A Deusa Durga é o Princípio Feminino Primordial. O aparecimento da Deusa Durga é o aparecimento de Prakriti – a Natureza, Sua Forma é a Shakti (Energia Feminina Cósmica), a Mãe do Universo, a Potência Geradora.
Todos os organismos existentes no Universo surgiram da Mãe Divina, e daí Ela ser chamada Jagadamba (a Mãe do Universo ou Criação). Ela é o aspecto feminino do Senhor Shiva, é a potência feminina que organiza o caos define possibilidades, e manifesta a vida no universo.
É a força que gera e concretiza a Vontade de Deus Pai como Criador, Mantenedor e Transformador, e manifesta todas as formas pelas quais a vida se expressa, pulsa e vibra.
A Deusa Mãe Durga também é conhecida por outros nomes como: Parvathi, Kali, Uma, Gauri, Maheshivari etc. Mas, apesar de ter tantos nomes, Ela é única na Sua essência, atuação, manifestação e poder.
Ela é uma Deusa multidimensional cujo poder abrange muitos mundos, tem muitos nomes, muitas personalidades, aspectos arquetípicos e ações multifacetadas. Como Mahishasura, Ela é destruidora do mal; como Sati, Ela é fidelidade e renúncia.
Por amor e solidariedade a Shiva (a energia transformadora), tudo enfrenta. Sati, por amor solidário a seu esposo divino, chega a se deixar consumir pelas chamas na pira ardente, porque não suporta ver Shiva, seu amado, ser destratado durante um ritual, onde todos os deuses foram convocados, exceto ele.
Com isso, Sati provoca a ira do seu pai, Daksha, e a revolta destruidora de Shiva, conforme é narrado no Bagawatam (escritura sagrada hindu). Essa narrativa nos ensina que a entrega ao divino deve ser ilimitada.
Como Kali, Ela se apresenta negra como a escuridão da noite, é o humos da terra fértil, e é onipotente, justiceira, guerreira terrível e força avassaladora contra o mal e as iniquidades dentro e fora de nós.
Kali é a potência do Feminino que elimina demônios internos e externos e tem como única vestimenta uma guirlanda feita de caveiras, exemplificando a transitoriedade da vida. Kali expõe a Verdade e destrói falsos pudores e padrões impostos por falsos valores.
Como Parvati, Ela é doce e serena, compreensiva, é a potência acolhedora e compassiva, a fiel e amorosa e inseparável consorte do Senhor Shiva. Ela permanece sempre ao lado esquerdo d’Ele nos picos brancos e congelados do Monte Kailash no Himalaya como complemento incondicional do Seu poder.
Ela também é Amba (Mãe Protetora), Jagaddhatri (Sustentadora do Universo), Tara (Estrela Refulgente que guia os caminhos dos seres humanos em direção à Luz), Ambika (Mãe Carinhosa que perdoa e indica soluções), Annapurna (Doadora de Alimento, Nutriz do corpo e da alma). Todas são representadas como mulheres belas, ricamente vestidas e adornadas com joias em profusão, representando fartura, prosperidade e generosidade.
A Deusa Mãe Durga representa o poder de ação do Ser Supremo (o Poder Cósmico) que revela a espiritualidade, inspira a ética e preserva a ordem moral e a retidão de propósitos na criação. Seu poder faz com que todos os reinos da natureza cumpram seu dharma, a função para a qual foram criados e liberta de karmas (ações) negativos, frutos da ignorância daqueles que se propõem honestamente a superar seus defeitos e preconceitos. Durga também é considerada a expressão máxima da Mãe Divina.
Protege a humanidade do mal, da miséria e das doenças, destruindo energias negativas (forças maléficas) como egoísmo, egotismo, ciúmes, intolerância, inveja, ira, ódio, dissimulação, disputa e outras manifestações do ego personalidade.
A adoração à Deusa Durga é muito popular entre os hindus, a Divina Mãe é um dos principais pilares de sustentação da fé hinduísta. Existem muitos templos dedicados à adoração da Deusa Durga e de todos os demais aspectos da Divina Mãe, inclusive Bhárata, a Mãe Índia, tem seu templo em Benares e é venerada como terra sagrada (o equivalente à Pacha Mama dos incas, quéchuas e aimarás sul-americanos).
Lakshmi é também um dos mais adorados aspectos da Mãe Divina, é a expressão da beleza, da harmonia, do esplendor do feminino. É a protetora e fiel consorte de Vishnu, a energia mantenedora da vida. Lakshimi é a provedora da harmonia no lar e na vida, da beleza física e espiritual, saúde e prosperidade, promove abundância de realizações materiais e espirituais, é a responsável pela manutenção do sonho de Vishnu, a Maya que resulta na manifestação da vida.
Enquanto Vishnu dorme e sonha, Ela acaricie seus pés para que Ele não desperte do seu sonho e não aconteça a destruição da criação. É representada como uma linda mulher coberta de joias sentada ou de pé sob um lótus aberto; vestida de vermelho e dourado e vertendo moedas de ouro pelas mãos.
Ganesha, o discernimento, a inteligência cósmica e a Força que elimina os obstáculos internos e externos, está sempre com Ela. Saraswati ou Vach é o Verbo, o Som criador. É a consorte de Brahma e o aspecto da Shakti (O Princípio Feminino Cósmico) que elimina a ignorância e concede brilho a inteligência, intuição, é a patrona das artes e da criatividade transformadora inspirada pelo Bem, é a senhora do conhecimento intelectual e espiritual.
Saraswati é o aspecto da Shakti que promove revelações. É representada como uma linda mulher, vestida de branco e dourado, ricamente adornada com joias, sentada num cisne branco e tocando a “vina”, um instrumento de cordas que emite o som do OM, o Som Primordial, o Pranava, aquele que é eternamente louvado e renovado. Cada um desses aspectos da Deusa é adorado durante o festival por três dias totalizando nove noites, NAVARATHRI.
Nas Suas estátuas e imagens impressas em gravuras, a Deusa Durga é representada simbolicamente como uma linda mulher, adornada com joias magníficas e vestida com roupas de seda vermelhas e bordadas de dourado resplandecendo e emanando poder. Ela possui 18 braços carregando vários objetos nas mãos. Para cada objeto que Ela carrega nas mãos existe um significado simbólico específico, que enfatiza seus poderes. Nas suas representações ela carrega as égides de Shiva evidenciando ser sua extensão feminina.
A cor vermelha simboliza ação e as roupas vermelhas significam que Ela está sempre em movimento destruindo as forças do mal e protegendo a natureza e a humanidade de dores e sofrimentos causados pela influência da ignorância que resulta em atuações malignas.
Mãe Durga é iluminada e resplandecente como a Lua, monta o leão ou o tigre, seu veículo animal (significando domínio sobre o Ego inferior e as emoções instintivas, poderosas e selvagens). Carrega em suas mãos várias armas, suas égides (significando Sua prontidão de guerreira para destruir o mal a qualquer momento), e possui o brilho intenso do fogo divino destruidor e transformador. Durga tem o poder de revelar onde a divindade interna se oculta e propiciar o encontro da alma com sua origem cósmico-estelar.
As Leis de Evolução e Involução Primeiramente, antes de comentarmos sobre os seres elementais em estado involutivo, estudemos a Lei Dupla da Evolução e Involução. O VM Samael Aun Weor explica essa Lei:
“A lei da evolução e também a da involução constituem o eixo mecânico desta maquinaria que se chama natureza. Há evolução no grão que germina, na planta que se desenvolve e por fim dá frutos.
Há involução na planta que entra em decrepitude e por último se converte em lenha seca. Há evolução na criança que se forma no útero materno, na criatura que nasce, cresce, se desenvolve e vive à luz do sol.
Mas existe involução no ser humano que envelhece e declina, que entra em decrepitude e ao final morre. Isto é completamente mecânico. A própria Lei do Carma, em certo sentido, também é mecânica. É mecânica no sentido causativo, vista à luz das 12 Nidanas. Precisamos nos libertar precisamente da Lei do Carma.
Precisamos nos livrar deste movimento mecânico da natureza. Precisamos nos libertar e isto não acontecerá através da evolução mecânica.Qualquer evolução mecânica se processa de acordo com as leis de causa e efeito, das leis das associações, das combinações múltiplas etc. O que é mecânico, é mecânico.
Precisamos nos libertar da lei da evolução e também da lei da involução. Precisamos dar o Grande Salto, para cair no Vazio iluminador”.
De acordo com a Lei da Transmigração das Almas, defendida por Krishna e também por Pitágoras, não somente os fenômenos naturais obedecem à Lei de Evolução e Involução, mas também a própria alma dos seres. Dependendo de sua conduta, esforços de aperfeiçoamento ou hábitos, as almas podem evoluir ou involuir espiritualmente. Vejamos alguns exemplos, estudados pelo gnosticismo.
O Porco
Todos sabemos que o gado suíno é importantíssimo para a economia mundial. Com 1 bilhão de porcos no mundo, alguns países têm como proteína principal a carne suína. Mas, afora essa questão econômica, como o esoterismo gnóstico vê a ingestão dessa carne? É daninha em algo?
Todos sabemos que as religiões islâmica e judaica abominam o consumo da carne de porco. Diz-se que peca todo aquele que comer esse animal, mas não se explica o porquê.
Segundo o gnosticismo samaeliano, a energia desse animal está infectada de larvas energéticas (astrais e mentais), extremamente daninhas à saúde e à consciência humanas. O VM Rabolu afirma em uma conferência que a aura de um porco infecta energeticamente uma área de cerca de 100 metros de diâmetro.
O VM Samael fala sobre esse animal involutivo: “Passemos a observar a família dos porcos. Nos tempos de Moisés, os israelitas que chegassem a comer a carne deste animal eram decapitados. É claro que esse tipo de elemental encontra-se em franco processo involutivo. Estados análogos de Involução podemos descobri-los em plantas e minerais”.
Obs.: Não confundamos o porco, que é involutivo, com o javali, o cateto, o queixada etc., que apesar de pertencerem à mesma família do porco, são animais evolutivos, portanto, sem nenhuma contraindicação alimentar (cuidado com o “javaporco”, cruzamento que gera outro ser involutivo).
Os Macacos
“Muitos pensam que os macacos, símios, orangotangos, gorilas etc., são de tipo evolutivo. Alguns até supõem que o homem vem do macaco, mas tal conceito cai estrepitosamente quando observamos os costumes dessas espécies.
Ponha-se um símio dentro de um laboratório e observe o que acontece. Inquestionavelmente, as diversas famílias de símios são involuções que descendem do humanoide intelectual. O humanoide não vem do mono, e a verdade disso está ao contrário: os símios são humanoides involucionantes, degenerados”.
As Formigas
As formigas, assim como muitos outros insetos, são de tipo involutivo, apesar de sua extrema organização social. Sobre esses pequenos seres que dominam o mundo todo, o VM Samael comenta: “Cremo-nos já ser ‘homens’, no sentido mais completo da palavra, quando ainda não o somos.
Ser homem é algo muito grande. O Homem é o rei da criação e nós ainda nem sequer somos reis de nós mesmos. No passado houve uma Raça humana que, definitivamente, estabeleceu uma ditadura política (uma Raça das épocas secundária e primária).
Tal Raça proibiu tudo o que se relacionasse com as questões religiosas; a religião estorvava os fins políticos dos ditadores. A livre-iniciativa foi desintegrada, eliminada; como sequência ou corolário, a inteligência começou a degenerar. Essa Raça entregou-se a toda classe de experimentos glandulares, transplantes etc.
Com o tempo, começou a se deformar, a morfologia foi alterada fundamentalmente; os processos degenerativos intensificaram-se cada vez mais: através dos séculos a citada Raça empequeneceu-se.
Passaram-se milhares e milhões de anos, e sua involução foi-se fazendo cada vez mais atroz, terminou dentro de um círculo mecânico horrível, nefasto… Ainda existe essa Raça degenerada, ainda vive sobre a face da Terra. Quero referir-me, em forma enfática, às formigas: raça humana degenerada. Não estou afirmando nada em forma dogmática, como supõem alguns…
Quem desenvolver as faculdades superlativas e transcendentais do Ser, quem puder dominar completamente os legomonismo do grande avatar Ashiata Shiemash, quem despertar sua Consciência superlativa e transcendental, quem eliminar o Ego, poderá, estudando os Arquivos Akáshicos da Natureza, verificar por si mesmo e em forma direta (não indireta) o que aqui estou afirmando enfaticamente”.
Os Asnos
O asno, ou burrico, é também um animal em estado involutivo. Segundo o VM Samael: “O Asno descende do homem, e é seguro que ninguém crê nisto, porém é certo e de toda verdade que o asno, ou burrico, descende do homem. Na Lemúria, existiu uma tribo de gigantescas criaturas semelhantes ao chimpanzé. Essas criaturas por sua vez seguiram mesclando-se com distintas bestas e o resultado final: o asno ou burrico. São muitas as espécies que de uma forma ou de outra descendem do homem”.
As Abelhas e Vespas
Algumas tradições teosóficas afirmam que as abelhas vieram originariamente do planeta Vênus, para que estas nos dessem um maravilhoso alimento, o mel. Apesar de sua perfeita ordem social, as abelhas também são seres classificados esotericamente como involutivos.
Afirma o VM Samael: “As formigas e as abelhas, que muitos pseudo-ocultistas supõem ser espécies em franca evolução, realmente são criaturas em processo de total Involução. Nos tempos Arcaicos, antes que surgisse sobre a Terra o animal intelectual equivocadamente chamado Homem, houve, segundo nos conta a Tradição, Raças de Semideuses e Titãs.
Não há Raça que não se recorde em suas tradições desses Semideuses e titãs. Lamentáveis foram os primeiros ensaios de tipo marxista-comunista. Ditas Raças propuseram-se a criar a Sociedade Comunista e o conseguiram. Começaram por proibir toda Religião e estabeleceram sangrentas ditaduras. No princípio, necessitaram-se de grandes esforços intelectuais e vontade de aço para criar a sociedade ao estilo comunista. Depois, tudo fico mecânico”.
Já as vespas foram criadas muito mais tarde, precisamente no final da 4ª Raça-Raiz, a Atlante. De forma semelhante aos dias atuais, em que se tenta criar abelhas mais produtivas, poderosos cientistas atlantes resolveram maximizar a produção de mel e desenvolveram experimentos genéticos muito complexos. Tais experiências resultaram em um completo fracasso científico, resultando num ser em nada útil à economia atlante: as vespas.
Os Ratos
“Os antigos egípcios, por exemplo, aborreciam-se dos ratos; e é óbvio que estes (animais) se encontram em estado de franca Involução.” (SAW)
Baratas, Pernilongos, Piolhos etc.
Animais que se alimentam de sangue, como algumas classes de morcegos (não todas), os pernilongos, pulgas, percevejos, piolhos, vermes intestinais, solitárias, tênias etc., são notadamente involutivos.
Já as baratas possuem uma característica especial: elas são unicamente a materialização de Larvas Astrais, ou seja, não são elementais nem em evolução nem em involução, são tão somente a “encarnação” de larvas.
Recomenda-se não somente matá-las, mas se possível queimá-las, pois as larvas mesmo fora do corpo das baratas continuarão no ambiente astral. (Para saber mais sobre larvas energéticas, clique aqui.)
O abutre-real pertence ao Raio de Saturno, e assim como seus parceiros, é útil por ser um “lixeiro” da Natureza
O Raio de Saturno
No entanto, existem Animais Evolutivos, muito úteis à Natureza e ao Homem, mas que somente aparentam ser Involutivos unicamente por preconceito nosso. Pertencem ao Raio de Saturno: corvos, urubus, hienas, abutres, aranhas, morcegos etc.
Segundo afirmações do Venerável Mestre Samael Aun Weor, determinados locais são zelosamente guardados por Gênios Elementais poderosíssimos. Esses locais não podem nem devem ser profanados por nenhum curioso ou cobiçoso, ávido por riquezas e conhecimentos que nós ainda não estamos preparados.
Regiões da Antártida (morada da Sexta Raça-Raiz), o Deserto de Góbi (China), certos locais nas Américas, como o Monte Shasta (nos EUA), cavernas na América Central e interior do Brasil etc. O Yéti, o Big-foot, o Chupacabras, são todos eles elementais que por um motivo ou outro se materializam temporariamente e se fazem visíveis e tangíveis.
A seguir, transcreveremos um capítulo do livro Desvendando Mistérios, do VM Samael, intitulado Duendes:
1º Depoimento e Pergunta ao Mestre Samael: Num lugar da Cordilheira Central Colombiana, encontrava-se uma fazenda de gado à qual se dirigiram dois trabalhadores acompanhados de quatro grandes cães; ao se aproximarem as horas da noite, um deles foi pegar água, mas ao sair da casa deu alguns gritos; o companheiro ao ouvi-lo disse que não o fizesse porque era perigoso, já que nessa mesma cordilheira habitava “Patasola”, e podia responder-lhe e vir em direção a eles; o homem não fez caso e se dirigiu para a corrente de água sempre gritando; quando tinha recolhido a água, já de regresso à casa, voltou a parar e começou a gritar, então lhe responderam nas partes altas das cordilheiras.
O companheiro teve de lhe dizer novamente para que não continuasse gritando porque já tinha visto o resultado, pois “Patasola” lhe tinha respondido das partes altas das cordilheiras; o homem não lhe fez caso e continuou gritando e Patasola lhe seguiu respondendo, aproximando-se cada vez mais de onde eles se encontravam.
Yeti, Migyur, Sneeuwman, Pé Grande e inúmeros outros nomes são os poderosos elementais do Reino da Terra, que na maioria das vezes são guardiães de localidades especiais, templos jinas, tesouros sagrados etc. Vivem na 4ª Dimensão, mas às vezes conseguem se materializar
Ao ver que Patasola se aproximava, os dois homens tiveram de se refugiar dentro da casa e fechar bem as portas; em pouco tempo Patasola chegou à casa e então os quatro mastins que os acompanhavam tiveram de enfrentar uma verdadeira batalha com Patasola. A única coisa que os homens, escondidos, faziam era sofrer e não há dúvida de que a sua defesa foram os cães, que, depois de largas horas de luta, puseram em fuga Patasola, quem, ao se retirar, continuava dando gritos semelhantes a um alarido. Os homens ao compreender que tinha se retirado, saíram da casa e se afastaram de forma rápida sem voltar ali. Poderia me dar uma explicação sobre esse relato, Mestre?
Resposta de SAW: As pessoas comuns e correntes vivem neste mundo de três dimensões, ignorando a existência de uma Quarta Coordenada, de uma Quarta Dimensão. É necessário saber que mais além de nosso mundo tridimensional, está a Dimensão Desconhecida, a Região Etérica. Se cuidadosamente observamos a cor das longínquas montanhas, poderíamos ver um intenso azul, bastante formoso.
É óbvio que dita cor é o éter da Quarta Dimensão; foi-nos dito que num futuro remoto todo o éter será visível de forma plena no mesmo ar que respiramos. Os cientistas modernos negam enfaticamente o éter e dizem que só existe nos campos magnéticos. As pessoas da Idade Média negavam a redondez da Terra, supondo que esta era plana.
Quando Galileu afirmou que a Terra era redonda e que não estava quieta, esteve a ponto de ser condenado à morte. Quando se lhe exigiu jurar que não era redonda e que não se movia, pondo as mãos sobre a Santa Bíblia, disse: “Juro… mas que se move, se move”. Assim, também, ainda que neguemos a existência do éter, ainda que juremos que não existe, teremos de dizer, parodiando a Galileu: “Mas que existe, existe”.
Nessa Região Etérica, nessa Quarta dimensão, vivem as criaturas elementais da Natureza, e isso é algo que devemos compreender profundamente. A tais criaturas se lhes dará o nome de Elementais, precisamente porque vivem nos elementos. Saiba você, meu querido amigo, que o fogo está povoado de criaturas elementais; entenda que o ar está também densamente povoado por essa classe de criaturas e que a água e a terra estão povoadas por esses mesmos elementais.
Às criaturas do fogo, desde os tempos mais antigos, se lhes conheciam com o nome de Salamandras; aos elementais do ar se lhes designam com o nome de Silfos; aos seres da água se lhes chamam Ondinas, Nereidas, Sereias etc.; as criaturas que vivem entre as rochas da terra se lhes batizaram com o nome de Pigmeus, Gnomos etc., e é ostensível que a forma dessas criaturas varia muitíssimo.
Os elementais da Natureza possuem infinitas formas, tamanhos e graus de Consciência, e nossa mente limitadíssima e adormecida não concebe a existência de tais criaturas
As criaturas do fogo são delgadas e secas, muito semelhantes ao gafanhoto ou grilo, ainda que de tamanho muito maior.
As criaturas do ar parecem crianças pequenas muito formosas com rostos rosados como a aurora.
Os elementais da água têm diversas formas, algumas se parecem com damas inefáveis, felizes nas ondas do imenso mar, outras têm formas de sereias-peixes, com cabeça de mulher, e, por último, há Ondinas que brincam com as nuvens ou moram nos lagos e rios que se precipitam nos leitos de rochas.
Os Gnomos da terra, os Pigmeus, se parecem com anciães com sua longa barba branca e continente cerimonioso. Eles vivem normalmente nas minas da terra ou cuidam dos tesouros que por aí subjazem escondidos.
Todos esses Elementais da Natureza são úteis na grande Criação: alguns animam o fogo, outros impulsionam o ar formando os ventos, aqueles animam as águas, estes outros trabalham na alquimia dos metais dentro das entranhas da terra.
Existem muitas outras criaturas que povoam os bosques, os desertos, as montanhas. Você, distinto cavalheiro, nos falou da Patasola, um Elemental muito particular de alguma região nevada em seu país. É óbvio que se trata de alguma série de criaturas elementais com muita força e poder.
O acontecimento narrado por você indica-nos claramente que dito tipo elemental tem potência suficiente para se fazer sentir no mundo das três dimensões, no mundo físico; no citado relato é inquestionável que houve luta entre os cães e o ser desconhecido, e posso lhe assegurar de forma enfática que se não tivesse sido pelos cães, os dois citados homens teriam morrido…
Realmente, no seio profundo da Natureza, nas paragens mais longínquas, no mistério das selvas, existem Duendes, Fadas, criaturas que as pessoas da cidade nem remotamente suspeitam. Não faz muito tempo pelo mundo inteiro correu a notícia sobre uma estranha morte. Certo explorador da Antártida foi encontrado degolado debaixo da sua tenda de campanha nesse continente do Polo Sul.
O interessante foram suas palavras encontradas em sua bitácula de viagem. Nesta última se puderam ler frases como as seguintes: “Já vem, já o vejo, se aproxima o monstro, está aqui, Ai, ai, ai”. Que classe de monstro seria esse? Algum guardião da Quarta Dimensão, isso é obvio!
