntington


Saiba mais sobre as Disfunções do Centro Intelectual


(Ali Onaissi – Jornalista, escritor e responsável pelo Portal Gnosisonline)

O post Corpo mental: o que é e como tratá-lo apareceu primeiro em GnosisOnline.

Outros mestres da Loja Branca

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Os sagrados mestres e anjos trazem cura para o corpo e as emoções. Outros protegem os lugares sagrados da Terra e há os que atuam nos reinos mineral, vegetal e animal. No Oriente, são denominados Gurus e Devas, palavra sânscrita que significa “seres brilhantes”, com referência à sua aparência luminosa, pura e inspiradora.

Toda vez que necessitar da ajuda de algum dos Veneráveis Mestres, como os abaixo citados, invoque-os na intimidade de seu quarto, com toda devoção, amor e respeito, e tenha a CERTEZA ABSOLUTA de que você será ouvido(a). Invoque-os sempre usando o poder da oração, como por exemplo:

“Veneráveis Mestres da Grande Loja Branca, invoco-vos em nome do Cristo, pelo Amor do Cristo e pela Majestade do Cristo… Antiaaaa… Dauna… Sastasaaaa…” (invocação repetida por 3 vezes)”…

GRANADI
Existe um grande Mestre da Fraternidade Branca, especializado na Magia Prática. Este Mestre dominador das forças mentais e do Raio de Mercúrio, chamado Granadi, nos ajuda a recordar nossas vidas passadas, a desenvolver a Inteligência, a despertar a Consciência, se o invocamos em uma prática mágica. Invoca-se Granadi em nome do Cristo, pela majestade do Cristo e pela vontade do Cristo, acompanhando essa invocação com o poderoso mantra: ANTIA-DAUNA-SASTASSA (por 3 vezes).Feita a invocação, peça ao Venerável Mestre Granadi para que estimule as células do cérebro (neurônios) e do cerebelo, os plexos nervosos a glândulas, os chacras etc.Logo em seguida, pronuncie os mantras especiais entregues por Ele:HAUM… A… RABATS… SAMADHI…DHI…DHI… (Onde estão as reticências, significa uma respiração completa. Pronuncie esta série de mantras por não menos de 12 vezes.)Por fim, entre em meditação, relaxe e contemple…
SERÁPIS-BEI
O Mestre Serápis, do Raio de Vênus, é um filho da Ressurreição, e de idades incalculáveis. Dirige a Arte Mundial, por isso recomenda-se aos que queiram compreender os Mistérios Crísticos do Pilar da Arte para que invoquem este Mestre. Sua sede principal é no Egito, num templo que se encontra em Jinas (4ª Dimensão), logo acima do Templo de Lúxor.

ANÚBIS

Nas dimensões superiores de nosso Sistema Solar encontra-se o Tribunal Supremo da Justiça Divina (ou, comumente chamado de Tribunal de Deus). O chefe dos Sacerdotes do Tribunal do Karma é o Grande Mestre ANÚBIS, junto com mais 42 Juízes angelicais. Quando este Mestre oficia, usa uma máscara sagrada em forma de cabeça de chacal (ou, Lobo Emplumado), o qual é o emblema da Verdade.

É impossível iludir a Justiça porque a Polícia do Karma está dentro de nós mesmos. Esta polícia interior é chamada de Kaom Íntimo.

Faça boas obras para que possa pagar suas dívidas. UMA LEI SUPERIOR LAVA UMA LEI INFERIOR. O Karma é assim negociado. Outros Mestres dos Tribunais do Karma: Litelantes, Rabolu e Agni Tao.

Um mantra sagrado para despertarmos a virtude do Remorso (nosso policial da Karma interior) é: KAOM (Kaaaaaaaooooooommmmmmm).

ANAEL
Este formoso anjo do Raio do Amor, ante a visão interna do Buscador, aparece usando uma túnica nas cores azul e rosa. Este é o anjo do Amor e da Aurora. Sua forma infantil, como um menino de cerca de 12 anos, tem cabelos dourados que caem sobre suas costas sagradas. Este menino divino geralmente carrega flores em suas mãos.Outros Mestres do Raio do Amor, os quais podem ser invocados a nos auxiliarem em nossos trabalhos ligados à Magia do Amor: Lhanos, Kamadeva, Kam-Ur, Afrodite, Serápis, Maria de Nazaré (ou Ram-Io), Xochipilli (lê-se Chotchipíli) e Beethoven. O dia mais propício para se trabalhar com esses Mestres das Esferas (Dimensões) do Amor é às terças-feiras.
HARPÓCRATES
Este poderoso Deus Solar rege a Luz Astral, é Ele quem conecta a luz irradiada do Sol e a fixa na atmosfera de nosso planeta. É também o anjo regente das forças mágicas da Natureza, dos lagos encantados, dos rituais encantatórios, da magnetização dos objetos, das espadas encantadas, das “práticas jinas”. Um de seus símbolos é o ovo de cor azulada.Medite profundamente neste Mestre logo após vocalizar por algumas vezes o mantra sagrado:HAR-PO-CRAT-IST…Outros Mestres Jinas: Oguara, Babaji, Mataji, São Pedro, São Filipe (o patrono dos estados Jinas) e as Sete Potências.
BARUCH
Foi o Mestre-Instrutor de Jesus de Nazaré em seus processos iniciáticos. Baruch é um Elohim antiquíssimo.
O Mestre Samael disse: “Nesses momentos, o anjo Baruch apareceu como uma formosa donzela, pois é bem sabido que todo Ser Divino tem duas Almas: a Alma Espiritual, que é feminina, e a alma humana, que é masculina. Ele colocou em manifestação sua Alma Feminina (ou seja, sua Walkíria) para dialogar comigo…”

MELQUISEDECK
Também conhecido como Rei do Mundo e, entre os tibetanos, Changam. É o Gênio do planeta Terra, sua Anima Mundi. Sua Alma humana está reencarnada e possui o mesmo corpo físico há mais de 4 milhões de anos.

Rege a evolução e a involução da vida terrestre, propicia a manifestação das 7 Raças e sua manutenção. Também governa todas as cavernas e cidades subterrâneas. Seu principal QG é Shamballah, no Agarthi (ou seja, o sistema de galerias subterrâneas previamente preparadas para a manutenção da vida) uma cidade fortificada que se encontra na 4ª Dimensão numa caverna gigantesca.

Alguns de seus principais assessores, os famosos Goros ou Gênios da Terra: MAGÔA (Rei do Oriente do planeta Terra, principalmente da Ásia); BAYEMON (Senhor do Norte, principalmente da calota Ártica); AMAIMON (Rei do Ocidente) e EGYM (Regente supremo do Sul da Terra, particularmente da Antártida).

O Senhor Sorocothora-Melquisedeck é um dos Dirigentes supremos do Movimento Gnóstico internacional, juntamente com Jesus Cristo, Samael Aun Weor e Sanat Kummara (este último com um corpo físico datando de mais de 60 milhões de anos. O Eterno Sanat Kummara é o chefe do Colégio dos Iniciados da Loja Branca).

Tanto Melquisedeck quanto seus auxiliares diretos, os Imortais Goros, possuem naves cósmicas que os capacitam a viajar por todo o Cosmos.

Aconselha-se invocar o Senhor Melquisedeck em todos os Lumisiais (Templos gnósticos) para que Ele nos dê Fortaleza, Paz (pois é o Rei de Salém, que é uma palavra semítica que significa Paz), Harmonia e Equilíbrio e também para que desperte uma fração de nosso espírito, de nosso Ser, denominada no Pistis Sophia como “Melquisedeck Interior”. Essa parte de nossa Consciência Espiritual cria os famosos terremotos psicológicos, os quais nos auxiliam ao autodescobrimento daqueles defeitos e particularidades psicológicas ocultos de nossa consciência cotidiana.

Dois dos mantras de Melquisedeck são: IAO… e LA…; e 3 Runas: AR, BAR e MAN.

KALUSUANGA
O regente supremo dos povos maias, é o líder da Sagrada Fraternidade Branca do continente americano. Encarregado de difundir os Átomos da Liberdade por toda a América, daí a ideia de liberdade ser cara aos que moram nesse continente.

Quando invocado, este Mestre costuma provar o valor do invocador. Às vezes aparece primeiramente na forma de uma onda gigantesca do mar ou um terrível furacão. Vencida essa Prova de apresentação, o mestre aparece em sua forma primitiva e sagrada.