Desenvolvendo a Clarividência poderemos verificar a realidade da Quarta Dimensão e das criaturas elementais que nela vivem.
2ª Pergunta a SAW: A propósito de Duendes, Mestre, queria lhe relatar um fato que aconteceu faz 20 anos numa povoação chamada Génova Caldas, na Colômbia: uma menina foi enviada por seus pais pela manhã a uma loja. Ao regressar à sua casa, encontrou-se no caminho com uma mulher que tinha certa semelhança com sua mãe, a qual lhe convidou a que a seguisse; a menina seguiu-a, saindo da povoação. Ao chegar às horas da noite e seus pais vendo que a menina não regressava, puseram em conhecimento das autoridades seu desaparecimento. Horas mais tarde, organizou-se um grupo que foi em busca da citada menina. Seguiram por um lugar onde alguém lhes informara tê-la visto passar, e ao se aproximarem da Cordilheira Central, uma pessoa indicou que por aí tinha passado e que ela lhe tinha perguntado aonde ia, respondendo-lhe a menina que ia com sua mamãe. Continuaram a busca ao longo da cordilheira e depois de três dias encontraram a menina seminua sentada sobre um velho tronco de árvore, sem poder falar; ao trazê-la ao povoado e depois que recuperou o fala, explicou que a tinha conduzido uma pessoa muito idêntica à sua mãe até esse lugar e depois a tinha abandonado. Poderia me explicar a que se deveu isso, e se efetivamente foi um duende como as pessoas desse lugar asseguravam?
SAW: Com o maior prazer responderei à sua pergunta. Obviamente, a menina foi raptada por um duende, que tomou a mesma forma de sua mãe. As pessoas céticas das cidades não creem nestas coisas, mas, as pessoas simples dos bosques dão testemunhos viventes sobre a realidade dos duendes, os quais no fundo não são mais que simples elementais da Natureza, habitantes da Quarta Dimensão, da Quarta Coordenada, da Quarta Vertical. Nós, gnósticos, temos meios e procedimentos científicos para entrar nessa Quarta Dimensão à vontade, consciente e positivamente. Assim, podemos nos entrevistar com tais criaturas da Natureza e falar com elas.
3ª Pergunta a SAW: Poderia me explicar de que maneira é possível penetrar com corpo de carne e osso dentro da Quarta Dimensão? Eu gostaria ver esses duendes, esses elementais, e se você tem o procedimento, ensine-o a mim…
SAW: Mas, amigo meu, você me está pedindo algo sensacional. Quero que saiba que aos gnósticos não nos agrada o egoísmo. Tenho a chave e os procedimentos e com o maior prazer lhe vou ensinar um. Antes de tudo, convém que você saiba que a Natureza não é algo inconsciente, como muitos supõem; a Natureza é realmente a Mãe Natura, dispõe de poderes psíquicos formidáveis, os quais podemos utilizar para penetrar na Quarta Dimensão voluntariamente, conscientemente, positivamente.
Deite-se você do lado do coração com a cabeça posta sobre a palma da mão esquerda, e concentre-se intensamente na Mãe Natureza, suplique-lhe, peça-lhe, rogue-lhe com frases saídas do coração, com palavras simples, que o transporte, que o leve por entre a Quarta Dimensão a um bosque qualquer, a alguma paragem próxima e quando você comece a sentir suas pernas e braços em estado de lassitude, quando comece a dormir, sentindo-se em estado de sonolência, cheio de fé intensa, levante-se de sua cama, dizendo: “Minha Mãe, em nome do Cristo te peço que me leves com meu corpo a tal lugar… (diga agora o lugar aonde você queira ir)”.
Aconselho a você, meu bom amigo, que antes de sair à rua, dê primeiro um saltinho com a intenção de flutuar no ambiente circundante, para verificar se realmente está na Quarta Dimensão. É claro que se você não flutua, se não consegue ficar suspenso na atmosfera, é porque todavia não penetrou no mundo da Quarta Dimensão; neste último caso, meta-se na sua cama novamente e repita a experiência. Algumas pessoas triunfam imediatamente, outras tardam meses e anos inteiros nessa aprendizagem.
É urgente saber que cada ser humano tem sua Mãe Natureza Particular, aquele princípio inteligente que criou seu próprio corpo físico, que uniu espermatozoide e óvulo para a fecundação, que deu forma a cada célula orgânica. Nossa Mãe Divina Particular pode nos ajudar com a condição de uma conduta reta. Trabalhe você com essa técnica e quando obtiver êxito, poderá conviver no mundo da Quarta Dimensão com todas as criaturas elementais da Natureza.
4ª Pergunta a SAW: Em uma selva espessa do Estado de Huila, na República da Colômbia, sucedeu a um camponês que, estando entre a vigília e o sono, sentiu ruídos próximo de sua casa nas horas da noite e ouviu uma voz, que dizia: “Acenda a candeia, acenda a candeia, acenda a candeia…” O homem não prestou nenhuma atenção, mas quando estava ficando adormecido, voltou a ouvir que lhe repetiam as mesmas palavras três vezes. Em vista disso, levantou-se e acendeu a candeia, sentando-se ao pé dela.
Quando já tinha avançado a noite, o homem voltou a ficar adormecido, novamente ouvindo a mesma voz, que lhe repetia: “Acenda a candeia, acenda a candeia, acenda a candeia…” Despertou e viu que a candeia estava se apagando; voltou a avivá-la com a lenha e, enquanto o fazia, lhe veio à memória nesse momento um sonho que teve sete anos atrás estando em outra região, onde viu que se encontrava só numa selva e que uma fera o atacava.
O senhor poderia me explicar quem lhe dava essas ordens e o que tinha a ver seu sonho de sete anos atrás com o que lhe estava acontecendo nesses momentos?
SAW: Distinto senhor, me é grato responder à sua pergunta. Seu relato está interessante. O cavalheiro de tal aventura sonhou sete anos antes o evento citado e é claro que seu sonho se cumpriu ao pé da letra; não há dúvida de que seu sonho foi profético, converteu-se em realidade. Inquestionavelmente , pessoas desencarnadas, melhor diríamos, almas de falecidos que em outros tempos viviam em tais selvas como pastores de animais porcinos, ajudaram o citado senhor, viram o perigo que lhe esperava.
Não há dúvida de que em tais selvas há bestas ferozes, tigres, panteras, feras de toda espécie etc. Os defuntos lhe indicaram a necessidade de acender o fogo para conjurar o perigo, para se defender desses assaltos noturnos, possivelmente de onças, falando especificamente. Vê você como temos amigos invisíveis que velam por nós e nos ajudam?
5ª Pergunta a SAW: Faz dois anos numa reunião em que se relatavam casos raros, uma das pessoas que trabalhavam numa companhia de artigos elétricos nos contava que na Escócia havia muitos duendes e que a ele, no particular, lhe surpreendeu muito o seguinte caso: um amigo íntimo dele narrava que se tinha feito amigo de um duende e que falava longas horas com ele, relatando-lhe que ao duende lhe gostava muito comer certas cerejas agridoces que havia em muito escassos lugares do bosque.
Como não acreditavam, pensou fazer-lhes uma demonstração física, para o qual propôs ao duende levá-lo ao lugar a onde se encontravam as cerejas de que tanto gostava; mas como não podiam caminhar lado a lado, lhe indicou que se metesse numa bolsa de manta para poder transportá-lo. Uma vez que o duende estivesse dentro da bolsa, o escocês correu à casa de seu amigo dando gritos para lhe demonstrar que era amigo de um duende e que este o levava consigo na bolsa de manta, mas grande foi sua surpresa ao abri-la e ver que ela estava vazia; saiu desconsolado e envergonhado da casa, caminhando rumo ao lugar onde se encontravam as cerejas agridoces que o duende tanto gostava.
Pelo caminho se deu conta de que algo se movia dentro da bolsa de manta que ainda trazia na mão. Ao chegar ao lugar onde se encontravam as cerejas, um coelhinho branco saltou da bolsa que foi devorar as cerejas, transformando-se depois no duende. Ao vê-lo, o escocês o recriminou, dizendo-lhe: Por que me fizeste essa má jogada? Não vês que fiquei por tua culpa em ridículo com meus amigos? Respondendo-lhe o duende que ele não se prestava a essa classe de demonstrações e que se queria continuar sendo bom amigo dele, que lhe prometeria não voltar a utilizá-lo para convencer seus amigos da amizade que os unia… É possível que os duendes desapareçam e apareçam mudando de forma?
SAW: Com o maior gosto responderei à sua pergunta. Foi-nos dito que tais duendes assumem formas masculinas muito formosas com cabelos louros e pele rosada. Alguns até afirmam que se apaixonam das mulheres jovens nos bosques e que costumam lhes dar deliciosas serenatas.
Velhas tradições afirmam que só com uma competência de orquestras, fazendo ressoar deliciosa música, podem ser afastados. Seu relato é muito interessante, e você já vê como alguém pode se fazer amigo de um duende. Desgraçadamente, tal pessoa cometeu o erro de querer fazer demonstrações com seu amigo invisível. É óbvio que os duendes são inimigos dos exibicionismos; quando oferecem sua amizade, o fazem sinceramente; desgraçadamente as pessoas têm a tendência exibicionista e isso é muito grave.
Que teria aquela criatura tomado a forma de um coelhinho? Isso não é nada raro. Que teria devorado as cerejas? Não se estranhe você disso. Eles comem distintas substâncias, princípios e frutos da Natureza; são criaturas que existem, que têm vida, vivem normalmente na Quarta Dimensão, mas em algumas paragens solitárias dos bosques.
Podem fazer-se visíveis e tangíveis para o homem de carne e osso, quando assim o desejam; as pessoas vãs do mundo já não aceitam nada disso porque estão demasiado sumidas na barbárie, degeneraram seus sentidos psíquicos e se encontram demasiado materializadas.
Nós, os gnósticos, pensamos de forma diferente; temos exercícios e sistemas para desenvolver as faculdades psíquicas e, mediante certos procedimentos, até nos damos ao luxo de nos pôr em contato não somente com os duendes, como também com os devas e elementais desta grande Criação…
Escalpo de un Yéti, num mosteiro budista no Nepal
Garadiávolo
Homem-símio, 1917, entre Colômbia e Venezuela
Big-foot, 1967, EUA
Chupacabras
Yeti visto no Canadá
Chupacabras fotografado no México
Ogro Guardião de um Pântano norte-americano
Uma estranha entidade fotografada por equipe de nove exploradores russos na região de Dyatlov, nos Montes Urais, Rússia. Esse Ogro matou os exploradores
Diz o V.M. Samael Aun Weor que nós, habitantes deste sofrido planeta Terra, somos muito influenciados pelos fenômenos que ocorrem no Cosmo. Qualquer “aspecto” planetário, solar etc., gera tensões energéticas poderosíssimas. E essas tensões, por consequência, inundam a atmosfera psíquica e o campo eletromagnético do planeta e dos seres humanos com gigantesca quantidade de diversas energias, alterando nosso comportamento radicalmente. Essa série de comportamentos pode resultar em emoções positivas, tensões sociais alarmantes, sentimentos de suicídio, e, mui especialmente, a grande peste contemporânea: a Depressão.
Ensina o Mestre Samael:
O grande sábio russo George Lakoski, depois de ter estudado profundamente as manchas solares, chegou a descobrir que existe uma íntima relação entre elas e as guerras.
Nesta época de foguetes teleguiados, fizeram-se profundos estudos sobre os Raios Cósmicos e suas influências sobre a célula viva e sobre os organismos em geral.
O complexo mecanismo dos foguetes teleguiados pode ser controlado a distância por meio de ondas radioativas. Já não se pode negar a radioatividade dos planetas no espaço nem sua influência eletromagnética sobre os organismos vivos.
Existe uma lei cósmica chamada Solioonensius, a qual já se manifestou em nosso planeta Terra 40 vezes depois da submersão da Atlântida. Dita lei cósmica resulta da tensão eletromagnética dos mundos.
Nosso Sistema Solar de Ors tem um sistema solar vizinho chamado Baleooto. Existe também no cosmos o famoso cometa Solni, que costuma se aproximar, às vezes de forma perigosa, do resplandecente sol Baleooto.
Dito sol resplandecente viu-se muitas vezes obrigado a desencadear uma forte tensão eletromagnética para poder manter com firmeza sua trajetória cósmica habitual. Essa tensão, como é muito natural e lógico, provoca idêntica tensão em todos os sóis vizinhos, entre os quais se encontra o nosso Sol, chamado Ors.
Quando nosso Sol Ors se põe em tensão eletromagnética com o propósito de não permitir que seja desviado do sua trajetória cósmica, dá origem a idêntica tensão em todos os planetas do seu sistema, incluindo o nosso planeta Terra. Este é o Solioonensius Cósmico, a grande lei que age em nossa Terra a intervalos bem longos.
Normalmente, esta grande lei produz religiosidade intensa e desejo profundo de Autorrealização Íntima, mas quando a humanidade não está preparada psicologicamente para a ação dessa lei, o resultado costuma ser catastrófico.
No ano de 1917, a mencionada lei cósmica manifestou-se intensamente, mas como o proletariado russo estava cheio de profundos ressentimentos e amarguras, o Solioonensius se combinou de forma anormal e negativa com a psique de cada indivíduo. O resultado dessa combinação negativa foi a Revolução Bolchevique.
Já fazia tempo que a Rússia vinha se preparando psicologicamente para esta revolução sangrenta. A revolução bolchevique foi certamente o resultado de uma péssima combinação de Solioonensius com a idiossincrasia psicológica de cada indivíduo. Uma das características dessa lei em ação é o desejo de liberdade.
No entanto, houve na Rússia, por aquelas épocas da revolução bolchevique, umas quantas pessoas que souberam aproveitar inteligentemente o Solioonensius para desenvolver a Razão Objetiva, a Autoconsciência Individual e a Revolução da Dialética, que também surgirá por estes tempos.
Já se passaram muitos anos e ainda não sabemos quando o Solioonensius voltará. O que sabemos é que devemos nos preparar para recebê-lo de forma inteligente e conseguir, com a sua ajuda, a revolução integral que eu proponho de maneira objetiva neste tratado.
É apenas lógico pensar que se o Solioonensius nos pega sem preparação psicológica o resultado será uma catástrofe.
É bom gravar na memória e não esquecer jamais que a revolução bolchevique e a Guerra dos Sete Dias foram realmente uma catástrofe social.
Grandes explosões galácticas, tensões energéticas entre planetas e sistemas solares e outros fenômenos cósmicos afetam o campo áurico da Terra e, por consequência, a aura dos seres humanos. Essas tensões energéticas influenciam os comportamentos coletivos, gerando guerras mundiais, pestes coletivas, movimentos de massas. E, o mais lamentável, ninguém tem noção de tais influências
Nós devemos aspirar a realizar sobre a Terra a Revolução da Dialética. Para tanto, temos de nos preparar psicologicamente o melhor possível. Seria lamentável se o próximo Solioonensius nos encontrasse sem preparação psicológica de espécie alguma.
No passado, toda vez que o Solioonensius se manifestou, foi catastrófico quando a humanidade não estava preparada. Lembremo-nos do velho Egito, entre dinastia e dinastia haviam acontecimentos terríveis. Duas vezes manifestou-se o Solioonensius de forma catastrófica no ensolarado país de Khem.
Na primeira, o povo em sangrenta revolução elegeu seus governantes mediante sangue e morte. O candidato que tivesse em seu copo sagrado a maior quantidade de olhos pertencentes à classe de governantes legitimamente constituídos seria eleito o novo governante. É claro que foram horríveis as cenas de semelhante revolta.
Na segunda manifestação dessa lei cósmica, o povo egípcio, enfurecido, levantou-se contra seus governantes e os matou, atravessando-os de lado a lado com um cabo metálico sagrado. Nesse propósito, não se respeitou sexo ou idade. Aquele cabo mais parecia um colar macabro que, depois, foi arrastado pelos animais e jogado no Nilo.
O Solioonensius produz ânsias de libertação e revolução da consciência. Porém, quando o ser humano não está preparado, só lhe ocorre matar os governantes, assassiná-los, destronar os reis, fazer guerras etc.
Devemos nos preparar psicologicamente para o Solioonensius. Precisamos nos tornar autoconscientes e realizar sobre a superfície da Terra a Revolução da Dialética.
“Se alguém deseja conhecer se o reino é bem governado, se sua moral é boa ou ruim, a qualidade de sua música irá fornecer a resposta.” (Confúcio)
Podemos fazer uma correlação entre o Universo fenomênico e uma orquestra sinfônica. O mundo é formado, sob o ponto de vista esotérico-filosófico, por 4 elementos (ou Reinos elementais), a saber: Terra, Fogo, Água e Ar, coroados por uma quintessência, o 5º Elemento, chamada de Éter.
Há, além desses cinco, mais dois, chamados de Adhi e Samadhi (o 6º e o 7º elementos). Esses quatro elementos, dentro do universo da música, estão representados pelas quatro classes de instrumentos que se harmonizam. Eis:
Elemento – Instrumentos
E o 5º Elemento, o Éter? O que vem a ser dentro de uma orquestra? E o 6º e o 7º? Eis a relação maravilhosa e perfeita da Sabedoria Gnóstica dentro do Pilar da Arte, no campo da Música Sagrada:
O Maestro, ou Regente, com sua batuta (o Báculo, ou Cetro), dentro dessa simbologia toda, viria a ser o Mago do Arcano 1 do Tarô, aquele que rege os Elementos, aquele que os domina de acordo com o Poder da Vontade (Kriya) e do Conhecimento Superior (Jnana, Gnose). Observe os detalhes da carta (Arcano) número 1 do Tarô Egípcio.
As 3 Forças Primárias que deram origem ao Universo, tanto no Macro como no Microuniverso, estão representadas pelas 3 estruturas musicais, a saber:
A grande maioria das composições clássicas, especialmente aquelas criadas pelos grandes Compositores-Iniciados, tais como Mozart, Beethoven e Wagner, possui essas três estruturas.
Por isso fazem tão bem ao público, não somente para os ouvidos ou o sistema nervoso, mas também servem de alimento energético para a Alma, ou seja, para os Corpos Internos do Ser.
Infelizmente, nos dias de hoje, a sociedade dita moderna não dá valor ao poder oculto da música e cultiva elementos extremamente prejudiciais.
Algumas classes da mal chamada música rock, os ritmos afro-brasileiros, afro-cubanos etc., são prejudiciais à saúde mental e física e também à Evolução da Alma do ouvinte.
Com essa afirmação não queremos passar por discriminadores da cultura popular. Ao contrário, queremos com isso “separar o joio do trigo”, afirmando que devemos ser mais críticos com tudo aquilo que entra em nosso Mundo Interior.
Não somente disciplinar os alimentos materiais, não somente o oxigênio, mas também os diversos tipos de energia, entre os quais estão as Vibrações Musicais.
Maestro e Sinfônica representam um Iniciado dominando os 5 Elementos da Natureza
Cérbero – É o terrível cão de três cabeças que guarda o portal do mundo dos mortos, é o “mascote” de Hades. Foi capturado por Hércules (o herói solar, representado por todos os Iniciados que querem encarnar o Cristo Interno por meio da autopurificação, representada pelos 12 Trabalhos Hercúleos), que estava realizando um de seus 12 trabalhos, e levado para o rei Euristeu (nosso Ser Interno). Aparece em vários outros mitos, como o de Orfeu – quando este tanta resgatar sua amada eterna Eurídice. Mas, para tanto, faz cérbero se amansar com a sua suave música.
Centauros – Os centauros são metade cavalo e metade homem, e com exceção de alguns como o curandeiro Quíron, eles são geralmente mal-educados e selvagens. Representam a natureza dos homens com grande estágio de evolução interna, porém, que ainda necessitam depurar seus instintos, desejos e outros estados internos de Consciência.
Hidra – Serpente monstruosa, imaginada com sete, nove, cem ou mais cabeças que, quando cortadas, renasciam se, na parte decepada, não se pusesse imediatamente fogo. Com o sangue da Hidra, Hércules impregnava as suas flechas. Esse monstro infestava os campos nas proximidades de Lerna, nas vizinhanças de Argos. Foi o veneno da Hidra que fez com que Quíron ficasse manco e esse seu ferimento não sarava nunca. Representa nossos estados interiores degradados, nossas paixões, defeitos, e tudo o que há de ruim em nossos Mundos Internos.
Medusa – Medusa era uma belíssima ninfa, e por causa de seus belos cabelos ela tinha muitos namorados e pretendentes. Até Poseidon (Netuno) se apaixonou por ela. Disfarçado de pássaro, ele a levou ao Templo de Atenea (Minerva). Medusa, arrogante e soberba, ousou dizer que a sua beleza era maior do que a da própria Atena. Esta, ofendida, transformou seus belos cabelos em serpentes e seu olhar em energia petrificante. Perseu conseguiu cortar a cabeça da Medusa, olhando-a refletida na parte espelhada de seu escudo. Do sangue da ferida de Medusa nasceu Pégaso, o sagrado cavalo branco alado, magnífica representação da necessidade que todos temos de matar nossa Medusa interior, o Ego e todas as suas sujeiras e maldades, e liberar, desengarrafar, nossa Essência Interior.
Ciclopes – Filhos de Poseidon e Anfitrite – sua mulher-reflexo – os ciclopes eram gigantes de um olho só, sendo que este fica na testa. Os ciclopes forjaram os raios de Zeus, o tridente de Poseidon e o capacete da invisibilidade de Hades. Eram mais de cem, mas todos foram mortos, a flechadas, por Apolo, que queria vingar seu filho Esculápio (Asclépio), fulminado pelo raio de Zeus. Essa e outras alegorias ciclópicas, como a luta entre Odisseu e um dos ciclopes, nos indicam a necessidade da vitória da razão objetiva do Ser sobre as forças instintivas negativas, primitivas, egóicas, dentro de todos nós.
Greias – Greias, em grego, significa “mulheres velhas”. Quando as gréias vieram ao mundo já eram velhas. Na origem, eram duas: Ênio e Pefredo, às quais, mais tarde juntou-se Deino. Possuíam um só olho e um só dente, comum às três, dos quais se serviam alternadamente para ver e comer. Tinham mãos de bronze e cabelos de serpentes. Viviam no Extremo Ocidente, no País da noite, onde o Sol nunca resplandecia. Tanto as gréias quanto as gorgonas representam as três Fúrias, as três bruxas do mito shakespeariano, e são os mesmos três traidores de todos os mitos e tradições iniciáticas, como no cristianismo (os que traíram a Cristo: Judas, Pilatos e Caifás; na tradição maçônica, com os três assassinos de Hiram Abiff, o Arquiteto do Templo de Salomão, na verdade nosso Templo Interior; e as três fúrias, filhas de Marah, o demônio que tentou Buda).