XOCHIPÍLI
Entre os astecas, é o deus da agricultura, das flores, da música, do canto, da poesia, da dança e das representações teatrais, pois ele é um mestre do Raio de Vênus.

Às sextas-feiras, entre 10 da noite e 2 da madrugada, pode-se invocar Xochipili (lê-se Chotchipíli) para que ele “faça girar a Roda da Fortuna” a nosso favor, sempre e quando tivermos méritos no coração e metas de autorrealização espiritual.

Ao invocarmos o Anjo Xochipili, devemos ter o templo, ou o local, cheio de flores, perfumes de rosas e nardos, e objetos cor-de-rosa que representem o Amor.

RASMUSSEN
Mestre do Raio da Força que dirige o Templo de Chapultepec, que se encontra na capital do México. Este templo fica na 4ª Dimensão, em Jinas, e está ligado esotericamente à Sagrada Ordem Rosa-cruz de Kumenes (a única e verdadeira Ordem Rosa-cruz, que existe unicamente no mundo astral).

Nesse templo rosa-cruz asteca, encontra-se uma cópia perfeita do sagrado cálice prateado do Graal e lá se segue as ordens de Cristo. O Mestre Samael afirma que este templo é um de seus QGs mais poderosos.

AZRAEL
Este anjo misterioso é uma criatura perfeita. Um de seus atributos é o de nos fazer ver num espelho consagrado as respostas de nossos mais sinceros anelos e questionamentos. O anjo Azrael nunca aparecerá se formos indignos. Azrael é o regente da prática mágica do Espelho. Deve-se consagrar o Espelho Mágico em nome dos 7 devas dos Portais: Adam, Te, Dageram, Amrtet, Algar, Algas e Tinah. Esses Portais encontram-se nos Espelhos Mágicos, nas lagoas encantadas e na neblina.
DANTE
O mestre ressurrecto Dante Alighieri ainda vive na Itália com o mesmo corpo físico de quando escreveu sua obra A Divina Comédia. Nesse livro ensinam-se os Mistérios Iniciáticos. Ali vemos o trabalho com a Morte Psicológica ou a Morte Segunda. Também vemos as ordens hierárquicas das Dimensões Superiores.O Mestre Dante é um humilde devoto da Mãe Divina, como todo verdadeiro Adepto da Branca Irmandade.
FULCANELLI
Também um Mestre Ressurrecto. Suas duas magnas obras, O Mistério das Catedrais e As Mansões Filosofais, eram livros de cabeceira do Mestre Samael. Fulcanelli afirmou que na Europa existem ordens iniciáticas que trabalham com os mistérios alquímicos, como a Sagrada Ordem dos Filhos da Mãe Viúva. Ao final da Segunda Guerra Mundial, alertou todos os governantes sobre os perigos das experiências nucleares irresponsáveis. Suas informações fizeram com que os serviços secretos dos países vencedores, os Aliados, o procurassem incessantemente, sem êxito nenhum, pois este Mestre da Loja Branca é possuidor do Elixir da Longevidade e dos Segredos da Vida e da Morte. Ou seja, ninguém pode contra ele. À frente de jornalistas franceses, conseguiu transformar num Atanor (forninho alquímico) uma porção de chumbo em ouro puríssimo.

CAGLIOSTRO
Habitante das terras Jinas, viveu na época de Jesus Cristo e Cleópatra, além de ter trabalhado na corte de Catarina de Medici. Curava enfermos em menos de 24 horas com um elixir misterioso de cor leitosa.

Um de seus servos foi certa vez interrogado por um nobre alemão sobre a verdadeira idade de Cagliostro (também conhecido como Conde Fênix), e este respondeu: “Escutei, meu senhor. Não vos posso dizer a idade do senhor conde porque não a conheço. Sempre o vi tal como o vedes hoje: moço, alegre e bebedor. Tudo o que vos posso adiantar é que o sirvo desde o declínio da República Romana… Ajustamos o meu salário no mesmo dia em que César pereceu às mãos dos assassinos no Senado!”

O Mestre Samael, em sua encarnação na Áustria, conheceu pessoalmente Cagliostro. Esse mestre tentou relembrar Samael de suas origens divinas, impregnando sua aura com as poderosas forças do Raio Violeta. Essa energia serviu ao Ser Interno Samael para levantar seu Bodhisatva no século 20.

Realmente, um dos casos insólitos ocorridos nessa encarnação de Samael foi seu encontro com o Grande Mestre dos Raios da Política Mundial e egípcio-rosacruz, e Mestre de Mistérios Maiores Cagliostro. Samael nos relata essa experiência, a qual foi importante para a total revolução de seu trabalho espiritual particular. (Para ler o relato do diálogo entre Samael e Cagliostro, Clique Aqui.)

CATÃO
Catão é o Deva do Purgatório, ou seja, o Grande Anjo regente desta Dimensão da Natureza. Luta nessas regiões moleculares para a liberação das almas. Esse anjo sofreu bastante quando esteve encarnado no mundo, na época áurea do Império Romano. Qualquer Iniciado sabe que esse Ser foi um homem completo e preferiu a morte na África, antes de viver sob as cadeias da escravidão.

CAMAZOTZ
A deidade da vida e da morte entre os mexicanos antigos, conhecido como Deus Murciélago (Morcego), Senhor da Vida e da Morte. Esse deus vive no Mundo Causal e aparece aos olhos do invocador na forma de um terrível e gigantesco morcego. “Somente os valorosos conquistam o céu.”

Murciélago é um poderosíssimo Anjo da Cura, tem poder para curar toda e qualquer enfermidade e poder para tirar a vida, cortando o Cordão de Prata, o qual une o corpo com a Alma.

KRISHNA
O grande avatar da Era de Áries e Cristo Ressurrecto da Índia profetizou a entrada da Idade Negra, ou Kali Yuga, nível máximo do materialismo na Terra.
Ensinou a doutrina da Metempsicose, também defendida por Pitágoras. No épico Bhagavad Gita (A Canção do Senhor), ele e seu discípulo Arjuna explicam os Mistérios do Grande Arcano e da Morte Psicológica.

MINERVA
Antiquíssima deusa do Fogo e da Sabedoria, trabalha intensamente curando os que a invocam com o coração puro e nobre. Como Gênio antigo, tem como um dos instrumentos de cura um cristal que direciona ao corpo astral do enfermo queimando todo tipo de larva e energias negativas.
Quando invocada nos rituais gnósticos, envia antes um grupo seleto de guerreiros da luz, portadores de arco e flecha. Seus símbolos são um ramo de oliveira e o fascio, um feixe envolvendo um machado (muito utilizado pelos romanos como símbolo da Justiça).

Um dos mantras da mestra Minerva é ensinado pelo Mestre Samael, conhecido como mantra da Ave de Minerva: JAORI… Com este mantra, direcionamos nossas forças interiores transmutadas na forma de um pássaro de fogo e obtemos qualquer resultado mágico ou curativo.

RUDRA
Divino mestre do Fogo Elemental, rege especialmente as salamandras atômicas de nossos corpos internos. Seu rosto majestoso é totalmente vermelho e é senhor de um terrível poder cósmico. Os gnósticos precisam invocar e trabalhar com esse venerável Gênio do elemento Fogo. Lembremo-nos de que os gnósticos são filhos do fogo. Somente o Fogo pode nos purificar e nos despertar a Consciência!

Outros Gênios da Chama, deuses do elemento ígneo: Apolo, Minerva, Hórus e Huehueteotl.

RAINHA DO ZIMBRO
Seu nome ainda permanece oculto para o estudante gnóstico até que consiga sair conscientemente em astral. Essa divina mestra do Raio do Fogo e do Raio do Zimbro é senhora de grandes poderes mágicos. Invocada, ela costuma usar um crucifixo em seu peito feito de rubis.

O mantra dos templos elementais do zimbro é KEM-LEM. Recomenda-se aos gnósticos que curem e fortaleçam seus corpos físico e etérico tomando chá de bagas de zimbro constantemente, especialmente para curar os seguintes órgãos ou funções: próstata e útero, rins, sangue e intestino grosso.