Górgonas – As irmãs mais novas das Greias. Eram monstros alados, horríveis, com serpentes no lugar dos cabelos, petrificavam quem as olhasse nos olhos. Moravam na Lídia, perto do Jardim das Hespérides. Eram três: Esteno (a violenta), Eríale (a errante) e Medusa (a fascinadora). Medusa, a rainha delas, era a única mortal das três: nem Eríale nem Esteno ficam velhas ou morrem. Depois da morte de Medusa, as outras duas foram habitar o portal do mundo dos mortos, com os centauros, harpias e outros seres fantásticos de nossos mundos infernais interiores. Esses seres fantásticos realmente existem, em nossos mundos atômicos. Basta que consigamos entrar, por meio de nossas meditações profundas, neste Averno interior e desintegrar esses DEUSES ATÔMICOS INVERTIDOS…
Todos sabem que passamos cerca de um terço de nossa vida, ou seja, mais de 20 anos, dormindo. Infelizmente, a gigantesca maioria das pessoas não tem consciência de que nas horas em que dormimos na cama, nos encontramos na verdade fora do corpo físico, precisamente na quinta dimensão, conhecida no esoterismo como Mundo Astral.
Poderíamos aproveitar esses anos todos que passamos fora do corpo denso para realizar coisas úteis ao nosso desenvolvimento espiritual, tais como estudar, trabalhar, ajudar o próximo, curar e se curar, pesquisar as grandes verdades divinas etc. Na verdade, a Viagem Astral é um fenômeno natural que ocorre todas as noites enquanto dormimos.
Mas, lamentavelmente, não temos consciência desse estado “extramatéria” porque estamos totalmente adormecidos, desacordados espiritualmente. Se realizarmos o trabalho esotérico como aprendemos na Gnose, esse adormecimento diminuirá gradativamente e a partir disso podemos conhecer as infinitas possibilidades existentes nos mundos ocultos do universo. Uma dessas possibilidades é irmos visitar os grandiosos, maravilhosos e indescritíveis Templos da Grande Fraternidade Branca.
No livro Medicina Oculta, o venerável mestre Samael Aun Weor afirma que existem inúmeros Templos sagrados, tanto no mundo físico como, e principalmente, nas dimensões paralelas da Natureza, guardados por seres especiais, por poderosos guardiães elementais que permitem a entrada somente de pessoas com certo nível espiritual ou que estejam cumprindo uma missão encomendada pela Loja Branca ou, ainda, por uma graça dos Seres da Luz.
É na dimensão astral da Natureza que se encontram os Templos da Luz da Grande Fraternidade Branca. Precisamos dominar o Desdobramento Astral para visitá-los conscientemente
Alguns desses Templos não estão no mundo físico, tridimensional, mas na quarta dimensão. Essa dimensão especial da Natureza é também chamada de Jinas. Também há os templos na quinta dimensão, ou mundo astral, na sexta dimensão, ou mental etc.
Para podemos visitar algum desses inúmeros templos, ou igrejas esotéricas, requer-se conhecer corretamente os procedimentos para se chegar até eles. Pode-se viajar astralmente, em Jinas, espiritualmente… Mas, acima de tudo, precisamos despertar a autoconsciência. Então, com a consciência desperta pode-se visitar esses locais magníficos, para que sejamos beneficiados de diversas formas.
O despertar de nossa consciência é enfatizado pelo VM Samael da seguinte maneira:
“Quem desperta a Consciência, já não pode dormir aqui neste plano físico, tampouco nos mundos internos. Quem desperta a Consciência deixa de dormir. Quem desperta a Consciência se converte num investigador competente dos Mundos Superiores. Quem desperta a Consciência é um Iluminado. Quem desperta a Consciência pode estudar aos pés do Mestre. Quem desperta a Consciência pode falar familiarmente com os Deuses que iniciaram a aurora da criação.
Quem desperta a Consciência pode recordar suas inúmeras reencarnações. Quem desperta a Consciência assiste conscientemente às suas próprias Iniciações Cósmicas. Quem desperta a Consciência pode estudar nos Templos da Grande Loja Branca. Quem desperta a Consciência pode saber nos Mundos Superiores como se encontra a evolução de sua Kundalini.”
Os templos da Fraternidade Branca são de diversas atividades. Alguns pertencem a um raio de ação (raio da Força, raio do Amor, raio da cura, raio da Sabedoria, raio Sufi etc.), outros estão conectados à energia de um planeta do sistema solar, outros ainda são o centro de aprendizagem de determinados elementais etc.
Há templos de Iniciação, outros se especializaram nas diversas manifestações da Arte (templos da Música, das Artes, dos Movimentos e Danças Sagrados), existem os verdadeiros hospitais astrais de cura, outros são verdadeiros “Fóruns da Justiça Divina”, há também os que acolhem os estudiosos do terrível Raio da Morte. Enfim, há templos para todos os gostos e preferências.
Exercício Onírico para Visitar os Templos da Luz
Antes de passarmos a lista de alguns templos sagrados, podemos recomendar o que o Mestre Samael sempre ensinava a respeito das práticas de desdobramento astral. É importante ter consciência de que TODAS as noites saímos do corpo físico, e que nosso corpo de desejos (ou astral) nos levará aonde nossa Consciência ordenar. Portanto, se nos disciplinamos diariamente, de forma incansável e constante, em ordenar ao corpo mentalmente para onde queremos viajar, então tenhamos certeza de que esse intento se realizará, mais cedo ou mais tarde.
Um elemento fundamental para ter controle do corpo astral é o relaxamento. Ter o corpo físico, as emoções e a mente sob total controle da Consciência é o primeiro e mais importante passo para uma viagem astral exitosa. Há muitas técnicas de eliminação do estresse, e todas são válidas, desde que feitas com entusiasmo e constância. Podemos realizar o relaxamento primeiramente sentados num sofá confortável. Em seguida, quando sentimos que podemos controlar o sono, aí sim podemos realizar as práticas deitados na cama.
Após deitar na cama, recomenda-se realizar as práticas esotéricas que mais sentimos atração (mantras, visualização criativa, oração etc.). Segundo os estudos gnósticos, um dos mais potentes mantras para nos ajudar a ficar conscientes no astral é o FARAON. Vocalizado diariamente, a primeira reação que veremos em nossa psique será uma maior lucidez onírica, ou seja, estaremos tendo sonhos mais nítidos, coloridos, profundos, prolongados e sensíveis; essas serão as primeiras sensações exitosas de nosso avanço rumo ao Mundo Interior. (Outro mantra sagrado que nos auxilia profundamente é o GATE. Saiba mais sobre o mantra Gate, clique aqui.) Ato seguido a este mantra sacratíssimo, deveremos orar ao nosso Ser Interno, ao Divino Espírito Santo que reside em nossa Alma, ou ao Deus Morfeu etc., enfim, à nossa Divindade Interior, para que nos leve astralmente ao templo que mais desejamos conhecer.
Depois da prática esotérica e do pedido mental a Deus, nos deixamos adormecer, tendo sempre em mente que precisamos acordar pela manhã com o intuito de anotar em um caderno tudo o que sonhamos na noite anterior. Este exercício é chamado, dentro dos estudos gnósticos, de Yoga dos Sonhos. (Para saber mais sobre a Yoga Onírica, clique aqui.)
1. SAGRADA ORDEM DO TIBET (Himalaias)
Segundo afirmações do Venerável Mestre Samael Aun Weor, existe, no ponto oriental da Cordilheira dos Himalaias, uma região chamada Vale de Amithaba. Ali encontra-se a Ordem Iniciática mais poderosa do planeta, chamada Sagrada Ordem do Tibet, cujo diretor supremo é o grande Bhagavan Aclaiva. Essa Ordem é uma das mais antigas, tendo cerca de 1 milhão de anos e seus Adeptos são seres ressurrectos e ascensos, que guiam, guardam e protegem nosso planeta e esta humanidade. Dois se seus maiores símbolos são o Santo Oito (o símbolo do Infinito) e a caveira sobre dois ossos (como nas bandeiras dos navios piratas). Seu lema é: “Nada Resiste ao Nosso Poder”.
O Vale de Amithaba fica próximo à região onde se realizam as festividades do Wesak. Existe um vale situado numa altura bastante elevada nos pés dos Himalaias tibetanos. Este vale está rodeado por altas montanhas de ambos os lados, com exceção do nordeste, onde há uma estreita abertura. O vale tem a forma de uma ânfora com a boca virada para o nordeste, abrindo-se consideravelmente para o sul. O polo contrário desse templo é a Ordem dos Dag Dugpas.
Quando estivermos na frente de um autêntico Templo da Luz, devemos saudar os guardiães com a dupla saudação. Inclinamos o corpo para a direita e pronunciamos a palavra sagrada JÁKIN; em seguida inclinamos o corpo para a esquerda e pronunciamos a palavra sagrada BOAZ. E aí, sim, entramos, primeiramente com a perna direita
2. TEMPLO DE CURA DE ÁLDEN (Europa, altura da antiga Bohêmia)
É como se todos os grandes médicos-magos da história desejassem sentir sua influência ali. Templo, hospital, escola? É muito diferente de tudo conhecido, porém ali fica uma impressão: “Se todas as vezes necessitar de alguma assistência médica espiritual, eu gostaria que os médicos dali me atendessem”. Em caso de necessidade, paralelamente à prática de visitar o templo astralmente, escreva uma “carta astral” ao Templo de Alden. Tenha certeza que Eles a lerão e atenderão ao seu pedido. Isso será percebido graças a uma variedade de agradáveis e positivas coincidências em seu dia a dia (a Lei da Sincronicidade, segundo Jung).
3. ESFINGE DE GIZEH (Egito)
Sim, isso mesmo, a Esfinge do Egito. Na contraparte astral desse monumento sagrado há uma escola de ciências psíquicas e de magia elemental (cuja porta de entrada fica no meio da testa dessa Esfinge), dirigida por um venerável mestre que foi, em uma de suas encarnações, um grande faraó. Pode ser visitada para pedirmos ajuda interna ou até mesmo nos matricularmos em sua loja de estudos maçônicos. O grande Guardião dessa escola é um poderoso deus elemental, chamado Gaio. Você pode invocar este grande Guru Elemental em suas práticas de Alquimia, Magia e Limpeza Astral.
4. MONTSERRAT (Barcelona – Espanha)
Um fabuloso castelo encravado nas montanhas sagradas da Catalunha. Lugar fascinante, onde aspiramos profundamente uma energia devocional. Ali oficiam-se os sagrados rituais gnósticos ao redor de um altar onde se encontra o autêntico Cálice do Graal, que contém o sangue do Salvador, o Cabir Jesus. O interior do castelo está reservado para os templários iniciados que guardam o Graal e o sangue de Cristo.
5. CIDADE SUBTERRÂNEA DE SHAMBALAH (Ásia Central)
Localizada em algum rincão sagrado dos Himalaias. Cidade fortificada em estado de Jinas, tal cidade é repleta de templos, catedrais e igrejas de todos os formatos, pois ali se rende culto ao Altíssimo, não importando o modo de orar. Jesus é um de seus poderosos líderes.
6. MONASTÉRIO EPOPTAE
Templo sagrado de inspiração tibetana. Pertence a uma das ordens mais antigas do mundo. Ali misturam-se tanto os mestres da Luz quanto os devas da natureza. Seus membros são autênticos cidadãos do mundo astral Entre suas metas encontra-se a de ajudar a todos os “pobres mortais” que anelam despertar consciência no mundo astral. Então, se o seu desejo for realmente despertar no astral, dedique um tempo de sua noite a concentrar sua atenção no diretor desse monastério, chamado Tahuil.
Ele sempre aparecerá rodeado de sublimes e místicas mulheres orientais de consciência desperta, as quais nos ajudarão a sair em astral conscientemente. Também se encontram decididas a nos ajudar as sagradas Sílfides, ou seja, elementais femininas do Ar, ou Dakinis, cujos belíssimos olhos azuis elétricos são deslumbrantes.
Tahuil é um venerável mestre, todo amor, todo misericórdia, cujo rosto, apesar de aparentar um tibetano com sua roupa grossa e seus bigodes compridos, possui um terno sorriso. Lembre-se: a ajuda dos mestres da talha de Tahuil pode demorar alguns dias, portanto, a virtude da paciência é capital.
7. PALÁCIO DA JUSTIÇA
Cada efeito tem sua causa. E cada causa produz seu efeito. Princípios Inteligentes trabalham em nosso universo conhecido para que as coisas sejam como têm de ser. E existe um lugar onde tudo isto é uma realidade absoluta: algo assim como o Palácio da Justiça. Edifício imponente de estilo arquitetônico sóbrio, místico e majestoso. Em seu interior abundam os símbolos do equilíbrio e da justiça, tais como a balança e a espada. Nesse templo supremo da Justiça de Deus existem os supremos 42 magistrados, os famosos Anjos do Carma.
O chefe desses 42 mestres do Karma chama-se Anúbis, e é Ele quem coordena o trabalho complicadíssimo do Tribunal da Justiça de todo o nosso Sistema Solar. Veem-se ali advogados de defesa e acusação, fiscais, jurado, tribunais de conciliação (onde se pode negociar nosso próprio destino). Uma boa chave para receber orientação dos Anjos do Carma é invocar mentalmente a Anúbis e em seguida vocalizar os mantras NI-NE-NO-NU-NA, antes de expor-lhe nossa situação atual. Em nossa oração, devemos oferecer algo em troca de nosso pedido.
Por exemplo: se estamos doentes ou passando por algum problema pessoal preocupante, podemos oferecer voluntariamente aliviar outros que estiverem em situação similar. Isso pode mudar nossa situação, sem sombra de dúvidas. (Para conhecer a Oração Sagrada de Anúbis, divulgada pela VM Litelantes, clique aqui.)
Nos templos da Justiça Divina encontra-se nas estantes o nosso Livro da Vida. São anotações energéticas atualizadas a cada segundo. No Livro da Vida estão anotados todos os nossos atos, pensamentos, emoções. É nele que podemos ler quais são nossas DÍVIDAS KÁRMICAS
8. IGREJA GNÓSTICA PLANETÁRIA DA TERRA
Existe, nas dimensões internas do centro de nosso planeta, o templo principal onde se encontra o Regente maior da Terra, o Senhor Melquisedeck. Ele é o supremo Rei do Mundo, e sua Igreja Gnóstica, rege toda a vida planetária. Somente os altos iniciados que já despertaram profundamente seu Centro de Gravidade Permanente é que podem visitar esse sacratíssimo templo. Melquisedeck usa normalmente uma túnica gnóstica de cor branca puríssima, sua pele é morena como a dos árabes e seu rosto, quadrado, exala eternidade, magnetismo profundos e um amor inconcebível.
9. CHAPULTEPEC (México, DF)
Em pleno centro da capital mexicana encontra-se o Monte Chapultepec. Nesse monte arborizado há um palácio e em sua parte astral existe um templo de Mistérios, onde trabalham intensamente muitos mestres do Raio da Força. Podemos pedir ajuda desses seres da Luz para que nos curem e despertem nossa consciência.
10. RECINTO SUPREMO DOS MAIAS (Colômbia)
Na espessa vegetação dessa vasta região sul-americana, muito perto de uma cidade em ruínas que os antigos chamavam El Buritaca, encontra-se esse misterioso lugar. Podemos entrar nesse templo por meio de uma caverna maravilhosa. Diz o VM Samael que dentro desse templo há um museu com todas as grandes invenções atlantes e lemurianas. Para ser levados a esse lugar, devemos mentalmente, em nossa cama, invocar ao poderoso regente, ou patrono, do Raio Maia, o mestre Kalussuanga (reverenciado pelos índios arhuacos e koguis como o Deus dos Sete Mares Vermelhos e os Sete Raios do Sol). Lembre-se que ao invocá-lo, poderemos experimentar fenômenos assombrosos, tais como maremotos, vendavais e incêndios gigantescos. O venerável mestre Kalusuanga nos receberá como um autêntico Rei da Natureza, com toda a pompa e formalidade de uma Realeza Solar. Samael nos convida a invocar constantemente Kalussuanga para que este mestre maia nos ajude a viajar astralmente de forma consciente e dirigida. Kalusuanga tem diversos mestres auxiliares, chamados pelos índios de Mamas ou Mamos.
11. TEMPLO DA JURATENA (Colômbia)
Misteriosa e imponente montanha localizada no centro da Colômbia, na parte oriental dos Andes, no território Vásquez, Departamento de Boyacá. Quase no topo dessa montanha há um sagrado monastério maia, onde os Irmãos Maiores da humanidade oficiam seus rituais sagrados. Samael diz que um dos símbolos principais desse templo é um enorme candelabro de ouro de sete braços, semelhante aos maçônicos. Entra-se no seu interior por meio de uma escadaria de pedras, onde se veem inúmeras serpentes.
12. TEMPLO DO RAIO DA SABEDORIA (Berlim – Alemanha)
O VM Samael afirma que este Templo fica no mundo astral, pairando sobre Berlim (Alemanha). Sua luz branca, puríssima, encontra-se por todos os lados. De seu lado externo se veem jardins magníficos, com muitas plantas e flores. O Raio da Sabedoria tem como dois de seus grandes expoentes o mestre Kout-Humi, um dos fundadores da nobre Sociedade Teosófica, e a venerável mestra Minerva.
13. SALÃO DOS MORCEGOS (Palenque – México)
É um magnífico templo astral rodeado por espessa selva. Com seu formato de “U” e com escada de 13 degraus descendentes, parece que se introduz no submundo da terra. Se você tiver, no astral, o valor de descer e entrar nesse templo sagrado do Raio da Morte, poderá receber a bênção do terrível deus morcego Camazotz, o Senhor da Vida e da Morte. Estranhamente, há outros templos relacionados a Camazotz e outros mestres do Raio de Saturno em todo o Istmo do México. Todos os lumisiais consagrados ao Deva Camazotz têm um guardião com a forma de um morcego poderoso.
14. CIDADE-TEMPLO DA ANTÁRTIDA
Existe sob o gelo antártico uma colônia de extraterrestres vindos da misteriosa Galáxia Azul. Foram eles que, nos tempos da Atlântida, ajudaram os cientistas a construir a Esfinge Elemental e as pirâmides, tanto do Egito quanto das Américas. Implore aos Mestres da Grande Fraternidade Branca para que o levem em astral a essa cidade.
15. MONTE SHASTA (Califórnia – EUA)
Nevada e majestosa, a montanha de mais de 4 mil metros de altura na Serra Nevada, ao norte do estado da Califórnia, parece guardar um segredo que numerosas lendas e mitos que se acumularam ao longo do tempo. As histórias ao redor do lugar, como a visão de seres de grande estatura usando túnicas brancas e de naves cósmicas camufladas nas nuvens sobre o pico nevado do monte, nos fazem sentir que ali há um templo sagrado. O VM Samael confirma essa impressão, dizendo que existe ali um templo lemuriano antiquíssimo.
Em algum rincão do Monte Shasta (Califórnia – EUA) há um templo sagrado. Ele existe desde os tempos da Lemúria
16. ERKS
Ao norte da Argentina, mais precisamente em Córdoba, despontam duas magníficas montanhas, chamadas Pitorco e Uritorco. São cerros famosos e mágicos, ali existe uma renomada base extraterrestre e uma cidade intraterrena, denominada Erks. Muitos dos fenômenos extraterrestres de toda a América Latina devem-se às naves que saem e chegam de Erks. Podemos visitar astralmente esse lugar e aprender muitos mistérios do cosmo e da evolução humana pedindo ajuda aos seres que vivem na contraparte astral dessa região.
17. CAABA (Meca – Arábia Saudita)
Na parte astral da mesquita sagrada de Meca, em cujo centro vemos a Caaba dos muçulmanos, há um templo antiquíssimo, que é o centro magnético de onde se irradiam poderosos fluxos de energia divina para todo o mundo. Esse templo possui características espantosas, em seu interior veem-se inúmeras virgens santas e castas, chamadas na língua árabe de húris, seu mestre principal é um alto iniciado do sufismo, que usa túnica amarelo-ouro e manto azul-celeste. Em um dos cantos desse templo astral vê-se o altar, e sobre ele uma cruz simples e magnífica ao mesmo tempo, um cálice e uma espada de grandes proporções.
Não à toa o profeta Maomé (saw) ordenou que todo bom muçulmano (crente e temente a Deus) voltasse seu rosto, durante as cinco orações diárias (salat), em direção a Meca, e não mais em direção a Jerusalém (o porquê disso? Leia o último item, sobre o Templo de Salomão). O motivo: sobre a Caaba sagrada (a pedra cúbica e alquímica, negra dos islâmicos) vê-se um gigantesco, descomunal, Deva, um Djinn. Esse Gênio, que tem justamente a forma daqueles gênios das mil e uma noites, capta, acumula e retransmite esplendorosos campos de luz, força e poder para todos aqueles que orarem em direção à Caaba. O nome mântrico desse Deva gigantesco é ALLAH.
O TEMPLO ABANDONADO DE JERUSALÉM
Causa profunda tristeza passear no Templo de Jerusalém, também conhecido como Templo de Salomão. Referimo-nos à contraparte astral desse templo, que fisicamente está completamente destruído. Explica o VM Samael Aun Weor que este templo existe desde épocas remotíssimas, muito antes de os hebreus se estabelecerem na Terra Santa.
Seu principal oficiante era o Senhor Melquisedeck, Gênio do planeta Terra, conhecido entre os budistas como Changam e entre os gnósticos como Zorocotora-Melquisedeck. Após o povo escolher Barrabás ao Cristo Jesus, e após a crucificação do Messias, o templo foi esvaziado, todos os objetos e símbolos sagrados retirados, e até mesmo o altar principal ficou vazio, restando sobre o altar unicamente um quadro com a pintura do “Cristo Sofredor”.
A “baraka” da Loja Branca retirou-se de lá para se estabelecer em outros rincões do planeta, especialmente na Caaba e o Templo do Santo Graal, em Montserrat, Espanha. Ou seja, o Templo de Jerusalém está “morto” física e astralmente.
Suponha que o nosso Sol não estivesse sozinho, mas tivesse uma companheira. Ou seja, que nosso sistema solar fosse um sistema binário. Suponha que esta estrela companheira se movesse em uma órbita elíptica, com distância solar variando entre 90 mil u.a. (1,4 ano-luz) e 20 mil u.a., e um período de 30 milhões de anos.
Suponha também que essa estrela seja escura ou, pelo menos, de brilho muito tênue e, portanto, ainda invisível para nós. Ou então, como afirmam Iniciados da estirpe de um Rudolf Steiner ou um Samael, que esse Sol fosse de matéria astral.
Isso significaria que a cada 30 milhões de anos essa estrela hipotética companheira do Sol passaria através da Nuvem de Oort (uma nuvem de protocometas hipotética a uma grande distância do Sol).