DEUSES ELEMENTAIS
Os Mestres elementais que regem as diversas ondas de vida podem e devem ser invocados para que nos auxiliem em nosso crescimento interno por meio da purificação e de sua sabedoria. Seus poderes são direcionados para que os elementais internos, atômicos, sejam purificados e disciplinados Os mestres dos elementos são:
– Kitichi, Arbarman, Changam e Gop: Gênios do elemento Terra e seus mantras são LÁ e GOPI…
(Brahma: Gênio dos gnomos e pigmeus atômicos.)
– Varuna, Nicksa e Tlaloc: Deuses do elemento Água em suas mãos encontra-se o tridente de Netuno. O mantra é VÁ.
(Narayana é o Gênio dos elementais atômicos da água de nosso corpo.)
– Paralda (Pavana ou Parvati), Mikael, Sabtabiel, Barbas de Ouro, Ehecatl, Idolatrada, Narael: Gênios do elemento Ar e das energias mentais.
– Samael, Ghibor, Rudra: Deuses poderosos do elemento Fogo, tanto interno quanto exterior.

OS 13 SACERDOTES
Os gnósticos possuímos procedimentos para invocar a energia, o magnetismo e a Consciência desses Seres Inefáveis, misteriosos, que mantêm a vida em nosso Sistema Solar, conhecido esotericamente como ORS. Os 13 sacerdotes são o Arcanjo Michael, Rei e Gênio do Sol, e os 12 Gênios planetários. Sim, existem 12 planetas. Depois de Plutão, há mais três planetas físicos, ainda não descobertos pelos cientistas. Seus nomes são: Vulcano, Perséfone e Clarion.

Conjectura-se que o planeta Vulcano, depois de Plutão, seja quase do tamanho de Júpiter. É o que afirma o astrônomo inglês John Murray, da Open University, que diz ter detectado sua existência estudando anomalias nas órbitas de cometas. “Supomos que se trata de um grande corpo – embora muito pequeno para ser uma estrela – que se está aproximando do Sol e tem sido atraído para sua órbita.” Outros pesquisadores mais heterodoxos querem afirmar que se trata de um corpo sideral estranho ao nosso Sistema Solar, tratando-se, na verdade, da descoberta de evidências da aproximação do planeta conhecido pelos esoteristas como Hercólobus.

De qualquer forma, cada um desses 12 Deuses Siderais tem seus símbolos arquetípicos, seus mantras e seus rituais, os quais se devida e corretamente utilizados geram uma incrível energia capaz de criar fenômenos no mundo físico, tais como cura, harmonia, paz, prosperidade, solução de múltiplos problemas e o despertar da Consciência.

Os interessados em obter esses procedimentos devem se dirigir a um grupo gnóstico e participar das aulas e práticas ali ensinadas.

Os 7 Raios do Planeta Terra

Sanat Kumará, o Ancião dos Dias e Senhor do Mundo, foi o fundador do Colégio de Iniciados da Grande Fraternidade Universal Branca. Este grande ser é um dos 4 Tronos de que fala a Santa Bíblia, e vive na Ásia há muitos milhões de anos com o mesmo corpo físico que ele trouxe para a terra da época da Lemúria. Sobre ele não pôde a morte nem poderá jamais, porque é filho da Ressurreição e sobre nenhum filho da Ressurreição a morte tem poder.

O Mestre Moria, Mestre do Raio de Marte, habita no Himalaia à beira de um caminho; vive em uma casa humilde, tem inumeráveis discípulos, e seu corpo atual tem uma idade de mais de 900 (novecentos) anos; sobre o Mestre Moria tampouco pôde a morte nem poderá, porque o Mestre Mória é filho da Ressurreição dos mortos, e sobre nenhum Filho da Ressurreição pode a morte. A morte pode unicamente sobre os fracos, sobre os covardes, sobre os mortos viventes, sobre os filhos da Grande Rameira que não foram capazes, que não tiveram a coragem de acabar com sua imunda fornicação.

O Mestre Kout-Humi é também muito conhecido no Ocidente e pertence ao Raio da Sabedoria, é também de idades indecifráveis, e tem seu santuário sobre as cúpulas nevadas dos Himalaias. Este é outro filho da Ressurreição, sobre ele tampouco tem poder a morte porque a morte só tem poder sobre os néscios, sobre os fornicários e sobre os adúlteros (uma de suas encarnações: São Francisco de Assis).