Durante tal passagem, os protocometas na Nuvem de Oort seriam perturbados. Algumas dezenas de milhares de anos depois, aqui na Terra, perceberíamos um aumento dramático de cometas, ampliando também o risco de nossa Terra colidir com os núcleos de um desses cometas.
Examinando-se os registros geológicos da Terra, parece que uma vez a cada 30 milhões de anos, aproximadamente, a vida em nosso planeta sofreu uma extinção maciça. A mais conhecida de todas essas extinções é, por certo, a dos dinossauros, há 74 milhões de anos. Daqui a cerca de 15 milhões de anos, segundo esse hipótese, deverá ocorrer uma gigantesca extinção da vida na Terra.
A hipótese de uma “mortífera companheira” do Sol foi sugerida, em 1987, por Daniel P. Whitmire e John J. Matese, da Universidade de Southern Lousiana. Foi até mesmo chamada de Nêmesis. O fato curioso sobre a hipótese do Sol Negro Nêmesis é que não há qualquer prova dita “científica”, além das experiências esotéricas de grandes iluminados, além das tradições mitológicas de seitas que “cultuavam” o Sol Negro. Nem precisaria que sua massa ou brilho fosse muito grande – uma estrela muito maior ou de menor luminosidade que o Sol seria suficiente, até mesmo uma estrela anã (um corpo semelhante a um planeta com massa insuficiente para começar a “queimar hidrogênio” como uma estrela).
É possível que essa estrela já exista em um dos catálogos de estrelas fracas sem que qualquer pessoa tenha percebido algo peculiar, isto é, o enorme movimento aparente dessa estrela em relação a outras estrelas mais afastadas (i.e., sua paralaxe). Se tal estrela fosse encontrada, poucos teriam dúvida em considerá-la a causa básica das maciças extinções da vida em nosso planeta.
Mas essa “estrela da morte” também evoca uma força mítica. Se algum antropólogo de uma geração anterior à nossa tivesse ouvido tal história de seus informantes, certamente usaria palavras como “primitivo” ou “pré-científico” para registrá-la. Considere seriamente a história abaixo.
Há outro Sol no céu, um Sol-Demônio, Anticrístico, que não podemos ver. Há muito tempo, o Sol-Demônio atacou nosso Sol. Caíram cometas e um terrível inverno cobriu a Terra. E a vida foi quase toda destruída. O Sol-Demônio atacou muitas vezes antes. E tornará a atacar de novo.
Isso explica por que alguns cientistas pensaram que a hipótese de Nêmesis fosse algum tipo de piada ao ouvirem sua história pela primeira vez – um Sol invisível atacando a Terra com cometas parece loucura ou mito. Ainda assim, sempre corremos o risco de uma decepção. Por mais especulativa que seja a “teoria”, ela é séria e respeitável, porque sua ideia principal é verificável: você pode encontrar essa estrela e examinar suas propriedades.
Esoterismo do Sol Negro
O VM Samael Aun Weor afirmava a existência e a realidade de um Sol Negro, irmão gêmeo deste Sol que nos ilumina e dá vida. Samael diz o seguinte:
“Há dois tipos de ‘integração’, podemos nos integrar ao Ser e essa é a Integração Cósmica, a Cristalização Cósmica. E há outra integração, meus queridos irmãos. É a Integração Negativa; os que integram o Ego se convertem em demônios terrivelmente perversos, os há: os Magos Negros que o têm cristalizado… Os Magos Negros que rendem culto a todas as Partes do Ego, que o reuniram em si mesmos, que o integraram totalmente. Essa é uma integração negativa, a integração do Ego.
Há escolas que rendem culto ao Ego e que não querem desintegrar o Ego, que o veneram como anjo… que consideram os distintos agregados psíquicos como valores positivos, maravilhosos, e que cuidam dele. Esses equivocados integram o Ego e se convertem em tenebrosos! Sumamente fortes! Magos das trevas! Há deles no Sol Negro, que é por oposição a antítese do Sol que nos ilumina; os há nas entranhas do submundo; os há em Lilith, a Lua Negra… São cristalizações equivocadas, integrações negativas.
Símbolo do Sol Negro, trazido pelos tenebrosos monges Anagarikas do Tibete. Esses altos sacerdotes pertencem à Ordem Dag-Dugpa, o polo contrário da Sagrada Ordem do Tibet (a ordem esotérica mais antiga do planeta Terra)
Também existe um Sol Negro, que é o contrário do Sol Branco, e está feito de matéria astral. Esse Sol Tenebroso é a sede de terríveis e malvados seres. O Diamante Negro está influído por esse Sol Tenebroso. Orhuarpa estabeleceu o culto do Sol Tenebroso na Atlântida e essa foi a causa do Dilúvio Universal e do afundamento da Atlântida. No coração desse Sol moram seres de uma malignidade terrivelmente desconcertante. Seres tão monstruosos como jamais poderíamos imaginar. Um terrível abismo conduz ao coração desse sol.”
Até aqui, as terríveis palavras do VM Samael Aun Weor sobre o Sol Negro.
O Nazismo e o Culto ao Sol Negro
Estudar os acontecimentos que terminaram por desencadear a Segunda Guerra Mundial e a atual Nova Ordem Mundial é muito relevante para os estudantes gnósticos. Isso nos leva a compreender como se encontra a sociedade moderna e todos os seus instrumentos de repressão, políticos, sociais, imprensa, materialismo, valores diversos etc.
Obviamente, o tema nazismo é muito delicado, e tratá-lo de forma imparcial é bastante difícil. Não iremos tratar das implicações políticas especificamente, mas sobre o lado dito oculto, esotérico, que envolveu o nascimento, apogeu e queda do III Reich.
Muitos livros e documentários foram produzidos sobre o tema Ocultismo Nazista. Ordens secretas, iniciados, magos brancos, magos negros, complôs para controlar o mundo, luta entre o bem e o mal etc. Onde está a verdade por trás disso tudo? Onde há fantasias? E a Gnose de Samael, o que tem a dizer sobre esse tema tão complexo?
Depois do afundamento da Atlântida, o Culto ao Sol Tenebroso se estendeu por diversos lugares, tais como a África, Norte da Europa, Pérsia (culto a Ahrimã) e, especialmente, no Tibet. A seita negra dos Dugpas, pólo contrário da Grande Fraternidade Branca do Tibet, exportou esse culto para a Europa em meados do século 20, quando pesquisadores nazistas estiveram na Ásia em busca da misteriosa cidade perdida de Shamballah. Diversos exploradores nazistas, entre eles Wilhelm Landig, Rudolf J. Mund e Jan van Helsing, confundiram o Culto ao Sol Sagrado dos Mestres da Luz com o Culto ao Sol Negro, dos Dugpas.
Salão dos Rituais Negros, localizado no Castelo de Wewelsburg, sede esotérica da SS nazista
No coração do Nacional Socialismo (nazismo), Heinrich Himmler, Reichsführer-SS (líder supremo das SS) e chefe da polícia alemã, um dos braços direitos de Adolf Hitler, em seus desmesurados delírios de grandeza, abraçou o culto ao Sol Tenebroso com um fanatismo nunca antes visto naquele terrível período de nossa história recente.
Himmler foi praticamente o sumo sacerdote do culto ao Sol Negro (Schwarze Sonne). Os rituais efetivados no Castelo de Wewelsburg, sede das SS, foi definitivamente, a causa esotérica do afundamento, derrota e destruição do nazismo, devido a que ali se atraiu uma energia extremamente pesada e negativa, esotericamente falando…
Na sala que vemos ao lado, Himmler reunia-se com 12 líderes das SS (os 12 Gruppenführers), “altos iniciados” das SS, no Castelo de Wewelsburg, e efetuava rituais tenebrosos ao redor do símbolo do Sol Negro.
O chefe de Inteligência das SS, Walter Schellenburg, certa vez comentou o que havia visto no castelo: “Aconteceu que eu entrei acidentalmente no quarto e vi esses 12 líderes SS sentados ao redor de um círculo, todos submergidos em profunda e silenciosa contemplação; foi de fato uma visão notável.”
Mas como se iniciou o interesse dos nazistas pelo Sol Negro?
A Sociedade de Estudos para a Antiga História do Espírito (Deutsche Ahnenerbe), mais conhecida como A Herança dos Ancestrais, foi criada no dia 1º de julho de 1935. Em seus primórdios, funcionou como um Instituto de Investigações avançadas das SS para logo se tornar independente. Ses mentores foram Henrich Himmler, Herman Wirth e Walter Darre.
Havia 43 departamentos da Ahnenerbe, dos quais um era bastante insólito, era aquele que se dedicava a atividades ocultistas. Os interesses dessa verdadeira confraria, altamente seleta, versavam sobre a busca do Santo Graal, escavações de vestígios atlantes, exploração e contato com as culturas místicas do Tibet, práticas de yoga, estudos de antigos cultos pagãos, viagens ao interior da Terra para comprovar se esta é realmente oca etc. O grande líder dessa seção, depois de Himmler, era Friederich Hielscher, um homem enigmático e do qual há poucos dados.
Hielscher impulsionou a famosa expedição al Tíbet (1938-39). A missão foi comandada pelo antropólogo Ernst Schaefer, acompanhado por cinco sábios alemães e 20 membros das SS.
Sob o lema “Encontro da suástica ocidental com a oriental”, conseguiram estabelecer contatos políticos de alto nível com o governo tibetano que se manifestaram, entre outros, na declaração oficial de amizade intitulada Qutuqtu de Rva-sgren. O regente tibetano pôs por escrito a atenção do notável senhor Hitler, rei dos alemães, que conseguiu alcançar o poder sobre parte do mundo”.
Foram realizados estudos raciais e se filnou um documentário. Entre os documentos que os expedicionários levaram a Berlim conta-se o Kangschur, “um conjunto de sagradas escrituras tibetanas em 108 volumes”, além de um ritual de iniciação guerreira tântrica do Kalachakra.
Ernst Schäfer, chefe da expedição nazista ao Tibet de 1938-1939
Símbolo de la Ahnenerbe
Porém, a mais importante e secreta missão ao Tibet teve um objetivo menos divulgado, que foi o de estabelecer contatos com os habitantes de um reino subterrâneo, chamado Agartha ou Shamballah. O resultado? É sabido que em vez de contatarem os veneráveis mestres da Grande Fraternidade Branca, como já dissemos acima, os expedicionários nazistas levaram para a capital alemã o que de pior havia no mundo: representantes do Clã dos Dugpas, adoradora do Sol Negro.
E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. (Atos: 17:22)
Chegou a hora de compreender o que é realmente o SER… O que são nossos estudos, o que é Gnose. Antes de tudo, temos de render culto ao Agnostos Theos, ao Espaço Abstrato Absoluto, incondicionado e eterno.
Indubitavelmente, a Divindade incógnita e desconhecida é isso que não tem nome, é “Aquilo”, o Inominado, o Inefável.
O Absoluto está muito além de tudo que tenha forma e figura, lado por lado, quantidade, qualidad, número, medida e peso. É o que não é, o que não tem forma, o Real.
Ao usar essa classe de termos, vocês devem saber entender isso a partir de um ponto de vista intuitivo: quando digo “é o que não é”, há que se apreender seu profundo significado.
Uma forma de ser seria a que temos em nosso intelecto, porém “Aquilo” não é o que temos em nosso intelecto, e por isso eu digo “é o que não é”, esse Não Ser que é o Real Ser. Só assim poderemos entender algo, posto que “Aquilo” está muito além de toda compreensão.
Sat, o Imanifestado, indubitavelmente pertence ao aspecto negativo da Luz. Estamos acostumados a pensar na Luz em seu aspecto positivo, porém o aspecto negativo da Grande Vida está muito além de tudo que possamos entender, muito além dos Sefirotes da Cabala, muito além do silêncio e do som e dos ouvidos para percebê-lo; muito mais além do pensamento, do verbo e do ato.
Quando se fala de “existência negativa”, devemos entender Aquilo que Não é e Sem Embargo É. A Luz Incriada, pois, é o aspecto negativo da Luz, é o Real. Tomemos a existência negativa no sentido de que não é manifestada, que se oculta por trás dos véus da manifestação.
O Ancião dos Dias, por exemplo, em cada um de nós, acaba sendo o Malkut, ou seja, um aspecto inferior para o Absoluto. Assim como Malkut dentro da manifestação cósmica, ou seja, o mundo físico, é o aspecto mais inferior de todos os dez Sefirotes, assim também o Ancião dos Dias, com toda sua grandeza, majestade e senhorio, é o Malkut para o Absoluto.
Dessa Divindade incógnita e desconhecida, que se acha latente em tudo que é, foi e será, surge toda emanação: os Inefáveis, o Exército da Voz, a Grande palavra, os Deuses Santos, os Governadores de todo o Universo. Eles não são senão manifestações da Divindade incógnita e desconhecida do Agnostos Theos.
Bem, meus caros irmãos, não nos esqueçamos, pois, de Jeová, de Iod‑Heve. Quando falo desta forma, não quero me referir, de nenhum modo, àquele Jeová antropomórfico da Igreja de Roma e de Jerusalém e de todas as pessoas dogmáticas em geral. Não, o Jeová a que me refiro, a que faço alusão, é o Jeová Íntimo de cada qual.
É óbvio que cada um de nós traz dentro o seu próprio Iod‑Heve. Iod é o princípio masculino, Heve é o princípio feminino. Iod é nosso Pai que está em segredo, Heve é nossa Divina Mãe Kundalini – esse é o Jeová Íntimo, particular, de cada qual.
Jesus de Nazaré rechaçou o Jeová antropomórfico dos judeus, esse Jeová bíblico, o da Lei de Talião, o da vingança.
Jesus de Nazaré amou seu Pai que está em segredo e sua Divina Mãe Kundalini. Vemos o divino Rabi da Galileia crucificado, exclamando ao Pai com grande voz: “Pai, em tuas mãos encomendo meu espírito”. Sua Mãe Divina Kundalini está ao pé da cruz. Ela o assiste, ela é Ram‑Io.
“Ram” é um mantra, o mantra do fogo, o mantra do tatwa tejas, e “Io” nos lembra os Mistérios Isíacos, Io é o ponto dentro do círculo, é o Lingam‑Yoni.
Pois então, irmãos, Jesus rechaçou definitivamente o dogmático Jeová, esse que fundamentava toda a sua doutrina na vingança do “olho por olho e dente por dente”, e adorou firmemente seu Pai que está em segredo e sua Divina Mãe.
O Jeová autêntico, pois, há que se busca-lo intimamente. Cada um de nós leva muito além da sua Consciência o Pai que está em segredo e a Divina Mãe, Iod‑Heve.
Temos citado o Espaço Abstrato Absoluto, de onde emanou o Exército da Voz, de onde brotou nosso Jeová particular, o Divino Macho‑Fêmea. Vemos, pois, que detrás de nossa Divindade particular está a Divindade Abstrata, o Ser de nosso Ser, o Deus Desconhecido ante o qual se prosterna todo o Exército da Voz, a Deidade que não tem nome, a Existência Negativa, “Aquilo” que não é, e sem embargo é.
Temos visto, então, de onde brotou nosso Ser Interior. Sabendo que emanou dentre as entranhas do Espaço Abstrato, necessitamos nos orientar. Antes de tudo se faz indispensável que nosso Pai-Mãe Interior seja autorrealizado em nós. Isso é possível se compreendemos a nós mesmos, se conseguimos eliminar de nossa natureza, os elementos inumanos que carregamos dentro.
Vejamos: por que nas profundidades de nós mesmos está nosso Pai-Mãe, nosso Elohim Primordial, que emanou do Deus Desconhecido, da Luz Insondável, do Espaço Abstrato, incondicionado e eterno? Ele veio com um propósito, e é tomar forma em nós, autorrealizar-se, cristalizar em nós. Será isso possível?
Sim, o é! Porém, necessitamos, repito, primeiramente, da eliminação dos elementos inumanos, a fim de que Ele possa se expressar através de nós. Segundo, necessitamos da criação de instrumentos ou veículos capazes de armazená-lo, de recobri-lo com sua presença, de protegê-lo. Veículos que devem ter uma constituição forte e, sem embargo, elástica e dútil, sublime.
Que classe de veículos serão esses? Precisamente ontem, estivemos falando sobre os Corpos Existenciais Superiores do Ser. Todas as pessoas creem que já possuem tai Corpos – quando falo de “todas as pessoas”, refiro-me aos pseudoesoteristas e pseudo-ocultistas –, desafortunadamente são muito poucas as pessoas que nascem com um corpo astral.
Se examinamos cuidadosamente as pessoas, vemos que possuem somente um corpo planetário e esse corpo está governado por 48 leis.
O que estou dizendo está comprovado pelos 48 cromossomos que existem na célula germinal. Como já se sabe, o elemento masculino proporciona 24 cromossomos para formar essa célula, e os biólogos não ignoram que o elemento feminino aporta outros 24 cromossomos… sumados, nos dão 48, que é o número que se necessita para uma célula germinal.
Assim, então, nosso corpo físico está governado por 48 leis. É um instrumento maravilhoso. Desafortunadamente, a humanidade somente possui dito instrumento. O Assento Vital de tal veículo é o corpo vital, o Lingam Sarira dos teósofos, a condensação biotermoelectromagnética, na qual se acha a própria raiz de nossa existência. Muito além desses corpos, o único que existe é o Ego, e a humanidade é isso.
O bípede tricerebrado, o animal intelectual, somente possui o corpo planetário, com seu Assento Vital, e dentro, muito dentro, leva o Ego, o Eu, o Mim Mesmo, o Si Mesmo. Tal Eu, tal Ego, está composto por diversos elementos inumanos. Desafortunadamente, a Essência se acha enfrascada, embutida nos citados elementos, e é óbvio que se processa de acordo com seu próprio condicionamento.
Achamo-nos, pois, em um estado desastroso e, sem embargo, estamos chamados a recobrir com nossas presenças o Divino Macho‑Fêmea, esse que emanou do Espaço Abstrato Absoluto.
Então, como fazer, como proceder, como atuar, como trabalhar para que um dia nosso Sagrado Elohim possa ser recoberto com nossa presença? De que maneira? Ante tudo, devemos começar por eliminar de nossa natureza os elementos inumanos.
Estes – repito para que me entendam bem, eu aclaro – se acham personificados com as diversas figuras que constituem o Eu, o Mim Mesmo, o Si Mesmo: ira, cobiça, luxúria, inveja, orgulho, preguiça, gula etc. são tão inumeráveis os defeitos, que ainda que tivéssemos mil bocas para falar, não acabaríamos de enumerá-los todos, detidamente.
Faz-se necessário, urgente, inadiável, poder eliminar todos esses defeitos. Cada um deles é um elemento inumano e dentro de cada um deles está enfrascada, engarrafada, embutida a Essência, a qual é o mais digno, que é o mais decente que possuímos.
Ante tudo, é urgente compreender que é indispensável fazer Consciência de nossos próprios erros. Na relação com as pessoas, na luta pelo pão de cada dia, na relação com nossas amizades, os defeitos que levamos escondido afloram, e se nos achamos alertas como o vigia em época de guerra, então os descobrimos. Defeito descoberto deve ser compreendido muito integralmente, em todos os departamentos da mente.
Cada defeito é polifacético e tem muitas raízes. Uma vez que tenhamos compreendido nossos erros através da técnica da meditação, então procederemos a eliminá-los. Poderíamos compreender, por exemplo, o defeito da ira e sem embargo continuar con ela. Poderíamos compreender o defeito da inveja e sem embargo levá-la dentro. Repito: faz-se necessário, também, eliminar, e isso somente é possível utilizando a força elétrica sexual.
Assim, então, durante o Sahaja Maithuna podemos invocar Devi Kundalini, a Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes e suplicar-lhe que elimine, erradique de nós o defeito descoberto. Ela procederá, utilizando a Lança de Minerva para arrancá-los fora.
Recordemos aquele símbolo maravilhoso, em que aparece Jesus, o Grande Cabir, dentro do Templo de Jerusalém arrancando com o látego os mercadores; nós assim também devemos proceder: arrancar com o látego da vontade os mercadores do templo, a ira, a cobiça, o orgulho etc. etc. etc. Devi Kundalini se encarregará de fazê-lo, ela empunhará a Lança de Minerva, e com tal força fohática extraordinária eliminará os elementos inumanos que levamos dentro.
Assim, meus caros irmãos, a Consciência irá se emancipando, liberando, e conforme vá se liberando, irá despertando, e quando todos os elementos inumanos tiverem sido desfeitos, então Ela resplandecerá abrasadoramente, e aí poderemos ver, ouvir, tocar e apalpar as grandes realidades dos mundos interiores. Repito: necessitamos expulsar do templo os mercadores, e isso é questão de Thelema, de vontade.
Continuando em frente, o trabalho de preparação é extraordinário, porque necessitamos realmente trabalhar demasiado para poder, algum dia, recobrir com nossa presença o Divino Macho‑Fêmea, o Elohim Interior, que emanou da Luz Incriada, do Espaço Abstrato Absoluto.
Falando mais profundamente – para a preparação do templo –, diremos que se necessita da fabricação de um Corpo Astral. Eliminar o Ego é uma parte, criar os Corpos Existenciais do Ser é outra parte e nos sacrificarmos pela humanidade é nosso dever. Com esses três fatores da Revolução da Consciência, conseguiremos a autorrealização Íntima do Ser.
Com esses três fatores da Revolução da Consciência nos capacitaremos a poder cristalizar em nosso interior, o Elohim Íntimo, o Pai‑Mãe, o Jeová Particular, o Iod‑Heve.
A criação dos Corpos Existenciais Superiores do Ser é também de suma paciência: necessitamos transmutar o Sagrado Esperma em energia. Em outros tempos, quando a humanidade não havia desenvolvido o abominável Órgão Kundartiguador, ninguém extraía de seu corpo o Sagrado Esperma.
Mas quando foi projetado no animal intelectual o abominável Órgão Kundartiguador, então deleitou-se eliminando o Sagrado Esperma. Se nós transmutamos essa matéria venerável em energia, poderemos criar os Corpos Existenciais Superiores do Ser, porém antes de tudo há que se compreender os diversos processos alquímicos.
Foi-nos dito que para a Grande Obra, temos uma só substância. Qual será essa substância? E nós respondemos: o Mercúrio da Filosofia Secreta. E onde está esse Mercúrio? Pois bem, é a Alma Metálica do Esperma.
Lúcifer Interior, o reflexo do Logos Crístico em nós…
É claro que ao não gastar o licor seminal este se transmuta em energia e essa energia é o Mercúrio da Filosofia Secreta, ou seja, a Alma Metálica do Esperma é o Mercúrio da Filosofia Secreta e essa Alma Metálica está representada por Lúcifer, o qual ao citar este personagem, não devemos nos escandalizar.
Esse é Lúcifer; porém não pensemos em um arcanjo antropomórfico, o Lúcifer é muito individual, cada um de nós tem seu Lúcifer particular, individual. Lúcifer é um dos aspectos de nosso Ser Interior, e em verdade é o mais importante. É, por assim dizê-lo, o duplicado do Terceiro Logos em nós, a sombra de Shiva, o Arqui‑Hierofante e o Arquimago. Que ele resplandecia? É verdade: abrasadoramente.
Como Arcanjo Inefável, era um Santo Kummara, porém quando cometemos o erro de cair na “geração animal”, nesta, diríamos, a raiz de nossos atos – por ser ele um dos aspectos mais importantes de nosso Ser, por ser o duplicado de nosso Deus Íntimo –, caiu de fato nas trevas deste mundo e se converteu no Diabo.
Há tantos diabos na Terra quantos seres humanos. Cada um de nós tem seu própio diabo, e esse diabo particular de cada um de nós, negro como o carvão, cristalizou pelo Órgão Kundartiguador, no Fohat negativo, no Fogo da Fatalidade, o Fogo Lúciferino.
Lúcifer está em desgraça, depois de ser a criatura mais excelente, não dentro do Ser, senão em nós. Devemos branqueá-lo e isso está escrito. Os alquimistas medievais disseram: “Queima teus livros e branqueia o latão”. Já se sabe que o latão é de cobre e o cobre está relacionado com Vênus, a estrela da manhã e da hora vespertina.
“Branquear o latão” significa branquear o próprio diabo interior para nos liberar. Ele é o Prometeu encadeado. Um abutre devora suas entranhas incansavelmente – o abutre do desejo. Nosso Lúcifer tem poder sobre os céus, sobre a terra e sobre os infernos, porém o temos em desgraça. Se o branqueamos, seremos recompensados, e com acréscimos.
Como braqueá-lo? Eliminando o Ego, criando em nós os Corpos Existenciais Superiores do Ser e sacrificando-nos pela humanidade.
Entre os astecas, Lúcifer aparece lançando-se de cabeça ao fundo do abismo, símbolo de nossa queda sexual. Mas, há algo novo na doutrina asteca: Lúcifer cingindo o cordão de penitente, de anacoreta. Lúcifer fazendo penitência? Terão visto algo mais extraordinário? É digno de ver esse Lúcifer, que é, digamos, a representação de nossa Pedra Filosofal.
No fundo, esse paradigma está em nós, porém está tão relacionado intimamente com o Mercúrio da Filosofia Secreta, que parece como se tivéssemos passado por uma digressão, mas não passamos por nenhuma digressão; necessita-se prestar muita atenção. Já disse que a Alma Metálica do Esperma é a Pedra Filosofal, já disse que Lúcifer é a Pedra Filosofal. Adivinhem: qual dos dois e a Pedra Filosofal?
Mural de Notre Dame retrata o dualismo cósmico e psicológico
Em realidade de verdade, tanto Lúcifer quanto a Alma Metálica do Esperma constituem-se na Pedra Filosofal… essa Pedra está velada por Lúcifer.
Bem, na Catedral de Notre Dame de Paris aparece uma ave, o corvo, com a vista dirigida hacia la “pedrinha angular”. E o que há nessa pedrinha angular? Uma figura, um diabo. Que significa o “corvo da putrefação”? A morte! Necessitamos da eliminação, matar, destruir o Ego animal, só assim é possível “branquear o Diabo” que está na angular do templo e que deseja sua liberação, pois quer voltar a ser o Arcanjo luminoso de outros tempos.
Os 3 Níveis do Sêmen
Essa Alma Metálica do Esperma, repito, é extraordinária. Emanou do Caos e está nas águas seminais, em verdade. Por sua vez, dessa Alma Metálica, mediante a transmutação, desprende-se uma terceira água: é o produto, propriamente criador, que sobe pelos canais de Idá e Píngala até o cérebro.
Quando o Fogo, o Enxofre, faz fecundo esse Mercúrio, então começa o processo maravilhoso da Iniciação. Porém, tenham-se em conta os três aspectos do Mercúrio:
Primeiro: como Caos Metálico, simples esperma. Segundo: como Alma Metálica ou Mercúrio. Terceiro: a Terceira Água, aquele fluido maravilhoso que sobe pelos canais de Idá e Píngala até o cérebro.
Um momento chega, ou chegará em que esse terceiro aspecto, esses fluidos sexuais, ascendendo pelos canais de Idá e Píngala, sejam fecundados pelo Fogo Sagrado – eis aí o ligame do Mercúrio e do Enxofre em seu primeiro aspecto –, e todo o nosso processo esotérico se fundamenta nos cruzamentos incessantes do Mercúrio com o Enxofre.
O Hidrogênio Sexual Si‑12, do qual nos falam os melhores ocultistas, entre eles Gurdjieff, seriamente corresponde ao próprio Mercúrio, ao terceiro aspecto, à terceira Água Mercurial. Esse Mercúrio, ao cristalizar em seu primeiro veículo, que é o Astral, se faz extraordinário, maravilhoso. Porém, para que esse Mercúrio tome a forma do Corpo Astral, há que se trabalha-lo.
Mediante a transmutação, chegará o momento em que esse Mercúrio tome essa figura e já providos de um Corpo Astral, podemos viajar com ele através do espaço infinito. Muito mais tarde, o Mercúrio vem se cristalizar na forma do Corpo Mental, e muitíssimo mais tarde, na forma do Corpo Causal… Vejam vocês as três formas de cristalização do Mercúrio.
Quando esses Corpos Existenciais são criados, formados, encarnamos a Alma Humana. Porém, basta criar com o Mercúrio os Corpos Existenciais Superiores do Ser, nós precisamos saber que o Mercúrio está chamado a carregar o Ouro do Cristo Cósmico dentro de si mesmo.
São Cristóvão carregando o Menino é uma alegoria desta verdade que estamos dizendo. Cada um de nós deve, antes de tudo, preparar seu Mercúrio. Uma vez preparado, não esquecer que dentro de nós deve se desenvolver o Menino de Ouro da Alquimia Sexual.
Portanto, o Hidrogênio Sexual Si‑12 de que nos fala Gurdjieff não é outra coisa senão o mesmo Mercúrio. Quando se diz que “o Ouro se desenvolve dentro do Mercúrio do Ser”, que classe de ouro é o que se forma? Repito: o Ouro Crístico, porque Cristo é o Ouro dentro desses corpos. E do Mercúrio deve formar-se o Ouro, o Ouro do Cristo. Enfim, o Logos deve tomar forma em nós e esse é um trabalho dispendioso, árduo.
Não basta criar os Corpos Existenciais Superiores do Ser, deve-se ir mais longe: necessita-se aperfeiçoá-los para que possam ser recobertos mais tarde com as distintas Partes do Ser.
Repito, para que os aqui presentes e os que me escutam compreendam: o Mercúrio é a matéria fundamental da Grande Obra e tem, eu já disse, três aspectos – repito e aclaro:
Primeiro: o Caos propriamente dito, que é a secreção semilíquida, semissólida, das glândulas sexuais, e isso se dá não somente nos homens senão também na mulher, porque se bem que é certo que o homem durante um orgasmo gasta seu esperma, a mulher também tem seu esperma, e quando passa pelo orgasmo, o perde miseravelmente.
Que os médicos não queiram chamar de “esperma” as secreções sexuais femininas? Isso é outra coisa, porém, os alquimistas, sim, damos o nome de “esperma”, porque é um esperma – e estou falando em termos de Alquimia rigorosa, não em termos clínicos, médicos, e isso deve ficar aclarado neste diálogo .
Que tem três aspectos? Isso é verdade, e estou repetindo para que seja entendido: o primeiro, eu já disse, é o esperma.
O segundo aspecto resulta da transmutação. É, digamos, a parte tetradimensional do esperma, a parte sutil, etérica, a Alma digamos, desse esperma, a Alma Metálica. Esse é o Mercúrio em seu segundo aspecto.
Porém, o terceiro aspecto advém do segundo: é a energia já ascendendo pelos cordões de Idá e Píngala até o cérebro.
Dizem os Alquimistas que “o Mercúrio deve ser fecundado pelo Enxofre” e convém que vocês me entendam. É claro que quando os átomos solares e lunares fazem contato no Triveni, perto do cóccix, por indução desperta uma terceira força, que é o Enxofre, o Fogo, que ascende vitorioso pelo canal de Sushumna, ou seja, pelo canal medular da espinha dorsal até o cérebro, e em sua ascensão vai abrindo os Chacras.
A criminologia intelectual é tão profunda e complexa que se requereriam milhões de volumes para poder estudar essa matéria. Somente nos permitimos tocar alguns pontos.
A criminologia intelectual acha-se contida em livros, revistas, arenas, cinemas, folhetos etc.
Existem em distintos países revistas pornográficas que prostituem a mente dos jovens.
Quando chega à mente uma representação pornográfica, o inconsciente retém essa representação e com ela elabora seus conceitos.
Os conceitos elaborados pelo inconsciente são o resultado exato da qualidade da representação. O Eu retém a representação nos recôncavos inconscientes da mente e elabora com ela seus conceitos.
No Mundo da Mente Cósmica os conceitos se traduzem em imagens semiconscientes. Essas são as Efígies do Mundo Mental.
No plano da Mente Cósmica o Eu fornica e adultera com essas imagens: essa é a prostituição da mente.
As poluções noturnas são o resultado morboso da prostituição mental.
Existem também as revistas dos “fracassados”.
Nessas revistas, as mulheres se anunciam, solicitam marido, alto, baixo, gordo, magro, com dinheiro etc.
Muitas jovens senhoritas seguem esse exemplo. Isto é prostituição mental, e o resultado é gravíssimo.
Começa o intercâmbio epistolar. Ama a quem não se conhece. Forjam projetos e o dia em que os casais se encontram, vem então o fracasso inevitável.
Senhoras que nunca foram prostitutas, senhoritas dignas e honradas, deixam-se enganar pelo modernismo e caem no delito da prostituição mental.
Se um clarividente estuda no Plano Mental os anúncios amorosos de todas essas revistas, poderá ver então casas de prostituição. Cada anúncio desses corresponde, no Mundo Mental, ao quarto horrível de um bordel mental.
Todo clarividente assombra-se ao ver um bordel no Plano Mental. Dentro de cada recâmara desses antros horríveis há uma prostituta deitada.
Os homens entram e saem dessas antecâmaras. Cada anúncio da revista corresponde a uma dessas antecâmaras. A mulher que colocou o anúncio está deitada na antecâmara.
Esta é a prostituição do plano mental
O verdadeiro amor nada tem a vem com esses bordéis do Plano Mental. Milhares de jovens e distintas senhoras estão se pervertendo com essa classe de revistas.
O verdadeiro amor começa sempre por um elemento de simpatia. Substancializa-se com a força do carinho e se sintetiza em suprema adoração infinita.
O verdadeiro amor é natural, sem artifícios, como o das aves, como o dos peixes do imenso mar, como o selvagem esquilo na selva impenetrável.
No livro O Mistério do Áureo Florescer, do VM Samael Aun Weor, é citado um misterioso mestre, o Profeta de Ra-Hoor-Khu. Tal ser, para Samael, seria um grande mestre da Fraternidade Branca, todo sabedoria, força e glória.
Ra Hoor Khu é citado em diversas tradições ocultistas com diversos outros nomes. Entre os egípcios, ele teve vários nomes, dos quais os mais destacados são: Herakhty, Har Khuti, Ra Hoor Khuit, Re Heru-khuti (ou seja, Ra expressando-se como Hórus, senhor dos dois horizontes, os Solstícios do Verão e da Primavera) ou e também Horakhte.
Algumas tradições afirmam que esse Mestre da Luz se reencarnou no Egito Antigo e se tornou um grande e sábio general. No Alto Egito foi-lhe erigido um templo especial, muito hermético, chamado Templo de Ph-Ra-Har-ma-khuti, onde se oferendavam a este mestre guirlandas de flores. Os gregos o chamavam Ra-Herakhty e Harmachis e os romanos de Harmachus.
Entre os Hierofantes egípcios, o deus Ra Hoor Khu era também intitulado “o brilhante Triângulo que aparece no luminoso lugar” (ou seja, este mestre encarnou, em passado remoto, as Três Forças Primárias da Natureza, cristificando-se, solarizando-se totalmente).
O Mantra Abracadabra
Para muitos ocultistas, o mantra mais poderoso que nos foi agraciado pelo Deus Ra Hoor Khu é o famosíssimo Abracadabra, ou, segundo outros, Abrahadabra. Este mantra egípcio caiu, lamentavelmente, em descrédito depois de ser usado de forma profana.
O médico grego Quintus Serenus Sammonicus a escreveu, em um de seus livros, o Liber Medicinalis, sobre os efeitos terapêuticos dessa palavra mágica. Segundo Serenus, ao pronunciar e ao escrever em um pedaço de couro e usá-lo como amuleto, essa palavra afasta maus-olhados, febres e outros males. Também afirmava que seitas gnósticas no Egito ptolomaico usavam o Abracadabra em seus rituais.
Foi Basilides, grande mestre gnóstico que viveu em Alexandria perto do ano 90 d.C., quem difundiu esse poderosíssimo mantra entre suas comunidades. Basilides ensinava que, juntamente com Abraxas, era um dos nomes da Divindade Suprema…
Jorge Adoum (Mago Jefa) explica em uma de suas obras que o mantra Abracadabra, entre outros atributos mágicos, tem o poder de curar qualquer enfermidade dos pulmões, se for vocalizado constantemente, ao longo dos dias, semanas e meses…
O VM Samael escreve sobre sua experiência interna com este mestre da Sabedoria e Iluminação:
“Há muito tempo, quando eu ainda não havia reduzido o Ego a poeira cósmica, fiz uma invocação mágica formidável.
Chamei certo Grande Mestre, dizendo: “Vem! Vem! Vem! Profeta de Ra-Hoor-Khu… Vem até mim! Queira cumpri-la! Queira cumpri-la! Queira cumpri-la! AUM… AUM… AUM… (entoando esta última palavra como é devido, abrindo a boca com o A, arredondando-a em U e fechando-a com o M).
Não é demais esclarecer que o ambiente estava saturado de infinita harmonia, carregado de OD… O resultado da invocação não se fez esperar e o Grande Profeta veio a mim. O Cabir assumiu uma figura simbólica formidável que pude ver, ouvir, tocar e apalpar em toda a presença de meu Ser cósmico.
O Venerável parecia dividido em duas metades. Da cintura para cima resplandecia gloriosamente. Sua fronte era alta como os muros invictos da Jerusalém Celestial; seus cabelos, como a lã branca caindo sobre suas costas imaculadas; seu nariz, reto como o de um Deus; seus olhos, profundos e penetrantes; sua barba, preciosa como a do Ancião dos Dias; suas mãos, como anéis de ouro engastados de jacintos; seus lábios, como os lírios que destilam mirra fraglante…
Porém, na parte inferior de seu corpo, da cintura para baixo, vi algo insólito: horripilantes formas bestiais, personificando erros, demônios vermelhos, eus-diabos, dentro dos quais está engarrafada a Consciência.
Eu te chamei para te pedir a Iluminação, tal foi minha súplica! É óbvio que em sua forma de apresentação estava a resposta.
O ancião pôs sua destra sobre minha cabeça e me disse: ‘Chama-me cada vez que me necessites e eu te darei a Iluminação…’ Logo, me bendisse e se retirou.
Com infinita alegria compreendi tudo. Só eliminando a lançadas essas criaturas animalescas que todos levamos dentro e entre as quais dorme a Consciência é que advém a nós a Iluminação.”
É muito recomendável o estudante de esoterismo ter em sua casa ou apartamento um pé de limão, ou limoeiro.
Seu elemental é ideal para um contra-ataque, quando nos sentimos acossados por forças tenebrosas do mundo astral. Existe uma prática de magia elemental muito poderosa para proteção psíquica e proteção dos lares e de pessoas.
Assim ensina o VM Samael Aun Weor:
“Para vos defender dos magos negros, traçareis um círculo ao redor de um pé de limão, no solo.
Poreis um pouco de água próximo da árvore, e nessa tigela 9 galhos (Nota do editor: galhos dessa mesma árvore) distribuídos em três grupos de três.
Acendereis uma fogueira, rogareis ao elemental que vos sirva. Cada árvore tem sua alma, a qual tem um poder terrível.
Fixareis o olhar num limão, o colhereis e o jogareis no fogo. Se ele estalar produzindo uma detonação é porque os magos negros estão trabalhando.
Ordenai ao elemental que vos defenda, jogai no fogo 9 limões um por um, colhendo-os de três em três.
Cada limão jogado no fogo estalará no Astral como uma bomba, destruindo os trabalhos dos magos negros.
O elemental sairá da árvore, tomará a forma de um cachorro e atacará os tenebrosos.”
(Samael Aun Weor, Mistérios Maiores)
O elemental do limoeiro assume a forma de um cachorro, e para quem acaricia e cuida da árvore, esse elemental se torna muito dócil, como um verdadeiro cão fiel
Os conhecimentos cosmogônicos e astronômicos deste povo, os dogon, que hoje ultrapassam pouco mais de 200 mil indivíduos, não se limitam, contudo, a meras observações visuais do céu.
Eles sempre souberam da função do oxigênio do corpo e da circulação do sangue, coisas que a ciência ocidental só descobriu em tempos modernos. Conheceram também os mistérios das principais estrelas do céu e das luas do Sistema Solar sem nunca terem manipulado telescópios.
De onde teriam adquirido tantos conhecimentos superiores?
Teriam-nos recebido dos Povos dos Céus? Ou de alguma civilização avançadíssima do passado?
África – Na República do Mali, região do antigo Sudão francês, África Ocidental, a 200 quilômetros ao sul da cidade de Timbuktu, um abismo de 300 metros de profundidade formado pelas escarpas Bandiagara é a porta de entrada para a terra do povo Dogon. Esse antigo e pacífico povo ali se radicou por volta do século 13 e permaneceu isolado até as primeiras décadas do século 20, mantendo intacta e praticamente inalterada sua rica e sofisticada cultura.
A aridez do meio ambiente – 40 centímetros de chuvas anuais nos meses de abril e maio e temperaturas de até 60 graus -, castigado por estar situado justamente na passagem do Saara para as savanas do sul, obrigou-os a construir engenhosas casas de pedra e barro de forma cônica, cobertas de folhas que ajudam a amenizar o calor escaldante, e pequenos celeiros onde armazenam a escassa produção que o solo pouco generoso fornece: algumas espigas de um tipo especial de milho, de grãos pequenos, cebolas, amendoim, algodão e fumo.
Danças ritualísticas dos dogon em honra aos seus deuses que desceram do céu
Às mulheres cabe a tarefa de buscar água, encontrada somente em poços na base dos penhascos, e carregá-las para cima em potes de barro que, vazios, chegam a pesar 20 quilos.
Em compensação, elas granjearam o direito de preparar cerveja a partir do milho e vender o excedente na feira semanal da aldeia, que acontece de 5 em 5 dias. O que arrecadam é usado para comprar os tecidos coloridos com que confeccionavam suas roupas. Vaidosas, elas serram os dentes, que se tornam pontiagudos, e traçam incisões no corpo.
GRIAULE – No fim da estação da seca, as chuvas caem quase que de uma só vez. O cenário muda então completamente: do alto dos penhascos surgem quedas d’água, formando rios na planície. É o tempo de plantio. Em poucas semanas, o que era um deserto se transforma em um paraíso verdejante.
Em 1931, o antropólogo francês Marcel Griaule visitou a tribo dos Dogon, construída basicamente por camponeses, artistas e feiticeiros, e ficou ao mesmo tempo confuso e fascinado com sua mitologia altamente complexa e intricada. Em 1946, Griaule retornou em companhia da etnóloga Germanie Dieterlen. Ambos publicaram os resultados dos seus 4 anos de pesquisas de campo na obra Un système soudanais de Sírius (Paris, 1951).
Nesse trabalho, frisaram que os Dogon, mesmo desprovidos de recursos ópticos, tais como o telescópio, tinham pleno conhecimento da natureza dupla da estrela binária Sírius. “Jamais se fez e nunca se decidiu a respeito da pergunta: de onde esse povo, que nenhum instrumento possui, poderia conhecer a órbita e os atributos específicos dos astros, praticamente invisíveis?”
DADOS ANTIGOS – Em 1976, foi lançada em Londres uma obra que acabaria inevitavelmente sendo apropriada pelos defensores da teoria dos “deuses astronautas”, mormente, Erich von Däniken (veja o livro Provas de Däniken: deuses, espaçonaves e Terra). The Syrius Mistery, do lingüista norte-americano especialista em sânscrito da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia (EUA), e membro da Royal Astronomical Society, Robert K. G. Temple, autor de O Mistério de Sírius, expunha e analisava mitos que falavam dos habitantes de um planeta que orbita ao redor da estrela Sírius, os quais teriam aterrissado na Terra em eras remotas, inaugurando a civilização. Segundo Temple, os dados dos Dogon, que descenderiam cultural e biologicamente dos egípcios, remontariam há 5 mil anos e fariam parte do cabedal egípcio dos tempos pré-dinásticos.
Ao desenhar diagramas da órbita de Sírius B, com base em dados tirados dos mitos Dogon e seguindo as mais recentes pesquisas astronômicas, Temple constatou que “A semelhança é tamanha e surpreendente, a ponto de até o leigo mais inexperiente reconhecer à primeira vista a perfeita identidade das duas apresentações, até nos menores detalhes.
O fato ficou demonstrado e ei-lo: a tribo Dogon possui noções gerais dos princípios mais incríveis e sutis de Sírius B e, em sua órbita, de Sírius A. Portanto, revela-se aí absoluta paridade do saber atual em relação com as noções encerradas em mitos antiqüíssimos!”
RAÍZES LONGÍNQUAS – A doutrina secreta dessa tribo informa que o nosso mundo terrestre surgiu da Constelação de Sírius B. Propriamente não de Sírius B, mas de uma estrela pequena e branca, situada próxima dela, possivelmente Sírius A. Suas lendas e tradições transmitem essa informação de geração em geração há milhares de anos e, durante todo esse tempo, vêm realizando rituais para a estrela que os criou. Os sábios Dogon dizem que essa estrela dupla é ao mesmo tempo a menos e a mais pesada do cosmo.
Os astrônomos calculam que realmente a sua massa é 36 mil vezes mais pesada que o Sol e 50 mil vezes mais densa que a da água. Seu diâmetro é de 39 mil quilômetros, mas ela contém a mesma quantidade de matéria de uma estrela normal com um diâmetro de cerca de 1,3 milhão de quilômetros. Uma caixa de fósforos cheia de matéria de Sírius B pesaria no mínimo uma tonelada. Os Dogon creem que a terra ali consiste em algo chamado por eles de Sagolu, que significa “terra podre e metálica”.