O Mestre DK (Djwal Khul) é outro filho da Ressurreição, outro Super-Homem que soube aproveitar sua energia sexual. Este Mestre pertence ao Raio de Mercúrio, ajudou a Mestra HP Blavatsky, ditando-lhe grande parte de A Doutrina Secreta. Tem agora o mesmo corpo que possuía no ano de 1675, e a morte não pôde sobre ele porque é um Filho da Ressurreição.

Vem agora Paulo de Tarso; este Mestre está encarnado atualmente, e é o Mestre Hilarion. Dito Mestre é o autor secreto das obras Luz no Sendeiro e Idílio do Lótus Branco, atribuídas publicamente à Iniciada Mabel Collins.

Este sagrado mestre do Raio Verde da Cura, da Concentração e da Verdade é um incansável auxiliar do Cristo em sua Grande Obra de ajuda à humanidade. O Mestre Hilarion desenvolve-se no Raio da Ciência, é um Mestre do Raio de Mercúrio.

O Mestre Rakoczi é o mesmo Conde de Saint-Germain, Roger Bacon e Francis Bacon. Este Mestre dirige a Política Mundial. Atualmente, vive no Tibet e possui o mesmo corpo físico com que se conheceu durante os séculos 17, 18 e 19 em todas as Cortes da Europa. Sobre este Mestre aconteceram os séculos sem que a morte tenha podido sobre ele porque é um Filho da Ressurreição.  A Mônada desse Mestre é do Raio de Júpiter.

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Quem é o Rei do Mundo

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“O reconhecimento da existência do mais santo e mais poderoso dos homens,
do reino bem-aventurado, do grande Templo da Santa Ciência,
é de tamanho conforto para nossos corações
de pecadores e nossas vidas corruptas,
que escondê-lo seria uma lástima…”
(Ferdinand Ossendowski)

Jesus Cristo dá testemunho do Rei do Mundo quando afirma: “Melquisedeck, Rei de Salem, sem pai nem mãe, é aquele que permanece Sacerdote para sempre…” Esse soberano do mundo, que residiu num castelo onde hoje existe Jerusalém, tem como domínio as grutas e cavernas de todo o planeta Terra, os quais se unem, formando gigantescas extensões do Agarthi e sua capital, Shamballah.

O explorador Ferdinand Ossendowski (1876-1945) fala sobre o poder do Rei do Mundo assim: “Ele está em contato com o pensamento de todos os homens, reis, czares, khans, chefes, guerreiros, sumos sacerdotes, cientistas e outros homens poderosos. Ele compreende todos os seus pensamentos e planos; se esses são agradáveis ante Deus, o Rei do Mundo os ajuda invisivelmente, e se são desagradáveis à vista de Deus, o Rei os levará à destruição…”

 

Shamballah, a cidade dos Deuses Santos, irradia sua Luz-Poder para toda a humanidade

 

E o Mestre Samael Aun weor, Patriarca das Instituições Gnósticas, afirma solenemente em uma de suas obras: “Amigos, chegou o momento de vocês conhecerem ao Gênio da Terra, a esse Melquisedeck extraordinário que governa nosso mundo. Um dia poderão entrar no interior da Terra e então vivenciarão por si mesmos e de forma direta que esta Terra é oca.

Ali poderão conhecer também a muitos sobreviventes da Atlântida e da Lemúria, a veneráveis anciães que cultivaram os Mistérios Divinos em seus templos, a veneráveis sacerdotisas que, como as Cleópatras do Nilo, repartiam seus ensinamentos aos povos que as amavam. Quando vocês puderem penetrar no lugar onde Melquisedeck mora, então poderão conhecer a Sabedoria dos Antigos, vivenciarão por si mesmos e de forma direta que em outros tempos resplandeceu a sabedoria hermética sobre a face da Terra…”

O pensamento acadêmico ocidental, extremamente racional e cartesiano, jamais poderia imaginar a ideia de um Império Mundial, em moldes absolutamente espirituais, de uma Sinarquia, com guias, exércitos e governadores que administrem, sábia e dinamicamente, o planeta. Isso, no entanto, foi preconizado pelas augustas e esotéricas fraternidades que trabalharam intensamente nos séculos 18 e 19, com sua famosa Utopia do Império Mundial.

Porém, não conseguiram materializar o que já existe em nível esotérico: esse Império é composto por Seres de altíssimo nível vibratório, moral e espiritual… Seres, Forças, Inteligências etc., hierarquizados de acordo com seu grau de Consciência.