CIÊNCIA CONFIRMA – Ocorre que essa estrela só foi descoberta pela ciência no século 19, e uma foto dela foi possível só em 1970. Sírius B pertence à categoria das anãs – implodidas -, descoberta em 1862, não através de observações diretas, mas por meio de cálculos matemáticos. Por estar quase acoplada à sua irmã gigante Sírius A, uma das estrelas mais visíveis a olho nu, a imagem de Sírius B confunde-se com ela, e só recentemente foi possível distinguir que havia duas estrelas no lugar de uma única.
Sírius B é mil vezes menos luminosa do que Sírius A e totalmente invisível a olho nu. Ela só pode ser vista por meio de um potente telescópio de 320 milímetros, já que se encontra a apenas 11 segundos-luz de Sírius A.
PROFUNDOS CONHECEDORES – Sem nunca se terem valido de instrumentos ópticos, os Dogon sabiam da existência de quatro luas em Júpiter. Na verdade, Júpiter possui dezenas de outras – são conhecidas 17 até o momento -, mas as maiores e as principais são realmente quatro: Io, Calixto, Ganimedes e Europa.
Além disso, sabiam também que Saturno é rodeado de um anel e que os outros planetas giram ao redor do Sol, e afirmavam que os mundos ao redor das estrelas que se movimentam em forma espiral (como a Via-Láctea) são HABITADOS!!!
Os conhecimentos desse povo, que hoje ultrapassam pouco mais de 200 mil indivíduos, não se limitam, contudo, à astronomia. Eles sempre souberam da função do oxigênio do corpo e da circulação do sangue, coisas que a ciência ocidental só descobriu em tempos modernos.
Os dogon diziam que o movimento das estrelas podia ser comparado ao fluxo do sangue no organismo, denotando que estavam cientes da circulação sanguínea, fenômeno descoberto apenas no começo do século 17 por William Harvey. Eles reconheciam ainda a função do oxigênio nesse processo, cientes de que o sangue no corpo corre pelos órgãos que se encontram no ventre.
A CRIAÇÃO – Os Dogon acreditam que de Sírius A, flutuando em um “ovo dourado”, veio Amma, que criou a Terra. Mais tarde, Amma mandou os Nommo para o nosso mundo. Nommo (os “Mestres”) eram seres anfíbios, capazes de se movimentar tanto na terra quanto na água. Eles teriam chegado a bordo de um veículo cuja descrição lembra a de uma espaçonave.
A maioria das sociedades tradicionais africanas, entre elas, a dos Dogon, encara o mundo como um todo integrado em que se relacionam aspectos sociais com o tempo e o espaço. A vida social na sua totalidade insere-se numa constante busca de equilíbrio entre um sistema de forças que se expressam desde os tempos primordiais.
O que diz Samael sobre os Mistérios de Sírius
Em certa ocasião, estando eu, Samael Aun Weor, na estrela de Sírius, vi acolá algumas árvores penetradas cada uma delas por damas de uma beleza inefável e comovedora. Aquelas damas me chamaram para que me acercasse a elas; eram damas elementais encarnadas naqueles arbustos. Sua voz melodiosa era música de Paraíso: conferenciei com elas e logo me afastei admirado de tanta beleza.
Aquele planeta tem dilatados mares, e os habitantes desta estrela jamais mataram nem a um passarinho. Sua organização social seria magnífica para nosso globo terráqueo; se acabariam todos os problemas econômicos do mundo, e reinaria a felicidade sobre a face da terra.
Os sirianos são pequenos de estatura e têm todos os seus sentidos internos perfeitamente desenvolvidos; vestem-se simplesmente com túnicas humildes e usam sandálias de metal. Todo siriano vive em uma pequena casa de madeira, e não há casa que não tenha uma pequena horta onde o dono de casa cultiva os seus alimentos vegetais. O dono também possui um pequeno jardim onde cultiva suas flores. Ali não vivem capitalistas, tampouco existem cidades nem sem-terra; portanto, as gentes de Sírius não conhecem nem a fome nem a desgraça.
No jardim do grande templo do Deus Sírio existem uns roseirais desconhecidos em nossa terra, cada rosa desse jardim é de vários metros de tamanho, e exala um perfume impossível de esquecer. A magia das rosas é algo divino e inefável.
Em sublime e inefável êxtase Goethe proclama sua divina mãe Kundalini como autêntica libertadora:
“Levantai os olhos até a visão salvadora vós, todas as almas ternas arrependidas, a fim de transformar-nos, cheias de agradecimento Para um venturoso destino. Que cada sentido purificado esteja pronto para seu serviço. Virgem, mãe, rainha, deusa, sê propícia.”
Goethe sabia que sem o auxílio de Devi Kundalini, a Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes, seria impossível a eliminação do ego animal.
Incontestavelmente, nas relações amorosas mais conhecidas de Goethe, excluindo-se, naturalmente, a sustentada com Cristina Vulpius – foram, sem exceção alguma, de natureza mais erótica que sexual.
Disse o sábio Waldemar: “Não cremos ser demasiado dizer que em Goethe o desfrutar da fantasia era o fundamental em suas relações com as mulheres. Esforçava-se para captar a sensação de entusiástico consolo. Numa palavra, o excitante elemento musa da mulher, que lhe inflamava o espírito e o coração em absoluto devida procurar a satisfação para a sua matéria.
O apaixonado namoro que teve por Carlota Buff, Lili ou Frederica Brion – não podia desenvolver correspondentemente toda a situação ao sexual. Muitas histórias literárias tentam expor simplesmente até que ponto chegaram as relações de Goethe com a senhora Von Stein.
Os fatos examinados abonam a idéia de que se tratou de uma correspondência ideal. Goethe não vivera, como é sabido, em completa abstinência sexual na Itália. Em seu regres-so à pátria, estabelecera rapidamente um vínculo com Cristina Vulpius, a qual nada lhe recusava, permite a conclusão que devesse carecer de algo.
Prossegue dizendo Waldemar: “Indubitavelmente Goethe amou de maneira mais apaixonada quando se achava separado do objeto de seu anseio. Só na reflexão seu amor tomava corpo e lhe insulflava ardor. Invariavelmente, quando deixava brotar de sua pena os sentimentos de seu coração para com a senhora Von Stein, estava realmente próximo dela… mais próximo do que jamais pudera estar fisicamente.”
Herman Grimm diz com razão: “Sua relação com Lotte só é compreensível quando reportamos tc’da sua paixão às horas em que não estava com ela”.
Enfatizamos que o coito dos fornicários aborrecia a Goethe.
Omne animal post coitum triste.
“Así que traes a mi amor un desdichado desfrute. Llévate ei deseo de tantas canciones, vuelve a llevarte el breve placer. Llévatelo y dá ai triste pecho, ai eterno triste pecho, algo mejor.”
Que fale agora o poeta. Que diga o que sente, em verdade e poesia:
“Eu saía raramente, mas nossas cartas – referindo-se a Frederica – eram trocadas cada vez mais cheias de vida. Punha-me a par de suas circunstâncias… para tê-las presentes, de modo que tinha diante de minha alma, com afeto e paixão, seus merecimentos.
A ausência fazia-me livre e toda minha inclinação florescia devidamente só pela prática na distância. Em tais instantes podia ficar deslumbrado pelo porvir”.
Em seu poema A Felicidade da Ausência, expressa clara-mente sua propensão para a metafísica erótica.
“Suga, ó jovem, o sagrado néctar da flor ao longo do dia, nos olhos da amada. Mas, sempre esta dita é melhor que nada, estando afastado do objeto do amor. Em parte alguma esquecê-la posso, mas se à mesa sentar-me tranqüilo com espírito alegre e em toda liberdade e o impereptível engano que faz venerar o amor e converte em ilusão o desejo”.
Comentando, diz Waldemar: “O poeta não se interessava por nada – e isto deve ser consignado – nem pela senhora Von Stein, nem como ela realmente era, mas corno a via através do anseio de seu próprio coração criador.
Seu anseio metafísico pelo eterno feminino se projetava de tal modo sobre Carlota que nela via à Mãe, a amada, numa palavra, como sendo o princípio universal, ou a própria ideia de Eva. Já em 1775 escrevia: Seria um magno espetáculo ver como se refletia nesta alma o universo. Ela vê o universo tal como é, por certo, mediante o amor.
Entretanto Goethe pode poetizar a mulher que amava, ou se-ja, criar um ente ideal que correspondesse ao vôo de sua fantasia, e a isto, era fiel e dedicado. Porém, quando relaxava o processo desta poetização, por sua própria culpa, ou da outra pessoa, afastava-se. Procura suas sensações erótico-poéticas até o momento em que a coisa ameaça ficar séria. Neste ponto busca refúgio na distância”.
Permita-nos a liberdade de discordar de Goethe neste aspecto espinhoso de sua doutrina.
Amar a alguém à distância, prometer muito e depois parece-nos demasiado cruel. No fundo, existe fraude moral. Ao invés de apunhalar corações adoráveis, melhor é praticar o Sahaja Maithuna com a esposa sacerdotiza, amando-a e permanecendo fiel durante toda a vida.
Este homem compreendeu o aspecto transcendental do sexo, porém falhou no ponto mais delicado. Por essa razão não obteve a Autorrealização Íntima.
Goethe, adorando sua Divina Mãe Kundalini, exclama cheio de êxtase:
“Virgem pura no mais belo sentido, mãe digna de veneração, rainha eleita por nós de condição igual aos Deuses”.
Ansiando morrer em si mesmo aqui e agora durante o coito alquímico, querendo destruir a Mefistófeles, exclama:
“Flechas, transpassai-me. Lanças, submetei-me, feri-me. Tudo desapareça desvaneça-se tudo e brilhe a estrela perene, foco do eterno amor”.
Esse bardo genial possuía, inquestionavelmente, uma intuição maravilhosa. Se tivesse achado o caminho secreto numa só mulher, se com essa mulher houvesse trabalhado durante toda a vida na nona esfera, obviamente teria chegado à libertação final.
Em Fausto expõe, com grande acerto, a fé na possibilidade da elevação do Embrião Áureo liberado, a uma superalma (o Manas superior da Teosofia).
Quando isso acontece, dito princípio teosófico penetra em nós e, fusionando-se com o Embrião Áureo, passa por transformações íntimas extraordinárias. Seremos, então, Homens com Alma. Ao chegarmos a essas alturas, alcançamos a maestria, o adeptado, e nos transformaremos em membros ativos da fraternidade oculta. Não obstante, isto não significa perfeição no sentido mais amplo da palavra. Bem sabem os divinos e os humanos quão difícil é alcançar a perfeição na maestria.
Diga-se de passagem, urge saber que tal perfeição só se consegue depois que tenhamos realizado esotéricos e profundos trabalhos nos mundos: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. De todas as maneiras, a encarnação da Alma Humana ou terceiro aspecto da “Trimurti Hindustânica” conhecida como Atman-Budhi-Manas em nós, e sua mescla com o Embrião Áureo, é um evento cósmico extraordiná-rio que nos transforma de forma radical.
A encarnação do Manas Superior em nós não implica o ingresso dos princípios átmico e búdico ao interior de nosso organismo.
Este último pertence a trabalhos ulteriores sobre os quais falaremos profundamente em nosso futuro livro intitulado As Três Montanhas.
Depois dessa pequena digressão, indispensável para o tema em questão, continuaremos com o seguinte relato:
Há muito tempo sucedeu-me no caminho da vida algo insólito e inusitado. Uma noite, enquanto me ocupava em interessantíssimos trabalhos esotéricos fora do corpo físico, tive de aproximar-me com o Eidolon da gigantesca cidade de Londres.
Recordo, com inteira clareza, que ao passar por certo lugar daquela urbe percebi, com místico assombro, a aura amarela resplandescente de um jovem inteligente que se encontrava postado numa esquina. Penetrei num café muito elegante daquela metrópole e sentando-me ante uma mesa, comentei o caso com uma pessoa de certa idade que lentamente saboreava numa xícara o conteúdo delicioso daquela bebida árabe. De repente algo inusitado acontece, senta-se ao nosso lado aquele mesmo jovem de resplandecente aura amarela que momentos antes tanto admirara. Após as costumeiras apresentações, fiquei sabendo que se tratava daquele que em vida escrevera Fausto. Era Goethe!
No mundo astral acontecem maravilhas, fatos extraordinários e prodígios. Não é raro encontrarem-se ali homens já desencarnados; personagens como Vitor Hugo, Platão, Sócrates, Danton, Mollière etc. Assim, pois, vestido com o Eidolon, quis conversar com Goethe fora de Londres, às margens do imenso mar. Convidei-o e ele aceitou meu convite.
Juntos, numa das praias daquela grande ilha britânica onde se encontra a capital inglesa, estávamos conversando enquanto podíamos ver algumas ondas mentais de cor vermelho-sanguinolentas que flutuando sobre o furioso oceano vinham até nós. Expliquei àquele jovem de radiante aura, que ditas formas mentais provinham de uma dama que na América Latina me desejava sexualmente. Isto não deixou de causar-nos certa tristeza.
Brilhavam as estrelas no espaço infinito. As ondas enfureci-das, rugiam e golpeavam incessantemente a arenosa praia. Con-versando sobre os acantilados do Ponto eu e ele, trocando idéias resolvi fazer-lhe à queima roupa, como se diz comumente no mundo físico, as seguintes perguntas: – Tens novo corpo físico? – Sim. – Teu veículo atual é masculino ou feminino? – Meu corpo atual é feminino. – Em que país estás reencarnado? Amas a alguém? – Estou reencarnado na Holanda e amo um príncipe holandês. Penso casar-me com ele em determinada data (perdoe-me, caro leitor, pois não posso mencionar tal data).
– Pensava que teu amor fosse estritamente universal; amar às rochas, às montanhas, aos rios, aos mares, às aves que voam, aos peixes que deslizam nas profundas águas, disse-lhe.
– O amor humano não é, por acaso, uma chispa do Amor Divino?
Esse tipo de resposta em forma de pergunta, pronunciada por aquele que em sua passada reencarnação se chamara Goethe, deixou-me perplexo. Indubitavelmente, o insigne poeta me havia dito algo irrefutável e perfeitamente exato.
As madonas negras começaram a proliferar por toda a Europa a partir dos séculos 10 e 11. Muitas delas, como a Madona de Le Puy, possuem ligações misteriosas com o Oriente, possivelmente através das Cruzadas – acredita-se que elas fossem uma efígie adaptada das deusas célticas e egípcias.
Outras, como as magníficas Madonas Negras entronizadas de Orcival e Clermont, sugerem uma derivação da Grande Mãe em majestade, seu filho divino sentado lembra os Mistérios de Osíris, Atis e Adônis, sua autoridade emana a sabedoria de Santa Sofia de Bizâncio.
Todas essas deidades eram conhecidas por terem sido celebradas na Provença, clássico reduto cátaro, originalmente pelos gregos e posteriormente pelos romanos. Porém os celebrantes mais antigos podem ter sido os egípcios, já que eles e os fenícios usaram Marselha como porto.
Madonna Negra de Montserrat, Catalunha – Espanha
Como Mãe Terra, a Madona Negra era cultuada no mundo pagão com as faces das Deusas do Olimpo, mas, com o início da Era Cristã, esse culto passou a ser clandestino. Seus ecos que chegam até nós são os Mistérios de Elêusis, nos quaia se cultuavam Deméter e Perséfone.
As três grandes Deusas do leste: Ísis, Cibele e Diana de Éfeso, que eram representadas como deusas negras, foram estabelecidas no Ocidente antes da dominação romana.
Em Paris, já em 679 d.C., Dagoberto II estabelecia o culto àquela “que hoje recebe o nome de Nossa Senhora da Luz”, que é a nossa “Ísis Eterna”. Talvez esse seja o marco da transformação da Mãe Terra pagã para a Virgem cristã.
As Cruzadas, porém, foram as grandes divulgadoras da Madonas Negras. Estatuetas negras encontradas em fontes, grutas, galhos de árvores, das quais emanava um profundo sentimento do Sagrado, eram trazidas por eles, que as cristianizavam, colocando o manto e a coroa de Nossa Senhora sobre uma estatueta pagã.
Elas traziam uma força incontrolável de liberdade e seu culto era possuidor de um espírito de sabedoria própria, que não se submetia a nenhuma organização ou lei nacionalista.
É a volta do aspecto materno divino, que levanta o entusiasmo popular, trazendo-a a um primeiro plano da consciência coletiva. A Humanidade experiencia as mais recentes faces das Madonas Negras e Brancas, com as aparições marianas da Virgem de Lourdes e La Salete no século 19, e Fátima no século 20.
A maioria dos estudiosos das Deusas defende a ligação a cultos muito antigos, talvez até mesmo pré-históricos, relacionados com a terra, o útero, a Mãe Terra, a Deusa Mãe, que também era conhecida no paganismo como a Deusa de Fertilidade, de Fecundidade, tal como nos cultos célticos e mesmo nos cultos anteriores, como os cultos a Cibele, a Demeter e à deusa egípcia Ísis.
Esta última é, muitas vezes, representada com um bebê nos braços ou no colo, o deus Hórus, tendo-se o seu culto difundido por todo o território do Império Romano, definindo um “protópito” das posteriores imagens marianas do cristianismo, tendo até acontecido, no século 5º d.C., a rededicação de um templo de Ísis à Virgem Maria, em Soissons, na França.
Muitas das estatuetas foram encontradas nos lugares sagrados das deusas antigas, onde posteriormente ergueram-se as igrejas cristãs dedicadas a Maria ou algumas santas.
Foi comprovada, também, a conexão entre essas estatuetas e o culto gnóstico dos séculos 11 e 12 com os “troféus” trazidos pelas Cruzadas do Oriente Médio (estatuetas saqueadas dos templos das deusas acima mencionadas) e com a influência moura durante seu domínio na Espanha.
Na França, já foram localizadas mais de 300 Vierges Noires, das quais sobreviveram intactas cerca de 150, as demais tendo sido pintadas de branco pelos monges, destruídas por fanáticos ou roubadas.
As mais famosas Madonas Negras são as da Catedral de Chartres (França), de Montserrat (Espanha) e Czestochova (Polônia). Das estatuetas pós-renascentistas, podemos mencionar Nossa Senhora de Guadalupe (México) e Nossa Senhora Aparecida (Brasil).
Madonas Negras e Brancas
Diversos mosteiros e igrejas foram consagrados às Madonas. Alguns possuíam uma madona negra, e outros, branca. Por que essa diferenciação? Alguma relação com os conhecimentos iniciáticos dos cátaros, e especialmente, dos cruzados?
Sob o ponto de vista gnóstico, as cores das madonas representavam o grau esotérico que era passado nesses templos, que na verdade não passavam de Escolas Iniciáticas disfarçadas de igrejas católicas.
Os mosteiros contendo uma madona negra eram indicativo de que seus ocupantes eram estudantes de Alquimia Gnóstica iniciantes, ou seja, estavam iniciando seus estudos e práticas dos 3 Fatores. Na simbologia maçônica, os membros equivaliam ao Grau de Aprendiz.
Já os mosteiros contendo uma madona branca eram um indício de que os seus membros eram iniciados de graus mais avançados, o equivalente na Maçonaria Iniciática ao Grau de Companheiro.
À medida que nos aprofundamos em nosso universo inconsciente e infraconsciente encontramos em nosso interior arquétipos tenebrosos que deixaram suas marcas no passado e que em determinadas circunstâncias podem voltar a manifestar-se no presente. Esses arquétipos negativos apoiam-se na legião de eus e permanecem ocultos na maioria das mulheres e dos homens.
Quando um homem não reconhece sua própria sombra, a tendência é projetá-la nos outros, nos seus amigos, na esposa, no seu chefe, nos desafetos, ou projetá-la pelos sonhos incoerentes e perturbadores conhecidos como pesadelos. É difícil conviver com uma pessoa que não reconhece sua própria sombra, porque seu mecanismo de defesa a leva a projetá-la constantemente nas pessoas mais próximas.
Ao estudarmos os arquétipos sexuais decadentes masculinos e femininos, no primeiro momento acreditamos que sejam personagens externos, alheios ao nosso mundo psíquico particular. Porém, com um pouco de sinceridade interior, acabamos descobrindo que eles coexistem dentro de nós.
É claro, estão bem escondidos em departamentos da nossa mente, quase inacessíveis. Se nos acomodarmos, se não tivermos interesse em conhecê-los e iniciar um processo de dissolução, mais à frente em etapas mais avançadas da Iniciação eles virão à tona com todo força. Os arquétipos sexuais decadentes são parte integrante do Inimigo Secreto, verdadeiros sabotadores dos adeptos do Tantra Branco (magia sexual sem a perda da energia da vida).
Esses arquétipos são representados simbolicamente por personagens históricos em cujas vidas se manifestaram intensamente esses aspectos decadentes e tenebrosos. Entre os mais importantes vamos destacar três masculinos e três femininos.
Arquétipos Masculinos Negativos
O tipo donjuan, o tipo casanova e o tipo rasputin (ou eu-diabo). Essas três classes de arquétipos negativos masculinos foram muito estudadas na obra O Mistério do Áureo Florescer, de autoria do VM Samael Aun Weor e disponível na Biblioteca Gnosisonline e na loja virtual Esotera.
Mas, resumidamente, podemos explicar que o tipo donjuan é aquele sedutor completamente passionário, luxurioso, expert nas técnicas de sedução da mulher, e que age pelo prazer da conquista e pelo número de seduções alcançadas; o elemento psicológico oculto que desencadeia esse tipo de personalidade são os complexos de inferioridade e de rejeição e também a autoafirmação.
Ou seja, por frustrações da vida, por sensações de inferioridade (falta de beleza, de altura e de inteligência) e de rejeições diversas. Já o tipo casanova é também passionário e luxurioso como o donjuan, porém, o elemento psíquico desencadeador é o profundo ódio e menosprezo pela mulher, além da necessidade da perda da energia sexual repetidas vezes.
Finalmente temos o tipo rasputin, que é o mais tenebroso de todos, que se utiliza da mulher para o engrandecimento de uma personalidade tântrica negativa. Este tipo se utiliza da mulher para praticar tantra, sem perda da energia sexual, porém fortalecendo o Ego. O tipo rasputin é também chamado de eu-diabo ou “demônio casto”.
Arquétipos Femininos Negativos
1- Dalila
Trata-se do arquétipo conhecido por uma personagem bíblica bastante conhecida. O aspecto histórico da Dalila é bem conhecido, porém, poucas mulheres conhecem esse seu lado tenebroso interno, que corta os cabelos de Sansão, quando este está dormindo.
Simbolicamente, isso significa que ela aproveita o adormecimento e fragilidade emocional do homem para provocar a sua queda sexual, tirando-lhe seu poder, sua vitalidade física e espiritual. Esta é a mulher fatal que encanta e seduz pela fragilidade, carência e outros aspectos emocionais cativantes.
Os praticantes da arte do Tantra sabem do perigo que representa uma mulher que deseja extrair as energias sexuais masculinas, uma mulher que deseja ver o homem caído, sem forças vitais, rendido diante do seu erotismo de tipo inferior.
Esse arquétipo encarnado por esse tipo de mulher fatal é o caminho certo para o fracasso. É muito difícil um homem comum, por mais forte que seja, não se render ante uma Dalila, principalmente se ela for consciente da sua ação.
Atualmente já se ensinam técnicas às mulheres para que extraiam o máximo de energias de seus companheiros sexuais. Em outras palavras, preparação de Dalilas… Toda mulher tem esse arquétipo em seu inconsciente e infraconsciente (em maior ou menor grau). Se ela tivesse condições de analisar objetivamente seu passado, o descobriria.
Quando a mulher se familiariza com a Alquimia Sagrada, inicia uma verdadeira revolução da Consciência feminina e passa a lutar intensamente para ajudar o seu sacerdote a preservar as energias da vida.
Ela se torna uma vestal cuja missão é a de manter o archote aceso, manter o fogo sexual em ação, não permitir que esse fogo se apague. Um alquimista inexperiente tem nessa mulher fatal, a Dalila, sua pedra de tropeço.
E o alquimista experiente, maduro, poderá resistir, não se deixar cair e vencer o desafio, ajudando-a a desintegrar esse aspecto tenebroso da sua psique. (Esse é o caminho do fio da navalha, cheio de perigos por todos os lados.)
Para que a mulher desabroche esse arquétipo feminino superior, necessita primeiramente descobrir, depois compreender e finalmente dissolver o arquétipo inferior e oculto dentro de si mesma.
2- Kundry
Enquanto o tipo Dalila seduz e destrói pela sedução emocional, magnética e cativante, o segundo arquétipo sexual negativo é, sem dúvida, o mais sutil e frequente entre o sexo feminino. Trata-se do tipo Kundry, personagem encontrada na obra Parsifal, de Richard Wagner, mulher fatal que com todos os artifícios deliciosos de seus encantos surge da floresta perfumada para tentar o herói, Parsival.
É a mulher dotada de extrema beleza, porém, pervertida pelo espírito do mal. Corresponde à Eva mitológica. Para Kundry não existe homem forte; os homens são todos muito débeis. Somente a castidade do homem pode salvar Kundry. Geralmente, as mulheres belas têm esse aspecto de Kundry dentro de sua psique.
Quando ela aceita e pratica a Castidade Científica consegue transcender seu lado obscuro, sua vaidade e seu narcisismo egocêntrico, descobrindo que há belezas espirituais que são eternas, ao passo que a beleza física é ilusória. Quando seu parceiro não é casto esse arquétipo se robustece intensamente. Tanto Dalila quanto Kundry provocam a queda do homem.
A primeira pela armadilha sensual previamente preparada. A segunda por seus encantos irresistíveis que fazem com que o homem se renda fascinado e hipnotizado. Se Dalila leva o homem à queda por sua sexualidade exacerbada e incontrolada, Kundry o faz por seu poder de fascínio.
“A exótica sacerdotisa da deliciosa tentação das Mil e uma Noites provoca no centro sexual do homem uma vibração passional com o evidente propósito de fazê-lo cair desfalecido em seus braços.”
Ressalta-se que atualmente há um culto generalizado de Kundry. A estética moderna desenvolveu métodos de embelezamento associados à modelagem física e a regimes alimentares que são capazes de alterar completamente o aspecto externo da mulher (e do homem também, obviamente).
É claro que as técnicas de embelezamento são bem recebidas, mesmo porque elas são importantes no relacionamento entre o homem e a mulher.
Mas outra coisa é aproveitar a beleza para perniciosamente realizar sortilégios fatais que visam escravizar o homem e provocar sua queda. Todas as mulheres têm potencialmente dentro de si as duas naturezas de Kundry: a sedutora fatal e a mulher alquimista, a sacerdotisa do fogo, arquétipo superior da Deusa.
3- Salomé
Esse terceiro arquétipo sexual negativo é realmente muito tenebroso. É a femme fatale que por um prazer doentio destrói corações, almas e corpos. Na memória do ser humano ficam arquivadas cenas das diversas tragédias passionais, vividas em épocas (encarnações) remotas, tais como traições, adultérios, assassinatos.
Muitas vezes o casal está vivendo tranquilamente. Sua vida conjugal parece ser tão somente amor, felicidade, alegria. Em meio a essa felicidade há um único átomo de trevas que em determinada circunstância ressurge avassaladoramente. O arquétipo de Salomé é uma mescla de luxúria e fúria assassina.
De uma certa forma representa um complexo de castração, o desejo inconsciente da mulher de anular o poder masculino roubando suas energias sexuais e depois, simbolicamente, cortando sua cabeça (ou o pênis, emasculando assim o homem). Esse arquétipo, a exemplo dos anteriores, desenvolveu-se pelo rebaixamento da mulher (nesta ou em encarnações passadas) e sua consequente reação contra o sexo masculino.
A inveja é outro fator oculto que provoca a manifestação desse arquétipo negativo. Inicia-se com um processo de comparação mental. Se uma pessoa a todo momento deixa-se levar pela comparação mental em qualquer circunstância da vida, acaba sendo vítima de algum complexo de inferioridade. A seguir surge um processo de competição, disputa e posteriormente se transforma em agressão mental, verbal e até mesmo física.
Quando esse processo envolve honra, traições, ciúmes e outros agregados psicológicos, surgem os estados hipnóticos da infraconsciência: fúrias, agressões físicas, crimes e outros. Os fratricídios e dramas passionais tomam considerável espaço nos meios de comunicação. A violência é sempre destacada nas principais manchetes.
A banalização dos crimes, a frieza dos assassinos que matam sem escrúpulos. Os dramas penitenciários sem solução. O caos reinando em todas as partes do mundo.
No momento da morte, diz o Livro Tibetano dos Mortos: “Os quatro sons chamados de ‘sons que inspiram terror sagrado’ se escutam: o da força vital do elemento terra, um som como o derrubar de uma montanha; o da força vital do elemento água, um som como das ondas do oceano; o da força vital do elemento fogo, um som como do incêndio de uma selva; o da força vital do elemento ar, um som como o de mil trovões reverberando simultaneamente. O lugar aonde a gente se refugia fugindo destes ruídos é a matriz”.
O estado intelectual comum e corrente da vida diária não é tudo. O Livro Tibetano dos Mortos diz: “Ó nobre filho, escuta com atenção e sem distrair-te. Há seis estados transitórios de bardo que são: o estado natural do bardo durante a concepção; o bardo estado dos sonhos; o bardo do equilíbrio estático na meditação profunda; o bardo do momento da morte; o bardo da experiência da realidade e o bardo do processo inverso da existência samsariana (recapitulação retrospectiva da vida que acaba de passar. Tais são os seis estados”.
Com esse exótico termo, bardo, os iniciados tibetanos definem inteligentemente esses seis estados conscientivos diferentes, distintos, ao estado rotineiro intelectual comum e corrente da vida diária.
Todo aquele que morre tem de experimentar três bardos: o bardo do momento da morte, o bardo da experiência da realidade e o bardo da busca do renascimento.
Existem quatro estados de matéria dentro dos quais se desenvolvem todos os Mistérios da Vida e da Morte.
Existem quatro círculos, quatro regiões, dentro dos quais estão representados todos os
mundos e os tempos da matéria em estado minera, matéria em estado celular, matéria em estado molecular e matéria em estado eletrônico.
Esses são os quatro velhos mundos de Inferno, Terra, Paraíso e Céu.
Todo desencarnado deve esforçar-se por alcançar a libertação intermédia, um estado semelhante ao do Buda no Mundo dos Elétrons Livres.
É urgente saber que a libertação intermédia é a felicidade sem limites entre a morte e o novo nascimento. Nas regiões moleculares e eletrônicas existem muitas nações ou reinos de imensa dita, onde pode internamente nascer todo desencarnado se a Lei do Carma lhe permite.
Aqueles que têm bom Dharma, aquelas pessoas que fizeram muito boas obras, podem dar-se ao luxo de umas boas férias entre a morte e o novo nascimento.
Quem tiver feito muitas boas obras pode nascer milagrosamente antes de sua reincorporação, na Terra do Reino Ditoso do Oeste aos pés do Buda Amitaba, entre as flores do lótus ou no Reino da Suprama Dita, ou no Reino da Densa Concentração, ou no Reino dos Longos Cabelos, ou no Reino de Maitreia etc.
Os distintos reinos das regiões moleculares e eletrônicas resplandecem de felicidade.
Existem muitos mestres que ajudam os defuntos que tiverem merecimento. Esses mestres têm métodos e sistemas para orientar o Budata, a Essência, a Alma, no trabalho de libertar-se por algum tempo dos Corpos Lunares e do Ego, para ingressar nos reinos da regiões moleculares e eletrônicas.
É lamentável que a Alma, a Essência, tenha de regressar a seus Corpos Lunares dentro dos quais habita o Ego. Tal regresso é inevitável para renascer no mundo.
São muito poucas as Almas que logram a libertação intermédia (não se confunda isso com a libertação final).
Toda Alma, depois da morte, pode ascender aos reinos de felicidade dos mundos molecular e eletrônico ou descer aos mundos infernos do reino mineral o reingressar imediatamente, ou em forma mediata, em um corpo semelhante ao que havia tido
antes. Esses três caminhos da fatal Ponte de Chinvat estão descritos muito sabiamente e com surpreendente clareza na lenda zoroastriana: “Todo aquele cujas boas obras excedam em três gramas a seu pecado, vai ao Céu; todo aquele cujo pecado é maior, ao Inferno; enquanto aquele no qual ambos sejam iguais, permanece no Hamistikan até o corpo futuro ou ressurreição”.
A Lei do Carma, essa sábia lei que ajusta os efeitos às causas, encarrega-se de dar a cada um, depois da morte, o que merece. Lei é lei e a lei se cumpre.
A libertação intermédia, a felicidade nos reinos das regiões molecular e eletrônica, tem um limite. Esgotada a recompensa, a Essência regressa aos Corpos Lunares onde mora o Ego, e, em seguida, vem o Retorno, a Reincorporação, a entrada a uma nova matriz.
O Livro Tibetano dos Mortos diz: “Dirige teu desejo e entra na matriz. Ao mesmo tempo, emite tuas ondas de doação (de graça ou de boa vontade) sobre a matriz à qual vais entrar, (transformando-a, assim) em uma mansão celestial”.
Por estes tempos são realmente muito poucas as Almas que ingressam aos distintos reinos das regiões molecular e eletrônica depois da morte. O Ego, através do tempo, tem-se complicada demasiadamente, tem-se robustecido exageradamente, e por isso a Essência, a Alma, está demasiadamente aprisionada dentro dos corpos lunares.
Por estes tempos de crise mundial, a maior parte das Almas nasce no Inferno (Reino Mineral) para não retornar, ou se reencarna imediata ou mediatamente, sem ascender aos Reinos dos Deuses.
A Grande Lei só oferece ao ser humano 108 vidas, e isso nos recorda o Colar de Buda, com suas 108 contas.
Se o ser humano não sabe aproveitar as 108 contas do Colar de Buda, se o ser humano não logra autorrealizar-se nessas 108 vidas, nasce nos Mundos Infernos da natureza. Normalmente, todos os seres humanos descem aos Mundos Infernos conforme seus tempos vão vencendo.
Ao mundo têm vindo muitos profetas, avataras, salvadores, que, compreendendo os terrores do Abismo, quiseram nos salvar, porém à humanidade não lhe agradam os avataras, os salvadores. À humanidade não lhe interessa a Salvação.
Isso de Autorrealização Íntima só é possível à base de tremendos superesforços, e à humanidade não lhe agradam os superesforços. As pessoas só dizem: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos”.
A autorrealização íntima não pode, jamais, ser o resultado de nenhuma mecânica, ainda que esta seja de tipo Evolutivo. A Lei da Evolução e sua irmã gêmea, a Lei da Involução, são leis puramente mecânicas da natureza que não podem autorrealizar a ninguém.
Quem quiser se autorrealizar, deve meter-se pela Senda do Fio da Navalha, pelo difícil caminho da Revolução da Consciência. Esse caminho é mais amargo do que o fel, este caminho não agrada a ninguém.
É necessário que nasça o Mestre Secreto dentro de nós, é necessário “morrer”, o Ego deve morrer. É urgente sacrificar-nos pela humanidade. Essa é a Lei do Logos Solar. Ele se sacrifica, crucificando-se nos mundos para que todos os seres tenham vida, e a tenham com abundância.
Nascer é um problema sexual. Morrer é uma questão de dissolver o Eu. Sacrifício pela humanidade é Amor.
Isso de permanecer 20 ou 30 anos na Nona Esfera para se ter direito a nascer nos
Mundos Superiores, isso de morrer, ou dissolver o querido Eu, isso de sacrificar-se pela humanidade… não agradam às pessoas.
Não interessa à humanidade a autorrealização íntima e é claro que não se pode dar a ninguém o que não querem.
Às pessoas, gentes o único que lhes interessa é conseguir dinheiro, comer, beber, reproduzir-se, divertir-se, ter poder, prestígio etc.
Isso explica por que são poucos os que se salvam: “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos”.
No mundo, é imensa a quantidade de pessoas que, aparentemente, querem se autorrealizar para ter o direito de entrar no Reino do Esoterismo. Porém, essas gentes no fundo o que querem é se divertir com estes estudos, e isso é tudo. Essas pessoas são mariposeadoras, que hoje estão em uma escola e amanhã em outra.
Não conhecem o Caminho, e se chegam a conhecê-Lo em princípio, se entusiasmam muito, e logo, quando veem que o Trabalho é sério, fogem espantados e buscam refúgio em outra escola.
A linha da vida é a espiral e a humanidade vai descendo em cada reencarnação pela
escadaria em forma de caracol até chegar aos Mundos Infernos do Reino Mineral.
No Inferno (o Reino Mineral), o tempo é dez vezes mais longo, dez vezes mais lento e terrivelmente aborrecedor.
ALI, A CADA 100 ANOS SE FAZ O PAGAMENTO DE UMA DÍVIDA CÁRMICA.
A descida aos Mundos Infernos é uma viagem para trás, involuindo no tempo, retrocedendo, passando por estados animais, vegetais e minerais. Ao chegar ao estado fóssil, o Ego e seus Corpos Lunares viram poeira cósmica.
Quando o Ego e os Corpos Lunares se tornam pó no Inferno, a Alma se liberta, regressa ao Caos primitivo disposta a evoluir novamente, subindo através de várias Eternidades pelos estados mineral, vegetal e animal, até tornar a alcançar o estado humano.
Quem não aproveita as 108 vidas representadas pelas 108 contas do Colar de Buda, nasce nos Mundos Infernos.
Esse é o Naraka hindu situado debaixo da terra e debaixo das águas, o Aralu babilônico, a “terra do não retorno”, a região da densa obscuridade, a casa cujos habitantes não veem a luz, a região onde o pó é seu pão e o lodo o seu alimento.
Esse é o crisol de fundição onde as formas rígidas, os Corpos Lunares e o Ego, devem se fundir, se reduzir, a pó para que a Alma se liberte.
O tempo que a Alma deve viver nesses Mundos Inferno depende de seu Carma. É claro que aqueles terríveis magos negros que desenvolveram o Órgão Kundartiguador e os chacras do baixo ventre, os lucíferes, os Anagaricas, os Ahrimãs etc., vivem Eternidades inteiras, Mahavântaras completos nessas regiões infernais, antes de se reduzirem a poeira cósmica.
As pessoas comuns e correntes, as pessoas de todos os dias, essas que não se autorrealizaram porque não lhes interessou a autorrealização, porém não foram decididamente perversas, só duram nos Mundos Infernos de 800 a mil anos.
Os castigos maiores são para aqueles dite desonraram os Deuses, os bodhisatvas caídos, os hanasmussen com duplo centro de gravidade e para os parricidas e matricidas e para os assassinos e Senhores da Guerra e Mestres da Magia Negra…
O Livro Tibetano dos Mortos diz: “Ao cair aí, terás de sofrer padecimentos insuportáveis e donde não há tempo certo de escapar”.
Aos Mundos Infernos não somente entram os decididamente perversos senão também aqueles que já viveram suas 108 vidas e não se autorrealizaram: “Árvore que não dá fruto, cortai-a e lançai-a ao fogo”.
Os teósofos dizem que existem três caminhos de perfeição e Annie Besant escreveu sobre estes três caminhos. Os três caminhos recebem os nome de Carma Marga, Jnana Marga e Bacti Marga.
Carma Yôga é o caminho da Ação Reta. Jnana Yôga é o caminho da Mente. Bacti Yôga é o caminho da Devoção.
Com Carma Yôga vivemos retamente, colhemos muito Dharma (ou recompensa), porém não fabricamos os Corpos Solares, porque este é um problema sexual.
Com Jnana Yôga nos tornamos fortes em meditação e Yôga, porém não fabricamos os Corpos Solares, porque este é um trabalho com o Hidrogênio Si-12 do sexo.
Com Bacti Yôga podemos seguir a senda devocional e chegar ao êxtase, porém isso não significa fabricação dos Corpos Solares.
Há escolas que afirmam a existência de sete caminhos e há algumas que dizem que
existem 12 caminhos. Jesus o Cristo disse: “Apertada é a porta e estreito o caminho que conduz à Luz, e muito poucos são os que o acham”. “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela.” “Porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à Vida e poucos são os que a acham.”
O Mestre dos Mestre nunca, jamais, disse que houvesse três portas ou três caminhos. Ele somente falou de UMA porta e UM só caminho. Donde, portanto, tiraram isso de três caminhos de libertação? Donde tiram as outras escolas aquilo dos sete caminhos de libertação? Donde tiram outras organizações pseudo-ocultistas e pseudoesotéricas aquilo dos 12 caminhos? Realmente, existe um só caminho e uma só porta. Nenhum ser humano sabe mais do que o Cristo, e Ele nunca falou de três caminhos, ou de sete, ou de 12.
O caminho tem muito de Carma Yôga e de Jnana Yôga e de Bacti Yôga e dos sete Yôgas, porém não existe senão um só caminho, estreito, apertado e espantosamente
difícil. O caminho é distinto, oposto à vida rotineira de todos os dias. O caminho é revolucionário em 100%. Está contra tudo e contra todos. O caminho é mais amargo do que o fel. O caminho é o da Revolução da Consciência com seus três fatores de Nascer, Morrer e Sacrificar-se pela humanidade.
No caminho, o pobre animal intelectual deve converter-se em um ser diferente. São muito raros os que encontram o caminho e mais raros são, todavia, aqueles que não abandonam o caminho. Realmente, não todos os seres humanos podem se desenvolver e sse tornar diferentes.
Ainda quando isso pareça uma injustiça, no fundo não o é. As pessoas não desejam ser diferentes, não buscam o caminho, não lhes interessa e a ninguém se deve dar o que não quer, o que não deseja, o que não lhe interessa. Por que haveria de ter o homem o que não deseja?
Se o pobre nimal intelectual, equivocadamente chamado homem, fosse forçado a converter-se em um ser diferente, quando está satisfeito com o que é, então, sim, haveria de fato uma grande injustiça.
É claro que tudo na natureza está submetido à Lei do Número, da Medida e do Peso. Para todo ser humano existem 108 vidas, e se não sabe aproveitá-las, o tempo se esgota e a entrada aos Mundos Infernos então se faz inevitável.
A autorrealização íntima do homem não pode jamais ser o resultado da evolução mecânica da natureza, senão o fruto de tremendos superesforços, e não agrada à humanidade esses superesforços.
Pergunta:Mestre, fale-nos sobre as 108 vidas e os 3 mil ciclos da Roda de Samsara. Samael Aun Weor: Toda Mônada Divina tem 3 mil oportunidades, e cada ciclo inclui não somente as evoluções através do Mineral, do Vegetal e do Animal, como também as 108 Vidas humanas. É claro que se essas 108 Vidas não são devidamente utilizadas, vem o fracasso. Então, a Consciência inicia o processo involutivo, ingressando nos Mundos Infernais, retrocede no tempo, passando pelos processos animais, vegetais e minerais…
Quando chega ao estado fóssil, ou mineral, os Eus se reduzem a pó cósmico e aí a Essência sai novamente à Luz do Sol, desnuda, limpa, pura, para iniciar um novo ciclo, que começará da pedra ao vegetal, dele ao animal, e por último conquistará o estado humano que outrora perdeu.
Ao entrar outra vez neste novo estado humano, dão-lhe o mesmo que antes, 108 Vidas, e se as utiliza bem, maravilhoso! Se não a utiliza adequadamente, repete o processo.
De maneira que os 3 mil ciclos é o que se dá à Mônada Divina para a sua Autorrealização Íntima do Ser. Mas se ela não souber usar os 3 mil ciclos, se fracassar, as oportunidades se fecharão e então ela é absorvida no Seio do Espírito Universal da Vida para sempre.
É uma Mônada que gozará da felicidade como todas elas, mas não será uma Mônada Mestre, terá fracassado nas suas tentativas de conseguir a Maestria.
A Mônada não é Atman, Budhi ou Manas dos quais a Teosofia fala, ela está mais dentro, é o Ancião dos Dias e dentro d’Ele está o Cristo e a Força Sexual que é o Espírito Santo… Essa é a Mônada. Ela tem de mandar a Essência tomar um corpo, uma forma no Laboratório da Natureza, com o objetivo de transformar-se em Alma, em Consciência Desperta.
Quando o ser humano triunfa, quando a Consciência se autorrealiza, se liberta da Mente, penetrando em Atman, no Inefável, e muito mais tarde, no Ancião dos Dias, e assim se autorrealiza.
E muito mais tarde é absorvido por ISHWARA, aquele Raio de onde saiu o Ancião dos Dias, convertendo-se num LOGOS.
Desta forma, liberta-se do Sistema Solar, com direito de viver nos Mundos do “Parama-Pada”, enquanto chega a Noite Cósmica profunda.
Ao chegar a Noite Cósmica, ou Grande Pralaya, é absorvido no Espaço Abstrato Absoluto e ali viverá durante Sete Eternidades em felicidade inconcebível…
Depois, num futuro Mahavântara, é óbvio que terá de voltar e entrar numa nova atividade, para Ciclos ou Idades Transcendentais do Espírito, de Ordem Superior, sobre o qual falarei depois, pois este não é o momento indicado.