Os cabalistas hebreus, com seus profundos conhecimentos ocultistas, afirmavam que cada Sistema, Galáxia, Planeta etc., possui Regentes, Gênios Planetários, Devas (ou Anjos), onipotentes e oniscientes dentro de seu trabalho cósmico. Posso citar alguns exemplos tirados das literaturas cabalísticas de algunse suas influências de Poder:

ARCANJO REGENTE DOMÍNIO
SÍRIUSVIA-LÁCTEA
ALCIONE PLÊIADES
MICHAEL NOSSO SOL
GABRIELLUA
RAFAELMERCÚRIO
URIELVÊNUS
ZACARIELJÚPITER
ORIFIELSATURNO
SAMAELMARTE
MELQUISEDECK (CHANGAM)PLANETA TERRA

Dentro dessa lógica, pode-se afirmar, sem temor de erro, que Changam-Melquisedeck pode ser considerado como uma espécie de Administrador Supremo da vida evolutiva e involutiva de nosso planeta Terra, o guardião da Anima Mundi… aliás, Ele é a própria Vida da Terra…

Mesmo sendo um “Devaraja”, um Arcanjo poderoso, obviamente acima do bem e do mal, esse misterioso Rei do Mundo possui um corpo físico que data de 4 milhões de anos, já que Ele tem em suas mãos o Elixir da Longa Vida, essa famosa Chave do Grande Arcano, como nos ensina o VM Samael Aun Weor. O próprio Mestre Samael afirma que o rosto do Grande Elder, como Changam também é chamado, exprime grandiosidade, majestade e poder, com seus pômulos salientes, olhos faiscantes e grande estatura…

Melquisedeck, o Rei do Mundo

Esse Ser já foi visto e contatado inúmeras vezes na Ásia, especialmente na Índia e Tibet, mas também em outras paragens, como nos templos sagrados de Angkor-Vat, no Camboja. Ossendovski, em seu livro Bestas, Homens e Deuses (clique aqui), comenta:

“Estando de passagem, no começo de 1921, na Lamaseria de Narabanchi Kure, no distante Oriente, o Houtuktu levou-me até uma sala ricamente adornada e disse: ‘Está vendo aquele trono?

Pois bem, numa noite de inverno diversos cavaleiros chegaram ao mosteiro e pediram que todos os Gelongs e Getuls, com o Houtuktu e o Campô, se reunissem nesse quarto. Então, um dos estrangeiros subiu ao trono e tirou da cabeça seu barrete. Todos os lamas caíram de joelhos porque tinham reconhecido o Homem de quem se falava nas bulas sagradas do dalai-lama, do Tashi Lama e do Bogdo Khan…

É o Ser que é o amo do mundo inteiro e que desvendou todos os segredos da Natureza. Ele rezou brevemente no idioma tibetano, abençoou todos os que se achavam presentes e depois fez revelações a respeito do século 20.

Isso ocorreu há 30 anos… Enquanto estávamos rezando na frente do pequeno altar, a porta se abriu sozinha, as velas e as tochas se acenderam espontaneamente e os defumadores que estavam sem fogo começaram a mandar pelos ares nuvens de incenso. Depois disso, o Rei do Mundo e seus companheiros desapareceram sem deixar qualquer vestígio.’”

Em seguida, Ossendovski relata sua própria experiência, depois de ouvir ceticamente o relato do monge: “O Houtuktu entrou no santuário, ajoelhou-se, cobriu os olhos com as mãos e começou a rezar. Eu estava observando o rosto calmo e sereno da estátua do Buda dourado, onde as lâmpadas acesas deixavam sombras que se mexiam. Depois, olhei para o trono.

Foi maravilhoso e difícil de acreditar, mas eu vi um homem forte e musculoso, o rosto bronzeado, com uma expressão severa marcada na boca e nos maxilares. Sua fisionomia era dominada pelo brilho [magnetismo] dos olhos. Através de seu corpo transparente, vestido com uma túnica branca, consegui ver as inscrições tibetanas no encosto do trono. Fechei os olhos e os abri novamente. Não havia mais ninguém, porém, a almofada de seda sobre o trono parecia mexer-se…”

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