RODA DO SAMSARA – Ou Arcano 10 do Tarô, representa os fenômenos evolutivos e involutivos
Matricaria chamomilla, Matricaria recutita Família: Asteraceae Outros nomes: Chamomile, Camomile, Chamomilla, German chamomile
“Em todo catálogo de plantas medicinais não há outra planta possuidora de uma qualidade mais amigável e benéfica para o intestino do que camomila.” (W. D. Fernie, M.D.)
A Gnose sagrada ensina que a energia sexual é uma poderosa arma para a autorrealização espiritual. Dentro das energias criadoras, sexuais, existe um potencial capaz de elevar o ser humano aos mais elevados estados de arroubo espiritual.
Esse caminho de uma transcendência erótico-espiritual deve ser alcançado em perfeito equilíbrio e harmonia. Quando o homem ou a mulher partem para extremos (no caso sexual, tanto a frigidez e a impotência quanto o furor sexual), então o verdadeiro prazer que o sexo nos proporciona não poderá jamais ser alcançado.
O excesso de “fogo” sexual, tanto no homem (satirismo) quanto na mulher (furor sexual) pode trazer consequências terríveis para a saúde física, mental e espiritual. Dentro da Medicina Gnóstica, ou Elementoterapia, estuda-se o poder de uma planta que opera verdadeiro milagre para balancear tanto a falta quanto o excesso de libido.
Essa planta, a camomila-silvestre, foi estudada profundamente pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor, mestre da Gnose contemporânea. Leiamos o que Ele ensina:
Há uma planta conhecida com o nome de camomila-silvestre, que é o corpo de um elemental solar, intimamente relacionado com a Sabedoria da Cobra.
Esse elemental é pequeno de estatura, de rosto branco e gracioso, olhos expressivos de cor amarela, inteligentíssimo e poderoso.
Ao observá-lo clarividentemente, lembramo-nos da Saga Maria Pastora, a grande Sacerdotisa da Cobra. Esta grande Mestra do Raio Maia usa túnica verde e leva sempre dentro de um tambor uma cobra da mesma cor de seu traje.
Todos os grandes iniciados da Cobra usam túnica verde. A cobra tem sete segredos. Também os tem a serpente de nossa Kundalini, que são os Sete Dias Cósmicos do Mahavântara.
Os grandes curandeiros da cobra conseguem enviar uma serpente a seus inimigos para realizar suas vinganças. E se a cobra levar a ordem de morder o inimigo no coração, ou na aorta, cumprirá o mandado e o inimigo morrerá inevitavelmente.
O instrumento para essa mágica operação é a majágua ou o líquido do broto da bananeira. Estas coisas são desconhecidas nas cidades.
Concluída essa curta digressão, voltemos ao elemental da camomila.
Elemental solar da camomila-silvestre
É requisito essencial beijar e acariciar amorosa e ternamente a planta antes de arrancá-la “surpressivamente”, depois de haver ordenado ao elemental para apagar o “furor interno da ninfomaníaca”.
Logo, coloque a planta em um prato e exponha, por duas horas, à luz da Lua quando se encontre ao Oriente, e por outras duas horas quando se encontre ao poente.
O marido da enferma levará consigo essa planta durante alguns dias ou horas, e no ato do coito umedecerá a vagina da mulher com o sumo da camomila-silvestre. Desta simples maneira se apagará o excesso de fogo do erotismo sexual.
Essa operação deve ser praticada duas ou três vezes, e para maior eficácia e rapidez do tratamento, dê de tomar à enferma o cozimento da planta.
Todo ano presenciam-se, em várias partes do mundo, festividades sagradas que visam comungar a consciência humana, pessoal e coletiva, com a seidade divina, com as potências celestiais.
Essa comunhão tem várias finalidades, entre elas, a de restabelecer a comunicação do ser humano com a Divindade, o resgate da harmonia do campo energético espiritual da Terra e, finalmente, fazer com que a vibração planetária esteja em consonância com os desígnios das Forças Cósmicas que guiam nossos destinos.
Podemos citar algumas dessas Festas Cósmicas, antigas e modernas, as quais podemos aproveitar e realizar nossos Rituais Gnósticos, para que nossa Consciência se regozije e absorva essas Energias:
A Páscoa (tanto hebraica quanto cristã)
Festejada justamente no momento do início do Ano Zodiacal, quando o planeta Terra recebe os poderosos eflúvios da Constelação de Áries, o Cordeiro de Deus.
Wesak
É uma festividade dos povos budistas de todo o planeta. Dá-se na lua cheia do mês de Touro. Nesse momento em que a Terra passa pelo signo de Touro é que a humanidade recebe um eflúvio de forças divinas do Buda Cósmico, como uma espécie de incentivo e choque espiritual para nosso Despertar Superior.
Corpus Christi
Neste período se dá a influência cósmica do signo de Gêmeos, incentivando-nos a valorizar a busca de nossa Alma Gêmea original e profunda, que é nada menos que nossa Consciência Espiritual (Budhi ou Corpo da Consciência), que se encontra afastada de nós. E Gêmeos representa também a busca da auto-realização pela Alquimia Sagrada para a obtenção de nossos Corpos Solares (Corpus Christi), necessários para que possamos encarnar e manifestar nosso Cristo Interior.
Ramadan (ou Ramadã)
Festa sagrada dos muçulmanos, em que são realizados em todo o nono mês lunar do ano o jejum penitencial e as orações especiais. Devemos lembrar que o número 9 é poderosamente tântrico, representa o trabalho na Nona Esfera, ou Arcano AZF.
Primavera
Esta estação é toda especial para os esoteristas gnósticos porque se sabe que nesse período de 3 meses descem das Dimensões Superiores, mais especificamente do Mundo de Kether, do Pai Cósmico (a primeira Emanação, ou Sefirote, do Absoluto), as Ondas de Metraton. Essas ondas de energia puríssima se fixam exatamente no Centro Sexual de todos os seres vivos da Natureza, especialmente os do Reino Animal.
Se esta “Energia Metratônica” for usada pelo ser humano apenas no nível instintivo-sexual, então ela despertará o “desejo luciférico” e facilitará a reprodução das espécies. Caso seja usada para fins elevados espiritualmente, então essa energia do Arcanjo Metraton (que alguns o chamam de Metatron) nos ajudará em nossos impulsos sexuais tântricos.
Natal
Dizem que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, porém isso ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que bem antes do nascimento de Cristo já se comemorava esta data como sendo de grande magnetização de todo o planeta Terra e todos os seus seres vivos de todas as espécies e Reinos. Essa magnetização é efetuada pela descida dos sagrados Átomos Crísticos que vêm lá desde os Mundos do Cristo (sefirote Chokmah, a segunda Emanação) até nosso afligido mundo. É nesse período que a Terra passa por uma forte influência crística, ajudando-nos a absorver, pelo chacra cardíaco, a luz dourada do Cristo Cósmico.
Um pouco mais sobre o Wesak
O Festival do Fogo Védico ou Espiritual da Sangha é a grande celebração Upasatha (Lua Cheia) da Comunhão Universal, e a Irmandade Eterna é uma prática imemorial. Mas nós não devemos tomá-la como uma forma de adoração. Nós não nos atamos a nenhuma forma ou motivo externos, e nenhuma Iluminação Espiritual pode jamais derivar de rituais.
Eis por que o Festival é simples. O Fogo nos dá uma ideia sobre a composição e os elementos efêmeros do mundo e das condições da Mente, enquanto que, ao mesmo tempo, ele imprime a nossa própria necessidade de purificação e de autossuperação, por meio do esforço próprio.
Este Festival acontece na Lua Cheia de maio por causa das condições radiotelúricas cósmicas neste período particular, e também por causa da prática universal da condensação da força superior através da Meditação, e graças à Comunhão Espiritual que tem lugar, em todos os planos de Vida, através do Cosmo.
Nesta ocasião especial, os gurus sentam-se em frente ao Fogo, circundados por seus discípulos, e sintonizam a si próprios com todos os Devas, Bodhisatvas, Budas e Chohans, introduzindo toda a Sangha em suprema Comunhão Espiritual.
No Vaisakha, ou Dia da Essência da Vida, uma vez cada ano, na primeira Lua Cheia de maio, o Senhor Maha Chohan envia uma Mensagem Cósmica para o Mundo. (Wesak é uma derivação de Vaisakha, e é um termo universalmente aceito).
Este Vaisakha marca o Ano-Novo Espiritual e é a maior ocasião para regozijar-se, tomar decisões e glorificar os Valores Espirituais para a Sangha. Nesta ocasião, nós praticamos os grandes Mandalas ou precipitações de Forças Cósmicas para a Paz, Reavivamento Religioso, ou Iluminação Espiritual.
O Wesak é particularmente importante porque todos os Mandalas são praticados em Shambalah.
Uma vez em cada período cósmico aparece um Avatar, quando a virtude declina e a Verdade é negligenciada (Baghavad Gita 4:17) e quando isto ocorre, o Maha Chohan (o Divino Espírito Santo, ou Diretor Espiritual ou Iluminador da Era, Chefe da Sangha e proponente do Dharma) faz uma aparição diante do mundo, geralmente para proclamar a Sua Mensagem.
Nesta oportunidade, a Mensagem Espiritual se relaciona mais particularmente com os maiores Poderes Espirituais, como a Compaixão, a Iluminação e a Proteção para todas as almas verdadeiramente interessadas no autoaperfeiçoamento e totalmente devotadas ao Dhamma.
A todos os corações puros dedicamos este portento do Amor e da Sabedoria Universais, e que cada um possa beneficiar-se seguindo o Ensinamento Gnóstico, o qual pode fazer a todos Iluminados.
Uma vez mais desejamos que se estenda a Bênção Universal de Paz e Iluminação.
Existem também certos Festivais rítmicos acontecendo anualmente, os quais possuem um poderoso Momentum que repercute fortemente na grande massa de pessoas além dos conscientes trabalhadores da Luz.
Referimo-nos especificamente aos três maiores Festivais que ocorrem neste período do ano.
Desejamos enfatizar esses Eventos Sagrados como sendo as evidentes oportunidades para a Hierarquia incluir a massa da humanidade naquilo que já tem sido uma tentativa de harmonização com as Esferas Superiores.
Os três maiores Festivais são a Páscoa Cristã, incluindo o período que culmina na Ascensão do Mestre Jesus 40 dias mais tarde; a grande comemoração oriental de Wesak em maio, em que imensas multidões do Oriente aguardam o retorno do Celestial Gautama Buda a cada ano, conforme Ele mesmo prometeu; e a Festa da Humanidade (associada na cristandade com Corpus Christi) geralmente no mês de junho durante a lua cheia de Gêmeos.
Esses três eventos são na verdade “Três em Um”, pois o objetivo é a Unidade.
A Páscoa (Abril) é evidentemente mais poderosa com a Ressurreição e Ascensão dos sentimentos crísticos.
Nesse Momento Sagrado, todo aquele que se abrir para a meditação começará a entender o mistério das Sagradas Energias, conhecidas como “Búdicas” no Oriente e como “Espírito Santo” no Ocidente.
Ambas são parte de um grande auxílio da Fonte Celestial.
Uma vez mais, como nas precedentes Idades, a humanidade em massa será atraída para o abraço da Hierarquia Espiritual por meio dos esforços de poucos.
Os que guiam, guardam e protegem seu desenvolvimento por Eons ansiosamente aguardam a aceitação consciente da Grande Presença por parte da humanidade.
O Vale de Amithaba
Segundo afirmações do Venerável Mestre Samael Aun Weor, existe, num ponto qualquer das cordilheiras dos Himalaias, uma região chamada Vale de Amithaba. Ali encontra-se a Ordem Iniciática mais poderosa do planeta, chamada SAGRADA ORDEM DO TIBET.
Essa Ordem é uma das mais antigas, pois tem cerca de 1 milhão de anos e seus Adeptos são seres ressurrectos e ascensos, que guiam, guardam e protegem nosso planeta e esta humanidade. É próximo a essa região onde se realizam as festividades do Wesak.
Existe um vale situado numa altura bastante elevada nos pés dos Himalaias Tibetanos. Este vale está rodeado por altas montanhas de ambos os lados, com exceção do nordeste onde há uma estreita abertura. O vale tem a forma de uma ânfora com a boca virada para o nordeste, abrindo-se consideravelmente para o sul.
No extremo nordeste e próximo do gargalo da ânfora encontra-se uma grande rocha plana. Não há árvores ou arbustos no vale que é coberto com uma espécie de pasto denso, mas as vertentes das montanhas são cobertas de árvores.
No dia da Lua Cheia de Maio começam a chegar peregrinos de todos os distritos próximos; os homens santos, mulheres e lamas chegam ao Vale e ocupam a parte ao sul e média, deixando o extremo nordeste relativamente livre.
Ali (segundo a lenda) congrega-se um grupo daqueles Grandes Seres que são guardiões, na Terra, do Plano de Deus para o nosso Planeta e para a Humanidade. O nome que damos a estes Seres não tem grande importância. O crente cristão preferirá falar de Cristo e Sua Igreja e Os considerará parte dessa Grande Nuvem de testemunhas que garantem à humanidade a salvação definitiva.
Os esotéricos do mundo podem chamá-los de Mestres de Sabedoria, a Hierarquia Planetária que em seus diversos graus estão regidos e guiados por Cristo, o Mestre dos Mestres, de Anjos e Seres Humanos; ou podem também chamá-los de os Rishis das Escrituras Hindus, ou a Sociedade de Consciências Iluminadas, segundo o ensinamento tibetano.
Eles são os Grandes Intuitivos e os Grandes Companheiros segundo a apresentação moderna, o conjunto da humanidade aperfeiçoada que seguiu os passos do Cristo e penetrou, por nós, nos mistérios, dando-nos exemplo para fazermos o que Eles fizeram.
Com sua Sabedoria, Amor e Força constituem uma Muralha Protetora para a Humanidade a guiar-nos passo a passo – como Eles foram guiados por seu turno – da obscuridade à Luz, do irreal ao Real, da morte à Imortalidade.
Os 12 signos do Zodíaco são as 12 notas da oitava musical:
Áries – Dó
Touro – Do#
Gêmeos – Ré
Câncer – Re#
Leão – Mi
Virgem – Fá
Libra – Fa#
Escorpião – Sol
Sagitário – Sol#
Capricórnio – Lá
Aquário – Lá#
Peixes – Si
Os graus dos signos (de 0 a 30) são microafinações. O grau 15º de cada signo corresponde à afinação temperada.
Os planetas não avançam por saltos, senão progressivamente, pelo que se deve afinar suas vozes com exatidão.
As oitavas que correspondem a cada planeta começam em Plutão, o mais lento e distante dos planetas conhecidos (a mais grave: situada na oitava 1ª do piano, e por ordem descendente segundo sua velocidad, até chegar à Lua, o corpo mais rápido e próximo (a mais aguda: 5ª, 6ª e inclusive 7ª oitava, segundo alguns postulados).
O Meio do Céu é o volume mais alto e o Fundo do Céu o mais baixo. (O ascendente e o descendente são os volumes médios.)
O quadrante oriental é o estéreo esquerdo; o ocidental o direito.
Assim, o Fundo do Céu é o Sul (Som de estéreo espacial quadrifônico.)
Cada signo emprega um timbre adaptado a suas características energéticas:
Por exemplo:
Áries é impetuoso e marcial (trombetas, címbalos e contrabaixos).
Escorpião é misterioso e tétrico (sons abissais).
Libra é doce e comedido (sonos de flautas, harpas e suaves violinos).
A partitura começa pelo ascendente, como um relógio, porém em sentido inverso, e termina de novo nele…
Cada grau do círculo é uma parte do compasso de 5/4. Cada cinco graus é um compasso, pelo que o número de compassos de cada círculo (volta da Carta) é 72.
Setenta e dois (72) compassos completam o círculo.
O tempo é larghetto. Cinco segundos por compasso. Portanto, cada volta são 360 segundos.
O Tempo é Ouro
Os acordes que interpretam os planetas surgem de suas relações trigonométricas ou aspectais com os demais, variando suas formas segundo sejam baseados em quadraturas, trígonos, sextis… etc.; guardando total paralelismo con os acordes da música ortodoxa: acordes mayores, menores, diminuídos, ampliados, sextas, séptimas…
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A Música é alimento do espírito, pois é um insubstituível veículo para o contato da Alma com a Essência da abstração vibrante, a pulsação da vida, o ritmo da divindade do Cosmo, que existe e nos dá o Ser.
Sem embargo, ouvir a tradução sonora das posições planetárias de nosso nascimento é compreender na sublime linguagem da Música muito mais acerca das energias do plano astral e suas contradições, dissonâncias, magníficos e tremendos acordes que levamos dentro sem sabê-lo.
Tudo na Natureza é Yin e Yang; as forças planetárias não poderiam ser menos: pois, segundo sejam nossas cartas natais (externo) e livros do destino (interno), poderemos encontrar, junto a vibraçõess elevadas, acordes tenebrosos; junto a flores, canhões (por exemplo, isto seria Vênus oposto a Marte, Libra oposto a Áries, ou a Essência oposta ao Ego); porém sempre com uma sutilidade tão mística e própria de nosso Ser Interno, que superará qualquer discurso.
As dimensões planetárias e suas gigantescas forças, que mantêm tais bestiais massas flutuando em seus giros de perfeição admirável, estão contidas na Astromúsica, sendo elas a chave de sua Magia Sonora. Parece mentira que tantos milhões de toneladas possam dançar no vazio, como se não fosse nada. Este é o mistério da Astromúsica.
A Astromúsica é terapia de autodescobrimento, pois os acordes planetários de nossa carta astral nos revelam nossas íntimas energias; servindo de complemento a interpretações astrológica e psicológica.
O relaxamento e a meditação estão servidos, pois os sons astromusicais são pausados espaciais.
Recomenda-se a audição de músicas clássicas ligadas ao signo do ouvinte com fones de ouvido corretamente colocados em estéreo (direita-esquerda nos ouvidos corretos), comodamente sentados ou deitados na direção leste ou norte (Meio do Céu).
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Há notas musicais de diversos tipos dentro de cada um de nós:
a. A nota particular de nossa vida cotidiana, resultado de nossos alimentos, do ar e das impressões.
b. A nota particular para partir deste para o mundo dos mortos ao sermos desencarnados.
c. As 7 notas musicais de nossos 7 chacras, as 7 igrejas, a que ressoa em nossa coluna vertebral, com a transmutação sexual completa e definida.
d. A nota musical psicológica que reflete nosso estado interior de acordo com o trabalho que estamos deenvolvendo na morte do Ego, e que observamos na Escada Maravilhosa do Nível de Ser.
e. A nota fundamental de nosso Ser Interior Profundo, que é a “Síntese Musical” de todas as notas das diversas Partes do Ser.
Em certa ocasião, um irmão Ggóstico nos instruía dizendo-nos que cada um tem uma nota musical que lhe é característica e particular.
E que dependia do estado psicológico e, por consequência de seu Nível de Ser a manifestação desta nota em cada um de nós, para saber realmente como se encontra nossa situação interna ou interior.
Essa pequena introdução nos serve para também afirmar que podemos mudar a nota.
Uma nota Dó caracteriza as pessoas identificadas com tudo o que as rodeia, com o cotidiano, com tudo o que lhe provoque reação. E quanto mais reações nos provoque algo ou nos mova, é porque em nosso interior, no fundo mesmo onde nem nós mesmos nos imaginamos, há uma besta furibunda, um Ego ao qual há que quitar-lhe sua força e deixar de dar o alimento que lhe goste: Sair pela tangente sem mais nem menos, como faz o homem cem por cento instintivo.
À medida que avançam na escala musical (…Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si), as pessoas vão sendo diferenciadas com um tom menos grave ou mais agudo, com uma beleza peculiar, fazendo também com que subam os bemóis e os sustenidos etc.
Muitos de nós também ignoramos que na hora da morte há uma nota musical característica que ao tocá-la os Anjos da Morte podem nos desencarnar, portanto, é nesse momento que se corta nosso Antakárana ou Cordão de Prata.
Cada mulher e cada homem são uma estrela, e também são uma harmonia de notas, as quais serão gratas ou não, na medida em que tivermos feito grandes mudanças e notáveis progressos. As notas musicais também se encontram em nosso APARATO DIGESTIVO, o qual vai processando o ar, a comida e as impressões quando nos relacionamos com os demais em nosso diário viver.
Nos processos do sistema digestivo, o alimento vai formando os Hidrogênios Psíquicos. À medida que o Hidrogênio vai se tornando de melhor qualidade com a Transformação das Impressões e os Choques Conscientes da nossa energia sexual transmutada, os hidrogênios vão passando para uma oitava superior e se transmutando em Hidrogênio Si-12, o qual é o “alimento predileto” da Devota Devi Kundalini, a serpente ígnea de nossos mágicos poderes.
Ela, a Cobra Sagrada, nos permite tocar com destreza a Lira de nossa coluna vertebral.
O Anthakarana nos conecta com a Música das Esferas
Dessa forma, um homem equilibrado, trabalhando entusiasmadamente na Morte do Eu, transformando suas impressões, alimentando sabiamente a Serpente dos Mágicos Poderes, despertando-a com os vapores divinais crísticos, pode conduzir-nos para nos converter em Notas Musicais Solares, em um Artista da Sagrada Música das Esferas: donde as ideias arquetípicas dão origem às Sagradas Causas da Existência de Todo o Vivente.
Por isso, há que se CAMBIAR A NOTA nas circunstâncias da Vida:
Se por exemplo alguém envia para você algo desagradável, transforme essa situação em algo doce e suave.
Se, por exemplo, alguém provoca em você repulsa, ira, protestos etc., receba-o com um gesto de doçura ou ternura.
Se alguém não compreende sua postura, desative sua reação porque você não encontrará sua nota discordante, solta e baixa, senão uma nota superior, o olhará com doçura, com compreensão e tolerância.
Há que cultivar também a Nota Superior, a nota musical do AMOR.
Já nos foi dito que o Amor Transcende Tudo porque é uma Nota Superior, um sentimento superior.
Qualquer gesto que demonstre amor, ternura, perdão, compreensão, respeito, veracidade, cordura e, sobretudo, mística devoção pode semear uma nota distinta, um Câmbio de Nota Superior.
Trabalhar com esta chave é também Morrer nos Defeitos, é tirar os alimentos do Ego Animal.
Todos os dias, com entusiástica disciplina, sem descanso, como nunca antes o fizemos, a perseverança é o prêmio do Sábio.
Existem também notas musicais em nossos chacras, os quais são na realidade o que dão o Coro Angelical de nossas Igrejas Íntimas toda vez que estivermos trabalhando na Morte, no Novo Nascimento e no Sacrifício pela Humanidade.
Livros de consulta do Mestre Samael: Didática do Autoconhecimento, O Colar de Buda e Mensagem de Natal 1965-66.